As pessoas dizem que não
querem mudar, preferem ser do jeito que são, mas continuam a cometer seus
erros, agridem os outros e a si próprio, fazem coisas erradas sem o menor
arrependimento, até o momento se verem em apuros e que tudo que tocam é destruído,
até mesmo as suas vidas. neste momento elas choram, gritam e procuram tentar
mudar, se perguntam, por que sou assim? bem, somos aquilo que herdamos de
alguém ou que projetamos ao longo da vida, as influências podem vir de nossos
pais, amigos ou de atitudes que achamos ser melhor para nós. Mas quando
ameaçados por pessoas que possuem o mesmo caráter, acabamos cedendo a uma
mudança forçada. Isto é uma forma de proteção, um ato inteligente para a
manutenção e preservação de nós mesmos. Talvez, seria um egoísmo, mas não é,
pois é o puro instinto animal, resguardado em nossos antepassados. Para Freud,
essa característica instintiva foi denominada de "Id", que é
sublimada e nos torna seres "civilizados" e detentores de preceitos éticos
e dotados de certa moralidade. No entanto, se nos seres humanos formos privados
de cuidados básicos durante a infância e adolescência, nos tornamos adultos
agressivos e despossuídos de preceitos éticos. Alguns distúrbios mentais
provocam no homem uma atrofia da ética e da moralidade, passam a agir num mundo
desconexo e adotam novos símbolos, que não pertencem ao mundo real. As ações
destas pessoas refletem em si mesma, na família e sociedade. Portanto, lidar
com a agressividade e a indiferença daqueles atormentados pela loucura,
buscando conhecer suas necessidades e desejos é o primeiro passo para
compreender seus tormentos e dificuldades perante o mundo, que fisicamente o
recebe, mas sua mente vagueia por mundos distantes e desconhecidos.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Por que sou assim
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Blogs e wikis no mundo corporativo
Os Blogs e Wikis são novos conceitos de colaboratividade pertencentes a
web 2.0, essas ferramentas permitem que as pessoas possam compartilhar seus
conhecimentos e trocarem informações, no mundo corporativo estes instrumentos
se aliam a intranet, como um meio de comunicação bem mais barato. Primeiro pelo
fato de ser uma plataforma open source, um segundo ponto está no seu aspecto
colaborativo, que permitem comentários das pessoas. Mas o que são os Blogs e
Wikis? Os Blogs são nada mais, nada menos que páginas web bastante simples, que
possui recursos intuitivos e não exige profundo conhecimento de programação. O
Blog é com se fosse um diário virtual, um livro de anotações, na qual as
pessoas postam textos e esses textos podem ser comentados. Já o Wiki é uma
plataforma colaborativa simples, que permite uma comunidade de prática ou grupo
de pessoas editar, integrar e reescrever conteúdos de forma dinâmica, assim
contribuir para a o conhecimento pessoal. Essas ferramentas começam a ganhar um
certo status dentro das organizações, seja por iniciativa das lideranças ou
mesmo dos colaboradores, muitos afirmam que o seu uso auxiliam no
desenvolvimento da aprendizagem, nas trocas de informações e no conhecimento
tácito dos trabalhadores, além de da lugar as melhores práticas no ambiente
organizacional.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Descrença no ser humano de hoje
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
O mundo do SEO (Search Engine Optimization)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
O pensamento político, social e econômico no mundo atual
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A arte de aprender
O aprendizado é uma construção sócio-pedagógica, o indivíduo
aprende por meio dois aspectos: a assimilação e acomodação. No primeiro,
envolve a capacidade do indivíduo assimilar todo o conhecimento que foi
adquirido, quando em contato com as fontes que fornecem informações. Já
acomodação, se refere como estes conhecimentos podem ser estruturados e
estocados no espectro cognitivo das pessoas. Aprender é uma tarefa baseada nas
experiências vividas, nas conversações, leituras, exemplos e cenários da vida
cotidiana. Nas empresas a necessidade de se criar um ambiente de aprendizagem
torna-se relevante para obtenção de maior competitividade e eficácia nos
processos de gestão e produção, ou seja, fazer mais, com o menor custo. O
processo de aprendizagem organizacional perpassa pela gestão do conhecimento,
que envolve os processos de criação, disseminação, armazenamento e uso do
conhecimento. Este processo é cíclico e contínuo, que dependem do
compartilhamento e colaboração dos indivíduos organizacionais. As tecnologias
de informação e comunicação trouxeram para dentro das organizações algumas
ferramentas neste sentido, por exemplo a web, com suas intranets e portais
corporativos ajudam os empregados, os clientes e fornecedores dinamizarem suas
tarefas, num curto espaço de tempo, além disto os blogs corporativos entraram
na vida organizacional como um mecanismo importante para aumentar a comunicação
da empresa com os seus stakeholders. Pois, tudo isso foi gerado por iniciativas
de pessoas, que estavam dispostas a aprender e ao mesmo tempo compartilhar este
aprendizado, gerando uma ambiente de troca de conhecimento, tendo como
consequência a eficiência e eficácia nos negócios. Portanto a arte de aprender
deve ser sempre cultivada, assim como a cultura do erro deve ser tolerada. A
partir do erro é que se nasce o aprendizado.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A tecnologia em favor do meio ambiente
A princípio pode parecer estranho, quando falamos de
tecnologia aliada à sustentabilidade e a ecologia. Mas as novas tecnologias
realmente podem fazer diferença no ecossistema. O uso de sistemas de
monitoramento ambiental, sistemas de informação geográfica (SIGs), as redes
sociais e as TICs auxiliam as pessoas monitorar, divulgar e criar novas medidas
em relação ao meio ambiente. Os sistemas permitem verificar geograficamente
focos de incêndios nas florestas, desmatamento, observar os regimes de chuvas e
secas. As redes sociais servem como um canal de comunicação entre as pessoas
que buscam uma solução para os diversos temas ligados ao planeta, tais como:
emissão de poluentes na atmosfera, a produção de lixo tecnológico, tais como
bateria de celulares, pilhas e os próprios aparelhos, o uso de sacolas
plásticas. Tudo isso é amplamente debatido em fóruns de discussão por meio da
rede, assim percebemos que a nova geração, não utiliza a tecnologia apenas para
diversão, mas principalmente para se informar e discutir os problemas que estão
agravando a saúde do planeta. Quanto aos sistemas de monitoramento ambiental,
eles possuem um caráter profissional e preventivo, que requer um conhecimento
profundo não da tecnologia em si, mas dos dados que são colhidos e analisados.
Mas uma coisa é unânime, todos devem participar e ajudar na luta contra a
destruição do planeta, seja como técnico-profissional, intelectual ou
simpatizante da causa, talvez o caminho esteja nas novas tecnologias.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Toda ação tem reação
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O cinema no holocausto
Completamos neste ano os 70 anos do horror, do medo, da
irracionalidade humana que foi o holocausto, deflagrado pela Alemanha e
liderado pela besta humana, o Fürher Adolf Hitler, no intuito de criar o 3º Reich,
exterminando judeus. A ascensão de Hitler, através dos meio de comunicação
utilizados em sua plenitude, fez crescer o ódio, o racismo e suplantou o medo.
O cinema foi arma mais letal, muito mais perigosa do que os tanques, navios e
as metralhadoras. Os filmes exibidos por Hitler mostravam uma falsa supremacia
do povo Alemão, em quase todos o Fürher, com sua marca inconfundível, o bigode
de Chaplin, ceifou milhões de vidas e destruiu cidades. Mas o cinema americano
e não deixou barato, criou grandes filmes que mostrou desde do poderio
americano até a demonização do líder Alemão, nesta lista podemos citar filmes
como: Casablanca de 1939, Patton, 12 condenados, regaste do soldado Ryan, Pearl
Habour, Além da linha vermelha e muitos outros. No entanto, nenhum filme
satirizou Hitler de uma forma tão contundente, como o "Grande
Ditador" de Charlie Chaplin, assim "Carlitos" vingar-se-ia do
uso indevido de seu nobre bigode. O holocausto forneceu ao cinema grandes
histórias, dramas, comédia, romances, suspense. A imagem da guerra não pode ser
apagada pelo tempo, deve ser contada nas telas, impressa para que outros saibam
o horror que o mundo viveu a 70 anos atrás, jamais se repita.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Apenas um alerta
Na verdade isto é um alerta a todos os leitores e seguidores
do meu blog. Pois, mudei o foco de meus posts excepcionalmente hoje, para mostrar
um pouco da realidade sobre o trânsito em nossas estradas. Há pouco tempo atrás
entrou em vigor uma lei que estabelece a proibição de bebidas alcoólicas nas
vias principais que cortam as cidades, como uma forma de conter os motoristas
que costumam dirigir bêbado, provocando graves acidentes e mortes. Uma outra
forma foi uso do bafômetro, numa tentativa de verificar o grau alcoólico em que
se encontra estes motoristas, assim encaminhado-o a delegacia e fazendo
apreensão de seu veículo. No entanto nenhuma destas medidas surtiram o efeito
desejado, os acidentes continuam ocorrendo, quase todos os dias pessoas são
atropeladas e mortas em função de motoristas inconsequentes. O que vemos na TV
são campanhas de alerta, muitas dessas campanhas são bastante elaboradas,
buscando realmente influenciar o público para evitar o uso de bebidas
alcoólicas quando forem pegar no volante, mesmo assim as infrações de trânsito
ocorrem diariamente. Será que essas campanhas são efetivas ou não? tal questão
é muito complicada, sendo que temos uma lei mais rígida e boas campanhas de
conscientização e alerta. Afinal, me parece que as pessoas desconhecem a lei ou
simplesmente passam por cima delas, por acharem que tem poder, assim
desrespeitando o direito dos outros.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Aspectos da Biblioteca Digital
A criação de Bibliotecas Digitais perpassa pelo empreendimento de novas
tecnologias da informação, o uso de padrões e formatos que permitam a
interoperabilidade, acessibilidade, portabilidade de informações presentes em
documentos digitais. A Biblioteca Digital aparece como uma solução para os
usuários que desejam ter acesso rápido e eficaz do acervo. No entanto certas
questões ainda circulam sobre os formatos digitais, tais como:
- Se o formato permite a migração dos dados;
- A veracidade do documento no formato eletrônico;
- A autoridade de seus criadores;
- As formas de busca e recuperação do documento;
- A portabilidade do documento;
- A forma de acesso.
São estes fatores que fazem grande diferença no momento de planejar e
desenvolver seja um sistema de recuperação de informação, um banco de dados ou
uma biblioteca digital. O princípio da tecnologia deve estar voltada para o
usuário, que tem necessidades, desejos e demandas no momento de buscar uma
informação, portanto qualquer produto ou serviço deve ser de fácil entendimento
e manuseio, no caso dos sistemas de informação devem garantir uma interface amigável,
que seja intuitiva e navegável. Alguns projetos de bibliotecas digitais tem
dado bons resultados no Brasil, com apoio de instituições internacionais que
adotam padrões de metadados e protocolos baseados em arquivos abertos que estão
se universalizando, o que gera resultados positivos, por permitirem o
intercâmbio com outros padrões. A biblioteca digital aos poucos vai se tornando
uma realidade nas instituições, empresas e universidades.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
A importância da TI no desenvolvimento das pequenas empresas
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Bibliotecas digitais: ler sem o papel
O que se discute hoje no mundo é a nova forma de ler, com o desenvolvimento das bibliotecas digitais e uma gama enorme de projetos que envolve cientistas da computação, bibliotecários, professores, especialistas em mídias alternativas e muitos outros profissionais, estão imbuídos em criar armazéns de conhecimento colocados em repositórios que possam ser facilmente recuperados pelo usuário. Algumas organizações já estão desenvolvendo padrões que permitam o intercâmbio de dados, o que facilita a troca de informação com outros sistemas ou faça a migração dos dados de um para o outro. Tais padrões se utilizam de metadados, ou seja, são tags (etiquetas) que fazem com que a informação seja visualizada em diferentes sistemas, formas e proporciona uma recuperação nos seus diversos campos. Um exemplo, dessa iniciativa é o WC3, que apresenta os padrões XML, RDF, RDFSchema, que tem como objetivo dar um aspecto mais organizado e padronizado para os documentos originados na web. Já o DublinCore é um projeto que visa a criação de parâmetros, através de tags (etiquetas), de fácil compreensão, usando metadados como: autor, título, descritores, editor e outros que busque para o usuário a informação dentro destas especificações. Estas iniciativas tornaram-se mais recorrentes com advento da web, no intuito de fornecer a informação de formas mais rápida e com garantia de precisão, visto que a industria da informação, que congrega as empresas de fornecimento de informação via base de dados, tem uma grande preocupação com acesso e a recuperação das informações através de textos, resumos, bibliografias, impressos, em CDs ou on-line. No Brasil, algumas instituições já deram início ao projeto de "edificar" sua biblioteca digital, como o IBICT, que criou o portal prossiga que agrega diversos campos do conhecimentos; Também podemos citar a biblioteca de teses e dissertações mantida pela instituição. Com a Biblioteca Digital não quer dizer, que seja o fim do livro impresso ou do papel, mas sim uma nova possibilidade de leitura, que veio para agregar mais conhecimento e ampliar a colaboratividade entre as pessoas.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Construindo um mundo real com web 2.0
sábado, 1 de agosto de 2009
Novas formas de busca da informação
Os conceitos
de recuperação, de busca e de uso da informação foram completamente modificados
com a introdução da informática. As informações na atualidade trafegam a uma
velocidade muito alta, tudo é feito através da rede mundial de computadores, a
internet, que com seus mecanismos de busca, permitem o usuário encontrar a
informação que precisa, no momento certo. A busca e recuperação da informação é
um forma de gerenciar os conteúdos informacionais existentes nos textos
eletrônicos, que por meio de palavras-chave, resumos facilitam o que se busca.
O uso de operadores booleanos nos mecanismos de busca torna a busca mais
precisa, evitando o excesso de documentos que não contemplem o assunto desejado
pelo usuário. O papel do indexador é controlar as entradas de termos nos
sistemas, pois a máquina é um instrumento, ou melhor ferramenta que ajuda o
indexador nos processos de indexação de documentos nas bases de dados. O
processo de indexação envolve a análise conceitual, que é nada mais do que
selecionar termos que façam jus ao conjunto de documentos, depois sejam
traduzidos numa etapa denominada tradução, cujos termos são inseridos no
sistema. Com a internet, as novas formas de pesquisas foram modificadas, com
buscas mais eficientes e rápidas e o trabalho do indexador tornou-se mais ágil.
As fontes de informação não estão somente no âmbito físico da biblioteca ou
centro de informação, mas podem ser recuperadas em meio eletrônico ou virtual.
Os textos completos podem ser adquiridos em base dados na internet, através de
palavra- chaves, que são colocados numa ordem lógica por tempo e data,
oferecendo ao usuário o que é mais recente, isto auxilia na pesquisa e
desenvolvimento de trabalhos científicos. As possibilidades da busca e
recuperação da informação com o uso da tecnologia de informações, por meio de
sistemas que usam a semântica como forma de indexar documentos, tem contribuído
muito para a eficiência e eficácia da gestão da informação.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
O trabalhador do conhecimento - novas formas de fazer
Passamos de
uma sociedade industrial, calcada na produção de bens e produtos que faziam
parte da economia tradicional, sustentada pelo tripé, terra - capital - trabalho,
cuja lógica era atender as necessidades de consumo de um população local, sem
se preocupar com seus verdadeiros desejos. Com a nova ordem mundial, em que os
mercados se fundiram em único bloco é passou a operar num âmbito global, as
organizações perderam sua nacionalidade e localidade, pois agora mercantilizam
seus produtos nos quatros cantos do planeta. Dessa forma, nasce uma sociedade
caracterizada nos aspectos da informação e do conhecimento. Portanto, as
empresas precisam prever novas maneiras de produção e de geração de negócios,
principalmente com o advento de novas tecnologias. Na verdade, o foco não está
na aquisição de computadores de última geração, softwares ou sistemas de
informação inteligentes, que buscam maximizar a produção, diminuindo os
gargalos e processos ineficientes, com objetivo de atingir maior vantagem
competitiva. Ma só a tecnologia não é capaz tal feito, sendo que ela é um
instrumento, uma ferramenta utilizada pelas pessoas. O nosso foco, está ai,
"pessoas", sejam clientes, fornecedores, acionistas e principalmente
os trabalhadores, que fazem a organização existir e movimentar-se. Com está
mudança na sociedade, as relações de trabalho também modificaram nas
organizações. O trabalhador é muito mas, que uma simples peça, possui
necessidades que devem ser atendidas e recompensadas pelo seu desempenho. O
conhecimento é uma característica provenientes do ser humano, conhecer exige
trocas, estabelecidas por meios de comunicação e fontes de informação, sejam
pela internet, TV, relatórios impressos, palestras. As organizações têm
percebido que seus funcionários se encaixam em grupos ou pequenas redes, que
geram informações e trocas de conhecimento, no entanto como se apropriar deste
conhecimento tácito, que estão dentro das pessoas. Alguns falam em Gestão do
Conhecimento, que é uma tentativa de colocar estes conhecimentos dentro de
repositórios e armazéns digitais para serem usados no futuro. Então, percebe-se
que o modo de fazer as atividades são as mesmas, o trabalhador sempre esteve
nesta categoria de trabalhador do conhecimento, ou seja, não há uma nova forma
de fazer as coisas, o que existe é uma maneira de captar e reter estes
conhecimentos, habilidades e até mesmo a criatividade das pessoas para ser
utilizada no âmbito organizacional.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Usando as redes organizacionais
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Branco ou preto, não importa.
A mídia reverenciou a morte do mito, o astro do pop mundial -
Michel Jackson - A terra do nunca será a mesma sem ele. Milhões de fãs que
acompanharam sua transformação durante as décadas de sucesso, até os
escândalos, que o tornaram mais conhecido entre os mais jovens, os megas shows,
as polêmicas sobre seu envolvimento com as crianças, a briga com o Beatle Paul
McCartney, os casamentos. Este era Michel uma eterna criança, que não queria
crescer, Não importa se era branco ou preto. Ele era o astro, que com os seus
mega shows, levaram fãs de todo mundo a imitá-lo, criarem suas coreografias e
estilo próprios, inigualáveis. Cada passo representava, um momento, o rebelde
Billie Jean, o aterrorizante e hilário Thriller, O ficcional Moonwalker e por
fim o clarissímo "Black or White", que falava de si próprio, das
dificuldades de lidar com suas origens. Meus caros leitores, na verdade não há
aquele, que fique indiferente, quando se fala em Michel Jackson, as reações são
inúmeras. Pois, o brilho se apagou, as cortinas do show se fecharam, agora só
resta a lembranças em suas músicas. O menino pobre, que foi vítima da violência
do pai, assim como os nossos meninos daqui, nunca superou as marcas do passado,
queria apenas ser como Peter Pan.
sábado, 20 de junho de 2009
Jornalista: ser ou não ser basta querer
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Onde estão nossas cabeças
quarta-feira, 10 de junho de 2009
As tecnologias de informação na gestão do conhecimento
As atividades específicas de gestão do conhecimento ajudam as
organizações criarem foco na aquisição, armazenamento e utilização do
conhecimento para a solução de problemas, dinamizar o aprendizado, auxiliar no
planejamento estratégico e tomada de decisões. A gestão do conhecimento
não e apenas tecnologia, além disso pode ser um fator capacitante para os
objetivos da estratégia de negócios. As tarefas de Gestão do Conhecimento devem
incluir o desenvolvimento, implantação e manutenção de técnicas apropriadas e
infraestrutura organizacional para um compartilhamento de conhecimento
eficiente. Então, a Gestão do Conhecimento pode ser alinhada com os processos
de negócios organizacionais e a TI, para continuamente capturar, manter e
reutilizar a informação chave, assim decidir os ativos estratégicos do
conhecimento, que serão fornecidos para o desempenho dos negócios. As
tecnologias de informação e comunicação (TICs) atualmente possuem um relevante
papel na gestão do conhecimento, como ferramenta meio. Além de promover e
aprimorar o compartilhamento do conhecimento, através de vários meios de
comunicação, onde se destacam as comunidades virtuais, listas de discussão,
e.mails, redes de relacionamentos. Outra ferramenta tecnológica é destacada por
Natarajan (2008), a Intranet, que tem emergido como um dos mais eficazes
instrumentos para o compartilhamento de informações e conhecimento no ambiente
organizacional. Isso se deve ao fato da Intranet funcionar como sistema que
auxilia nos processos de negócios e amplia o fluxo de informações. A Intranet
deve ser vista como uma ferramenta que ajuda a organização encontrar seus
objetivos.
domingo, 24 de maio de 2009
Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte III
terça-feira, 12 de maio de 2009
Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte II
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte I
segunda-feira, 27 de abril de 2009
A informação como ferramenta estratégica nas empresas
sábado, 18 de abril de 2009
Evolução do homem um caminho para o conhecimento
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Disseminando o conhecimento organizacional através da Intranet
- Na organização como um todo - por meio de padronização de sistemas e processos, criação de políticas e procedimentos;
- Nas equipes e unidades de negócio - onde a informação é compartilhada dentro da equipe, não em toda organização;
- Pessoal - cujos conhecimentos, habilidades e experiências são necesssários à um indivíduo, assim são facilitados pelo uso de e.mails, treinamentos ou ferramentas tecnológicas, como as intranets.
O uso de tais ferramentas de conhecimento baseadas em intranets promovem o compartilhamento eficaz do conhecimento, que têm como características: baixo custo, uma ampla adoção por parte dos colaboradores, produz um efeito de comunidade, direciona-se à um mundo real necessário para disseminação e troca de informação. O principal objetivo dessas iniciativas de gestão do conhecdimento é promover a mudança cultural nas organizações, em muitos casos a intranet é utilizada como um instrumento para disseminar a informação, sobre os possíveis projetos que as organizações venham a desenvolver. Desta maneira, como plataforma de comunicação, a intranet pode atuar como um poderoso elementopara direcionar a mudança cultural no interior das organizaçãoes. Assim concluirmos que a intranet pode tornar um ambiente mais dinâmico e propício as atividades de conhecimento.
sábado, 4 de abril de 2009
A gestão do conhecimento na antiga era da informação
sexta-feira, 20 de março de 2009
A relação da gestão do conhecimento com o novo mundo dos negócios
terça-feira, 17 de março de 2009
Gestão do conhecimento: um admirável mundo novo
sábado, 7 de março de 2009
Os estágios dos modelos de Gestão do Conhecimento - Estágio de Maturação
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Os estágios dos modelos de Gestão do Conhecimento - Estágio de desenvolvimento
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Os estágios dos modelos de Gestão do Conhecimento - Estágio Inicial
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
A eficácia no processo de gestão do conhecimento
A gestão do
conhecimento é relevante, por que o conhecimento é um recurso estratégico chave
que produz vantagem competitiva a longo prazo. A GC descreve as estratégias e
processos de aquisição, conversão, aplicação e proteção do conhecimento para
fornecera competitividade empresarial, geralmente as práticas de GC são
consideradas um processo que envolve o gerenciamento de todo o conhecimento,
que encontra-se existente na organização e emerge das necessidades, assim
identifica-se e explora tais conhecimentos, como forma de adquirir e
desenvolver oportunidades. A importância da GC para o sucesso ou fracasso da
gestão nos negócios tem de ser reconhecida, identificando as influências sobre
a evolução da GC somente agora recebe a atenção que merece.O conhecimento
indica o capital intelectual na empresa: incluindo as experiências de
trabalhos, que são relatados, especialistas, know-how e melhores práticas, que
podem ser adquiridas ou compartilhadas. O conhecimento pode ser explícito ou
ser expressado de forma codificada e então difundido em toda organização na
forma de regras e orientações. Ao contrário, o conhecimento que reside nas
pessoas é denominado tácito. Sendo referenciado por ações individuais e
difíceis de verbalizar e codificar, o conhecimento tácito é obtido por meio de imitação
e prática. A GC envolve grupos e indivíduos, ambos dentro e entre os firmes
gerenciamento tácito e o conhecimento explícito para se tomar as melhores
decisões, mostrar ações e deliberar resultados, que de apoio as subjacentes
estratégias de negócios.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
O autor e o leitor: visão de uma obra
Quando escrevo, não
escrevo somente para mim, mas para um, dez, talvez centenas ou mesmo milhares
de leitores, que esperam alguma mensagem vinda das mais profundas reflexões,
que tento fazer sobre o cotidiano, o mundo, a política, a tecnologia e as vezes
de pequenas observações inúteis, que não querem dizer absolutamente nada.
Maravilhar-se com uma obra e poder entrar num estado de espírito bem
particular, contemplar suas minúcias e esmiuçar todas as palavras, assim absorver
e degustar num vocabulário próprio e fazer delas novas composições. O autor na
maioria da vezes não percebe a grandeza de sua obra, apenas a solta pelo ar,
para que caia em algumas mãos sedentas de sabedoria e vontade de aprender.
Assim, o ato de escrever é livre, voa conforme nossa imaginação e experiências,
adquiridas ao longo de nossa existência. Do outro lado, o leitor que vai em
busca de sua leitura, aquela que mais o agrada, com ela viaja mundos e
paisagens, volta ao passado e caminha pelo futuro, que é incerto. O leitor,
este ser que é a razão de viver do escritor, emite opiniões, críticas,
sugestões, ou apenas lê, com os olhos simples de um mundo a ser descoberto. Ao
ver uma obra, opinar sobre ela ou mesmo se indignar com os personagens é passar
a reagir, construir e aprender, que existe algo muito além de nosso pequeno
mundo. A visão de uma obra deve ser consistente e transformadora. Por que eu
escrevo? por que eu leio? são perguntas, que muitas vezes não são feitas e
muito menos terão respostas reais e concretas. Por que escrever e ler deve ser
subjetivo, próprio, íntimo e as mudanças não ocorrem em instantes, mas
lentamente em nosso subconsciente, cada palavra, frase, parágrafo tem de ser
cuidadosamente suplantado em nossa mente, assim como os átomos formam moléculas
e por fim a matéria. Então tudo se aglutina, formando um todo. Os capítulos, as
páginas se somam em nossa memória, permitindo a compreensão da obra, que geram
grandes transformações a longo de nossa vida. Compreender uma obra é mais que
ler, seria algo como subverter a ordem das coisas, modificar nossa própria
história.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Criando um processo para iniciar um blog corporativo
- Tenho utilizado as mídias sociais e com que nível de conforto?
- Qual a tolerância da empresa para os riscos?
- Como a empresa reage a comantários negativos sobre as mídias utilizadas?
- Quanto é desconfortavél para empresa ser anunciada negativamente numa publicação ou site web?
- A cultura da organização sustenta a "abertura e transparência", que é frequentemente exigida nos blogs, ou mesmo na empresa?
Estas perguntas na fase de investigação para se implantar um blog coroporativo determina as condições de sucesso ou fracasso da ferramenta e o seu uso no ambiente organizacional. Portanto, tal fase nos dá uma perspectiva bastante fundamentada sobre como a organização pode proceder dentro da blogosfera, ou qualquer outra mídia social, que seja relatada num espaço, que requer a mudança de mentalidade.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A busca pelo aprendizado através da gestão do conhecimento
A ideia sobre o conceito de aprendizagem organizacional, nasce em meados
dos anos 90, com Peter Senge. Mas o que é a aprendizagem organizacional?, qual
a sua relação com a gestão do conhecimento? podemos dizer que a aprendizagem
organizacional é uma organização que facilita o aprendizado individual ou
coletivo, como um caminho que apóia o sucesso em respostas as mudanças
contínuas. já o conceito de gestão de conhecimento refere-se aos processos e estrutura
de uso , criação, armazenamento, compartilhamento e disseminação do conhecimento
nas empresas. Contudo, a aprendizagem organizacional seria um conceito vindo de
gerentes, que pensam em relação ao comportamento organizacional, aprendizagem e
outras disciplinas ligadas ao ser humano. A gestão do conhecimento beneficia-se
da vitória com uma gama de acadêmicos e herança profissional, além das
culturas. os vitoriosos e lutadores pelo controle da gestão do conhecimento
aclamam por profissionais e grupos acadêmicos associados com os gerentes de RH,
cientista da computação, estrategistas de negócios. A literatura reflete que
estas diferentes constituições estão evidentes nas listas de referências de
artigos, que adotam acadêmicos e profissionais em sua literatura. Portanto a
natureza eclética e transdisciplinar da GC poder ser uma força muito maior,
pois, há um perigo nesta torre de babel, erigindo de diferentes disciplinas e
comunidades de profissionais, usando a mesma linguagem, mas com diversos
significados. Existe um entusiasmo para implantação de redes (humana e
tecnológica), desenvolvendo e implementando ferramentas de GC e estabelecendo
repositórios. O propósito disso é o aprendizado organizacional, que pode ser negligenciado
ou concluído com um baixo nível de eficiência ou eficácia. A ideia deste artigo
é colocar que a aprendizagem e o conhecimento são estreitamente entrelaçados e
que a efetiva GC precisa adotar e desenvolver a façanha, que tem sido associada
com a implementação do conceito de aprendizagem organizacional. Um panorama das
diversas diferenças chaves entre o respectivo conceito de aprendizagem
organizacional e gestão do conhecimento, ilustra que ambos são contestados
durante sua evolução. Assim, um modelo de GC é a aprendizagem como um ciclo de
conhecimento, que explicita uma ligação entre a GC e a aprendizagem. Tal ciclo pode
operar no nível individual, de equipes ou na organização como um todo. O
exemplo está nos tipos de atividades e estratégias que apóiam os diversos
estágios do modelo. Caso o modelo ofereça um "insight" dentro da
complexidade da GC e aprendizagem organizacional, então muitas atividades
baseadas no conhecimento precisam ser gerenciadas para auxiliar um aprendizado
mais efetivo.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
A relação dos blogs com o conhecimento pessoal
O conhecimento pessoal
tem sua raiz no conhecimento prático. Desta forma os weblogs ou blogs entram em
cena como uma nova forma de comunicação, que busca modificar o caminho das
pessoas, do trabalho e colaboradores, especialmente nas áreas onde o
conhecimento e inovação possui um papel preponderante. No caso dos pesquisadores
ou trabalhadores do conhecimento, que não estão muito familiarizados com os
weblogs e a gestão do conhecimento pessoa, este pequeno artigo poderá se útil,
ajudando a compreender o significado desta prática e os benefícios que estão
por traz da gestão do conhecimento pessoal. Antes vamos definir o que é Weblog.
O termo weblog pode ser visto como uma espécie de página web pessoal, ou
"home page", que foi cunhado por John Berger em 1997, referência para
um site web, que é um "log" da web indicando um registro, que aponta
para um material disponível na WWW. já um editor de weblog é chamado de
weblogger (blogueiro). O fenômeno dos blogs continuam a expandir, cresce também
o número de profissionais que têm começado "blogar", principalmente
para refletir sobre seu trabalho e publicar ideias. Especialistas como:
gestores do conhecimento e TI, consultores, pesquisadores e acadêmicos já o
utilizam como um meio de atrair conversações e discussões para os problemas
organizacionais. Neste sentido, os weblogs fornecem um espaço para hospedar
entrevistas coletivas e virtuais permanentes. Assim os blogs, poer meio de seus
"posts" e comentários, arquivados de forma cronológica, ajudam a
traçar linhas de pensamento. A publicação do conhecimento pessoal consiste em
uma atividade, a qual o trabalhador do conhecimento ou pesquisador produz
observações, insights, perguntas e reações em outras pessoas, o blog torna-se
um instrumento mais eficaz e rápido. Portanto o conhecimento pode ser
compartilhado em vários caminhos, o blog é um deles, cujo potencial é capacitar
um pesquisador, consultor, executivo ou mesmo trabalhadores à "jogar
ideias no ar" e ver onde elas cairão. Talvez, com um pouco de sorte, a
ideia poderá ser apanhada por um leitor, iluminando discussões, que seguirão
num curto espaço de tempo. Então, criar um blog de conhecimento pessoal seria
nada mais do que gerar um cartão global de negócios, que informa muito mais
sobre um indivíduo e seus interesses, do que as típicas páginas dos
pesquisadores. O blog faz o possível para que um pesquisador indique a sua
leitura e o que anda investigando, bem num estilo próprio. Assim, o Blog serve
como um bom veiculo para estabelecer relacionamentos e colaborações
significantes.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Um mundo em caos parte II
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Um mundo em caos parte I
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Compartilhamento da informação nas organizações através das ferramentas de gestão do conhecimento.
Em cada seção do artigo, vão ser apresentados os conceitos de conhecimento, gestão da informação e do conhecimento, cultura organizacional, política da informação, aprendizagem organizacional e a sua relação com o ambiente empresarial, que implica no uso estratégico da informação, a fim de produzir novos conhecimentos. Já as ferramentas de tecnologia da informação serão descrita no artigo, como um elemento que auxilia nos processos de transferência, troca e disseminação de informação, como uma forma de gerar o conhecimento e a aprendizagem nas organizações.
O uso da TI no processo informacional, como foi dito acima, é um elemento coadjuvante, mas indispensável, por que o conhecimento, as práticas e o compartilhamento residem nas pessoas, somente elas são capazes de interpretar, identificar, classificar as informações a serem aplicadas para a tomada de decisões e fornecer uma estrutura voltada para a vantagem competitiva.
Aqui, serão tratadas algumas ferramentas de TI, que incluem as redes de computadores, gerenciamento de dados e gestão eletrônica de documentos (GED). Cada uma delas fará parte desta discussão.
2 - Informação e conhecimento: conceitos e definições:
Para entender o que é conhecimento, antes se deve apresentar aqui, o que vem a ser informação, que segundo (DAVENPORT e PRUSAK, 1998) ela tem a finalidade de modificar o modo como o destinatário vê algo exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento... Sendo que a informação visa modelar a pessoa que a recebe no sentido de fazer alguma diferença em sua perspectiva ou insight. Assim no ambiente organizacional a informação tem o papel de criar mudanças no modo de pensar e agir das pessoas, criando um comportamento informacional, que para (DAVENPORT, 2000) esta dimensão comportamental se refere ao modo como os indivíduos lidam com a informação, pelo fato dela ser um ato individual, para isto depende da administração e compartilhamento de sua sobrecarga, algo que para as organizações é muito difícil de gerenciar. Portanto, o comportamento informacional é um caminho para que as pessoas possam criar um ambiente de conhecimento, sendo que um repertorio de informação devidamente estruturado seja numa fonte formal ou informal produz diferentes reações naqueles que participam numa organização. Pode-se referir a estas reações, como um processo de geração de conhecimento. Mas afinal o vem a ser o conhecimento? Para (DAVENPORT e PRUSAK, 1998) o conhecimento é uma mistura fluida de experiências condensada de valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências. No entanto, o conhecimento não se apresenta de uma única maneira, podendo ser tácito ou explícito. Quando o conhecimento é tácito, ele tende-se a subjetividade, ou seja, é intrínseco ao individuo, sendo difícil de formalizar e expressar aos outros. Ao passo que o conhecimento explícito é aquele de fácil transmissão, formalizado por meio de fórmulas, regras, leis, que permite uma decodificação objetiva.
No entanto, este conhecimento sozinho não fornece as organizações uma vantagem competitiva, pois é preciso que este conhecimento tácito e explicito seja reconhecido e convertido. Em (NONAKA e TAKEUCHI, 1997) conversão do conhecimento se faz de quatro modos, através:
· Socialização – converte o conhecimento tácito para tácito: É um processo de compartilhamento de experiências; como modelos mentais ou habilidades técnicas.
· Externalização – conhecimento para explícito: É um processo de criação do conhecimento perfeito, expresso na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses e modelos.
· Combinação – conhecimento explícito para explícito: Processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento. As pessoas trocam conhecimentos através de meios como documentos, reuniões, conversas ao telefone ou redes de computadores.
· Internalização - conhecimento explícito para tácito: Está relacionado ao “aprender fazendo”, sendo necessário a verbalização e diagramação do conhecimento na forma de manuais ou historias orais.
Este é um processo continuo cuja conversão do conhecimento se faz através de uma espiral direcionada pela intenção organizacional, que é definida com a aspiração de uma organização as suas metas. (KROGH, ICHIJO, NONAKA, 1998).
Isto permite a criação de uma ambiente de conhecimento que possa ser compartilhado entre os membros da organização, que gera melhores práticas e aprendizagem, que possivelmente leva a uma dimensão de competitividade e melhores decisões.
Então se percebe que a construção do conhecimento é um fator relevante no compartilhamento, mas que depende da interação e comunicação entre as pessoas, demonstrando que a tecnologia sozinha não reproduz a realidade de uma ambiente a ser compartilhado. No entanto, o processo de criação de conhecimento dentro das organizações depende de uma série de fatores que perpassa pela cultura, competências, política e estratégias, que devem ser adotadas. No caso da política, devemos pensar como a organização gerencia suas informações, que podem determinar o grau de compartilhamento, esta relação entre a política e a informação é verificada nos estilos de gerência da informação, a qual (McGEE e PRUSAK, 1996) sugere a metáfora da política, em cinco estados:
· Utopia tecnocrática – Possui uma abordagem fortemente apoiada nas novas tecnologias.
· Anarquia – É uma falta completa de uma gerência da informação, ficando a carga dos indivíduos.
· Feudalismo - Cada unidade ou departamento define suas necessidades informacionais, não havendo uma troca ampla de informação na organização.
· Monarquia – As informações são classificadas e definidas pelos lideres da empresa, que podem ou não partilhar as informações após a sua coleta.
· Federalismo – Baseia se na negociação e consenso do gerenciamento da informação, cujo existe um fluxo de informação dentro da organização.
A política de informação definirá qual é o posicionamento da organização diante do uso, distribuição e compartilhamento da informação, se há um ambiente mais democrático, o fluxo de informação será maior e mais uniforme, proporcionando uma capacidade bem ampla de geração de novos conhecimentos.
Portanto, o federalismo que segundo (McGEE e PRUSAK, 1996) esta apto a ser o modelo mais eficiente para as empresas que confiam na iniciativa independente para geração de uma ação coletiva, tal abordagem dá suporte tanto a autonomia quanto a coordenação.
Na próxima seção serão discutidos os conceitos de gestão da informação e do conhecimento, suas práticas e relações com ambiente organizacional, sendo que a gestão do conhecimento e informação está relacionada ao que foi mostrado na seção anterior, pois ela permite a implantação das políticas informacionais, depende da cultura organizacional e define como o conhecimento e a informação deve ser administrada no ambiente interno das organizações.
3 - A Gestão da Informação e do Conhecimento:
A proposta desta seção é definir a gestão da informação, assim como a gestão do conhecimento, desta maneira, abordar suas principais perspectivas e conflitos. Em primeiro lugar, a gestão da informação está focada nos aspectos de coleta, tratamento e disseminação da informação, com um viés para os processos organizacionais, que atendam os objetivos estratégicos. Por isto a gestão da informação deve ir além dos processos administração de infra-estrutura de TI e sistemas de informação. Desta forma a gestão da informação é vista como um projeto, que segundo (TERRA e GORDON, 2002) possui objetivos técnicos específicos e prazos. Portanto (BEAL, 2004) vai mais longe e diz que um dos aspectos mais ignorados da gestão da informação é a administração da informação não estruturada presente na formal verbal ou impressa, sendo que tal informação pode agregar valor no momento de decisão. Já a gestão do conhecimento conforme (BARBOSA e PAIM, 2003) se apresenta como um conceito controverso e multifacetado, onde as reações em torno da gestão do conhecimento aparecem em três categorias de pessoas:
· Adeptos – são aqueles que vêem a GC como um caminho para as soluções de problemas da organização, pois estão ligados a TI, como um meio para atingir seus propósitos.
· Críticos – enxergam a GC como uma moda, que futuramente será substituída por outra. Acreditam que o conhecimento tácito não pode ser gerenciado e sim estimulado.
· Questionadores – possui uma visão mais radical, a qual a GC é uma maneira de explorar a força de trabalho, principalmente no âmbito intelectual.
No entanto, a GC se constitui numa realidade que está ocorrendo no âmbito organizacional, que é percebida pelo crescente número de artigos, projetos, que adentram não só as empresas, mas também o meio acadêmico. Enfim, o que é gestão do conhecimento? Pode-se dizer que ela é uma disciplina emergente, complexa por representar uma mudança do foco na informação para o foco nos indivíduos, que criam e são donos de seu próprio conhecimento (TERRA e GORDON, 2002).
A gestão do conhecimento depende de uma série de fatores, para que obtenha sucesso e possa alcançar a tão desejada vantagem competitiva, por isto engloba a convergência das estruturas de TI, preocupa-se com o valor do capital intelectual e compartilhamento das informações. Além de construir uma cultura positiva em relação ao conhecimento (DAVENPORT e PRUSAK, 1998).
Um conceito sobre a GC fornecido por (KRUGLIANSKAS e TERRA, p.149) a qual a gerência do conhecimento ou “Knowledge Management”, como um conjunto formado por tecnologias e métodos que ajudam a criar condições para identificar, integrar, capturar, recuperar e compartilhar o conhecimento existente nas organizações. Assim é visto que, o termo gerência ou gestão são sinônimos, o que não afeta o conceito de gestão de conhecimento. Talvez, o processo de compartilhamento seja o ponto mais importante da GC, ao passo que ele determinará a interação, a troca e a transferência do conhecimento, fornecendo um ambiente propício para a inovação e aprendizagem.
De acordo com (SANTIAGO Jr, P.53) “A gestão do conhecimento é um campo novo na confluência entre a teoria da organização, estratégia gerencial e sistemas de informação, associados à organização do aprendizado, reengenharia de processos, corporações virtuais, criatividade, inovação e TI”.
As novas tendências, como a polarização dos mercados, o surgimento das redes e outras tecnologias que visam a melhoria da qualidade e o desempenho da produtividade não deve ser desconsiderada pelas organizações, isto se soma a certas medidas, tais como: desenvolvimento de um processo de inteligência, incentivo de patentes, permissão do erro, realização de benchmark, que na verdade são algumas das características provenientes dos projetos de gestão do conhecimento. Mesmo assim, tais características não determinam o sucesso ou fracasso do projeto. Para (DAVENPORT e PRUSAK, 1998) é preciso ir bem adiante e adotar os seguintes fatores:
· Cultura orientada para o conhecimento, através do estimulo, captação, disseminação e compartilhamento do conhecimento;
· Infra-estrutura de TI, com uso de aplicativos avançados;
· Apoio da alta administração;
· Vinculação ao valor econômico e social, destinar receita para o projeto de GC;
· Clareza de visão e linguagem, ou seja, estabelecer nas propostas e terminologia que vá dos treinamentos até as mudanças organizacionais;
· Elementos de motivação não triviais, destinados à aqueles que criam, compartilham e usam o conhecimento;
· Estruturar o conhecimento, para que ocorram fluxos deste conhecimento por toda organização;
· Múltiplos canais para transferência do conhecimento, assim permitindo sua passagem para outros departamentos, de forma eficiente e rápida.
Os fatores propostos pelos autores Davenport e Prusak, na teoria demonstram ser o ponto chave da gestão do conhecimento, assim como as características estabelecidas logo acima, contudo, ao se implantar um projeto destes na prática, as organizações encontram grandes dificuldades, seja pela falta de apoio dos decisores, uma cultura muito arraigada, cuja informação e conhecimento são altamente centralizadas entre os gerentes e diretores ou nos próprios departamentos, as ameaças internas e externas ligadas a competição, incertezas e falta de incentivo, todas essas questões provocam uma ambiente a qual o projeto de GC, certamente não terá um resultado viável e positivo. Mas análise do sucesso ou fracasso dos projetos de GC não é o propósito deste artigo, só foi ilustrado no intuito de fazer saber que há forças contrárias que podem impedir sua implementação. O que interessa, realmente, é compreender como o conhecimento é compartilhado, por meio das ferramentas de gestão do conhecimento, Quando me refiro as ferramentas, fatalmente, serão delineados os recursos da tecnologia da informação, ao passo que, a grande maioria dos autores abordados no artigo, caminha em um viés tecnológico.
Talvez, não tenha ficado bem claro o que foi dito sobre o viés tecnológico. Pois, a tecnologia como ferramenta é indispensável, cujas redes, os portais, sistemas inteligentes, softwares de comunicação existem justamente para facilitar e ampliar o compartilhamento das informações. Entretanto, há outros fatores tão relevantes quanto à tecnologia, que devem ser amplamente contempladas, muitas delas já discutidas anteriormente no artigo. Tal afirmação é percebida em (SATIRO Jr, 2004. P.63) “a qual o gerenciamento do conhecimento não se é obtido a partir do uso de uma determinada tecnologia por si só, e sim a partir da utilização de uma série de tecnologias de forma compartilhada e conciliada as atividades exercidas pela organização, bem como com uma estrutura organizacional voltada para o conhecimento”.
4 – O compartilhamento das informações e do Conhecimento:
Neste tópico, será abordada a definição de compartilhamento da informação, que para (DAVENPORT, 2000) é uma ato voluntário de disponibilizar as informações aos outros, não pode ser confundido com relatar, por ter um caráter de troca involuntária de maneira estruturada e rotineira. O vocábulo compartilhamento implica vontade. Todavia, (GARVIN, 2002) diz que é mais fácil falar, do que fazer tal compartilhamento. Por um lado, ele pode estar até certo, quando temos ambientes organizacionais, cuja política seja muito centralizadora. Mas as próprias organizações estão percebendo o valor do compartilhamento das informações e do conhecimento como um fator de resultados positivos para a inovação e competitividade. Isto pode ser exemplificado quando (De MASI, 2005. P.351) diz:
“Nos anos 1950, 60 e 70 o uso do computador permaneceu confinado ao mundo militar ou nas mãos de grandes burocracias, tendo um caráter rígido de sistemas engessados. Parece que o uso ágil do computador foi feito por uma quadrilha criminosa... Não é de se espantar, que as coisas tenham acontecido desta forma, dada a menor resistência às mudanças que geralmente caracteriza os grupos transgressores em comparação com as rígidas tecno-estruturas dos exércitos, das academias e das indústrias... o uso do computador elevou a produtividade tanto da ciência como das empresas, permitindo a desestruturação espaço-temporal dos processos, ao mesmo tempo a sua integração funcional através de fluxos comunicativos de centralizar e distribuir informações em escala planetária e em tempo real... cada computador teve que ser conectado com todos os outros, formando uma rede global... As tecnologias da informação e da comunicação permitem manter relacionamentos a uma distância planetária sem dar um passo se quer.”
A partir disto, pode ser observado que o compartilhamento das informações é um elemento chave para o desenvolvimento do conhecimento e da inovação. Sendo que a evolução da tecnologia de informação foi possível quando os computadores e as redes saíram de um ambiente hierárquico e burocrático, a qual não havia troca de informações, migrando para um outro mais flexível e democrático, a qual a participação de pesquisadores, acadêmicos, profissionais, estudantes de tecnologia e mesmo estes transgressores já citados popularizaram as inovações tecnológicas, abrindo um novo espaço para a aprendizagem, troca de experiências, que fornecem subsídios para a implantação de projetos de gestão do conhecimento. Portanto já alinhamos uma definição sobre o compartilhamento da informação e delineamos um exemplo de com a criação das redes de computadores, só foi possível coma participação de pessoas em um espaço democrático de uso e disseminação de informações, conhecimento e experiências. Então, na próxima seção, serão apresentadas as principais ferramentas de gestão do conhecimento, que contribui no compartilhamento das informações e também auxilia nos processos de criação do conhecimento e tomada de decisões.
5- Ferramentas de Gestão do Conhecimento:
Ao longo do artigo, foram discutidas diversas questões sobre uso da tecnologia e a sua relevância em torno da gestão do conhecimento. De qualquer forma, não podemos deixar de abordá-las, sendo ela o motivo deste artigo. A tecnologia, ou melhor, as tecnologias aparecem aqui, como ferramentas ou instrumentos de integração, manipulação e transformação do processo de conhecimento organizacional, pois são estes processos que criam novos significados e viabiliza as mudanças de paradigmas. Entre estas ferramentas se destacam segundo (SATIRO Jr, 2004) as tecnologias de informação na gestão, redes de computadores, gerenciamento de dados, GED (gerenciamento eletrônico de documentos). Portanto (BEAL, 2004) vai acrescentar nesta gama as ferramentas de BI. Cada uma delas será apresentada minuciosamente a seguir:
1. As tecnologias de informação na gestão são evidenciadas pelo seu grau de conectividade entre as pessoas, que permite maior disseminação das informações, são divididas em:
1.1. Repositório de materiais de referência são ferramentas a qual os membros de uma organização podem acessar os conhecimentos registrados e armazenados.
1.2. Mapas de conhecimento são listas e descrições das competências presente no ambiente interno e externo da empresas, que facilitam o compartilhamento da informação.
1.3. Armazenamento de conhecimento são ferramentas que reduzem o tempo e a distância no acesso ao conhecimento.
2. Redes de computadores possibilitam através da internet e correio eletrônico a disseminação e compartilhamento, além de permitir a interatividade entre grupos de discussão, sendo que as especificas a gestão do conhecimento se destaca:
2.1. Paginas Amarelas que são bancos de dados on-line, que contempla lista de pessoas especialistas num domínio do conhecimento.
2.2. Repositório de conhecimento é uma coletânea de conhecimento explícito que existe na forma de documentos e relatórios.
2.3. Intranet é uma solução em rede que permite gerenciar as informações e o conhecimento das empresas através de protocolos da internet, o que possibilita os colaboradores criarem, acessarem e distribuírem informações de forma eficaz.
2.4. Extranet utiliza protocolo da Internet, que procura fazer a integração da empresa com seus clientes e fornecedores.
2.5. Portais Corporativos de acordo com (TERRA e GORDON, 2002) são apresentados como portais do conhecimento, projetados para facilitar a comunicação e interação de lideranças dentro das empresas e para aumentar as habilidades dos funcionários, assim melhorar e utilizar suas capacidades cognitivas, criatividade e de tomada de decisões. Os portais se concentram numa plataforma de disseminação de informações, comunidades de prática, E-learning e redes virtuais.
3. Gerenciamento de dados tem suas aplicações focadas no Datawarehouse, que permite a reutilização dos dados de um BD, sendo ele um armazém de dados que podem fornecer informações de forma segura para a tomada de decisão. O Datawarehouse algumas vezes pode necessitar de ferramentas como o Data-Mart, desenvolvido para encontrar informações que sejam especificas da organização. Pois o que foi falado sobre esta ferramenta pode ser observado logo abaixo na figura 1, onde está representado o Datawarehouse e suas bases de dados, que faz a extração, transformação e integração dos dados, que permite o acesso tanto estruturado, quanto o não estruturado.
4. Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) exerce um papel importante na gestão do conhecimento devido as suas técnicas e métodos para facilitar o arquivamento, acesso, consulta e difusão de documentos e informações da empresa. Na figura dois exemplificamos um esquema do processo de GED, onde os documentos em papel são escaneados e depois são colocados num suporte, seja microfilme ou em arquivos de computadores para devida consulta pelos usuários. Para (SATIRO Jr, P.60) o GED se utiliza das seguintes ferramentas de tecnologia:
4.1. EDM (Engineering Document Management) que é destinada à gestão de documentos técnicos.
4.2. OCR (Optical Character Recognition) faz a conversão de caracteres de forma digitada ou manuscrita, nesta última denomina-se ICR (Intelligent Character Recognition).
4.3. FTR (Full Text Retriveval) recupera documentos a partir de palavras de seu conteúdo, após a extração do texto através da OCR ou ICR.
4.4. COLD (Computer Output to Laser Disc) ou (Computer Online Data), Neste o que se e armazenar os arquivos, para uma recuperação indexada, cujos documentos são colocados em formatos óticos para consulta on-line ou em rede.
4.5. Workflow ou sistema de fluxo de trabalho é bastante útil para automatização de procedimentos, a qual documentos, informações e atividades são distribuídos dentro da empresa. No entanto, o Workflow não se apresenta como uma ferramenta adequada para as decisões mais complexas. Na figura dois, logo acima vemos um pequeno exemplo de fluxo de trabalho de requerimento de compras, a qual um usuário perpassa pela aprovação da supervisão e departamento financeiro, onde o documento de requisição de compra já autorizado será arquivado e posteriormente recairá no GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos).
5. A ferramenta de BI (Business Intelligence) abrange um papel importante na gestão do conhecimento por auxiliar em aplicações de consulta, planejamento e análise, o que permite antecipar resultados e fazer diagnósticos para uma boa tomada de decisão.
6- Numa decisão ente colocar ou não o Blog como ferramenta de gestão do conhecimento foi um tanto difícil, pelo fato de que a literatura que envolve a relação entre ambos os assuntos e escasso. Mas eu o não poderia deixa - lo de fora, por enxergar que os Blogs é uma realidade dentro de muitas organizações e possui um papel relevante no processo de compartilhamento de informações e também como fonte de conhecimento. Antes é preciso entender o conceito e a evolução dos Blogs. Desta forma dizemos que o termo Blog é uma simplificação de Weblog ou simplesmente diário on-line, a qual se publica de forma cronológica textos, fotos e links. O que chama mais atenção nos Blogs é a facilidade de uso, ao passo que as páginas são construídas sem a necessidade de programação, devido à facilidade de colaboração, permissão de troca rápida de informações, além de filtrar, agrupar, classificar e disseminar o conhecimento. Portanto os Blogs atraíram interesses por parte das organizações, mas os eu uso vai depender de fatores como a cultura e os objetivos estratégicos. Outras empresas já adotam os Blogs como instrumento que ajuda na captura do conhecimento tácito, na geração de novas idéias, no surgimento de comunidades de prática e mesmo como meio de comunicação entre executivos e colaboradores. Enfim a escolha de inserir o Blog como ferramenta de gestão do conhecimento é pelo fato dele permitir que as organizações alcancem o sucesso na implantação de gestão do conhecimento, através do efeito de rede. Por que quanto mais os colaboradores utilizarem os Blogs em seus projetos, maior será a quantidade de conhecimento compartilhado.
6- Considerações finais:
Em suma, o propósito deste seria a principio fazer uma correlação entre os processos de gestão do conhecimento baseado na tecnologia da informação, com destaque para algumas ferramentas que possam apoiar tal processo. No entanto percebi que a gestão do conhecimento vai além do uso de instrumentos tecnológicos e esbarra em outros questionamentos, que envolve fatores como a cultura da organização, que prevê se as pessoas estão abertas e harmoniosas diante de novas mudanças e a forma como elas trabalham a informação no dia a dia da empresa. Também se deve questionar a política informacional adotada, que impede os colaboradores usar e disseminar o conhecimento adquirido, outras questões como as incertezas provenientes do ambiente externo, a falta de clareza na comunicação entre os executivos e colaboradores, as ambigüidades influenciam no compartilhamento das informações. Ao propor as ferramentas, principalmente o Blog como parte constituinte do processo de gestão do conhecimento é uma tentativa de estabelecer uma nova estratégia para a difusão do conhecimento tácito, como base para o aprendizado, inovação e mudanças. Mas a respeito das conclusões, sobre a gestão do conhecimento neste artigo, ou qualquer outra literatura, mostram que o assunto é um tanto complicado, com diversos recortes, muitos deles se contradizem, na própria definição e conceituação, assim não oferecendo uma fundamentação consensual. Até mesmo, as organizações ao implantarem projetos de gestão de conhecimento, não sabem ao certo se estão fazendo apenas mais uma estruturação do gerenciamento de suas informações e documentos ou qualquer outra coisa que não é gestão do conhecimento.
Referência:
BEAL, Adriana. Gestão Estratégica da Informação: como transformar a informação e a tecnologia em fatores de crescimento... São Paulo: Atlas, 2004.
CHOO, Chun Wei. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir o conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac, 2003.
DE MAIS, Domenico. Criatividade e grupos criativos: descoberta e invenção. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
DAVENPORT, T. H. Ecologia da Informação. São Paulo: Futura, 2000.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial: como as organizações gerenciam seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
GARVIN, D. Aprendizagem em ação: um guia para transformar sua empresa em uma learning organization. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
KROGH, G; ICHIJO, K; NONAKA, I. Facilitando a criação do conhecimento: Reinventado a empresa com o poder da inovação contínua. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
KRUGLIANSKAS, I; TERRA, J.C.C. Gestão do Conhecimento em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Negócios, 2003.
McGEE, J; PRUSAK, L. Gerenciamento Estratégico da Informação. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
NONAKA, I; TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
O que é um Blog? Terra fórum consultores, 2005. Disponível em: http://www.terraforum.com.br/. Acesso em 15/09/2005.
PAIM, Isis (org.). A gestão da informação e do conhecimento. Belo Horizonte: ECI/UFMG, 2003.
SANTIAGO Jr, J. R. Gestão do conhecimento: A chave para o sucesso empresarial. São Paulo: Novatec, 2004.
TERRA, J.C. C; GORDON. C. Portais Corporativos: A revolução na gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Negócios, 2002.
Sobre os autores / About the Authors:
Mestrando em Ciência da Informação pela ECI/UFMG. Graduado em Biblioteconomia pela ECI/UFMG.
Sandroab27b@yahoo.com.br