domingo, 23 de dezembro de 2007

Arquitetura da Informação: uma nova ferramenta Web para o desenvolvimento

A arquitetura da informação vai muito além do mapa do site, ou das suas características físicas, como: cor, disposição, fontes. Na sua essência a arquitetura da informação busca trabalhar as informações que são destinadas aos usuários e como devem ser apresentadas a ele, no intuito de facilitar e oferecer mais rapidez na busca ou recuperação das informações. É lógico que os desenvolvedores web devem se preocupar com as características físicas do site, pois as cores, fontes e o posicionamento de ícones e imagens refletem no sucesso de qualquer site, sendo que ele é um instrumento de marketing e publicidade, que pode influenciar enormemente nas vendas de um produto ou na prestação de um serviço. As empresas que decidem ter como ferramenta a web para ampliar seus negócios ou criar um novo nicho de mercado, antes de tudo, devem estabelecer regras e fornecer informações que atendam e satisfaçam as necessidades reais de seus clientes, para isso seu site deve ser claro e objetivo, com hiperlinks que façam jus as informações contidas nas paginas, imagens e figuras que não sejam distorcidas e que representem à veracidade do texto, o uso de cores que não impeça a leitura do texto. Estes pontos são apenas algumas dicas que podem contribuir para a construção de um bom site. Portanto cada empresa que decide criar sua website deve levar em conta suas necessidades, assim à criação de um site é algo bastante particular. Enfim, algumas perguntas devem ser respondidas como: Qual é o verdadeiro papel da arquitetura da informação? Quem são os profissionais de arquitetura da Informação? Num primeiro momento o papel da Arquitetura da Informação e contribuir para que haja um melhor gerenciamento das informações, ou seja, ela é uma ferramenta de organização informacional importante na web, ao passo que grande parte rede internet se encontra desorganizada e dificulta a busca e recuperação da informação por parte do usuário. Um outro aspecto da Arquitetura da Informação está ligado ao conteúdo informacional que perpassa pelos estágios de mapeamento, análise, desenho, e publicação de sites. O mapeamento envolve a pesquisa e seleção da informação em diversas fontes, a análise deve observar a relevância dos assuntos, a autoria, o grau de necessidade dos usuários desta informação, o desenho na Arquitetura da Informação se relaciona com toda parte gráfica e estrutural do site e o posicionamento das imagens, textos, vídeos. A publicação é a etapa final do trabalho, cujo resultado será avaliado pelos usuários, que fornecerá ou não um feedback, no entanto cabe ao arquiteto da informação revisar e readequar seu trabalho, caso ocorra este feedback, a fim de satisfazer a necessidade de seus usuários. Quanto aos profissionais da Arquitetura da Informação, irei dar destaque para os bibliotecários, que na verdade são os verdadeiros gestores da informação por deterem o conhecimento na seleção, busca, pesquisa, tratamento e disseminação das informações seja meios impressos ou eletrônicos. Desta forma os bibliotecários passam a ter novos desafios que exigirão o aprendizado continuo e estarem aptos a trabalharem em equipes cada vez mais diversificadas, além de dominarem o mundo digital. Na Gestão da Informação o que busca é ferramentas capazes de gerenciar de forma eficaz toda informação e conhecimento produzido pelas organizações (Documentos, E.mail, etc.). Com advento da internet acreditou-se que está poderia ser a solução para a organização das informações, no entanto a rede não foi capaz de por fim ao caos informacional, pelo contrario gerou uma enorme explosão de documentos em sua maioria com conteúdos irrelevantes. Daí a Gestão da Informação passa a se preocupar com os documentos presente na rede, assim desenvolvendo soluções e instrumentos como os gerenciadores de e-mails, GED, Portais Corporativos e Intranets que permitem os usuários não perderem tempo em suas pesquisa ou troca de informações. Estas ferramentas citadas, além de outras que não se apresentam no texto são provenientes da arquitetura da informação.


terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Criação de Interfaces amigáveis para os usuário: uma caso de usabilidade

O desenvolvimento de sistemas informacionais já não se aplica mais apenas aos desenvolvedores e especialistas em computação, tornou-se ferramenta importante para diversos profissionais, que lidam com a web, tecnologia da informação, arquivistas, designers e bibliotecários, que se preocupam em melhorar a relação máquina - homem, assim passam a criar novos protótipos de sistemas que visam facilitar a vida do simples usuários. Com tal preocupação, nasceram vários termos que se aplicam a tecnologia da informação, outros muito antigos foram remanejados para os recentes campos do conhecimento. Termos como; usabilidade, ontologias, taxonomias, web semântica, inteligência competitiva, sistemas neurais, cibercultura, interação homem - computador. Na verdade, a construção desta relação de termos amplamente conceituados e discutidos a luz das diversas ciências permitiu o aflorecimento de uma novo campo científico, que enquadra-se de forma interdisciplinar na comunicação, computação, biblioteconomia e nas ciências cognitivas, originando paradigmas que determinou a ciência da informação, como uma ciência em plena evolução. Nela nasce toda uma preocupação teórica, que não se limita apenas a estes quatro campos científicos, mas se abre para perspectivas futuras, ao buscar entender principalmente, como deve vir a ser o modelo que aproxima o homem, como usuário, que possui necessidades de informação, do sistema ideal, que lhe forneça uma interatividade, operabilidade e principalmente uma recuperação eficaz dentro das tantas possibilidades a quais deseja. No entanto a ciência da informação, talvez ainda de forma perene não se atinou profundamente para tais problemas, deixando que os informatas se apoderem desta relação sistema - usuário, mas nem tudo esta perdido, ainda a luz para os cientista da informação, desde de que possamos a compreender, que temos uma ciência que lida em diversos âmbitos, não se prende a antigos conceitos. Basta criarmos conceitos sólidos, visando a interdisciplinaridade, tendo por base os já existentes. Então, criar interfaces não é só estar a frente de uma máquina e dar-lhes instruções e comandos, para depois compilá-las, requer toda uma infra-estrutura cientifica, que envolve teorias, conceitos, paradigmas, que um dia serão questionados, aperfeiçoados ou mesmo jogados a fogueira.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Desertores de uma causa injusta

Avaliar as consequências do que ocorre em nosso planeta atualmente, em relação às diversas questões, sejam elas ambientais, econômicas ou sociais não parece estar na ordem do dia. Venho dizer isto a vocês, caros leitores, devido ao simples fato de sermos tão egoístas e não darmos a mínima para o que acontece ao nosso redor, bestialmente, consumimos produtos que agridem o meio ambiente, pagamos caros pela consumo de água sem importamos com o futuro e que provavelmente não estará mais disponível para as gerações futuras. Fabricamos todos os dias dejetos que causam doenças e alagamentos, enquanto do outro lado da cidade milhões de pessoas morrem de fome. A maioria das doenças são causadas pela falta de saneamento. A seca em algumas regiões do planeta formam batalhões humanos que sobrevivem na mais absoluta miséria. Ao passo que as grandes nações desenvolvidas desfrutam da riqueza e do desenvolvimento. A economia deve ser percebida como grande vilão, quando se trata de assuntos ligados a divisão de riquezas, pois as guerras e conflitos determinam o poderio de certas nações e flagelam aquelas menos desprovidas. Mesmo as guerras civis comprometem o desenvolvimento econômico e a estabilidade política de muitos países, gerando verdadeiras ditaduras, que beneficiam e enriquecem seus líderes, mergulhando o restante da população a pobreza extrema. Não podemos jamais compactuar com está nova configuração a qual nosso planeta encontra-se, devemos desertar todas as ideias que nos levam a pensar que tudo está dentro da mais perfeita ordem. Toda causa é injusta quando aderimos ao consumo de marcas famosas, até quando vamos ter está visão reducionista de que é assim mesmo, não tem mais jeito. Nossa luta deve ter um novo foco. Pois é preciso fazer uma releitura de nossos valores. Enfim, somos humanos, mas até quando.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Estamos cada vez mais conectados

Se voltarmos no tempo, veremos que para se chegar a qualquer lugar do planeta, viajava-se em média de 10 a 15 dias em navios com péssimas instalações, sujeitos a todo tipo de intempéries, doenças e um alto risco de naufrágio. Somente, a partir da metade do século XX é que foram possível o advento de transportes mais rápidos e com alto conforto. Isso é apenas um exemplo de como as distâncias foram superadas  e o tempo se tornou algo preponderante para a sociedade moderna. A velocidade não ficou restrita somente aos transportes, mas também foi bastante visível nas tecnologias de comunicações e informações, graças aos poderes das engenharias e da eletrônica, que através de suas miniaturizações forneceram aos processadores e equipamentos de informática, mais capacidade de processamento e realização de cálculos mais complexos em frações de milissegundos. Nas telecomunicações, as taxas de transferências de bytes por segundo realizadas nas trocas de informações são absurdamente rápidas. Mas é com a internet que dá se o grande salto na revolução tecnológica, por meio da troca de pacotes de bytes, a internet, através de protocolos de informações, comunicação via IP, chat, e.mail possibilitou uma nova forma de se comunicar, a qual podemos simultaneamente estar em contato numa rede ampla de pessoas e com isto compartilhando mensagens, imagens, entre outras coisas. Portanto esta sociedade proveniente das redes, não se restringe só as pessoas, sendo que as empresas viram que a rede é um grande mercado, que virou um grande espaço de negócios e publicidade. Atualmente se compra tudo pela internet, desde de uma caixa de fósforos, até aviões. O chamado e-business ou B2B, ou B2C e outras tantas denominações tem uma parcela significante no mercado. Talvez o melhor do comercio eletrônico, seja a personalização do produtos e fidelização do cliente. Nessa era tecnológica não temos como fugir, ou estamos conectados para receber novos conhecimentos, que devem ser rigorosamente avaliados, para que possamos discernir sobre aquilo que nos é importante ou não, do contrário viveremos quebrando pedra com um machado pré-histórico.


Natureza

Natureza