A arquitetura da
informação vai muito além do mapa do site, ou das suas características físicas,
como: cor, disposição, fontes. Na sua essência a arquitetura da informação
busca trabalhar as informações que são destinadas aos usuários e como devem ser
apresentadas a ele, no intuito de facilitar e oferecer mais rapidez na busca ou
recuperação das informações. É lógico que os desenvolvedores web devem se
preocupar com as características físicas do site, pois as cores, fontes e o
posicionamento de ícones e imagens refletem no sucesso de qualquer site, sendo
que ele é um instrumento de marketing e publicidade, que pode influenciar
enormemente nas vendas de um produto ou na prestação de um serviço. As empresas
que decidem ter como ferramenta a web para ampliar seus negócios ou criar um
novo nicho de mercado, antes de tudo, devem estabelecer regras e fornecer
informações que atendam e satisfaçam as necessidades reais de seus clientes,
para isso seu site deve ser claro e objetivo, com hiperlinks que façam jus as
informações contidas nas paginas, imagens e figuras que não sejam distorcidas e
que representem à veracidade do texto, o uso de cores que não impeça a leitura
do texto. Estes pontos são apenas algumas dicas que podem contribuir para a
construção de um bom site. Portanto cada empresa que decide criar sua website
deve levar em conta suas necessidades, assim à criação de um site é algo
bastante particular. Enfim, algumas perguntas devem ser respondidas como: Qual
é o verdadeiro papel da arquitetura da informação? Quem são os profissionais de
arquitetura da Informação? Num primeiro momento o papel da Arquitetura da
Informação e contribuir para que haja um melhor gerenciamento das informações,
ou seja, ela é uma ferramenta de organização informacional importante na web,
ao passo que grande parte rede internet se encontra desorganizada e dificulta a
busca e recuperação da informação por parte do usuário. Um outro aspecto da
Arquitetura da Informação está ligado ao conteúdo informacional que perpassa
pelos estágios de mapeamento, análise, desenho, e publicação de sites. O
mapeamento envolve a pesquisa e seleção da informação em diversas fontes, a
análise deve observar a relevância dos assuntos, a autoria, o grau de
necessidade dos usuários desta informação, o desenho na Arquitetura da
Informação se relaciona com toda parte gráfica e estrutural do site e o
posicionamento das imagens, textos, vídeos. A publicação é a etapa final do
trabalho, cujo resultado será avaliado pelos usuários, que fornecerá ou não um
feedback, no entanto cabe ao arquiteto da informação revisar e readequar seu
trabalho, caso ocorra este feedback, a fim de satisfazer a necessidade de seus
usuários. Quanto aos profissionais da Arquitetura da Informação, irei dar
destaque para os bibliotecários, que na verdade são os verdadeiros gestores da
informação por deterem o conhecimento na seleção, busca, pesquisa, tratamento e
disseminação das informações seja meios impressos ou eletrônicos. Desta forma
os bibliotecários passam a ter novos desafios que exigirão o aprendizado
continuo e estarem aptos a trabalharem em equipes cada vez mais diversificadas,
além de dominarem o mundo digital. Na Gestão da Informação o que busca é
ferramentas capazes de gerenciar de forma eficaz toda informação e conhecimento
produzido pelas organizações (Documentos, E.mail, etc.). Com advento da
internet acreditou-se que está poderia ser a solução para a organização das
informações, no entanto a rede não foi capaz de por fim ao caos informacional,
pelo contrario gerou uma enorme explosão de documentos em sua maioria com
conteúdos irrelevantes. Daí a Gestão da Informação passa a se preocupar com os
documentos presente na rede, assim desenvolvendo soluções e instrumentos como
os gerenciadores de e-mails, GED, Portais Corporativos e Intranets que permitem
os usuários não perderem tempo em suas pesquisa ou troca de informações. Estas
ferramentas citadas, além de outras que não se apresentam no texto são
provenientes da arquitetura da informação.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Arquitetura da Informação: uma nova ferramenta Web para o desenvolvimento
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Criação de Interfaces amigáveis para os usuário: uma caso de usabilidade
O desenvolvimento de sistemas informacionais já não se aplica mais
apenas aos desenvolvedores e especialistas em computação, tornou-se ferramenta
importante para diversos profissionais, que lidam com a web, tecnologia da
informação, arquivistas, designers e bibliotecários, que se preocupam em
melhorar a relação máquina - homem, assim passam a criar novos protótipos de
sistemas que visam facilitar a vida do simples usuários. Com tal preocupação,
nasceram vários termos que se aplicam a tecnologia da informação, outros muito
antigos foram remanejados para os recentes campos do conhecimento. Termos como;
usabilidade, ontologias, taxonomias, web semântica, inteligência competitiva,
sistemas neurais, cibercultura, interação homem - computador. Na verdade, a
construção desta relação de termos amplamente conceituados e discutidos a luz
das diversas ciências permitiu o aflorecimento de uma novo campo científico,
que enquadra-se de forma interdisciplinar na comunicação, computação,
biblioteconomia e nas ciências cognitivas, originando paradigmas que determinou
a ciência da informação, como uma ciência em plena evolução. Nela nasce toda
uma preocupação teórica, que não se limita apenas a estes quatro campos
científicos, mas se abre para perspectivas futuras, ao buscar entender
principalmente, como deve vir a ser o modelo que aproxima o homem, como
usuário, que possui necessidades de informação, do sistema ideal, que lhe
forneça uma interatividade, operabilidade e principalmente uma recuperação
eficaz dentro das tantas possibilidades a quais deseja. No entanto a ciência da
informação, talvez ainda de forma perene não se atinou profundamente para tais
problemas, deixando que os informatas se apoderem desta relação sistema -
usuário, mas nem tudo esta perdido, ainda a luz para os cientista da
informação, desde de que possamos a compreender, que temos uma ciência que lida
em diversos âmbitos, não se prende a antigos conceitos. Basta criarmos
conceitos sólidos, visando a interdisciplinaridade, tendo por base os já
existentes. Então, criar interfaces não é só estar a frente de uma máquina e
dar-lhes instruções e comandos, para depois compilá-las, requer toda uma
infra-estrutura cientifica, que envolve teorias, conceitos, paradigmas, que um
dia serão questionados, aperfeiçoados ou mesmo jogados a fogueira.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Desertores de uma causa injusta
Avaliar as consequências do que ocorre em nosso planeta atualmente, em
relação às diversas questões, sejam elas ambientais, econômicas ou sociais não
parece estar na ordem do dia. Venho dizer isto a vocês, caros leitores, devido
ao simples fato de sermos tão egoístas e não darmos a mínima para o que
acontece ao nosso redor, bestialmente, consumimos produtos que agridem o meio
ambiente, pagamos caros pela consumo de água sem importamos com o futuro e que
provavelmente não estará mais disponível para as gerações futuras. Fabricamos
todos os dias dejetos que causam doenças e alagamentos, enquanto do outro lado
da cidade milhões de pessoas morrem de fome. A maioria das doenças são causadas
pela falta de saneamento. A seca em algumas regiões do planeta formam batalhões
humanos que sobrevivem na mais absoluta miséria. Ao passo que as grandes nações
desenvolvidas desfrutam da riqueza e do desenvolvimento. A economia deve ser
percebida como grande vilão, quando se trata de assuntos ligados a divisão de
riquezas, pois as guerras e conflitos determinam o poderio de certas nações e
flagelam aquelas menos desprovidas. Mesmo as guerras civis comprometem o
desenvolvimento econômico e a estabilidade política de muitos países, gerando
verdadeiras ditaduras, que beneficiam e enriquecem seus líderes, mergulhando o
restante da população a pobreza extrema. Não podemos jamais compactuar com está
nova configuração a qual nosso planeta encontra-se, devemos desertar todas as ideias
que nos levam a pensar que tudo está dentro da mais perfeita ordem. Toda causa
é injusta quando aderimos ao consumo de marcas famosas, até quando vamos ter
está visão reducionista de que é assim mesmo, não tem mais jeito. Nossa luta
deve ter um novo foco. Pois é preciso fazer uma releitura de nossos valores.
Enfim, somos humanos, mas até quando.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Estamos cada vez mais conectados
Se voltarmos no tempo,
veremos que para se chegar a qualquer lugar do planeta, viajava-se em média de
10 a 15 dias em navios com péssimas instalações, sujeitos a todo tipo de
intempéries, doenças e um alto risco de naufrágio. Somente, a partir da metade
do século XX é que foram possível o advento de transportes mais rápidos e com
alto conforto. Isso é apenas um exemplo de como as distâncias foram
superadas e o tempo se tornou algo preponderante para a sociedade
moderna. A velocidade não ficou restrita somente aos transportes, mas também
foi bastante visível nas tecnologias de comunicações e informações, graças aos
poderes das engenharias e da eletrônica, que através de suas miniaturizações
forneceram aos processadores e equipamentos de informática, mais capacidade de
processamento e realização de cálculos mais complexos em frações de milissegundos.
Nas telecomunicações, as taxas de transferências de bytes por segundo
realizadas nas trocas de informações são absurdamente rápidas. Mas é com a
internet que dá se o grande salto na revolução tecnológica, por meio da troca
de pacotes de bytes, a internet, através de protocolos de informações,
comunicação via IP, chat, e.mail possibilitou uma nova forma de se comunicar, a
qual podemos simultaneamente estar em contato numa rede ampla de pessoas e com
isto compartilhando mensagens, imagens, entre outras coisas. Portanto esta
sociedade proveniente das redes, não se restringe só as pessoas, sendo que as
empresas viram que a rede é um grande mercado, que virou um grande espaço de
negócios e publicidade. Atualmente se compra tudo pela internet, desde de uma
caixa de fósforos, até aviões. O chamado e-business ou B2B, ou B2C e outras
tantas denominações tem uma parcela significante no mercado. Talvez o melhor do
comercio eletrônico, seja a personalização do produtos e fidelização do
cliente. Nessa era tecnológica não temos como fugir, ou estamos conectados para
receber novos conhecimentos, que devem ser rigorosamente avaliados, para que
possamos discernir sobre aquilo que nos é importante ou não, do contrário
viveremos quebrando pedra com um machado pré-histórico.