Passamos de
uma sociedade industrial, calcada na produção de bens e produtos que faziam
parte da economia tradicional, sustentada pelo tripé, terra - capital - trabalho,
cuja lógica era atender as necessidades de consumo de um população local, sem
se preocupar com seus verdadeiros desejos. Com a nova ordem mundial, em que os
mercados se fundiram em único bloco é passou a operar num âmbito global, as
organizações perderam sua nacionalidade e localidade, pois agora mercantilizam
seus produtos nos quatros cantos do planeta. Dessa forma, nasce uma sociedade
caracterizada nos aspectos da informação e do conhecimento. Portanto, as
empresas precisam prever novas maneiras de produção e de geração de negócios,
principalmente com o advento de novas tecnologias. Na verdade, o foco não está
na aquisição de computadores de última geração, softwares ou sistemas de
informação inteligentes, que buscam maximizar a produção, diminuindo os
gargalos e processos ineficientes, com objetivo de atingir maior vantagem
competitiva. Ma só a tecnologia não é capaz tal feito, sendo que ela é um
instrumento, uma ferramenta utilizada pelas pessoas. O nosso foco, está ai,
"pessoas", sejam clientes, fornecedores, acionistas e principalmente
os trabalhadores, que fazem a organização existir e movimentar-se. Com está
mudança na sociedade, as relações de trabalho também modificaram nas
organizações. O trabalhador é muito mas, que uma simples peça, possui
necessidades que devem ser atendidas e recompensadas pelo seu desempenho. O
conhecimento é uma característica provenientes do ser humano, conhecer exige
trocas, estabelecidas por meios de comunicação e fontes de informação, sejam
pela internet, TV, relatórios impressos, palestras. As organizações têm
percebido que seus funcionários se encaixam em grupos ou pequenas redes, que
geram informações e trocas de conhecimento, no entanto como se apropriar deste
conhecimento tácito, que estão dentro das pessoas. Alguns falam em Gestão do
Conhecimento, que é uma tentativa de colocar estes conhecimentos dentro de
repositórios e armazéns digitais para serem usados no futuro. Então, percebe-se
que o modo de fazer as atividades são as mesmas, o trabalhador sempre esteve
nesta categoria de trabalhador do conhecimento, ou seja, não há uma nova forma
de fazer as coisas, o que existe é uma maneira de captar e reter estes
conhecimentos, habilidades e até mesmo a criatividade das pessoas para ser
utilizada no âmbito organizacional.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
O trabalhador do conhecimento - novas formas de fazer
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