segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Por que sou assim

As pessoas dizem que não querem mudar, preferem ser do jeito que são, mas continuam a cometer seus erros, agridem os outros e a si próprio, fazem coisas erradas sem o menor arrependimento, até o momento se verem em apuros e que tudo que tocam é destruído, até mesmo as suas vidas. neste momento elas choram, gritam e procuram tentar mudar, se perguntam, por que sou assim? bem, somos aquilo que herdamos de alguém ou que projetamos ao longo da vida, as influências podem vir de nossos pais, amigos ou de atitudes que achamos ser melhor para nós. Mas quando ameaçados por pessoas que possuem o mesmo caráter, acabamos cedendo a uma mudança forçada. Isto é uma forma de proteção, um ato inteligente para a manutenção e preservação de nós mesmos. Talvez, seria um egoísmo, mas não é, pois é o puro instinto animal, resguardado em nossos antepassados. Para Freud, essa característica instintiva foi denominada de "Id", que é sublimada e nos torna seres "civilizados" e detentores de preceitos éticos e dotados de certa moralidade. No entanto, se nos seres humanos formos privados de cuidados básicos durante a infância e adolescência, nos tornamos adultos agressivos e despossuídos de preceitos éticos. Alguns distúrbios mentais provocam no homem uma atrofia da ética e da moralidade, passam a agir num mundo desconexo e adotam novos símbolos, que não pertencem ao mundo real. As ações destas pessoas refletem em si mesma, na família e sociedade. Portanto, lidar com a agressividade e a indiferença daqueles atormentados pela loucura, buscando conhecer suas necessidades e desejos é o primeiro passo para compreender seus tormentos e dificuldades perante o mundo, que fisicamente o recebe, mas sua mente vagueia por mundos distantes e desconhecidos.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Blogs e wikis no mundo corporativo

Os Blogs e Wikis são novos conceitos de colaboratividade pertencentes a web 2.0, essas ferramentas permitem que as pessoas possam compartilhar seus conhecimentos e trocarem informações, no mundo corporativo estes instrumentos se aliam a intranet, como um meio de comunicação bem mais barato. Primeiro pelo fato de ser uma plataforma open source, um segundo ponto está no seu aspecto colaborativo, que permitem comentários das pessoas. Mas o que são os Blogs e Wikis? Os Blogs são nada mais, nada menos que páginas web bastante simples, que possui recursos intuitivos e não exige profundo conhecimento de programação. O Blog é com se fosse um diário virtual, um livro de anotações, na qual as pessoas postam textos e esses textos podem ser comentados. Já o Wiki é uma plataforma colaborativa simples, que permite uma comunidade de prática ou grupo de pessoas editar, integrar e reescrever conteúdos de forma dinâmica, assim contribuir para a o conhecimento pessoal. Essas ferramentas começam a ganhar um certo status dentro das organizações, seja por iniciativa das lideranças ou mesmo dos colaboradores, muitos afirmam que o seu uso auxiliam no desenvolvimento da aprendizagem, nas trocas de informações e no conhecimento tácito dos trabalhadores, além de da lugar as melhores práticas no ambiente organizacional.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Descrença no ser humano de hoje

Sabemos que nesta vida a mudança é necessária para o desenvolvimento humano. Pois, com as mudanças aprendemos a lidar com nossas diferenças, medos, angustias, além de criarmos um ambiente mais propício ao nosso favor. Mas na atualidade, certos valores, mitos e crenças estão desaparecendo, o homem está descrente de si mesmo. Falta-lhe a essência da vida, crer mais em si e talvez nos outros. Não se luta mais por ideais, o capitalismo, em grande parte é o culpado, gerou uma legião de consumidores, que se comunicam numa linguagem voltada para o lucro e o consumo desenfreado. Tudo isto gera uma descrença no ser humano, dotado de um vazio, que nunca é preenchido, por mais que se adquira bens materiais. Hoje, tudo está ligado ao que você pode oferecer aos outros. Nos passamos a ser artificiais, uma construção do capitalismo, perdemos a originalidade, quando a mascará cai, somos execrados pela sociedade, isto gera um descrença total do que é ser humano. Portanto, não estamos vivendo uma mudança, mas sim, regredindo para um estágio primitivista, basta observamos os grunhidos presente nas letras das músicas e a forma de se comunicar no mundo virtual , como diria Freud a respeito do Id, é a essência do instinto, que foi sublimado pelo ego e super-ego. Então, mudar muitas vezes pode ser doloroso, por que exige crença e fé no desconhecido, preferimos ficar na zona de conforto, por que ninguém que pagar pra ver.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O mundo do SEO (Search Engine Optimization)

A necessidade de novas ferramentas para estratégias de busca na internet parece que evoluiu bastante, cada vez mais essas ferramentas estão sendo otimizadas e fornecem ao usuário uma forma mais avançada para que ele encontre as informaçãoes de que tanto precisa. Aqui vamos apresentar algumas destas ferramentas, tais como:
1- Google Page Rank: têm como função checar a popularidade da páginas e ranqueá-la através de algortimos.;
2- Palavras-chave: ferramenta que permite o usuário fazer a busca por palavras (tags) a respeito de um asssunto de seu interesse. Neste o usuário pode combinar uma ou mais palavras por meio de operadores booleanos ou conectores simbólicos;
3- Geradores de Robots: com eles é possível bloquear certos diretórios de um site ou spider e crawlers de busca;
4- Analisadores de meta-tags: Ajudam os webmasters analisarem as páginas web;
5- Verificadores de links e backlinks: Permitem explorar todas as páginas indexadas na internet ou em um portal.
Na verdade estes otimizadores são uma estratégia de marketing para realização de buscas, que servem para aumentar a eficácia do processo de pesquisa na internet, assim oferecer ao usuário aquilo que ele realmente procura, no entanto ele não está livre das propagandas e spams.
Quanto ao SEO podemos dizer que ele pode ser influenciado por fatores internos, relativo ao próprio site - Externos, quando outro site analisado é comparado com o site em questão. Enfim podemos dizer que o SEO é uma nova geração das ferramentas de busca preocupada com a relevância.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O pensamento político, social e econômico no mundo atual

Os pensadores da Grécia antiga já acreditavam que a democracia poderia ser um sistema político viável, os homens livres ditariam as regras e condutas para que todos pudessem opinar e viver dentro de um bem comum. Em Roma, os imperadores dominavam os reinos adjacentes e criavam suas leis. A história enriqueceu o pensamento político, social e econômico do mundo, através de pensadores e filosófos, tais como Aristóteles, Platão, Maquiável, Rosseau, Isaac Newton, Nietzsche e muitos outros que se preocupavam não só com as ciências exatas e naturais, mas tiveram um certo encantamento pelas causas humanas, buscavam entender as mazelas do homem, enquanto um ser pertencente a sociedade e transformador do ambiente em que vive. O pensamento político, social e econômico ao longo dos séculos bipartidarizou em dois sistemas, um voltado para o mercado, cujo o rumo é o capital proveniente das grandes corporações, que gerou uma sociedade voltada para o consumo, além de desenvolver um exército de mão de obra, muitas vezes excluídas do sistema e faminta pelo desemprego, ao passo que uns poucos detém a maioria da riqueza produzida por aqueles que são explorados cotidianamente. Esse pensamento liberalista e de desregulamentação por parte do estado se contrapõem as ideias fundamentadas por Marx e Engels, que acreditavam numa sociedade mais igualitária, menos explorada pela mais-valia do capital. Esse pensamento foi adotado pela antiga URSS, no início do século XX, suplantado por Lenin. Na atual conjuntura, a força do capital sobrepujou, jogando a cortina de ferro no chão, assim estava decretado o fim do socialismo. Então deixamos os interesses espúrios vencer, o capitalismo, esse monstro devorador de sonhos e propagador da desigualdade e da destruição do planeta impera pela força do dinheiro e do consumo. Ainda acredito numa sociedade plenamente igual, sem concorrência, do pleno emprego e direitos reais para todos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A arte de aprender

O aprendizado é uma construção sócio-pedagógica, o indivíduo aprende por meio dois aspectos: a assimilação e acomodação. No primeiro, envolve a capacidade do indivíduo assimilar todo o conhecimento que foi adquirido, quando em contato com as fontes que fornecem informações. Já acomodação, se refere como estes conhecimentos podem ser estruturados e estocados no espectro cognitivo das pessoas. Aprender é uma tarefa baseada nas experiências vividas, nas conversações, leituras, exemplos e cenários da vida cotidiana. Nas empresas a necessidade de se criar um ambiente de aprendizagem torna-se relevante para obtenção de maior competitividade e eficácia nos processos de gestão e produção, ou seja, fazer mais, com o menor custo. O processo de aprendizagem organizacional perpassa pela gestão do conhecimento, que envolve os processos de criação, disseminação, armazenamento e uso do conhecimento. Este processo é cíclico e contínuo, que dependem do compartilhamento e colaboração dos indivíduos organizacionais. As tecnologias de informação e comunicação trouxeram para dentro das organizações algumas ferramentas neste sentido, por exemplo a web, com suas intranets e portais corporativos ajudam os empregados, os clientes e fornecedores dinamizarem suas tarefas, num curto espaço de tempo, além disto os blogs corporativos entraram na vida organizacional como um mecanismo importante para aumentar a comunicação da empresa com os seus stakeholders. Pois, tudo isso foi gerado por iniciativas de pessoas, que estavam dispostas a aprender e ao mesmo tempo compartilhar este aprendizado, gerando uma ambiente de troca de conhecimento, tendo como consequência a eficiência e eficácia nos negócios. Portanto a arte de aprender deve ser sempre cultivada, assim como a cultura do erro deve ser tolerada. A partir do erro é que se nasce o aprendizado.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A tecnologia em favor do meio ambiente

A princípio pode parecer estranho, quando falamos de tecnologia aliada à sustentabilidade e a ecologia. Mas as novas tecnologias realmente podem fazer diferença no ecossistema. O uso de sistemas de monitoramento ambiental, sistemas de informação geográfica (SIGs), as redes sociais e as TICs auxiliam as pessoas monitorar, divulgar e criar novas medidas em relação ao meio ambiente. Os sistemas permitem verificar geograficamente focos de incêndios nas florestas, desmatamento, observar os regimes de chuvas e secas. As redes sociais servem como um canal de comunicação entre as pessoas que buscam uma solução para os diversos temas ligados ao planeta, tais como: emissão de poluentes na atmosfera, a produção de lixo tecnológico, tais como bateria de celulares, pilhas e os próprios aparelhos, o uso de sacolas plásticas. Tudo isso é amplamente debatido em fóruns de discussão por meio da rede, assim percebemos que a nova geração, não utiliza a tecnologia apenas para diversão, mas principalmente para se informar e discutir os problemas que estão agravando a saúde do planeta. Quanto aos sistemas de monitoramento ambiental, eles possuem um caráter profissional e preventivo, que requer um conhecimento profundo não da tecnologia em si, mas dos dados que são colhidos e analisados. Mas uma coisa é unânime, todos devem participar e ajudar na luta contra a destruição do planeta, seja como técnico-profissional, intelectual ou simpatizante da causa, talvez o caminho esteja nas novas tecnologias.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Toda ação tem reação

Tudo que fazemos, dizemos ou mesmo que não reflete numa reação maior ou de igual intensidade, assim está prevista nas leis da física, a famosa lei da ação e reação de Newton. Portanto, podemos transpor este axioma para filosofia, sociologia, economia, biologia e até para a religião. Eu digo isto, por que está ocorrendo no mundo grandes mudanças em todos os sentidos, por exemplo: a poluição e destruição da biodiversidade, como uma ação humana que ocorre sem precedentes, proveniente do capitalismo, no intuito de fornecer produtos e alavancar o consumo desenfreado gera uma reação devastadora, que provavelmente levará a extinção da vida no planeta, basta observamos as mudanças climáticas. Um outro exemplo é violência urbana, que na sua maioria está associada ao tráfico de drogas, talvez poderíamos dizer que ela seja uma reação da desigualdade social, nascida da pobreza e favelização das cidades, onde o jovem despossuído das necessidades mais básicas e diante da janela do barraco veem os outros jovens de classe média ou mais abastados divertirem com seus brinquedinhos eletrônicos, carros e roupas de grife, isto o torna mais susceptível a cometer crimes, pois sabem que acolhidos por outros criminosos terão a falsa sensação de fazer parte de um poder não institucionalizado. Então, as ações devem ser muito bem pensadas, para que as futuras reações não sejam atos desastrosos, por na verdade o homem é o elo mais fraco da corrente, tudo se volta contra ele.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O cinema no holocausto

Completamos neste ano os 70 anos do horror, do medo, da irracionalidade humana que foi o holocausto, deflagrado pela Alemanha e liderado pela besta humana, o Fürher Adolf Hitler, no intuito de criar o 3º Reich, exterminando judeus. A ascensão de Hitler, através dos meio de comunicação utilizados em sua plenitude, fez crescer o ódio, o racismo e suplantou o medo. O cinema foi arma mais letal, muito mais perigosa do que os tanques, navios e as metralhadoras. Os filmes exibidos por Hitler mostravam uma falsa supremacia do povo Alemão, em quase todos o Fürher, com sua marca inconfundível, o bigode de Chaplin, ceifou milhões de vidas e destruiu cidades. Mas o cinema americano e não deixou barato, criou grandes filmes que mostrou desde do poderio americano até a demonização do líder Alemão, nesta lista podemos citar filmes como: Casablanca de 1939, Patton, 12 condenados, regaste do soldado Ryan, Pearl Habour, Além da linha vermelha e muitos outros. No entanto, nenhum filme satirizou Hitler de uma forma tão contundente, como o "Grande Ditador" de Charlie Chaplin, assim "Carlitos" vingar-se-ia do uso indevido de seu nobre bigode. O holocausto forneceu ao cinema grandes histórias, dramas, comédia, romances, suspense. A imagem da guerra não pode ser apagada pelo tempo, deve ser contada nas telas, impressa para que outros saibam o horror que o mundo viveu a 70 anos atrás, jamais se repita.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Apenas um alerta

Na verdade isto é um alerta a todos os leitores e seguidores do meu blog. Pois, mudei o foco de meus posts excepcionalmente hoje, para mostrar um pouco da realidade sobre o trânsito em nossas estradas. Há pouco tempo atrás entrou em vigor uma lei que estabelece a proibição de bebidas alcoólicas nas vias principais que cortam as cidades, como uma forma de conter os motoristas que costumam dirigir bêbado, provocando graves acidentes e mortes. Uma outra forma foi uso do bafômetro, numa tentativa de verificar o grau alcoólico em que se encontra estes motoristas, assim encaminhado-o a delegacia e fazendo apreensão de seu veículo. No entanto nenhuma destas medidas surtiram o efeito desejado, os acidentes continuam ocorrendo, quase todos os dias pessoas são atropeladas e mortas em função de motoristas inconsequentes. O que vemos na TV são campanhas de alerta, muitas dessas campanhas são bastante elaboradas, buscando realmente influenciar o público para evitar o uso de bebidas alcoólicas quando forem pegar no volante, mesmo assim as infrações de trânsito ocorrem diariamente. Será que essas campanhas são efetivas ou não? tal questão é muito complicada, sendo que temos uma lei mais rígida e boas campanhas de conscientização e alerta. Afinal, me parece que as pessoas desconhecem a lei ou simplesmente passam por cima delas, por acharem que tem poder, assim desrespeitando o direito dos outros.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Aspectos da Biblioteca Digital

A criação de Bibliotecas Digitais perpassa pelo empreendimento de novas tecnologias da informação, o uso de padrões e formatos que permitam a interoperabilidade, acessibilidade, portabilidade de informações presentes em documentos digitais. A Biblioteca Digital aparece como uma solução para os usuários que desejam ter acesso rápido e eficaz do acervo. No entanto certas questões ainda circulam sobre os formatos digitais, tais como:

  1. Se o formato permite a migração dos dados;
  2. A veracidade do documento no formato eletrônico;
  3. A autoridade de seus criadores;
  4. As formas de busca e recuperação do documento;
  5. A portabilidade do documento;
  6. A forma de acesso.

São estes fatores que fazem grande diferença no momento de planejar e desenvolver seja um sistema de recuperação de informação, um banco de dados ou uma biblioteca digital. O princípio da tecnologia deve estar voltada para o usuário, que tem necessidades, desejos e demandas no momento de buscar uma informação, portanto qualquer produto ou serviço deve ser de fácil entendimento e manuseio, no caso dos sistemas de informação devem garantir uma interface amigável, que seja intuitiva e navegável. Alguns projetos de bibliotecas digitais tem dado bons resultados no Brasil, com apoio de instituições internacionais que adotam padrões de metadados e protocolos baseados em arquivos abertos que estão se universalizando, o que gera resultados positivos, por permitirem o intercâmbio com outros padrões. A biblioteca digital aos poucos vai se tornando uma realidade nas instituições, empresas e universidades.

 

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A importância da TI no desenvolvimento das pequenas empresas

No Brasil os pequenos negócios representam a grande maioria em relação as grandes e médias empresas, são elas que geram mais de 70% dos empregos existentes, contribuem para arrecadação de impostos e tributos pagos ao governo. No entanto quando o assunto é investimento estes pequenos negócios sofrem, por não terem condições de investir numa infraestrutura tecnológica mais avançada, que pode gerar um melhor desempenho em sua cadeia de produção e aumentar sua vantagem competitiva. O desenvolvimento de software livre, talvez seja um caminho que possibilite as estes pequenos negócios começarem a vislumbrar uma saída para a inovação e criar estratégias voltadas para implementação de novas tecnologias de informação. O software livre é apenas "a ponta do iceberg", sozinho ele não representa muito, sendo que há uma série de requisitos, para que os pequenos negócios possam realmente adotar de forma eficiente o uso de TI, as quais envolvem: treinamento de pessoas, compatibilidade dos hardwares, integração dos sistema, usabilidade e amicabilidade da interface, documentação e possibilidade de suporte. Através deste requisitos, os pequenos negócios devem ter em mente que vantagens e desvantagens podem acarretar na adoção destas tecnologias. Talvez a melhor maneira de obter as benesses da TI seja contar com o apoio de grandes empresas de tecnologia, por meio de parcerias e projetos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bibliotecas digitais: ler sem o papel

O que se discute hoje no mundo é a nova forma de ler, com o desenvolvimento das bibliotecas digitais e uma gama enorme de projetos que envolve cientistas da computação, bibliotecários, professores, especialistas em mídias alternativas e muitos outros profissionais, estão imbuídos em criar armazéns de conhecimento colocados em repositórios que possam ser facilmente recuperados pelo usuário. Algumas organizações já estão desenvolvendo padrões que permitam o intercâmbio de dados, o que facilita a troca de informação com outros sistemas ou faça a migração dos dados de um para o outro. Tais padrões se utilizam de metadados, ou seja, são tags (etiquetas) que fazem com que a informação seja visualizada em diferentes sistemas, formas e proporciona uma recuperação nos seus diversos campos. Um exemplo, dessa iniciativa é o WC3, que apresenta os padrões XML, RDF, RDFSchema, que tem como objetivo dar um aspecto mais organizado e padronizado para os documentos originados na web. Já o DublinCore é um projeto que visa a criação de parâmetros, através de tags (etiquetas), de fácil compreensão, usando metadados como: autor, título, descritores, editor e outros que busque para o usuário a informação dentro destas especificações. Estas iniciativas tornaram-se mais recorrentes com advento da web, no intuito de fornecer a informação de formas mais rápida e com garantia de precisão, visto que a industria da informação, que congrega as empresas de fornecimento de informação via base de dados, tem uma grande preocupação com acesso e a recuperação das informações através de textos, resumos, bibliografias, impressos, em CDs ou on-line. No Brasil, algumas instituições já deram início ao projeto de "edificar" sua biblioteca digital, como o IBICT, que criou o portal prossiga que agrega diversos campos do conhecimentos; Também podemos citar a biblioteca de teses e dissertações mantida pela instituição. Com a Biblioteca Digital não quer dizer, que seja o fim do livro impresso ou do papel, mas sim uma nova possibilidade de leitura, que veio para agregar mais conhecimento e ampliar a colaboratividade entre as pessoas.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Construindo um mundo real com web 2.0

É inegável o crescimento das novas tecnologias voltadas para web, principalmente na tentativa de se criar mecanismos mais eficientes para representação da informação, que facilitem a busca pelo usuário. Toda essa tentativa frenética para criar documentos recuperáveis na web perpassa pela construção de sistemas de linguagens que se comuniquem através de padrões únicos ou intercambiáveis, colocando ordem no mundo da web. Padrões como XML, RDF, ontologias, que utilizam metadados como recurso para tentar organizar dados e informações dentro da grande rede. No entanto essas linguagens não foram suficientemente eficazes no que diz respeito a relação homem-máquina, ou seja, fazer com que a busca e recuperação da informação atenda plenamente aos anseios do usuário. Um outro nível relacionada a web mais próxima das necessidades informacionais do usuários foram desenvolvidos pelos especialistas em informação e da computação, a chamada web semântica, que adota padrões mais descentralizados e com vista para o acesso em qualquer tipo de documento, utilizando uma linguagem que traga termos mais próximos da realidade, com formas diversificadas, permitindo o armazenamento descentralizado das informações. Na verdade, a web semântica ultrapassa o conceito de web 2.0, vai além dos métodos de indexação e classificação atuais e calcados na hierarquia de classes, atributos propriedades, Portanto é usuário que define colaborativamente com gerenciamento do conteúdo que estão contidos nos documentos web. As ontologias também auxiliam nesta construção, justamente por identificar novas maneiras de classificar tal documento, dentro de uma lógica conceitual, que visa a melhor forma para que o usuário possa ter a informação.

sábado, 1 de agosto de 2009

Novas formas de busca da informação

Os conceitos de recuperação, de busca e de uso da informação foram completamente modificados com a introdução da informática. As informações na atualidade trafegam a uma velocidade muito alta, tudo é feito através da rede mundial de computadores, a internet, que com seus mecanismos de busca, permitem o usuário encontrar a informação que precisa, no momento certo. A busca e recuperação da informação é um forma de gerenciar os conteúdos informacionais existentes nos textos eletrônicos, que por meio de palavras-chave, resumos facilitam o que se busca. O uso de operadores booleanos nos mecanismos de busca torna a busca mais precisa, evitando o excesso de documentos que não contemplem o assunto desejado pelo usuário. O papel do indexador é controlar as entradas de termos nos sistemas, pois a máquina é um instrumento, ou melhor ferramenta que ajuda o indexador nos processos de indexação de documentos nas bases de dados. O processo de indexação envolve a análise conceitual, que é nada mais do que selecionar termos que façam jus ao conjunto de documentos, depois sejam traduzidos numa etapa denominada tradução, cujos termos são inseridos no sistema. Com a internet, as novas formas de pesquisas foram modificadas, com buscas mais eficientes e rápidas e o trabalho do indexador tornou-se mais ágil. As fontes de informação não estão somente no âmbito físico da biblioteca ou centro de informação, mas podem ser recuperadas em meio eletrônico ou virtual. Os textos completos podem ser adquiridos em base dados na internet, através de palavra- chaves, que são colocados numa ordem lógica por tempo e data, oferecendo ao usuário o que é mais recente, isto auxilia na pesquisa e desenvolvimento de trabalhos científicos. As possibilidades da busca e recuperação da informação com o uso da tecnologia de informações, por meio de sistemas que usam a semântica como forma de indexar documentos, tem contribuído muito para a eficiência e eficácia da gestão da informação.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

O trabalhador do conhecimento - novas formas de fazer

Passamos de uma sociedade industrial, calcada na produção de bens e produtos que faziam parte da economia tradicional, sustentada pelo tripé, terra - capital - trabalho, cuja lógica era atender as necessidades de consumo de um população local, sem se preocupar com seus verdadeiros desejos. Com a nova ordem mundial, em que os mercados se fundiram em único bloco é passou a operar num âmbito global, as organizações perderam sua nacionalidade e localidade, pois agora mercantilizam seus produtos nos quatros cantos do planeta. Dessa forma, nasce uma sociedade caracterizada nos aspectos da informação e do conhecimento. Portanto, as empresas precisam prever novas maneiras de produção e de geração de negócios, principalmente com o advento de novas tecnologias. Na verdade, o foco não está na aquisição de computadores de última geração, softwares ou sistemas de informação inteligentes, que buscam maximizar a produção, diminuindo os gargalos e processos ineficientes, com objetivo de atingir maior vantagem competitiva. Ma só a tecnologia não é capaz tal feito, sendo que ela é um instrumento, uma ferramenta utilizada pelas pessoas. O nosso foco, está ai, "pessoas", sejam clientes, fornecedores, acionistas e principalmente os trabalhadores, que fazem a organização existir e movimentar-se. Com está mudança na sociedade, as relações de trabalho também modificaram nas organizações. O trabalhador é muito mas, que uma simples peça, possui necessidades que devem ser atendidas e recompensadas pelo seu desempenho. O conhecimento é uma característica provenientes do ser humano, conhecer exige trocas, estabelecidas por meios de comunicação e fontes de informação, sejam pela internet, TV, relatórios impressos, palestras. As organizações têm percebido que seus funcionários se encaixam em grupos ou pequenas redes, que geram informações e trocas de conhecimento, no entanto como se apropriar deste conhecimento tácito, que estão dentro das pessoas. Alguns falam em Gestão do Conhecimento, que é uma tentativa de colocar estes conhecimentos dentro de repositórios e armazéns digitais para serem usados no futuro. Então, percebe-se que o modo de fazer as atividades são as mesmas, o trabalhador sempre esteve nesta categoria de trabalhador do conhecimento, ou seja, não há uma nova forma de fazer as coisas, o que existe é uma maneira de captar e reter estes conhecimentos, habilidades e até mesmo a criatividade das pessoas para ser utilizada no âmbito organizacional.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Usando as redes organizacionais

As redes sociais é suas análises permitem prevermos os possivéis laços que existem entre entra grupos de pessoas, conhecer suas características comuns e afinadades. Além disto, as redes sociais fornece um aspecto de pertencimento, identificando quem se comunica com quem, quem recebe ou envia mais informação, quem torna-se o eixo central da rede. Portanto, essas redes caíram nas graças das organizações, como ferramenta de análise para identificar as possibilidades de grupos que possuem características e atividades comuns, por exemplo: o grupo do cafezinho, do futebol de fim de semana, que a princípio parecem não ter qualquer importância, mas que trocam informações e conhecimentos que podem ter algum valor para empresa. Mas o que são estas redes dentro das empresa? quem são os laços fortes ou fracos? quem assume o papel central e determina como o fluxo de informação será distribuido? Essas perguntas permitem conhecermos como as organizações estão utilizando as redes para obterem mais produtividade e ampliar a difusão de conhecimentos e melhores práticas no ambiente de trabalho. As redes teoricamente podem ser entendidas como uma ferramenta de colaboratividade e fluxo de informação. Enfim, a análise de redes organizacionais, que em inglês é "Organizational Network Analysis" (ONA) procura detectar dentro das empresas os aspectos de motivação, inovação, confiança, colaboratividade que existem entre os seus funcionários, como uma forma de melhorar as tomadas de decisões, planejar de forma estratégica as atividades, criar canais de comunicação mais eficazes. Usar Análise de Redes Organizacionais é potencializar o conhecimento tácito presente nas pessoas e assim transformá-lo em vantagem compatitiva.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Branco ou preto, não importa.

A mídia reverenciou a morte do mito, o astro do pop mundial - Michel Jackson - A terra do nunca será a mesma sem ele. Milhões de fãs que acompanharam sua transformação durante as décadas de sucesso, até os escândalos, que o tornaram mais conhecido entre os mais jovens, os megas shows, as polêmicas sobre seu envolvimento com as crianças, a briga com o Beatle Paul McCartney, os casamentos. Este era Michel uma eterna criança, que não queria crescer, Não importa se era branco ou preto. Ele era o astro, que com os seus mega shows, levaram fãs de todo mundo a imitá-lo, criarem suas coreografias e estilo próprios, inigualáveis. Cada passo representava, um momento, o rebelde Billie Jean, o aterrorizante e hilário Thriller, O ficcional Moonwalker e por fim o clarissímo "Black or White", que falava de si próprio, das dificuldades de lidar com suas origens. Meus caros leitores, na verdade não há aquele, que fique indiferente, quando se fala em Michel Jackson, as reações são inúmeras. Pois, o brilho se apagou, as cortinas do show se fecharam, agora só resta a lembranças em suas músicas. O menino pobre, que foi vítima da violência do pai, assim como os nossos meninos daqui, nunca superou as marcas do passado, queria apenas ser como Peter Pan.


sábado, 20 de junho de 2009

Jornalista: ser ou não ser basta querer

Estou escrevendo hoje para defender está nobre profissão, que foi completamente desregulamentada pelo nossos governantes, com a bela desculpa de que a informação deve ser livre e devido ao fato da profissão não ser um risco, como no caso dos médicos ou advogados. Ma temos que lembrar que os jornalistas ainda possuem seu lugar garantido nas empresas de comunicação e assessorias de imprensa. Por outro lado, vemos pessoas sem qualquer formação no comando de telejornais e apresentando programas de tv, por terem um rosto bonito ou pela fama que tem. Agora somos todos jornalistas, cobrimos máterias locais nas pequenas cidades, escrevemos para o jornal local e entrevistamos ilustres desconhecidos, então sou jornalista é saio por aí me apropriando da informação e à divulgando pelo mais simples canais de comunicação. Onde estão orgão de regulamentação da profissão, os sindicatos e a associação dos jornalistas, será que eles concordam com isto, por estarem arrebanhando mais pessoas, que se dizem jornalistas e com isto arrecadam mais dinheiro. Onde está a ética profissional e os princípios que regem a profissão. Basta sair por ai com um pequeno gravador, microfone ou mesmo um bloco de anotações é da noite para o dia sou um jornalista. Quanto ao cursos de jornalismo, serão que vão fechar, pois neste o caso o diploma é só um enfeite a mais na parede.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Onde estão nossas cabeças

Amigo leitores, fugirei um pouco da nossa temática abordada neste belo meio de comunicação, não falerei de gestão, compartilhamento ou uso da informação e negócios hoje. Quer atentar para uma questão mais social e moral a qual vivemos. O mundo já não é o mesmo, grande mudanças têm ocorrido na sociedade, as pessoas não se entendem mais, a guerra foi declarada e não existe o bem e/ou mal. No Brasil, esta linda terra tupiniquim, a lei não mas prevalece aqui se mata, rouba estupra é a vida continua como se nada mais acontecesse, para a elite tudo é permitido, eles estão se "lixando", fecham os olhos e entram para seus castelos construidos com suor dos plebeus. Mas espera aí, não somos nos que elegemos os governantes, como assim somos súditos, são eles que trabalham em prol da sociedade. Mas quem é a sociedade, será que aquele mendigo ali na rua é parte desta "sociedade" ou aquela que a noite se vende, realizando aos caprichos e taras de sedento louco,que está em busca de um pouco de amor e desejo. Pois se a revolução ocorresse, talvez tudo seria diferente, jamais seriamos tratados com cães, que só tem serventia, na hora do voto. Como diz um jovem amigo meu, tudo é normal, com aquele ar de surfista alienado, que não se espanta com escândalos. A TV vende jatos de sangue, que não mais surpreendem os telespectadores, a cada notícia é mais dinheiro que se ganha, junto a propaganda de lindas mulheres, muito sol e praia, para divulgar a nossa santa cerveja de cada dia, enquanto isto se mata no trânsito, ninguém é punido, a lei seca, acaba ficando mais seca. Por hoje é só, apenas mais um desabafo de um ser indignado, na sua luta diária pela sobrevivência neste velho capitalismo, mais selvagem do que nunca. Saudações Marxista.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

As tecnologias de informação na gestão do conhecimento

As atividades específicas de gestão do conhecimento ajudam as organizações criarem foco na aquisição, armazenamento e utilização do conhecimento para a solução de problemas, dinamizar o aprendizado, auxiliar no planejamento estratégico e tomada de decisões. A gestão do conhecimento não e apenas tecnologia, além disso pode ser um fator capacitante para os objetivos da estratégia de negócios. As tarefas de Gestão do Conhecimento devem incluir o desenvolvimento, implantação e manutenção de técnicas apropriadas e infraestrutura organizacional para um compartilhamento de conhecimento eficiente. Então, a Gestão do Conhecimento pode ser alinhada com os processos de negócios organizacionais e a TI, para continuamente capturar, manter e reutilizar a informação chave, assim decidir os ativos estratégicos do conhecimento, que serão fornecidos para o desempenho dos negócios. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) atualmente possuem um relevante papel na gestão do conhecimento, como ferramenta meio. Além de promover e aprimorar o compartilhamento do conhecimento, através de vários meios de comunicação, onde se destacam as comunidades virtuais, listas de discussão, e.mails, redes de relacionamentos. Outra ferramenta tecnológica é destacada por Natarajan (2008), a Intranet, que tem emergido como um dos mais eficazes instrumentos para o compartilhamento de informações e conhecimento no ambiente organizacional. Isso se deve ao fato da Intranet funcionar como sistema que auxilia nos processos de negócios e amplia o fluxo de informações. A Intranet deve ser vista como uma ferramenta que ajuda a organização encontrar seus objetivos. 

domingo, 24 de maio de 2009

Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte III

Nesta terceira parte do nosso estudo vamos debater o papel da hipermídia e hpirtexto na educação a distância (EAD). O EAD ensino a diatância tornou-se uma realidadeem quase todo o mundo. No Brasil a ideia do EAD não é algo novo, com advento da televisão foi possível a criação do telecurso, como um metódo revolucionário no sistema de ensino, cuja ideia central era oferecer àquelas pessoas que não puderam estudar, sendo uma ferramenta a mais para poderem aprender e dar continuidade aos estudos. O telecurso ainda é um meio de ensino amplamente difundido, mesmo a TV sendo um meio frio, as pessoas podem visualizar e anotar os contéudos, no entanto os aspectos de troca e colaboratividade não são eficientes, devido ao fato das pessoas não interagirem diretamente com os instrutores e professores. Com o advento da internet, o EAD da um salto, tendo como aliado o uso de computadores integrados a rede, que permitiu os alunos, instrutores e professores estarem num ambiente interativo, com ferrramentas de colaboratividade, que possibilita o professor transferir seus conhecimentos e experiências para uma sala virtual, isto em tempo real. O aspecto colaborativo como parte do ensino a distância oferece aos estudantes uma interação com a prática, que é fornecida pelos ambientes virtuais de ensino. Cada ambiente virtual pode oferecer diversas ferramentas, que depende da necessidade de seus usuários e conforme o tipo de curso ministrado. Mas como característica comum, estes ambientes devem prezar pelo compartilhamento de informações, serviço de apoio aoa estudantes, interatividade, navegabilidade e fórum de discussão. A hipertextualidade como aspecto intríseco da web facilitou o desenvolvimento de ferramentas e ambientes virtuais de aprendizagem, com isto os estudantes navegam de forma não linear pelos contéudos, essa não linearidade da hipermídia contribui com a aprendizagem, por que indica ao usuário que as informações encontra-se em diferentes locais do site ou web. Isto faz com que ele aprenda a nevegar e buscar as informações necessárias para ampliar seu cabedal de conhecimento.
Assim, arquitetura de ensino focado nos ambientes virtuais, "apesar de ser bastante criticado pelos mais tradicionais, que não acreditam que as pessoas possam aprender através de uma espaço não físico e tradicional", tornou-se uma realidade mundial, utilizando os recursos hipermídiaticos, a qual auxiliam àqueles que não podem ou puderam obter no ensino regular e presencial. Dessa forma, o EAD se apresenta como uma entidade do mundo virtual calcado na hipertextualização, que são fenômenos envolvidos pelos objetos reais e simbólicos unidos pelos processos de criação, seleção e realização da linguagem num espaço imaterial, ou seja, o ciberspaço. Então, a relação do ciberspaço com EAD é uma forma de promover o ensino fora da materialidade dos objetos do mundo real, cujo o hipertexto é um meio de intertividade para as trocas virtuais de conhecimento.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte II

Nesta segunda parte abordaremos a internet como meio de convergência da leitura e imagem. Para Castells, autor do livro "Sociedade em rede", a internet é a espinha dorsal da comunicação global mediada por computadores - é a rede que liga a maior parte das redes. Na internet temos a convergência da imagem, som e escrita, o que permite uma ampla interatividadee favorece a criação de comunidades virtuais, trocas de informação e colaboratividade. N0 entanto, esse modeloda internet baseado numa dinâmica de rede, atraem o mundo organizacional , cujas empresas passam a desfrutar deste ambiente, abrindo novos mercados. Assim a lógica capitalista percebe a internet como novo paradigma tecnológico. Segundo Castells o efeito destas novas tecnologias da informação juntam processos de produção, distribuição e direção por meio de organizações e diferentes tipos de atividades. O nosso interesse não e debater sobre a internet no mundo dos negócios, apenas demonstramos sua diversas usabilidade. O que nos interessa é corrrelacionar este meio de comunicação interativo com as novas formas de ler e ver. Desta forma, a internet, por se tratar de uma rede, permite -nos ler, escrever, criar imagens de maneira colaborativa, assim passamos de simples leitores, telespectadores e ouvintes para criadores de contéud, dialogando a distância nossas ideias e percepções do mundo. Estes olhares voltados para a internet contribuem para seu aspecto multidimensional e auto-evolutivo, de tal forma que o tempo perde sua linearidade e o espaço físico já não possui mais fronteiras ou talvez nem exista, prevalece assim a ideia de virtualização, que conforme Pierri Lévy é a passagem de solução dada (atualização) a outro problema, isto é, do atual ao virtual. O virtual é parte importante de um espaço não físico, presente nas redes da internet, denominado ciberspaço.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte I

1- Introdução:

Gramaticalmente o prexifo grego "hiper" tem como significado: Sobre, superioridade, demais, excesso. Assim o prefixo "hiper" ganha uma conotação no mundo tecnológico, através da hiperligação que ocorre com o advento da web e suas ferramentas. Mas antes de adentrarmos no mundo do hipertexto e da hipermídia, vamos falar um pouco das formas convencionais de comunicação e leitura, que será debatido no primeiro capitulo, cujo título é: As velhas formas de ler e ver o mundo.
2- As velhas formas de ler e ver o mundo:
O que nasceu primeiro o livro ou o leitor? nesta brincadeira perguntei à alguns religiosos fervorosos, que tem sua crença arraigada na igreja católica e uma cultura pouco elevada, me respoderam que a bíblia foi o primeiro livro da face da terra e escrito por Deus. Assim presumo, que tal resposta parte de uma visão equivocada a respeito da relação entre o leitor e o livro ainda permanece nos dias atuais. Mas este não é o asunto de nossoa artigo, apenas introduzi o parágrafo acima, com a finalidade de demonstrar, que ainda há preconceitos e arcaismo em pleno século XXI.
O que buscamos com este artigo é debater a linearidade e não-linearidade da leitura, que estão presentes nos objetos de comunicação e leitura, sendo que o livro impressso (Gutemberguiano), ainda prevalece na atual sociedade da informação e certamente continuará a ser objeto de consumo e instrumento de aprendizado e lazer devido a sua constituição física e palpavél, com textura, cheiro e cor. O livro físico ao contrário das novas formas de leitura, apresenta um caminho linear, mesmo que recheado de imagens, desenhos, gráficos e tabelas, ao qual o leitor faz uma decodificação dos símbolos nele presente. O aspecto linear do livro e a sua forma permite ao leitor transitar pelos espaços físicos, de um local para outro, anotar, grifar, rabiscar e manuseá-lo com grande liberdade. No entanto, o ler começa a dar lugar ao ver, pois novos meios de comunicação passam a adentrar as casas das pessoas, neste caso a televisão torna-se um meio popular, arrebanhando uma massa de telespectadores, que se prende diante da "tela mágica".
A televisão diferentemente do livro, se baseia numa linguagem mais visual, gestual e auditiva, focada na imagem, o que necessariamente não exige um esforço intelectual por parte do espectador. A linguagem televisiva retira das pessoas a capacidade de pensar, abstrair, processar ou mesmo assimilar informações, por ser um meio fragmentado e principalmente preocupado apenas em atender aos apelos do capitalismo e do consumo, através das campanhas publicitárias, que geram enormes receitas. Os anunciantes se aproveitam deste efeito massivo da TV para venderem seus produtos. Apesar da TV ainda ser no "mundo de McLuhan" um meio de comunicação de mão única e não de interação, ou melhor um "meio frio", onde não há troca direta de informação, como ocorrem na internet. Assim, culpamos a TV de ser o grande mal da sociedade atual, mas não é por aí, enfim o problema está ligado ao contéudo e não a forma, com uma programação de baixa qualidade, que aponta o telespectador como um sujeito dotado de imbecilidade, ignorância e incapaz de avaliar a qualidade dos programas, basta vermos os "big brothers, os reality shows".
A televisão só passará a ganhar interatividade, a partir do momento em que as trocas informacionais forem efetivadas pelos telespectadores, como ocorre na internet, demonstrando sua indignação em relação aos contéudos de pessíma qualidade, que a sociedade é obrigada a assistir. No próximo capítulo do artigo abordaremos a internet, o hipertexto e a hipermídia como elemento para o desenvolvimento da leitura, escrita e aprendizagem.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A informação como ferramenta estratégica nas empresas

Não há quem descorde, que informação é sinónimo de poder. Pois a vantagem competitiva das empresas se refletem no fluxo de informações que ela adquiri ou repassa aos seus colaboradores e tomadores de decisões, como uma maneira de transformar estas informações em conhecimento e ao mesmo tempo lucro. Por exemplo o retorno de investimento (ROI) depende de como as informações estão sendo armazenadas e distríbuidas pelos responsáveis do setor financeiro, a elaboração de bons relatórios, balanços e demonstrativos referentes aos gastos, compras e investimentos são fontes preponderantes para o desenvolvimento de novos projetos, que a empresa venha a fazer e também na tomada de decisões relativas ao setor de finanças e contabilidade. Neste caso denominamos como informação estratégica, aquela que é preponderante para os altos executivos e seus respectivos departamentos. Munir estes executivos de informação cabe ao especialista de informação, que têm como papel buscar, selecionar, organizar, tratar e disseminar as informações, para que sejam "a posteriori" utilizadas dentro dos departamentos ou na empresa como um todo. As ferramentas para o trabalho informacional do especialista pode estar presente tanto em fontes formais e impressas como anuários, jornais, revistas, balancetes, assim compilada num relatório, ou em fontes informais digitais, no caso sites da internet, e-mails, portais, base de dados eletrônicas e outros mais recentes como os blogs e wikis. No entanto, não adianta a empresa investir milhares e milhares de dinheiro em tecnologia de informação, se ela não preza, por um profissional que crie uma cultura informacional dentro da empresa. Desta forma o especialista em informação, não trabalha apenas como um mero corretor de informações, ele têm de treinar os colaboradores e altos executivos para serem mais que usuários, e sim divulgadores e gestores de toda carga informacional, que circula no ambiente organizacional. Incentivar a troca de experiências, fazer sessões de brianstorm, apoiar as novas tecnologias pode ser o pontapé inicial para o processo de gestão do conhecimento. Então, este profissional da informação, que pode ser um CIO, Bibliotecário, gerente de conteúdo, não importa a denominação que seja, tem de prezar pela valorização da informação, enxergando-a como um instrumento e meio para atingir a competitividade no atual mundo dos negócios, cujos mercados se tornaram mais amplos, devido a sua internacionalização.

sábado, 18 de abril de 2009

Evolução do homem um caminho para o conhecimento

O desenvolvimento tecnológico é uma evolução humana, que se inicia com o homo erectus, as primeiras ferramentas de caça feita das lascas de pedras demonstra uma necessidade de sobrevivência deste primórdio na linha evolutiva do homem, a ideia de agrupamento era uma forma de se proteger dos animais, o uso de lanças feitas dos galhos das árvores são os primeiros instrumentos tecnológicos desta espécie. Portanto as intempéries ocorridas no planeta fazem com estes seres busquem novas terras, a migração os levam além dos continente Africano, rumo a Europa e Asia. A contínua evolução destes seres devido a necessidade de uma adaptação as mudanças, trazem a tona o Homos Neandertalis, com seu cérebro bem maior e capacidade de sobreviver as temperaturas muito baixas, devido a sua constituição física, este ser vive especificamente da caça, e cria alguns instrumentos de caça, portanto com uma comunicação bastante primitiva, este não é uma evolução do homem moderno e sim um primo. mas é na Africa, que está nosso parente direto, o Homo Sapiens, um descendente direto nosso, com um cérebro bem maior e complexo aos anteriores, ele já e capaz de viver em um agrupamento bem maior, constituindo as primeiras aldeias e desenvolvendo uma comunicação mais expressiva, construindo ferramentas e artefatos de caça, pesca. Pois são estes seres passarão á cultivar a e desenvolver técnicas de manejos da terra. Então, o processo evolutivo leva ao desenvolvimento de novos conhecimentos e aprendizagem, que faz com que o homem passe a construir sua história. O homem atual e uma superposição biológica (aspectos genético), social (vida em grupos, para se proteger) e tecnológica (construção de ferramentas para caça, pesca e sobrevivência). Esta construção evolutiva do homem permite a ele desenvolver ao longo dos tempos sua capacidade de percepção e habilidades que são úteis até hoje.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Disseminando o conhecimento organizacional através da Intranet

Atualmente diversas organizações e seus colaboradores estão questionado como obter vantagem competitiva e terem sucesso com a implantação do processo de gestão do conhecimento, por meio das ferramentas de tecnologia de informação e comunicação. No entanto, a resposta não está simplismente na tecnologia, mas sim como utilizá-la e no incentivo à colaboração e compartilhamento das informações, a qual a tecnologia pode proporcionar ao ambiente organizacional. O primeiro ponto é criar um ambiente colaborativo, cujo gerenciamento do conhecimento deve ocorrer em três niveis:
  1. Na organização como um todo - por meio de padronização de sistemas e processos, criação de políticas e procedimentos;
  2. Nas equipes e unidades de negócio - onde a informação é compartilhada dentro da equipe, não em toda organização;
  3. Pessoal - cujos conhecimentos, habilidades e experiências são necesssários à um indivíduo, assim são facilitados pelo uso de e.mails, treinamentos ou ferramentas tecnológicas, como as intranets.

O uso de tais ferramentas de conhecimento baseadas em intranets promovem o compartilhamento eficaz do conhecimento, que têm como características: baixo custo, uma ampla adoção por parte dos colaboradores, produz um efeito de comunidade, direciona-se à um mundo real necessário para disseminação e troca de informação. O principal objetivo dessas iniciativas de gestão do conhecdimento é promover a mudança cultural nas organizações, em muitos casos a intranet é utilizada como um instrumento para disseminar a informação, sobre os possíveis projetos que as organizações venham a desenvolver. Desta maneira, como plataforma de comunicação, a intranet pode atuar como um poderoso elementopara direcionar a mudança cultural no interior das organizaçãoes. Assim concluirmos que a intranet pode tornar um ambiente mais dinâmico e propício as atividades de conhecimento.

sábado, 4 de abril de 2009

A gestão do conhecimento na antiga era da informação

Na antiga era da informação caracterizada relativamente pelas mudanças previsíveis, gurus de tecnologia, bem como os provedores de software e hardware têm sido uma solução esperada para capacitar a gestão do conhecimento. Tal solução "of the self" são esperadas para oferecer meios para armazenar as melhores práticas formuladas por especialistas humanos em base de dados de informação, que podem ser utilizadas para processar soluções pré-determinadas, que se baseiam em parâmetros já pré -definidos. Por exemplo: um artigo de revista sobre software, que define a gestão do conhecimento em termos que compreenda o relacionamento de dados, identificando e documentando regras para o gerenciamentode dados, garantindo que estes dados estejam seguros e mantenham um certo grau de integridade. Igualmente, um outro artigo da ComputerWorld, define a GC em termos de planejamentodos recursos de conhecimento e informação, ambas on-line ou off-line. O consenso construído e convergente, que é ênfase de tal sistema, torna-se apropriado para um ambiente organizacional estável e previsível. No entanto, essa interpretação da GC, que se baseia em regras e procedimentos cravados na tecnologia, parecem mal alinhadas com a dinamicidadedas mudanças no ambiente de negócios.
Tais soluções programadas podem ser suficientemente boas para as estratégias formuladas para um jogo de negócios, que está calcado em regras pré-definidas, convenções e suposições. Por outro lado, as soluções mecanicistas, provenientes da tradicional ênfase no processamento de informação da GC são grandemente inadequadas num mundo de negócios, que demanda o aumento de flexibilidade. Esse é um mundo a qual requer não representações por regras preestabelecidas, mas sim a compreensão e adaptação de como as regras do jogo podem continuar mudando. As mudanças ocorridas no mundo dos negócios são sugeridas pela modificação de paradigmas da própria organização com a emergência da corporação virtual e ecossistemas dos negócios.

sexta-feira, 20 de março de 2009

A relação da gestão do conhecimento com o novo mundo dos negócios

Os marcados contrastes entre as despesas em tecnologias computacionais e o desempenho organizacional pode ser atribuído pela transição da economia de uma era baseada na vantagem competitiva da informação para uma outra que se baseia na criação do conhecimento. Esta era foi caracterizada pela mudança relativamente lenta e previsível, que puderam ser decifradas pelos sistemas de informações formais. Durante este período, os sistemas de informações calcados em receitas programáveis para o sucesso foram capazes de cumprir suas promessas de eficiência, que visam a otimização de dados nos contextos de negócios. Histórias de sucessos em TI, têm sido relatados pela Havard Business School, além de outros casos escritos por acadêmicos e editores de negócios. No entanto, alguns pesquisadores da área, dizem que o novo mundo, baseado no conhecimento é distinguido por ter sua ênfase na precognição e adaptação em contraste com a ênfase tradicional, que tem base na otimização e previsibilidade. eles sugerem que o novo mundo baseado no conhecimento, os negócios devem ser caracterizado pelo "tudo de novo", envolvendo a redefinição continuada dos objetivos organizacionais, propósitos e um "caminho melhor de fazer as coisas". Este novo ambiente de negócios é caracterizado pela mudança radical e descontínua, que sobrecarrega a tradicional reação organizacional de "previsões" e respostas programadas. desta forma, a organização demanda resposta antecipada de seus membros colaboradores, que necessitam executar um rápido ciclo de criação de conhacimento e ações voltadas para novos conhecimentos.

terça-feira, 17 de março de 2009

Gestão do conhecimento: um admirável mundo novo

Observamos o crescente exagero sobre as maravilhas prometidas pelas novas tecnologias de informação, numa era caracterizada pelo conhecimento, como um recurso crítico para as atividades de negócios. Com advento dessas novas tecnologias, que englobam os DataMining, intranets, videoconferências e webcasting, diversas tecnologias estão oferecendo tais soluções como uma "panaceia", para reunir os negócios, que é um desafio da era do conhecimento. A cobertura dos editores de mercado sobre o "paradoxo da produtividade" tem somado mais pela rapidez da tecnologia de informação (TI) sugerindo que os altos investimentos em novas tecnologias de informação devem de alguma maneira melhorar o desempenho dos negócios. Desta forma, diversas histórias recentes são publicadas pelos editores de mercado, que tem afirmado, que certas tecnologias como: intranets, possuem muita "capacidade inerente" para facilitar as iniciativas de transformação organizacional, tal como a gestão do conhecimento. Portanto, vários especialistas em TI e acadêmicos tem notado, que não há uma correlação direta entre investimentos de TI e desempenho nos negócios ou gestão do conhecimento. Conforme Erik Brynjolfsson, o mesmo dólar gasto em um mesmo sistema pode dar uma vantagem competitiva para uma empresa, no entanto ser um grande fracasso para outra. O fator chave para o alto retorno deste dólar gasto em TI é a utilização eficaz da tecnologia e como os executivos e a própria empresa podem decifrar o "mantra" da "utilização eficaz", contudo, restaria apenas um problema elusivo. Esta conclusão é apoiada pelas análises dos setores de investimentos em TI, que muitas vezes não relacionam as despesas em computadores, redes e sistemas com a performace empresarial de maneira absoluta. Com isto, tais falhas são atribuídas à ignorância das organizações em não fornecer um caminho a qual os trabalhadores do conhecimento possam se comunicar e operarem dentro de um processo social de colaboratividade, compartilhamento de conhecimento e construção de ideias.

sábado, 7 de março de 2009

Os estágios dos modelos de Gestão do Conhecimento - Estágio de Maturação

Nesta ultima parte, fecharemos com o estágio de maturação, que ocorre quando o conhecimento organizacional é transmitido em rede, não só dentro da empresa, mas também com os parceiros externos, tais como: fornecedores e clientes. Este estágio representa o estado de equilibrio, na qual a GC pode eficazmente adaptar-se as mudanças e aumentar o desempenho organizacional. A aplicação de conhecimentos para os problemas de trabalho, que são relatados, torna-se uma atividade regular do cotidiano neste estágio. As empresas com competência em adquirir, converter, utilizar e proteger o conhecimento são mais habilidosas em desenvolver uma gestão do conhecimento mais eficaz e lucrativa. As práticas de GC estão emergindo em torno do desenho organizacional e princípios operacionais, processos e estruturas da organização, aplicações e tecnologias que auxiliam os trabalhadores do conhecimento alavancar sua criatividadee capacidades. Entretanto, para uma empresa aumentar sua competitividade e por um longo tempo, ela depende não só de sua capacidade interna de GC, mas também da cooperação externa e do relacionamento com outras empresas. Assim, a empresa começa a focar seus esforços organizacionais nos núcleos especializados de conhecimento e a terceirizar outros conhecimentos necessários vindos de fora. Contudo, a transferência e a criação de conhecimento entre diferentes organizações tornam-se um desafio.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Os estágios dos modelos de Gestão do Conhecimento - Estágio de desenvolvimento

Neste segundo estágio abordaremos o desenvolvimento da gestão do conhecimento nas empresas, que começam a investir na construção de uma infraestrutura de GC como uma maneira de facilitar e motivar as atividades ligadas ao connhecimento, tais como adquirir ou criar, armazenar, compartilhar, utilizar e proteger o connhecimento. Muitas empresas neste estágio tendem construir infraestruturas para facilitar as atividades do processo de GC. Estas infraestruturas incluem estratégias do conhecimento, cultura organizacional, políticas de recursos humanos e estruturação organizacional. Além disso, um processo holístico de GC é definido e aplicado em grandes empresas durante este estágio, consistindo de regras e políticas relatadas á uma equipe perrmanente para adquirir, converter, aplicar e proteger o conhecimento. A difusão da TI é grande e alta gerência torna-se mais interessada e envolvida nas práticas de GC. Por exemplo, a capacidade da TI aumentar a base de conhecimento disponível para os indivíduos, empregados e permitir os empregados trabalharem juntos possibilitam as organizações aumentarem a sua produtividade e serem compatíveis com as práticas organizacionais, facilitando as atividades dos processo de GC. Contudo, como as empresas tem empreendido os programas de GC, a posição do CKO (Chief Knowledge Officer), que equivale ao cargo de diretor de conhecimento emerge para coordenar a infraestrutura e as atividades do processo de GC. Ele também é responsavél por garantir a existência de processos de GC que sejam apropriados para cada empresa, setores ou departamentos, desta forma atigindo um alto nível de eficácia. As empresas que assistem os empregados na criação e uso do conhecimento, e que estabelecem redes de conhecimentos apropriadas podem encorajar os colaboradores a assimilar novos conhecimentos de forma mais eficaz, bem como lucrar-se do desempenho organizacional.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Os estágios dos modelos de Gestão do Conhecimento - Estágio Inicial

Ao começarmos pelos estágios dos modelos de GC, devemos pensar na busca pela eficácia e eficiência da gestão do conhecimento nas empresas, que primeiramente deve agregar o apoio da alta gerência, difusão da TI, que se refere ao grau de usabilidade e capacidade tecnológica, estimulos ao desenvolvimento de novas ideias.
Desta forma, o proceso de GC identifica três estágios, que determina a sua evolução e permite que as empresas possam medir em que grau encontra sua gestão conhecimento. Portanto, as mudanças durante estes três estágios devem estar calcados na capacidade organizacional. Tentaremos aqui descrever as possíveis manifestações destes estágios, inciando pelo primeiro estágio, o Inicial, cuja empresa está começando a reconhecer a importância da GC e prepara-se para os esforços de GC. Durante este estágio, a empresa deve definir por quais motivos a GC precisa ser implementada e os critérios que serão tratados na avaliação do conhecimento a ser utilizado. È preciso que os colaboradores ampliem sua compreensão sobre o sucesso e falhas das atividades de conhecimento no ambiente organizacional. As empresas devem ter claramente a visão sobre o compartilhamento, objetivos e disseminação do conhecimento, que a todo momento precisa ser buscado, por meio dos diversos recursos baseados na própria GC, tais como: Os esforços de TI, o poder humano e gerencial e também recursos sociais da organização, neste caso a educação, treinamento, sistemas de recompensas, base de dados on-line, comunidades virtuais e intranet. As empresas neste estágio reconhecem, que a capacidade de utilizar e adquirir o conhecimento de maneira eficaz é bastante crítico para suas atividades de inovação, assim construir uma equipe especial para iniciar a GC ou obter os recursos humanos necessários e criar uma infraestrutura de TI podem ser os prerequisitos para as atividades de GC.
No próximo "post" daremos continuidade a este assunto, descrevendo os estágios de desevolvimento e maturação.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A eficácia no processo de gestão do conhecimento

A gestão do conhecimento é relevante, por que o conhecimento é um recurso estratégico chave que produz vantagem competitiva a longo prazo. A GC descreve as estratégias e processos de aquisição, conversão, aplicação e proteção do conhecimento para fornecera competitividade empresarial, geralmente as práticas de GC são consideradas um processo que envolve o gerenciamento de todo o conhecimento, que encontra-se existente na organização e emerge das necessidades, assim identifica-se e explora tais conhecimentos, como forma de adquirir e desenvolver oportunidades. A importância da GC para o sucesso ou fracasso da gestão nos negócios tem de ser reconhecida, identificando as influências sobre a evolução da GC somente agora recebe a atenção que merece.O conhecimento indica o capital intelectual na empresa: incluindo as experiências de trabalhos, que são relatados, especialistas, know-how e melhores práticas, que podem ser adquiridas ou compartilhadas. O conhecimento pode ser explícito ou ser expressado de forma codificada e então difundido em toda organização na forma de regras e orientações. Ao contrário, o conhecimento que reside nas pessoas é denominado tácito. Sendo referenciado por ações individuais e difíceis de verbalizar e codificar, o conhecimento tácito é obtido por meio de imitação e prática. A GC envolve grupos e indivíduos, ambos dentro e entre os firmes gerenciamento tácito e o conhecimento explícito para se tomar as melhores decisões, mostrar ações e deliberar resultados, que de apoio as subjacentes estratégias de negócios.


sábado, 7 de fevereiro de 2009

O autor e o leitor: visão de uma obra

Quando escrevo, não escrevo somente para mim, mas para um, dez, talvez centenas ou mesmo milhares de leitores, que esperam alguma mensagem vinda das mais profundas reflexões, que tento fazer sobre o cotidiano, o mundo, a política, a tecnologia e as vezes de pequenas observações inúteis, que não querem dizer absolutamente nada. Maravilhar-se com uma obra e poder entrar num estado de espírito bem particular, contemplar suas minúcias e esmiuçar todas as palavras, assim absorver e degustar num vocabulário próprio e fazer delas novas composições. O autor na maioria da vezes não percebe a grandeza de sua obra, apenas a solta pelo ar, para que caia em algumas mãos sedentas de sabedoria e vontade de aprender. Assim, o ato de escrever é livre, voa conforme nossa imaginação e experiências, adquiridas ao longo de nossa existência. Do outro lado, o leitor que vai em busca de sua leitura, aquela que mais o agrada, com ela viaja mundos e paisagens, volta ao passado e caminha pelo futuro, que é incerto. O leitor, este ser que é a razão de viver do escritor, emite opiniões, críticas, sugestões, ou apenas lê, com os olhos simples de um mundo a ser descoberto. Ao ver uma obra, opinar sobre ela ou mesmo se indignar com os personagens é passar a reagir, construir e aprender, que existe algo muito além de nosso pequeno mundo. A visão de uma obra deve ser consistente e transformadora. Por que eu escrevo? por que eu leio? são perguntas, que muitas vezes não são feitas e muito menos terão respostas reais e concretas. Por que escrever e ler deve ser subjetivo, próprio, íntimo e as mudanças não ocorrem em instantes, mas lentamente em nosso subconsciente, cada palavra, frase, parágrafo tem de ser cuidadosamente suplantado em nossa mente, assim como os átomos formam moléculas e por fim a matéria. Então tudo se aglutina, formando um todo. Os capítulos, as páginas se somam em nossa memória, permitindo a compreensão da obra, que geram grandes transformações a longo de nossa vida. Compreender uma obra é mais que ler, seria algo como subverter a ordem das coisas, modificar nossa própria história.    


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Criando um processo para iniciar um blog corporativo

A ideia de criar um mapa de blogs surge em 2004 através de Vandel Huevel, que têm como objetivo esquematizar os processos de implemantação dos blogs nas organizações. Ele divide este mapa em 3 fases diferentes que são:
1- Investigação;
2- Criação;
3- Ativação.
Vamos falar aqui, neste primeiro momento apenas da fase de investigação, quanto as outras serão abordadas mais tarde.
Na fase investigação do processo de implementação do blog é preciso tomar algumas medidas, tais como:
1- Determinar os objetivos para o blog, como forma de alacançar o sucesso;
2- Avaliar mercado para enxergar a viabilidade do blog;
3- Subscrever para outros blogs, comentado sobre a empresa, os produtos e serviços;
4- Criar um mapa para as estratégias globais de marketing e comunicação;
5- Avaliar os perfis de riscos, por exemplo:
  • Tenho utilizado as mídias sociais e com que nível de conforto?
  • Qual a tolerância da empresa para os riscos?
  • Como a empresa reage a comantários negativos sobre as mídias utilizadas?
  • Quanto é desconfortavél para empresa ser anunciada negativamente numa publicação ou site web?
  • A cultura da organização sustenta a "abertura e transparência", que é frequentemente exigida nos blogs, ou mesmo na empresa?

Estas perguntas na fase de investigação para se implantar um blog coroporativo determina as condições de sucesso ou fracasso da ferramenta e o seu uso no ambiente organizacional. Portanto, tal fase nos dá uma perspectiva bastante fundamentada sobre como a organização pode proceder dentro da blogosfera, ou qualquer outra mídia social, que seja relatada num espaço, que requer a mudança de mentalidade.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A busca pelo aprendizado através da gestão do conhecimento

A ideia sobre o conceito de aprendizagem organizacional, nasce em meados dos anos 90, com Peter Senge. Mas o que é a aprendizagem organizacional?, qual a sua relação com a gestão do conhecimento? podemos dizer que a aprendizagem organizacional é uma organização que facilita o aprendizado individual ou coletivo, como um caminho que apóia o sucesso em respostas as mudanças contínuas. já o conceito de gestão de conhecimento refere-se aos processos e estrutura de uso , criação, armazenamento, compartilhamento e disseminação do conhecimento nas empresas. Contudo, a aprendizagem organizacional seria um conceito vindo de gerentes, que pensam em relação ao comportamento organizacional, aprendizagem e outras disciplinas ligadas ao ser humano. A gestão do conhecimento beneficia-se da vitória com uma gama de acadêmicos e herança profissional, além das culturas. os vitoriosos e lutadores pelo controle da gestão do conhecimento aclamam por profissionais e grupos acadêmicos associados com os gerentes de RH, cientista da computação, estrategistas de negócios. A literatura reflete que estas diferentes constituições estão evidentes nas listas de referências de artigos, que adotam acadêmicos e profissionais em sua literatura. Portanto a natureza eclética e transdisciplinar da GC poder ser uma força muito maior, pois, há um perigo nesta torre de babel, erigindo de diferentes disciplinas e comunidades de profissionais, usando a mesma linguagem, mas com diversos significados. Existe um entusiasmo para implantação de redes (humana e tecnológica), desenvolvendo e implementando ferramentas de GC e estabelecendo repositórios. O propósito disso é o aprendizado organizacional, que pode ser negligenciado ou concluído com um baixo nível de eficiência ou eficácia. A ideia deste artigo é colocar que a aprendizagem e o conhecimento são estreitamente entrelaçados e que a efetiva GC precisa adotar e desenvolver a façanha, que tem sido associada com a implementação do conceito de aprendizagem organizacional. Um panorama das diversas diferenças chaves entre o respectivo conceito de aprendizagem organizacional e gestão do conhecimento, ilustra que ambos são contestados durante sua evolução. Assim, um modelo de GC é a aprendizagem como um ciclo de conhecimento, que explicita uma ligação entre a GC e a aprendizagem. Tal ciclo pode operar no nível individual, de equipes ou na organização como um todo. O exemplo está nos tipos de atividades e estratégias que apóiam os diversos estágios do modelo. Caso o modelo ofereça um "insight" dentro da complexidade da GC e aprendizagem organizacional, então muitas atividades baseadas no conhecimento precisam ser gerenciadas para auxiliar um aprendizado mais efetivo.      


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A relação dos blogs com o conhecimento pessoal

O conhecimento pessoal tem sua raiz no conhecimento prático. Desta forma os weblogs ou blogs entram em cena como uma nova forma de comunicação, que busca modificar o caminho das pessoas, do trabalho e colaboradores, especialmente nas áreas onde o conhecimento e inovação possui um papel preponderante. No caso dos pesquisadores ou trabalhadores do conhecimento, que não estão muito familiarizados com os weblogs e a gestão do conhecimento pessoa, este pequeno artigo poderá se útil, ajudando a compreender o significado desta prática e os benefícios que estão por traz da gestão do conhecimento pessoal. Antes vamos definir o que é Weblog. O termo weblog pode ser visto como uma espécie de página web pessoal, ou "home page", que foi cunhado por John Berger em 1997, referência para um site web, que é um "log" da web indicando um registro, que aponta para um material disponível na WWW. já um editor de weblog é chamado de weblogger (blogueiro). O fenômeno dos blogs continuam a expandir, cresce também o número de profissionais que têm começado "blogar", principalmente para refletir sobre seu trabalho e publicar ideias. Especialistas como: gestores do conhecimento e TI, consultores, pesquisadores e acadêmicos já o utilizam como um meio de atrair conversações e discussões para os problemas organizacionais. Neste sentido, os weblogs fornecem um espaço para hospedar entrevistas coletivas e virtuais permanentes. Assim os blogs, poer meio de seus "posts" e comentários, arquivados de forma cronológica, ajudam a traçar linhas de pensamento. A publicação do conhecimento pessoal consiste em uma atividade, a qual o trabalhador do conhecimento ou pesquisador produz observações, insights, perguntas e reações em outras pessoas, o blog torna-se um instrumento mais eficaz e rápido. Portanto o conhecimento pode ser compartilhado em vários caminhos, o blog é um deles, cujo potencial é capacitar um pesquisador, consultor, executivo ou mesmo trabalhadores à "jogar ideias no ar" e ver onde elas cairão. Talvez, com um pouco de sorte, a ideia poderá ser apanhada por um leitor, iluminando discussões, que seguirão num curto espaço de tempo. Então, criar um blog de conhecimento pessoal seria nada mais do que gerar um cartão global de negócios, que informa muito mais sobre um indivíduo e seus interesses, do que as típicas páginas dos pesquisadores. O blog faz o possível para que um pesquisador indique a sua leitura e o que anda investigando, bem num estilo próprio. Assim, o Blog serve como um bom veiculo para estabelecer relacionamentos e colaborações significantes.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Um mundo em caos parte II

Na primeira parte apontei como algumas mudanças físicas na espécie humana podem gerar um mundo caótico e assim, ser início de uma guerra. Portanto, nesta outra parte vou tentar traçar parâmetros sociais, culturais e econômicos que certamente levariam a raça humana a extinção, para tanto, tomarei os fatos históricos como caminho de pensamento e de elucubrações. A ascensão e queda do nazi-fascismo é um bom exemplo para começarmos nossas divagações, lembrando que num período de guerra, os verdadeiros psicopatas encontram o ambiente perfeito para cometerem suas atrocidades, sabem que ali a punição não será aplicada de imediato e usam a morte como uma missão a ser cumprida. Mas não é bem isto que quero desenvolver neste meu artigo, aqui prefiro seguir a linha das ciências sociais, destacando o flagelo social e não os aspectos cognitivos e da psicanálise. Portanto, retomando o pensamento histórico, mais precisamente a segunda guerra mundial e observando seus atores sociais, percebe-se que a propaganda nazista teve forte influência sobre o povo alemão, isto somado ao ódio judeu, que o grande fürher colocou como prioridade "dizimá-los". A insustentabilidade da guerra chega em seu ápice em meados de 45, o próprio fürher reconhece que a situação e delicada, a Alemanha não tem mais condição de manter seus soldados no front, no entanto a ordem é não se entregar e render aos ditos inimigos, mas sim morrer ou se matar, fora o que fez o fürher e sua esposa. Ao analisar tal ato, vemos que o ser humano é dotado de capricho e não aceita a derrota. A vaidade humana, principalmente daqueles que se denominam autoridades e líderes é mais arraigada e sobrepujante que os demais, assim tornam certas situações mais vexatórias, perigosas e de risco eminente para seus subordinados, súditos ou mesmo eleitores no caso das "democracias". As catástrofes naturais são inevitáveis, mas diante da indiferença ou descaso dos ditos líderes o caos se instaura de forma mais agressiva, isto é percebido com as grandes enchentes nas cidades, a seca na maioria dos países africanos e no sertão nordestino (Brasil), que matam de fome bilhões de pessoas. Então, nos parece que o caos é atemporal e de fundo social e humano, que fomenta apenas o desejo de grandes empresas, que buscam o lucro. Quanto a cultura, ela é desprezada, quando se trata de qualquer coisa que não seja europeu, ou norte americana, mais uma vez se recorremos aos fatos históricos, as danças e costumes dos "índios" da América forma banidas, além de sua própria existência. Os africanos forma retirados de suas tribos e transformados em escravos. Como herança temos a violência, o tráfico de drogas e caos social presentes nas nações pobres e emergentes. Enfim, há uma saída, qual rumo tomar diante de tudo isto?... vejo que não há uma luz no fim do túnel, a roda do tempo sempre para no mesmo ponto, este ponto nunca será calmo e condizente, mas perverso e duro.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Um mundo em caos parte I

De repente tudo estava escuro, o caos foi implantado, o que se via era uma visão do inferno, sujeira, saques e pessoas nuas e sujas andando pela rua daquela grande cidade, que um dia prezava tanto pela ordem, regras e lei. Distante dali o mesmo ocorria, então não havia mais autoridades e leis, aqueles que se auto nomeasse líder era então aceito pela maioria e seguido cegamente, não havia mais democracia ou qualquer outra forma de governo. Apenas pessoas correndo sem direção, assim se instaurava um lugar anárquico, as mulheres se vendiam em troca de algumas de feijão e carne, eram possuídas selvagemente por homens sedentos e rudes, que buscavam apenas satisfazer suas vontades. Não havia como fugir, correr para onde, talvez começar um guerra seria o primeiro passo, destituir aqueles que se autointitulavam líderes, reis e imperadores ilegítimos daquela situação. Mas o que causou este caos? esta situação de guerra e calamidade? que nem mesmo as verdadeiras autoridades eleitas não conseguiram conter. Penso que fomos acometidos por forças externas, alheias a vontade do homem, como forma de punição, tal revolta, se assim posso dizer, não tem culpados e causadores, surgiu do nada e repentinamente todos estavam agindo de maneira estranha, como se fossem zumbificados, sem a menor explicação. Mesmo aqueles, que não estivessem contaminado por tal fato, sofriam ao ver os outros, ali enxergavam e poderiam tomar as rédeas da situação, mas não o fizeram, apenas se sujeitaram a agir e muitas vezes ajudar aqueles "cegos", que não sabiam para onde ir. Mas por força de um milagre, alguém abriu os olhos é viu, que nem tudo estava perdido, deixando aquela condição de morto vivo, para ver que tudo estava apenas em sua mente, a partir daí, a ordem poderia ser novamente instaurada.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Compartilhamento da informação nas organizações através das ferramentas de gestão do conhecimento.

1- Introdução:
Neste artigo buscam-se compreender os principais conceitos que cercam a gestão da informação e do conhecimento, as principais ferramentas tecnológicas que fornecem suporte para o processo de conhecimento nas organizações, com ênfase no compartilhamento de informação. Além disso, serão debatidos certos assuntos como à influência da cultura, política da informação e a aprendizagem organizacional no processo de compartilhamento.
Em cada seção do artigo, vão ser apresentados os conceitos de conhecimento, gestão da informação e do conhecimento, cultura organizacional, política da informação, aprendizagem organizacional e a sua relação com o ambiente empresarial, que implica no uso estratégico da informação, a fim de produzir novos conhecimentos. Já as ferramentas de tecnologia da informação serão descrita no artigo, como um elemento que auxilia nos processos de transferência, troca e disseminação de informação, como uma forma de gerar o conhecimento e a aprendizagem nas organizações.
O uso da TI no processo informacional, como foi dito acima, é um elemento coadjuvante, mas indispensável, por que o conhecimento, as práticas e o compartilhamento residem nas pessoas, somente elas são capazes de interpretar, identificar, classificar as informações a serem aplicadas para a tomada de decisões e fornecer uma estrutura voltada para a vantagem competitiva.
Aqui, serão tratadas algumas ferramentas de TI, que incluem as redes de computadores, gerenciamento de dados e gestão eletrônica de documentos (GED). Cada uma delas fará parte desta discussão.


2 - Informação e conhecimento: conceitos e definições:

Para entender o que é conhecimento, antes se deve apresentar aqui, o que vem a ser informação, que segundo (DAVENPORT e PRUSAK, 1998) ela tem a finalidade de modificar o modo como o destinatário vê algo exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento... Sendo que a informação visa modelar a pessoa que a recebe no sentido de fazer alguma diferença em sua perspectiva ou insight. Assim no ambiente organizacional a informação tem o papel de criar mudanças no modo de pensar e agir das pessoas, criando um comportamento informacional, que para (DAVENPORT, 2000) esta dimensão comportamental se refere ao modo como os indivíduos lidam com a informação, pelo fato dela ser um ato individual, para isto depende da administração e compartilhamento de sua sobrecarga, algo que para as organizações é muito difícil de gerenciar. Portanto, o comportamento informacional é um caminho para que as pessoas possam criar um ambiente de conhecimento, sendo que um repertorio de informação devidamente estruturado seja numa fonte formal ou informal produz diferentes reações naqueles que participam numa organização. Pode-se referir a estas reações, como um processo de geração de conhecimento. Mas afinal o vem a ser o conhecimento? Para (DAVENPORT e PRUSAK, 1998) o conhecimento é uma mistura fluida de experiências condensada de valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências. No entanto, o conhecimento não se apresenta de uma única maneira, podendo ser tácito ou explícito. Quando o conhecimento é tácito, ele tende-se a subjetividade, ou seja, é intrínseco ao individuo, sendo difícil de formalizar e expressar aos outros. Ao passo que o conhecimento explícito é aquele de fácil transmissão, formalizado por meio de fórmulas, regras, leis, que permite uma decodificação objetiva.
No entanto, este conhecimento sozinho não fornece as organizações uma vantagem competitiva, pois é preciso que este conhecimento tácito e explicito seja reconhecido e convertido. Em (NONAKA e TAKEUCHI, 1997) conversão do conhecimento se faz de quatro modos, através:

· Socialização – converte o conhecimento tácito para tácito: É um processo de compartilhamento de experiências; como modelos mentais ou habilidades técnicas.
· Externalização – conhecimento para explícito: É um processo de criação do conhecimento perfeito, expresso na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses e modelos.
· Combinação – conhecimento explícito para explícito: Processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento. As pessoas trocam conhecimentos através de meios como documentos, reuniões, conversas ao telefone ou redes de computadores.
· Internalização - conhecimento explícito para tácito: Está relacionado ao “aprender fazendo”, sendo necessário a verbalização e diagramação do conhecimento na forma de manuais ou historias orais.

Este é um processo continuo cuja conversão do conhecimento se faz através de uma espiral direcionada pela intenção organizacional, que é definida com a aspiração de uma organização as suas metas. (KROGH, ICHIJO, NONAKA, 1998).
Isto permite a criação de uma ambiente de conhecimento que possa ser compartilhado entre os membros da organização, que gera melhores práticas e aprendizagem, que possivelmente leva a uma dimensão de competitividade e melhores decisões.
Então se percebe que a construção do conhecimento é um fator relevante no compartilhamento, mas que depende da interação e comunicação entre as pessoas, demonstrando que a tecnologia sozinha não reproduz a realidade de uma ambiente a ser compartilhado. No entanto, o processo de criação de conhecimento dentro das organizações depende de uma série de fatores que perpassa pela cultura, competências, política e estratégias, que devem ser adotadas. No caso da política, devemos pensar como a organização gerencia suas informações, que podem determinar o grau de compartilhamento, esta relação entre a política e a informação é verificada nos estilos de gerência da informação, a qual (McGEE e PRUSAK, 1996) sugere a metáfora da política, em cinco estados:

· Utopia tecnocrática – Possui uma abordagem fortemente apoiada nas novas tecnologias.
· Anarquia – É uma falta completa de uma gerência da informação, ficando a carga dos indivíduos.
· Feudalismo - Cada unidade ou departamento define suas necessidades informacionais, não havendo uma troca ampla de informação na organização.
· Monarquia – As informações são classificadas e definidas pelos lideres da empresa, que podem ou não partilhar as informações após a sua coleta.
· Federalismo – Baseia se na negociação e consenso do gerenciamento da informação, cujo existe um fluxo de informação dentro da organização.

A política de informação definirá qual é o posicionamento da organização diante do uso, distribuição e compartilhamento da informação, se há um ambiente mais democrático, o fluxo de informação será maior e mais uniforme, proporcionando uma capacidade bem ampla de geração de novos conhecimentos.
Portanto, o federalismo que segundo (McGEE e PRUSAK, 1996) esta apto a ser o modelo mais eficiente para as empresas que confiam na iniciativa independente para geração de uma ação coletiva, tal abordagem dá suporte tanto a autonomia quanto a coordenação.
Na próxima seção serão discutidos os conceitos de gestão da informação e do conhecimento, suas práticas e relações com ambiente organizacional, sendo que a gestão do conhecimento e informação está relacionada ao que foi mostrado na seção anterior, pois ela permite a implantação das políticas informacionais, depende da cultura organizacional e define como o conhecimento e a informação deve ser administrada no ambiente interno das organizações.

3 - A Gestão da Informação e do Conhecimento:

A proposta desta seção é definir a gestão da informação, assim como a gestão do conhecimento, desta maneira, abordar suas principais perspectivas e conflitos. Em primeiro lugar, a gestão da informação está focada nos aspectos de coleta, tratamento e disseminação da informação, com um viés para os processos organizacionais, que atendam os objetivos estratégicos. Por isto a gestão da informação deve ir além dos processos administração de infra-estrutura de TI e sistemas de informação. Desta forma a gestão da informação é vista como um projeto, que segundo (TERRA e GORDON, 2002) possui objetivos técnicos específicos e prazos. Portanto (BEAL, 2004) vai mais longe e diz que um dos aspectos mais ignorados da gestão da informação é a administração da informação não estruturada presente na formal verbal ou impressa, sendo que tal informação pode agregar valor no momento de decisão. Já a gestão do conhecimento conforme (BARBOSA e PAIM, 2003) se apresenta como um conceito controverso e multifacetado, onde as reações em torno da gestão do conhecimento aparecem em três categorias de pessoas:
· Adeptos – são aqueles que vêem a GC como um caminho para as soluções de problemas da organização, pois estão ligados a TI, como um meio para atingir seus propósitos.
· Críticos – enxergam a GC como uma moda, que futuramente será substituída por outra. Acreditam que o conhecimento tácito não pode ser gerenciado e sim estimulado.
· Questionadores – possui uma visão mais radical, a qual a GC é uma maneira de explorar a força de trabalho, principalmente no âmbito intelectual.

No entanto, a GC se constitui numa realidade que está ocorrendo no âmbito organizacional, que é percebida pelo crescente número de artigos, projetos, que adentram não só as empresas, mas também o meio acadêmico. Enfim, o que é gestão do conhecimento? Pode-se dizer que ela é uma disciplina emergente, complexa por representar uma mudança do foco na informação para o foco nos indivíduos, que criam e são donos de seu próprio conhecimento (TERRA e GORDON, 2002).
A gestão do conhecimento depende de uma série de fatores, para que obtenha sucesso e possa alcançar a tão desejada vantagem competitiva, por isto engloba a convergência das estruturas de TI, preocupa-se com o valor do capital intelectual e compartilhamento das informações. Além de construir uma cultura positiva em relação ao conhecimento (DAVENPORT e PRUSAK, 1998).
Um conceito sobre a GC fornecido por (KRUGLIANSKAS e TERRA, p.149) a qual a gerência do conhecimento ou “Knowledge Management”, como um conjunto formado por tecnologias e métodos que ajudam a criar condições para identificar, integrar, capturar, recuperar e compartilhar o conhecimento existente nas organizações. Assim é visto que, o termo gerência ou gestão são sinônimos, o que não afeta o conceito de gestão de conhecimento. Talvez, o processo de compartilhamento seja o ponto mais importante da GC, ao passo que ele determinará a interação, a troca e a transferência do conhecimento, fornecendo um ambiente propício para a inovação e aprendizagem.
De acordo com (SANTIAGO Jr, P.53) “A gestão do conhecimento é um campo novo na confluência entre a teoria da organização, estratégia gerencial e sistemas de informação, associados à organização do aprendizado, reengenharia de processos, corporações virtuais, criatividade, inovação e TI”.
As novas tendências, como a polarização dos mercados, o surgimento das redes e outras tecnologias que visam a melhoria da qualidade e o desempenho da produtividade não deve ser desconsiderada pelas organizações, isto se soma a certas medidas, tais como: desenvolvimento de um processo de inteligência, incentivo de patentes, permissão do erro, realização de benchmark, que na verdade são algumas das características provenientes dos projetos de gestão do conhecimento. Mesmo assim, tais características não determinam o sucesso ou fracasso do projeto. Para (DAVENPORT e PRUSAK, 1998) é preciso ir bem adiante e adotar os seguintes fatores:

· Cultura orientada para o conhecimento, através do estimulo, captação, disseminação e compartilhamento do conhecimento;
· Infra-estrutura de TI, com uso de aplicativos avançados;
· Apoio da alta administração;
· Vinculação ao valor econômico e social, destinar receita para o projeto de GC;
· Clareza de visão e linguagem, ou seja, estabelecer nas propostas e terminologia que vá dos treinamentos até as mudanças organizacionais;
· Elementos de motivação não triviais, destinados à aqueles que criam, compartilham e usam o conhecimento;
· Estruturar o conhecimento, para que ocorram fluxos deste conhecimento por toda organização;
· Múltiplos canais para transferência do conhecimento, assim permitindo sua passagem para outros departamentos, de forma eficiente e rápida.

Os fatores propostos pelos autores Davenport e Prusak, na teoria demonstram ser o ponto chave da gestão do conhecimento, assim como as características estabelecidas logo acima, contudo, ao se implantar um projeto destes na prática, as organizações encontram grandes dificuldades, seja pela falta de apoio dos decisores, uma cultura muito arraigada, cuja informação e conhecimento são altamente centralizadas entre os gerentes e diretores ou nos próprios departamentos, as ameaças internas e externas ligadas a competição, incertezas e falta de incentivo, todas essas questões provocam uma ambiente a qual o projeto de GC, certamente não terá um resultado viável e positivo. Mas análise do sucesso ou fracasso dos projetos de GC não é o propósito deste artigo, só foi ilustrado no intuito de fazer saber que há forças contrárias que podem impedir sua implementação. O que interessa, realmente, é compreender como o conhecimento é compartilhado, por meio das ferramentas de gestão do conhecimento, Quando me refiro as ferramentas, fatalmente, serão delineados os recursos da tecnologia da informação, ao passo que, a grande maioria dos autores abordados no artigo, caminha em um viés tecnológico.
Talvez, não tenha ficado bem claro o que foi dito sobre o viés tecnológico. Pois, a tecnologia como ferramenta é indispensável, cujas redes, os portais, sistemas inteligentes, softwares de comunicação existem justamente para facilitar e ampliar o compartilhamento das informações. Entretanto, há outros fatores tão relevantes quanto à tecnologia, que devem ser amplamente contempladas, muitas delas já discutidas anteriormente no artigo. Tal afirmação é percebida em (SATIRO Jr, 2004. P.63) “a qual o gerenciamento do conhecimento não se é obtido a partir do uso de uma determinada tecnologia por si só, e sim a partir da utilização de uma série de tecnologias de forma compartilhada e conciliada as atividades exercidas pela organização, bem como com uma estrutura organizacional voltada para o conhecimento”.

4 – O compartilhamento das informações e do Conhecimento:

Neste tópico, será abordada a definição de compartilhamento da informação, que para (DAVENPORT, 2000) é uma ato voluntário de disponibilizar as informações aos outros, não pode ser confundido com relatar, por ter um caráter de troca involuntária de maneira estruturada e rotineira. O vocábulo compartilhamento implica vontade. Todavia, (GARVIN, 2002) diz que é mais fácil falar, do que fazer tal compartilhamento. Por um lado, ele pode estar até certo, quando temos ambientes organizacionais, cuja política seja muito centralizadora. Mas as próprias organizações estão percebendo o valor do compartilhamento das informações e do conhecimento como um fator de resultados positivos para a inovação e competitividade. Isto pode ser exemplificado quando (De MASI, 2005. P.351) diz:

“Nos anos 1950, 60 e 70 o uso do computador permaneceu confinado ao mundo militar ou nas mãos de grandes burocracias, tendo um caráter rígido de sistemas engessados. Parece que o uso ágil do computador foi feito por uma quadrilha criminosa... Não é de se espantar, que as coisas tenham acontecido desta forma, dada a menor resistência às mudanças que geralmente caracteriza os grupos transgressores em comparação com as rígidas tecno-estruturas dos exércitos, das academias e das indústrias... o uso do computador elevou a produtividade tanto da ciência como das empresas, permitindo a desestruturação espaço-temporal dos processos, ao mesmo tempo a sua integração funcional através de fluxos comunicativos de centralizar e distribuir informações em escala planetária e em tempo real... cada computador teve que ser conectado com todos os outros, formando uma rede global... As tecnologias da informação e da comunicação permitem manter relacionamentos a uma distância planetária sem dar um passo se quer.”

A partir disto, pode ser observado que o compartilhamento das informações é um elemento chave para o desenvolvimento do conhecimento e da inovação. Sendo que a evolução da tecnologia de informação foi possível quando os computadores e as redes saíram de um ambiente hierárquico e burocrático, a qual não havia troca de informações, migrando para um outro mais flexível e democrático, a qual a participação de pesquisadores, acadêmicos, profissionais, estudantes de tecnologia e mesmo estes transgressores já citados popularizaram as inovações tecnológicas, abrindo um novo espaço para a aprendizagem, troca de experiências, que fornecem subsídios para a implantação de projetos de gestão do conhecimento. Portanto já alinhamos uma definição sobre o compartilhamento da informação e delineamos um exemplo de com a criação das redes de computadores, só foi possível coma participação de pessoas em um espaço democrático de uso e disseminação de informações, conhecimento e experiências. Então, na próxima seção, serão apresentadas as principais ferramentas de gestão do conhecimento, que contribui no compartilhamento das informações e também auxilia nos processos de criação do conhecimento e tomada de decisões.

5- Ferramentas de Gestão do Conhecimento:

Ao longo do artigo, foram discutidas diversas questões sobre uso da tecnologia e a sua relevância em torno da gestão do conhecimento. De qualquer forma, não podemos deixar de abordá-las, sendo ela o motivo deste artigo. A tecnologia, ou melhor, as tecnologias aparecem aqui, como ferramentas ou instrumentos de integração, manipulação e transformação do processo de conhecimento organizacional, pois são estes processos que criam novos significados e viabiliza as mudanças de paradigmas. Entre estas ferramentas se destacam segundo (SATIRO Jr, 2004) as tecnologias de informação na gestão, redes de computadores, gerenciamento de dados, GED (gerenciamento eletrônico de documentos). Portanto (BEAL, 2004) vai acrescentar nesta gama as ferramentas de BI. Cada uma delas será apresentada minuciosamente a seguir:

1. As tecnologias de informação na gestão são evidenciadas pelo seu grau de conectividade entre as pessoas, que permite maior disseminação das informações, são divididas em:

1.1. Repositório de materiais de referência são ferramentas a qual os membros de uma organização podem acessar os conhecimentos registrados e armazenados.

1.2. Mapas de conhecimento são listas e descrições das competências presente no ambiente interno e externo da empresas, que facilitam o compartilhamento da informação.

1.3. Armazenamento de conhecimento são ferramentas que reduzem o tempo e a distância no acesso ao conhecimento.


2. Redes de computadores possibilitam através da internet e correio eletrônico a disseminação e compartilhamento, além de permitir a interatividade entre grupos de discussão, sendo que as especificas a gestão do conhecimento se destaca:

2.1. Paginas Amarelas que são bancos de dados on-line, que contempla lista de pessoas especialistas num domínio do conhecimento.

2.2. Repositório de conhecimento é uma coletânea de conhecimento explícito que existe na forma de documentos e relatórios.

2.3. Intranet é uma solução em rede que permite gerenciar as informações e o conhecimento das empresas através de protocolos da internet, o que possibilita os colaboradores criarem, acessarem e distribuírem informações de forma eficaz.

2.4. Extranet utiliza protocolo da Internet, que procura fazer a integração da empresa com seus clientes e fornecedores.

2.5. Portais Corporativos de acordo com (TERRA e GORDON, 2002) são apresentados como portais do conhecimento, projetados para facilitar a comunicação e interação de lideranças dentro das empresas e para aumentar as habilidades dos funcionários, assim melhorar e utilizar suas capacidades cognitivas, criatividade e de tomada de decisões. Os portais se concentram numa plataforma de disseminação de informações, comunidades de prática, E-learning e redes virtuais.

3. Gerenciamento de dados tem suas aplicações focadas no Datawarehouse, que permite a reutilização dos dados de um BD, sendo ele um armazém de dados que podem fornecer informações de forma segura para a tomada de decisão. O Datawarehouse algumas vezes pode necessitar de ferramentas como o Data-Mart, desenvolvido para encontrar informações que sejam especificas da organização. Pois o que foi falado sobre esta ferramenta pode ser observado logo abaixo na figura 1, onde está representado o Datawarehouse e suas bases de dados, que faz a extração, transformação e integração dos dados, que permite o acesso tanto estruturado, quanto o não estruturado.

4. Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) exerce um papel importante na gestão do conhecimento devido as suas técnicas e métodos para facilitar o arquivamento, acesso, consulta e difusão de documentos e informações da empresa. Na figura dois exemplificamos um esquema do processo de GED, onde os documentos em papel são escaneados e depois são colocados num suporte, seja microfilme ou em arquivos de computadores para devida consulta pelos usuários. Para (SATIRO Jr, P.60) o GED se utiliza das seguintes ferramentas de tecnologia:



4.1. EDM (Engineering Document Management) que é destinada à gestão de documentos técnicos.

4.2. OCR (Optical Character Recognition) faz a conversão de caracteres de forma digitada ou manuscrita, nesta última denomina-se ICR (Intelligent Character Recognition).

4.3. FTR (Full Text Retriveval) recupera documentos a partir de palavras de seu conteúdo, após a extração do texto através da OCR ou ICR.

4.4. COLD (Computer Output to Laser Disc) ou (Computer Online Data), Neste o que se e armazenar os arquivos, para uma recuperação indexada, cujos documentos são colocados em formatos óticos para consulta on-line ou em rede.

4.5. Workflow ou sistema de fluxo de trabalho é bastante útil para automatização de procedimentos, a qual documentos, informações e atividades são distribuídos dentro da empresa. No entanto, o Workflow não se apresenta como uma ferramenta adequada para as decisões mais complexas. Na figura dois, logo acima vemos um pequeno exemplo de fluxo de trabalho de requerimento de compras, a qual um usuário perpassa pela aprovação da supervisão e departamento financeiro, onde o documento de requisição de compra já autorizado será arquivado e posteriormente recairá no GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos).

5. A ferramenta de BI (Business Intelligence) abrange um papel importante na gestão do conhecimento por auxiliar em aplicações de consulta, planejamento e análise, o que permite antecipar resultados e fazer diagnósticos para uma boa tomada de decisão.

6- Numa decisão ente colocar ou não o Blog como ferramenta de gestão do conhecimento foi um tanto difícil, pelo fato de que a literatura que envolve a relação entre ambos os assuntos e escasso. Mas eu o não poderia deixa - lo de fora, por enxergar que os Blogs é uma realidade dentro de muitas organizações e possui um papel relevante no processo de compartilhamento de informações e também como fonte de conhecimento. Antes é preciso entender o conceito e a evolução dos Blogs. Desta forma dizemos que o termo Blog é uma simplificação de Weblog ou simplesmente diário on-line, a qual se publica de forma cronológica textos, fotos e links. O que chama mais atenção nos Blogs é a facilidade de uso, ao passo que as páginas são construídas sem a necessidade de programação, devido à facilidade de colaboração, permissão de troca rápida de informações, além de filtrar, agrupar, classificar e disseminar o conhecimento. Portanto os Blogs atraíram interesses por parte das organizações, mas os eu uso vai depender de fatores como a cultura e os objetivos estratégicos. Outras empresas já adotam os Blogs como instrumento que ajuda na captura do conhecimento tácito, na geração de novas idéias, no surgimento de comunidades de prática e mesmo como meio de comunicação entre executivos e colaboradores. Enfim a escolha de inserir o Blog como ferramenta de gestão do conhecimento é pelo fato dele permitir que as organizações alcancem o sucesso na implantação de gestão do conhecimento, através do efeito de rede. Por que quanto mais os colaboradores utilizarem os Blogs em seus projetos, maior será a quantidade de conhecimento compartilhado.


6- Considerações finais:

Em suma, o propósito deste seria a principio fazer uma correlação entre os processos de gestão do conhecimento baseado na tecnologia da informação, com destaque para algumas ferramentas que possam apoiar tal processo. No entanto percebi que a gestão do conhecimento vai além do uso de instrumentos tecnológicos e esbarra em outros questionamentos, que envolve fatores como a cultura da organização, que prevê se as pessoas estão abertas e harmoniosas diante de novas mudanças e a forma como elas trabalham a informação no dia a dia da empresa. Também se deve questionar a política informacional adotada, que impede os colaboradores usar e disseminar o conhecimento adquirido, outras questões como as incertezas provenientes do ambiente externo, a falta de clareza na comunicação entre os executivos e colaboradores, as ambigüidades influenciam no compartilhamento das informações. Ao propor as ferramentas, principalmente o Blog como parte constituinte do processo de gestão do conhecimento é uma tentativa de estabelecer uma nova estratégia para a difusão do conhecimento tácito, como base para o aprendizado, inovação e mudanças. Mas a respeito das conclusões, sobre a gestão do conhecimento neste artigo, ou qualquer outra literatura, mostram que o assunto é um tanto complicado, com diversos recortes, muitos deles se contradizem, na própria definição e conceituação, assim não oferecendo uma fundamentação consensual. Até mesmo, as organizações ao implantarem projetos de gestão de conhecimento, não sabem ao certo se estão fazendo apenas mais uma estruturação do gerenciamento de suas informações e documentos ou qualquer outra coisa que não é gestão do conhecimento.


Referência:

BEAL, Adriana. Gestão Estratégica da Informação: como transformar a informação e a tecnologia em fatores de crescimento... São Paulo: Atlas, 2004.

CHOO, Chun Wei. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir o conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac, 2003.

DE MAIS, Domenico. Criatividade e grupos criativos: descoberta e invenção. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

DAVENPORT, T. H. Ecologia da Informação. São Paulo: Futura, 2000.

DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial: como as organizações gerenciam seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

GARVIN, D. Aprendizagem em ação: um guia para transformar sua empresa em uma learning organization. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

KROGH, G; ICHIJO, K; NONAKA, I. Facilitando a criação do conhecimento: Reinventado a empresa com o poder da inovação contínua. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

KRUGLIANSKAS, I; TERRA, J.C.C. Gestão do Conhecimento em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Negócios, 2003.

McGEE, J; PRUSAK, L. Gerenciamento Estratégico da Informação. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

NONAKA, I; TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

O que é um Blog? Terra fórum consultores, 2005. Disponível em: http://www.terraforum.com.br/. Acesso em 15/09/2005.

PAIM, Isis (org.). A gestão da informação e do conhecimento. Belo Horizonte: ECI/UFMG, 2003.

SANTIAGO Jr, J. R. Gestão do conhecimento: A chave para o sucesso empresarial. São Paulo: Novatec, 2004.

TERRA, J.C. C; GORDON. C. Portais Corporativos: A revolução na gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Negócios, 2002.



Sobre os autores / About the Authors:
Mestrando em Ciência da Informação pela ECI/UFMG. Graduado em Biblioteconomia pela ECI/UFMG.

Sandroab27b@yahoo.com.br

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