segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Construindo o ser humano

Pensamos atualmente na formação de nossos jovens, como eles estão sendo construídos como seres humanos, dentro de lógica ética, sendo que visão de família vem se desintegrando ao longo do tempo, os educadores não conseguem conter os jovens, por causa de um ensino arcaico, baseado na relação de desmotivação, cuja a sala de aula, passa a ser um local de tortura e conteúdos que não retratam a verdadeira realidade dos jovem. No entanto conhecer a tecnologia por parte dos educadores e pais podem ser uma maneira de amenizar o desinteresse pelas aulas e contribuir numa relação mais próxima. O legado da juventude deste século XXI, está pautada na normalidade, para ele tudo é normal, no entanto eles desconhecem as dificuldades que tornam realidade os seus desejos, por exemplo: uma simples viajem com os amigos, a qual fazem, eles não tem idéia de que aquilo pode ser um grande aprendizado, a tratam como algo banal, normal. Mas de quem é a culpa por esta atitude, dos pais, dos educadores? pois o jovem vive num mundo sem amanhã, querem o agora, acham tudo efêmero, passageiro. Isto leva a geração de seres que não se constroem, mas se encapsulam, achando que sabem tudo, que tudo deve ser agora. Tal pensamento gera sérios conflitos. A ética, então deixa de ter um papel nesta sociedade, por que ela é construída com tempo e faz parte da formação do jovem.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A tecnologia com forma de inclusão

As descontinuidades dos projetos científicos e tecnológicos no Brasil, que envolve interessem da elite, mostra que deixamos de produzir conhecimento, para beneficiar a transferência de capital intelectual, com desculpa de que o Brasil precisa fazer parte de um processo global, deixando de lado toda uma estrutura tecnológica, anteriormente estabelecida. No caso, a privatização das telecomunicações destruiu toda uma lógica pré-estabelecida, a qual ninguém estava preparado e que não supriu a necessidade da grande maioria e novamente, apenas a elite. O processo de privatização das telecomunicações é um exemplo claro do despreparo do Brasil, na tentativa de se criar uma “sociedade do conhecimento”, na qual todos tenham acesso à informação e possam tirar dela algum proveito para ser incluso socialmente. Na verdade o que estamos vivendo, não é capitalismo e algo mais selvagem e nocivo, que historicamente data de seus primórdios, cujas relações de trabalho se voltam à informalidade, a exploração e crises constantes.A educação tecnológica como um modo de inclusão social e digital deve se transformar numa realidade, mas ela sozinha não e capaz de gerar indivíduos críticos e hábeis para discernir sobre o mundo e suas mudanças, que ocorrem de maneiras tão repentinas.
Como possível alternativa, as redes estariam numa posição mais confortável, para servir de instrumento de inclusão e cenário de mudanças. Pois a internet e seus elementos, como os sites de relacionamentos, blogs, redes de discussão, vão além do ambiente academicista e intelectual, ali as pessoas contam suas histórias, demonstram suas indignações, sofrimentos, medos e esperanças de uma vida melhor, compartilham informações e conhecimentos e propagam idéias. Estas visões democráticas da rede, que podemos chamar de lugar de todos, os indivíduos podem construir sua formação. A internet nascida do processo de globalização, também serve de instrumento para combater os seus excessos e permitir ao mesmo tempo, que as pessoas se reúnam num palco virtual para debater e fazer sua história.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Arte do conhecimento e a tecnologia

As formas do conhecimento se dão em várias instâncias, num livro, na escola, nas organizações, diante da troca de informações presentes em uma simples conversa entre dois interlocutores, assim chamo o conhecimento de arte, porque como uma pintura, a qual o artista coloca toda sua idéia e inspiração, o conhecer requer certos traquejos, que depende somente da pessoa, no entanto tentar extrair este conhecimento de alguém é algo difícil, trabalhoso, sendo que o próprio detentor, não sabe como externá-la. Por outro lado, as novas tecnologias de informação e comunicação tentam fazer o papel de extratores do conhecimento, desta forma gerenciando, recuperando e indexando o mesmo, para criar um futuro repositório. Mas o que se consegue é fazer apenas a representação deste conhecimento, através de sistemas de informações avançados. De qualquer forma, se o conhecimento exige as nuances da arte, torna-se impraticável a utilização de tecnologias como uma maneira de retirar da essência humana o valioso conhecimento. Mas o homem pelo seu caráter insistente e curioso, não admite derrotas, no entanto faz uso de armas erradas, porque, para obter o conhecimento tácito (intrínseco ao outro), o segredo não está na tecnologia, mas nos velhos métodos de investigação e pesquisa, que é a boa prosa, o contato verbal, a oralidade, que a milhares de anos contribui para que a humanidade se construísse. A criação de signos e significados é que permitiu o avanço e a inovação, não tente ir pelo caminho contrário, desenvolver tecnologias para construir a linguagem, no máximo que vamos conseguir e vislumbrar simulacros e imagens caóticas de meio conhecimento, através de pontos sintáticos e semânticos obtidos por algoritmos vindos de sistemas ditos "inteligentes".


domingo, 30 de novembro de 2008

Novas possibilidades de ver o mundo

A medida que vamos envelhecendo, nos tornamos mais seletivos e exigentes em relação a quase tudo que desejamos, portanto novos enfrentamentos diante da realidade ficam mais difíceis, ao fato de não sermos tão jovens e vigorosos, assim vamos ficando menos pacientes com as coisas e o nosso grau de aprendizagem já não é tão rápido. Entretanto o mundo oferece uma gama de novas possibilidades, a qual podemos enxergá-las como uma oportunidade, tais como: o avanço nas tecnologias da biomedicina, sistemas de informação, genética e diagnósticos laboratoriais. Este grande avanço nos permite ver o mundo por um outro prisma, mas isto depende, com que olhar nos pretendemos ver tudo isto. Se temos um foco mais seletivo para nossos desejos, talvez não seremos tão crentes de que a tecnologia pode ser a melhor saída para construirmos o conhecimento que tanto queremos, assim vemos um mundo sem brilho e distante. Mas ao apontarmos o viés tecnológico como fator de possibilidade para o desenvolvimento de trocas de conhecimento e informações, utilizando todas as fontes, técnicas, práticas e teorias, certamente o processo de aprendizado durante a vida será bastante satisfatório, o indivíduo buscará através destes meios tecnológicos subsídios mais consistente para ampliar continuamente sua formação, desmistificando conceitos vazios de que envelhecer é torna-se um ser que está a beira do fim. Ou preferimos? envelhecermos aceitando que não resta mais o que fazer ou abrirmos a cabeça para as novas formas de configuração, que o mundo pode nos possibilitar. Deste modo, podemos escolher uma ou várias configurações durante nossa breve existência.


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

As redes como meio de pesquisa e interação social

A análise de redes sociais (ARS ou SNA, da expressão em inglês Social Network Analysis) é uma abordagem oriunda da Sociologia, da Psicologia Social e da Antropologia (FREEMAN, 1996). Tal abordagem estuda as ligações relacionais (da expressão em inglês relational tie) entre atores sociais. Os atores na ARS, cujas ligações são analisadas, podem ser tanto pessoas e empresas, analisadas como unidades individuais, quanto unidades sociais coletivas como, por exemplo, departamentos dentro de uma organização, agências de serviço público em uma cidade, estados-nações de um continente ou do mundo (WASSERMAN; FAUST, 1999, p. 17). As ARS interessa a pesquisadores de vários campos do conhecimento que, na tentativa de compreenderem o seu impacto sobre a vida social, deram origem a diversas metodologias de análise que têm como base as relações entre os indivíduos, numa estrutura em forma de redes. Isto mostra que, o papel das redes, na atualidade é fornecer o máximo de subsídio aos pesquisadores, com isto eles podem deduzir e avaliar os diversos aspectos da pesquisa e chegarem à alguns resultados. No entanto, as redes sociais, com advento da web, assume novas formas, que permitem as pessoas interagirem socialmente pelo compartilhamento de idéias e interesses em comuns. Segundo Fritjof Capra"redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder". Estas redes sociais na internet são relações entre os indivíduos na comunicação mediada por computador. Esses sistemas funcionam através da interação social, buscando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação, como exemplo podemos ver Orkut, Myspace, blogs e fotologs e as comunidades virtuais, que agregam as pessoas, conforme sua afinidade com outro, por exemplo: dois indivíduos são fãs de uma banda de rock, então a chance delas se encontrarem nesta rede é bastante alta, assim eles podem trocar músicas, vídeos e imagens, além de compartilharem datas de shows e eventos. Da mesma forma ocorre com os pesquisadores, que podem obter um feedback de seus estudos, numa rede os onde cientistas publicam e compartilham artigos, livros e relatórios. O estudo das redes complexas foi iniciado pelas ciências exatas e, em seguida, promovido pela sociologia, numa perspectiva de análise estrutural das redes sociais.


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A informação diante da sociedade do espetáculo

Antes nos eram oferecidos o pão e o circo na Roma antiga, o imperador, os generais e o senado tomavam as decisões políticas, econômicas e as estratégias militares, quanto ao povo era relegado a serem meros servis, que tinham como diversão, as lutas ocorridas dentro das grandes arenas, a qual gladiadores enfrentavam outros homens, ou mesmo leões famintos. Tal fato se deve a uma alienação propositada por estes líderes, para manter o povo sob as rédeas curtas do império romano. Estas pessoas não detinham o conhecimento científico, militar e estratégico da época. No entanto, mais de dois mil anos depois, parece que as configurações do conhecimento ainda predominam nas classes mais altas e detentoras das riquezas, ao passo que para a maioria, mesmo numa democracia plena, ainda a desinformação ou sub-informação impera diante dos escândalos e violência presentes nos meios de comunicação. Hoje, precisamente, nos países emergentes e subdesenvolvido os meios de comunicação ficam a cargo de uma pequena elite, que dominam, não só economicamente, mas também politicamente, levando ao poder pessoas, que possam lhe trazer benefícios, sendo assim, um jogo de interesses. Enquanto isto, a programação por trás destes veículos de comunicação, apenas traz fragmentos informacionais dos fatos ou um sensacionalismo exacerbado e inútil, que o transformam em verdadeiros espetáculos de audiência, mesmo as novelas, talk-shows e realities-show tentam suprir o tempo com programas, que não acrescentam nenhum conhecimento profundo da vida humana. As pessoas ainda se sensacionalizam e batem palmas, acreditando ser parte da opinião pública, ou mesmo descordando de certas regras ou desatinos morais veiculados nas mídias. No entanto o que temos é apenas ilusão vivida por uma sociedade, que acredita ser parte do show.


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Um boa reflexão sobre os fatos atuais

Seja no passado ou mesmo agora, os fatos se repetem a todo instante. Este é o grande mote da história, fazer com que os fatos sejam salvaguardados e documentados para uma posteridade. No entanto, os acontecimentos não pertencem somente aos historiadores, mas perpassam por todos os campos da ciência, que buscam pesquisar e oferecer as pessoas produtos provenientes deste trabalho. Ao fazermos uma reflexão dos acontecimentos sociais, políticos e econômicos percebemos, que tudo se repete numa constância temporal, por exemplos as guerras, as crises, os fatos políticos, que se dão as vezes numa mesma nação ou não, em diferentes proporções, mas elas ocorrem de tempos em tempos. O que aconteceu ontem, veremos amanhã. Após está pequena introdução, agora posso partir para o meu intuito verdadeiro, que é discorrer sobre os acontecimentos atuais, sobre uma ótica social, que me permite construir um cabedal de conhecimento sobre os fatos que movem a opinião pública. A exemplo deste, podemos observar a mídia, seja televisiva, impressa ou na web, que faz dos fatos atuais um grande espetáculo, como o caso da menina Isabela, agora é o caso Eloá, que criam a sensação de impotência em relação a segurança e justiça. Por outro lado, a política usa os meios de comunicação em geral como palco de "telekete", com direito a gancho esquerdo, soco abaixo da cintura e dedo no olho, na tentativa de derrubar o seu adversário e ganhar votos, fazendo da discurso político um palco de pura demagogia e mentiras. Infelizmente a falta de informação da maioria das pessoas contribuem para que fatos como estes ocorram, mesmo em nações cuja a democracia, que para mim é um modelo falho e gera desigualdade, por atender os interesses específicos de um grupo, diga se de passagem é bem sólida. Enfim, se há seres humanos, as falhas existem, por que as diferenças imperam, esta essência permite o homem a criar sua sabedoria, calcada naquilo que ele conhece, vê e sente.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A desilusão de um cronista brasileiro

Meus queridos leitores, a medida o tempo passa nos tornamos mais críticos deste velho mundo, cheio de ilusões e cada vez mais confuso. Por que estou dizendo isto? o motivo é simples, as pessoas a todo momento estão se estranhando, não confiam mais uma nas outras, a lógica que impera, é do capital, valemos quanto temos, não pelo que transmitimos de bom aos outros . Sabemos que há uma crescente tecnologia, todos encontram-se conectados, numa rede mundial de informação, mas no entanto essas conexões são efêmeras, e não há uma durabilidade. os relacionamentos encontram cada vez menos duradouros. Tudo se faz pela rede, onde contamos nossas intimidades à uma pessoa, que antes era totalmente desconhecida e assim continuará. A sociedade tornou-se pervasiva e um tanto cruel consigo mesma, por aceitar certos padrões de comportamento, que jamais deveriam fazer parte de nossa realidade. Mas as coisas evoluem e se não aceitamos e por que estamos ficando decadentes e obsoletos. As regras mínimas de conduta forçam a sermos cordeiros de uma política suja e corrupta, que nos envolvem em assuntos, que estão muito além de nossa capacidade. Entretanto, ao entramos no terreno das redes de comunicação e tecnológica, tudo se transforma, já não somos seres dotados de índole e costumes, mas sim, atores de uma sociedade onde os maniqueísmos e a mentira é o grande centro de popularidade, nela criamos diversas faces e nomes, nos passamos por pessoas, que os querem amar e conviver. Quando voltamos da viagem feita pela rede e que nos damos conta, de quanto somos mesquinhos e inúteis. Para não somente criticar, há seu lado positivo nas redes, podemos extrair delas, se fomos verdadeiros e honestos uma gama de oportunidades de aprendermos com aqueles que mentem ou omitem certas coisas, não me diga como, pois está é a resposta que busco, tentando ver o lado positivo das tecnologias, quando o assunto não é trabalho. Por que no lado profissional, a redes é só elogios, mas a maioria dos meus leitores discordarão. Então deixo uma questão a pensar, veja o que há de bom na rede, quando o assunto não é trabalho.


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A falsa sensação de controle

Achamos que estamos no controle de tudo, controlamos nossos filhos, a vida, as pessoas, mas na verdade tudo escapa de nossas mãos, apenas criamos imagens de um controle. Na verdade somos controlados o tempo inteiro, pelas leis, pelo tempo, não conseguimos saber ao certo sobre o queremos. Apenas criamos mecanismos falhos de controle. Somos observados pela lentes e radares presentes nas ruas e praças das cidades, nos bancos as portas controlam nossa entrada. Enfim, quem está no comando de tudo, acho que não sou eu e nem você. Pois somos fantoches da sociedade, votamos numa eleição, que mais parece um circo, cujo aqueles querem apenas o voto e desfrutar de poder imenso, com um discurso, que o eleitor que é dono da situação, mas sabemos, que tudo isto é ilusão, boatos e mentiras, são eles que estão no controle, tomam as decisões sem consulta pública. Então temos a falsa sensação de estar no controle, que nada foge as nossas regras, mas não é assim. Cada vez mais perdemos o rumo e ficamos tentado retomá-lo por vias erradas. Quando Hitler, na Alemanha tentou instituir o terceiro Reich, achava que tinha o controle de tudo, tudo ia muito bem, mas não reconheceu o poderio militar americano e a força e resistência sovietica, acabou no que deu, perderam a guerra e ao perceber que não estava mais na frente de comando, se matou. Isto é a prova viva de que não podemos ganhar sempre, achar que tudo está sobre nossas mãos. Por isso perca o controle e passe a viver a vida, do contrário o stress e as doenças controlarão seu corpo e mente.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As relações de poder

O homem precisa se auto-afirmar, mas alguns que não conseguem através de forma espontânea e natural, tem uma tendência a criar uma ambiente hostil e severo, seja consigo mesmo ou para com os outros, na realidade tal fato se deve a uma baixa estima e falta de liderança ou mesmo problemas provenientes de traumas da infância. As relações de poder seja em casa ou no trabalho podem ser ameaçadas por pessoas que tendem a ter comportamentos de inferioridade, por isto agem como se todos fossem incompetentes. O ambiente ideal numa relação de poder é aquela em que o superior e subordinado tenham, não digo uma relação de amizade, mas de respeito um pelo outro, cada qual possam compartilhar idéias e trocar experiências. Claro, que tal proposição é um tanto utópica, principalmente na iniciativa privada, cuja a competição é acirrada. Mas a tentativa é válida.


sábado, 13 de setembro de 2008

Institucionalização do ser humano

Me mandam fazer aquilo, agora faz isto e não se esqueça daquilo, este é nosso homem do mundo moderno, um ser institucionalizado pelas regras e leis, criadas para controlar e fazer com que sejamos carneiros dóceis, domesticado e institucionalizado pelo sistema. Somos apenas cumpridores de nossos deveres, com direitos que muitas vezes se confundem com obrigações. não lutamos pela nossa verdadeira liberdade, somos deportamos e presos como animais em um país estrangeiro, por não sermos bem vindos. A institucionalização é uma arma poderosa das grandes corporações e governos para atingirem seus objetivos, em nome de quem ou do que? talvez no caso das empresas, seja mais e mais lucro em detrimento do valores humanos, já o governo seria uma espécie de controle das instituições sobre a vida dos homens. Portanto a política, a igreja e a justiça não dá mais conta de controlar as vontades que emanam do ser comum, vivente das grandes, médias e pequenas cidades. Somente a ciência fornecem os subsídios necessários para que tudo aconteça, no entanto depende da contribuição maciça do mercado, com seu capital financeiro, que junto do intelectual, faz descobertas, criam seres e bombas. No entanto na ciência vemos as contradições entre o criar e destruir, o construir e desconstruir, o viver e morrer, são estas antíteses, que nos rodeiam o tempo todo, mesmo assim ainda continuamos sendo seres institucionalizados e alienados, com nossas pequenas crenças de que num futuro tudo será lindo e cheio de flores, pode até ter flores, mas elas já murcharam faz tempo. Então o que sobra é um nada, um vazio imenso.


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Web semântica na construção de redes sociais

A web 2.0 que é uma denominação de uma web mais voltada para o compartilhamento e colaboratividade, a qual seus usuários podem contribuir como autores e leitores ao mesmo tempo . A web 2.0 utiliza plataformas abertas, blogs, wikis e redes de relacionamento com o orkut, friendster e linkdin e outras, por meio do sistema FOAF (Friends -on -a Friends), que permite a interligação entre pessoas com mesmo interesses. A web semântica é uma aplicação de tecnologias avançada do conhecimento para web e sistemas distribuídos. os conteúdos presente nestas tecnologias envolvem todos os tipos de formatos (vidéo, texto e imagens). a idéia principal da web semântica é dimunuir a fronteira entre a máquina e o homem, como uma maneira de facilitar o trabalho seja individual ou nas organizações. Os blogs são um bom exemplo, pois a relação de post e comentários fazem com que as pessoas possam discutir e emitir opiniões sobre determinado assunto. O uso de metadados nas linguagens, sejam elas RDF, XML, OWL é que permitiram a web semântica se desenvolver e gerar sistemas que tivessem uma maior interoperalidade, escalabilidade, além de serem padrões. Isto gerou um maior benefício para empresas e usuários. Na imagem a relação entre um documento em HTML e RDF/XML.






















A figura-1: Demonstra um processo em que a web semântica é aplicada com as linguagens RDF/XML, que são mais dinâmicas, ao contrário do HTML é uma
linguagem estática.





Na próxima imagem apresentamos uma aplicação da linguagem RDF , assim percebemos a sua dinamicidade.
Além das fronteiras entre o RDF e o XML. Aqui também a objetivo de facilitar o uso do mecanismo de RDF para acessar para a informação contida em um amplo leque dos documentos em XML.


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O capital e o social

Ao contrário do que pensamos sobre o mundo capitalista, nada é tão cruel, como ver a miséria humana, a degradação do homem na sua totalidade. As imagens do mundo atual representam a ideia por trás de toda selvageria contida nos excessos do capital. Marx elaborou em sua tese, o princípio de que o capitalismo é danoso ao trabalhador e somente a união venceria a exploração, o mundo de mais-valia e tortura. Quando Marx propôs a lógica do capital, ele defendia, que era necessário outro sistema, que não fosse o lucro sobre a produção, mas a divisão equânime entre todos. A presença do estado se tornaria a peça chave, por ditar a regras e uniformizar as leis, portanto o estado se torna o tutor da economia. Assim, o homem como ser social, teria mais capacidade de prover suas necessidades, estabelecendo - se num ambiente de bem estar e numa sociedade cuja os interesses não seriam espúrios. O capitalismo desconstrói a sociedade, por ter como objetivo o lucro, calcado no consumo, ao passo que os ideais socialistas refletem na ética e no resgate do ser humano. No entanto, vivemos na contramão da história, pois a crença no capitalismo se aflorou e o que vimos foi a queda do socialismo na ex-URSS, mas isto não deforma a essência do socialismo, ele ainda é objeto da sociologia, da política e da história. Talvez, o que não foi positivo para as idéias socialistas, está centrada na maneira como fôra interpretada, pelos lideres stalinistas, usando uma máquina burocrática e ditatorial, que não era a percepção colocada por Marx.


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Palavra de motivação e liderança

YouTube - o monge e o executivo

Mesmo que não acreditemos em nada, sempre as estórias servirão para ilustrar como podemos usar os mitos, as crenças e culturas como uma forma de motivação, liderança e criatividade, cada um de nós escrevemos aquilo que desejamos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Blogs e wikis como instrumentos de gestão do conhecimento

Caros leitores, estou tomando um novo rumo no meu blog, agora abordarei mais assuntos relacionados com meu projeto de pesquisa, neste primeira etapa colocarei a relação das ferramentas da Web 2.0, blogs e wikis, que é um tema que acho muito interessante e pertinente, com a gestão do conhecimento. Então, a web em meados dos anos 90 torna-se pública, criando um enorme entusiasmo, principalmente no ambiente organizacional, pela capacidade de transmitir e compartilhar idéias, agilizar os processos e tarefas, além de diminuir o tempo e custos nas pesquisas. No entanto, a visão sobre a web tem re-emergido com o desenvolvimento de novos instrumentos, é a nova etapa da chamada “Web 2.0”, que oferece serviços baseados numa arquitetura de colaboração e participação. Pois ela depende de conteúdos, que são gerados pelos usuários. O termo “Web 2.0” foi cunhado por Tim O´reilly, para denominar estas recentes aplicações destinadas a web, que envolve ferramentas tais como blogs e wikis. os blogs e wikis serão o foco principal de nosso estudo, por desempenhar um papel significante, como meio de comunicação, que é uma nova instância no modo de inovação, a qual é denominada de “Creative Commons”. Este “Creative Commons” busca direcionar o desejo para a auto-excelência, auto-expressão, altruísmo e o prazer, como uma maneira de obter melhores resultados no ambiente organizacional. Os blogs e wikis surgem como uma possibilidade para as empresas, no qual tange a disponibilização, disseminação e troca de conhecimentos. palavra “weblog” possui origem inglesa, composta das palavras “web” (página de internet) e “log” (diário de bordo), mais conhecida como “blog”. Assim a palavra blog é uma corruptela do termo “weblog”. Quanto aos wikis, é um termo havaiano, que significa “rápido”, desta forma foi estabelecido como um método eficaz para edição colaborativa de textos. Pois, um wiki possibilita que documentos sejam escritos coletivamente em uma linguagem simples de marcação usando um navegador web. Os blogs, assim como os wikis, mesmo com suas diferenças, são instrumentos de colaboração que estimulam a comunicação e troca de conhecimentos, permitindo a interação entre os funcionários, gerentes e diretores de uma organização. Os blogs podem ser uma alternativa eficaz e eficiente para a transferência da informação, que resulta numa força de trabalho mais produtiva. Por outro lado os wikis é uma tecnologia alternativa para o compartilhamento do conhecimento.


segunda-feira, 28 de julho de 2008

Liderança no mundo globalizado

Com o mundo globalizado, cujas fronteiras não possuem mais limites e os mercados se tornaram bem mais amplos, as empresas passaram a operar nos quatros cantos do mundo, pois os produtos e serviços deixaram de ter nacionalidade, portanto exigem mais qualidade e preços bem menores, assim acirrando a competitividade. Então o que vemos dentro das empresas é um ritmo alucinante da produção e gerentes, chefes preocupados com objetivos e metas a serem cumpridas, no entanto esquecem dá coisa mais importante, que são aquelas pessoas que estão na linha de produção, os colaboradores (funcionários), que possuem necessidades básicas e de referências, que o ajudem a melhorar seu desempenho. Isto mostra que estamos carentes de líderes, ou seja, aquelas pessoas que mostrem o caminho para o “Eldorado”, de como as coisas devem ser feitas com eficiência e eficácia. Pois a falta de interação entre líderes e colaboradores gera um ambiente empresarial, que tende a apatia e falta de motivação. Portanto, para que uma empresa possa realmente, um local de aprendizado, de troca de conhecimento, é preciso munir as pessoas de informação e conhecimento, que consequentemente crie um ambiente mais interativo e agradável. O que se percebe nas empresas, são funcionários, que não sabem o real objetivo, daquilo que produzem, muitas vezes perguntamos: o que você produz aqui? Para quem produz? Assim respondem: Não sei, apenas faço aquilo que me mandam. Quando perguntamos aos gerentes e chefes, eles dizem: A cultura da empresa é produzir tantas mil peças, dentro do prazo, não importa o destino. Desta forma, o que existe é uma empresa, sem sinergia e apática, que leva a falta de motivação e vontade de aprender e compartilhar o conhecimento. Devido a falta de uma liderança, que ensine e diga: “Nos fazemos isso”, por isso ela é a melhor do mercado, por que temos uma equipe, que conhece todo o processo, e o mais importante, estão motivados”. Mas para motivar é preciso dar incentivo as pessoas, atender suas necessidades, pois elas querem ser reconhecidas pelo seu trabalho, isto não engloba somente coisas materiais e dinheiro, vai muito além, envolve, que é ser respeitada como ser humano, ter seu trabalho reconhecido por todos e que suas idéias sejam aplicadas e valorizadas. Sabemos que o ser humano, não se encontra somente no ambiente de trabalho, ele possui uma vida social e familiar, também reconhece , que há um mundo lá fora, é que esse mundo é complicado, por isso as pessoas vivem ressentidas e ameaçadas, isto gera um sentimento de medo, desânimo e mesmo falta de perspectiva, então os líderes devem estar preparados para enfrentar e incentivar os outros nesta sociedade, como um todo, não só fazer com que elas busquem a motivação do ambiente organizacional, mas na faculdade, em casa, no clube, ou seja, no seu dia a dia, assim procurando relacionar-se com outras pessoas, construindo uma rede social, cuja possam trocar experiências, idéias, desejos, no intuito de realizar pequenas coisas, que somadas ao longo da vida fornecerá um grande bem estar.
O que eu procuro, diante destas palavras, é fornecer pequenas observações sobre como podemos ser melhores, como líderes no cotidiano das pessoas, levar a elas palavras de motivação, ou mesmo do que elas são capazes de aprender e também repassar o conhecimento, tentar abstrair suas capacidades e aplicá-las em sua realidade. Pois o verdadeiro líder trabalha junto de sua equipe, eles o seguem por acreditam na sua habilidade de lidar com as dificuldades e não tomam decisões, sem antes conhecer o que seus colaboradores realmente desejam ou pensam. Sabemos que as maiorias das empresas não possuem um programa de formação de líderes, o que eu busco é utilizar meus conhecimentos, para no mínimo transmitir como podemos deixar de ter uma visão de gerente ou chefe e aprender a pensar como líderes, fazendo com que nossos colaboradores vistam a camisa da empresa, passem a ser mais motivados. O que eu procuro é criar uma nova cultura organizacional, com uma política mais democrática, a qual, líderes e colaboradores estejam em sintonia, levando a organização a um aprendizado constante, cujas melhores práticas possam ser adotadas por todos e o erro não seja um vilão, que condene aquele, que o cometeu, mas que o erro seja corrigido e documentado, desta maneira, o papel de um líder é fundamental, para ajudar a que erros sejam sanados, sem traumas e posteriores culpas, permitindo um ambiente de trabalho mais saudável e menos rígido.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Softwares sociais

Os softwares sociais ou mídia social, que tem como função desempenhar ou educar simultaneamente as pessoas, além de manter a comunicação e colaboração informal. Envolvem os blogs e wikis, desta forma as pessoas postam suas idéias, comentários, a respeito de uma discussão existente. A presença de tagging (rótulos ou marcadores sociais), permitem os membros escolherem como classificar os conteúdos, de acordo com sua necessidade. O uso de blogs e wikis dentro das organizações é algo novo, que certamente passará a ser amplamente abraçada como uma tecnologia de comunicação e colaboração interna, além de manter no nível externo uma estratégia para melhorar a relação com clientes, fornecedores, sendo que vivemos em um mundo global, cuja a vantagem competitiva e sempre procurada. Os blogs e wikis podem ser definidos como softwares sociais, a passo que os blogs vão além dos diários on-line, e tornaram-se instrumentos de gestão do conhecimento, pois fornecem uma relação de troca de conhecimento. Já os wikis são páginas que completadas e estruturadas por alguém que possui acesso relevante aos assuntos abordados. Portanto o uso destas ferramentas requer o envolvimento e foco da equipe de trabalho, assim identificando as expectativas e objetivos do projeto a ser realizado.


sábado, 12 de julho de 2008

Seja você mesmo: escute o seu coach

O termo coach significa técnico, treinador na área dos esportes. No entanto o mundo organizacional pegou o termo emprestado, para aplicar no que diz respeito aos executivos e colaboradores, sendo que o coach possui um papel muito importante, que procura desenvolver e orientar as principais capacidades, habilidades das pessoas, além disso, ele ajuda a indicar quais são os caminhos para se tomar uma decisão. Pois grandes empresas internacionais contratam consultorias especializadas, no intuito de oferecer um treinamento mais personalizado aos seus executivos, cada coach busca promover uma visão, que vai muito além dos muros da empresa, procura demonstrar, o que é mais benéfico ao executivo, a organização e sua relação com os colaboradores. No Brasil a idéia de coaching, ainda é nova, poucas empresas adotam tal serviço. Ma não adianta apenas contratar um coach, se a cultura da empresa é conservadora, assim não está aberta a novas proposições e mudanças. O coach, antes de mais nada é um ser humano, que também erra e possui defeitos, ele não é dono da verdade, mas detém o conhecimento e busca informações, que podem ser valiosas para o desenvolvimento e competitividade, temos que pensar, que as empresas, são feitas por pessoas, elas devem ser motivadas todo o tempo, o coach é um peça importante, para lidar com as dificuldades humanas e incentivar um ambiente criativo. Basta ser você mesmo, diz o coach, mas procure sempre responder o que quero ser profissionalmente, ou melhor, o que quero de verdade. Com isto tenho certeza, que minhas metas e objetivos de vida serão mais visíveis.


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Liderança, motivação e criatividade: elementos para o conhecimento nas organizações

A liderança se constrói com motivação e criatividade, pois ser líder exige que as pessoas tenham uma boa dose criatividade para influenciar seus pares e subordinados a realizarem uma tarefa de modo eficiente e eficaz, mas principalmente estar motivado, gostar daquilo que faz, ainda é pouco, há uma necessidade de fazer brilhar os olhos daqueles, que trabalham em sua volta, fazer acreditá-los que podem ir além do trivial e atingir padrões de alta excelência. A tríade liderança, criatividade e motivação não trabalham sozinhas, mas sim em conjunto e são intrínsecas as pessoas, sabemos que lidar com as individualidades e necessidades dos seres humanos é muito complexo, o ser humano é complexo pro natureza, depende de necessidades básicas como: alimentação, higiene, sono, sexo e outras, que não atendidas minimamente o impede de buscar outras necessidades mais elaboradas. O bom líder reconhece, que para tornar viável a execução de qualquer tarefa é preciso fornecer aos seus colaboradores um ambiente agradável e capaz de fomentar a criatividade e motivação, portanto, aquele líder, que age como um chefe ou gerente, prevendo apenas as atividades e o seu cumprimento, não levando em conta o que seus "subordinados", fatalmente terá grandes problemas em realizá-la com êxito. Podemos dizer que a motivação é a essência para uma produtividade maior e com qualidade inigualável, um funcionário motivado está mais disposto a enfrentar as dificuldade e vestir a camisa da empresa, no entanto, para conseguir este estágio de vantagem competitiva através da motivação, a organização deve oferecer um ambiente que valorize o trabalho e crie sistemas de premiação e reconhecimento de seus colaboradores. Pois, permitir o erro, não dever ser visto, como algo negativo, pelo contrário, precisa ser estabelecida uma cultura do erro, são eles que levam ao aprendizado e é um objeto da criatividade, caso haja um erro, assim ele é admitido e não punido, as chances de retificá-lo é muito maior, desta forma, a formalização daquele erro é documentada e repassada aos outros. Os ambientes criativos operam no caos e na incerteza muito mais facilmente, do que em águas calmas, a criatividade é um fator organizacional, que faz com que as pessoas apresentem melhor suas idéias, quando utilizadas pela empresa, contribui para que seu criador tenha mais motivação e busque sempre uma aprendizagem contínua. neste momento, a liderança faz toda diferença, pelo fato de incentivar e colher aquilo que seus colaboradores criaram e venham a criar, assim o líder estará plenamente convicto de suas decisões e planejar melhor o futuro da empresa.


quinta-feira, 26 de junho de 2008

A violência no geral

Boa tarde meus queridos leitores. Desta vez vou passear por um assunto que não é muito comum nos meus textos, mas vou fazê-lo pelo fato da crescente marginalidade, que vêm ocorrendo nas pequenas localidades deste nosso país, que quase nunca aparece nas estatísticas, ainda mais, agora que a imprensa divulgou uma pequena redução da violência em algumas capitais e certas regiões metropolitanas. Tal fato se inverte nas pequenas cidades, a criminalidade vem aumentando, pois isto se deve a uma série de questões, como: tráfico de drogas, que alicia pessoas pobres, em geral crianças e jovens, muito deles usuários, então estas pessoas passam a cometer pequenos furtos, para sustentar seu vício, ou então colaboram, vendendo drogas, assim participam de gangues, que aterrorizam os moradores da região. Muitas vezes os filhos ou filhas destas pessoas são vítimas fáceis, morrem simplesmente, se não acertam suas dividas com estes traficantes, ou se são pegas pela polícia, para não delatarem, são mortas, o chamado queima de arquivo. Já esta migração da violência para as pequenas cidades, se dá por fatores como o crescimento seja industrial, econômico, que viabiliza a vinda de estrangeiros, muitos deles trazem não só benefícios, mas também á aqueles, que vêm com a intenção de cometer crimes. Mesmo aquelas cidades, que não se encontra em viés de desenvolvimento, a bandidagem se aproveita do fraco policiamento e a sensação de facilidade, a qual seus habitantes estão acostumados a deixar as residências inocentemente abertas e mais vulneráveis a ação de meliantes. A falta de oportunidades para os jovens é uma característica relevante, ao traçar os índices de criminalidade, mesmo em pequenos municípios, pois o jovem sem estudo e trabalho é uma presa ideal, para que os traficantes os induzam a entrar neste mundo, com a promessa de dinheiro e status. No entanto a maioria acaba morto ou jogado num presídio. Não estamos livres da ação dos bandidos, seja no Rio de Janeiro, São Paulo ou mesmo no sertão nordestino. Para livramos desta violência é necessário que se crie uma força tarefa entre cidadãos, polícia, e políticos, com projetos de inclusão social, distribuição de renda, melhorias na educação, priorizando as crianças e jovens. Agora, falar é muito fácil, o que pesa mesmo é a corrupção, que desmantela qualquer projeto neste sentido.


sábado, 14 de junho de 2008

Novas ferramentas Web

O mundo da internet, já não vai ficar tão desorganizado. Mas enfim todos consideram a internet uma terra de ninguém ou melhor, terra de todos. A casa da mãe Joana, vai dar lugar a um espaço mais social e dinâmico se depender dos pesquisadores e acadêmicos de computação, sistema de informação e arquitetos de redes, pois a nova Web 2.0, veio com a proposta de organizar, selecionar, disseminar e usar os recursos existentes naqueles sites, que ontem você viu, mas que daqui dois ou três dias desapareceu de vez. As ferramentas de bookmarking social, tags e folksonomia são as novas estrelas da web 2.0, tendo como base o uso de etiquetas e marcadores que possibilitam o usuário encontrar as informações que um dia foram acessadas. Mas o que é cada um destes elementos. Bem, o social bookmarking seria uma forma de localizar, classificar recursos da internet por meio de listas compartilhadas, ou mesmo a prática de salvar marcadores de web site e códigos como palavra-chave. A Folksonomia é um sistema de classificação criado por pessoas, cujo usuários em rede adicionam tags (etiquetas), que podem ser imagens, vídeos e textos. No entanto estas ferramentas são interligadas a fim de promover de forma mais fácil a busca na internet. Pois a Web 2.0 prevê o desenvolvimento de padrões e modelos de negócios que sejam baseados em serviços inteligentes e que não haja a necessidade de uma plataforma de instalação no hardware e sim que ele rode direto na rede. Portanto, há muito que fazer, sendo as ferramentas Web 2.0, ainda é muito experimental, como falhas na hierarquização e controle dos relacionamentos, categorias e subcategorias, falta de precisão nas buscas. Pois as novas ferramentas web, mais do que nunca vão precisar de mentes capazes e criativas, se quiser colocar ordem na casa, digo na rede.


quarta-feira, 4 de junho de 2008

As mesmas coisas em tempos diferentes

Falam que o mundo da voltas, isto implica que fatos do passado, presente e futuro sempre ocorrem e continuarão à acontecer. Por exemplo: o homem sempre faz as mesmas coisas desde da pré-história, como copular, matar, viver em grupos, representar sua cultura por meio de símbolos. No entanto não podemos negar a evolução do homem, que aprimorou as técnicas deste passado, desta forma trazendo mais conforto aos seres humanos da modernidade. Então, o homem continua irracionalmente matando os outros, porém com mais requinte de crueldade, na idade média foram as espadas e lanças, hoje são as metralhadoras, bombas e granadas. Quanto aos agrupamentos humanos a evolução passou de pequenas aldeias, com suas tendas de palha , sem recursos, no qual a base de subsistência era o cultivo e criação de uns poucos animais, para o nascimento de grandes cidades com toda infra-estrutura de água e esgoto, prestação de serviço e industrias, edifícios e arranha-céus. Mas será que este homem moderno, não apresenta em seus genes a primitividade, será que ele as vezes não possui instintos, penso eu, meus caros leitores, que nos somos os mesmos trogloditas, apenas vestidos de ternos caros e carros de luxo, sabem por que, pelo fato de cometermos atrocidades horríveis contra nos mesmos e a outras espécies, além de destruirmos o meio ambiente, em nome do progresso. Talvez sejamos mais selvagens, que os índios da America, mais sanguinário que os bárbaros das cruzadas. Percebo agora, que a esfericidade do globo é como um moinho, que sempre roda em volta de si mesma. A história vai se repetir, seja de um passado para o presente, que o futuro já aconteceu.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

Espaço, tempo e coisas no mundo real - Parte III

Neste última parte irei encerrar dando um pincelada no que vêm ser as coisas, mas antes vou responder aos meus leitores, que não estou viajando na maionese e nem fumando nada estragado, somente procuro elucidar certos fenômenos e acontecimentos que existe na natureza do ser humanos ou no ambiente em que se vive. Portanto as coisas são parte desta natureza ou ambiente, mas o que são coisas? poderíamos defini-las como um montante de outras coisas, objetos, sei lá, mas na minha visão - coisa é tudo aquilo que compõem o universo, seja ela viva ou não, por exemplo cadeira, cachorro, ser humano, galáxia. As coisas possuem propriedades e atributos que podem permiti-las que sejam classificadas em diversas instâncias. Nisto, as coisas só existem em um espaço e tempo, em que podem se diferir de outras coisas e assim possuir características que lhe são peculiares. já no mundo real uma coisa deve ter um correspondente real, que o atribua uma valor intrínseco, do contrário, ela não existe ou, é apenas imaginária. Assim atribuir valor as coisas é lhe dar cor, forma, cheiro, que permitam a sua denominação dentro de um conjunto de objetos semelhantes, por exemplo, Menino é um coisa no mundo, que tem correspondente com ser humano, que possui certas características que são próprias deles, como cor, tamanho, forma, no entanto elas relações podem variar sem perder suas propriedades ou seja a cor poderá ser branco ou negra, baixo ou alto, gordo ou magro, mesmo assim ele continua sendo a "coisa menino". As coisas são passíveis de serem transformadas é originarem outros tipos de coisas, numa reação química por exemplo certas propriedades de um elemento, podem se transformar em outros de acordo com a temperatura e pressão. então termino com a celebre frase de "Lavoisier": Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. "Uma coisa e uma coisa, outra coisa...talvez não seja".

terça-feira, 13 de maio de 2008

Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte II

Continuando a nossa pequena série, anteriormente eu havia falado do espaço em suas dimensões geográfica, filosófica, agora iniciarei pelo tempo, enfim o que é o tempo? um amontoado de dias, meses e anos, que denominamos cronológico, talvez histórico, por abordar os acontecimentos e fatos do passado que repercutiram na sociedade e a qual é a relação do espaço/tempo. O homem desde da pré-história já se preocupava em conhecer a dinâmica do tempo, percebiam que havia mudanças como o dia e a noite, que envelheciam e cada evento estava sujeito à modificações. Na antiguidade, os primeiros filósofos perceberam nitidamente estas modificações, contavam o tempo através do sol e da lua, uma aplicação um tanto rudimentar, mas para época, isto representava os primeiros contadores ou melhor relógios que marcavam o tempo das atividades. Pois a crueldade do tempo passou a determinar tarefas e prazos para que as pessoas pudessem cumprir seus objetivos, mesmo assim o tempo não parece ser hábil, as pessoas reclamam de sua falta, por isso trabalham exaustivamente. Os fatos históricos tem como aliado o tempo cronológico, acontecimentos marcantes, dotados de datas e documentados por pessoas que ali observavam. A relação do espaço e tempo são grandezas matemáticas, que confluíram para que os cientistas adotassem-nas como relações intrínsecas e não excludentes, ou seja tempo e espaço não existem separados, um é dependente do outro. Por exemplo: um evento que ocorre num local em determinado tempo, para que este evento se realize haverá um espaço, num determinado tempo ou tempos (Hora, dia, mês e ano). Bem meus caros leitores, deixo para vocês mais um capítulo de nossa série, no próximo irei finalizar com as coisas.


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte I

Meus caros leitores, agora defini que vou dar início a uma pequena série, talvez em três ou quatro capítulos que pretende dar um panorama sobre a nossa breve existência neste mundo por meio das indagações filosóficas, abordando a nossa relação com espaço, tempo e coisas. Nesta primeira abordagem vou discorrer sobre o espaço no mundo real, as relações espaciais, logo definirei o espaço representa para mim. O homem ocupa um lugar no mundo, seja ele de uma rara beleza ou de extremo mal gosto, geograficamente podemos definir espaço como um lugar, uma territorialidade concreta, com seus componentes próprios, tais como água, calor, relevo, clima. No entanto se buscamos aqui um embasamento filosófico, o espaço deriva de um momento, não tão físico, mas sim metafísico, seja ele uma reta, um plano, um ponto imaginário, que não podemos tocá-lo. Assim o espaço toma proporções gigantesca ou microscópica, que depende do pensamento e do olhar humano, a qual fazemos reflexões e inferências conforme nossas experiências e conhecimentos. A curiosidade pelo estudo sobre o espaço é proveniente desde da Grécia antiga, os filósofos já se orientavam sobre a importância de conhecer o meio, a localização e mesmo os astros e estrelas como forma de entender as suas influências no mundo que o rodeavam, claro que isto se refletia num estudo mais concreto, que abriu precedentes para estudos futuros. Espaço, um lugar imaginário, que pode ser apenas coisa de minha cabeça, ou estar aqui, ali ou acolá, fisicamente plantado numa terra. Desta forma o físico Albert Einstein criou sua famosa fórmula em que espaço e tempo são relativos, mas tudo é relativo, a vida, o amor, as crenças, aquilo que não é, simplesmente não existe. O espaço existe, e é dotado de coisas.


domingo, 20 de abril de 2008

O racionalismo de um ser humano animal

As correntes filosóficas, a religião, a justiça e muito menos o controle social impede que sejamos as vezes seres dotados de um comportamento estritamente moral e ético, que não tenha atitudes agressivas e irracionais. Nos ficamos entre abismo da normalidade e da loucura. Agimos por impulsos provenientes de nosso primitivismo existentes nos primeiros hominídeos. Na evolução ganhamos certos artifícios cognitivos, a qual permitem que possamos fazer reflexões daquilo que é certo ou errado, no entanto ainda somos possuídos de ações irascíveis e um tanto inexplicável, mesmo diante de vários estudos realizados por neurocientistas, psiquiatras e psicanalistas que emolduram teses que buscam discutir os atos insanos cometidos por nos. Além destes profissionais, os filósofos apontam o ser humano como parte do quadro natural do mundo, suas ações se refletem na própria natureza, assim somos tipificados como animais sociáveis e domesticados pela evolução da sociedade, mesmo assim somos capazes de agredir fisicamente, verbalmente um ser da mesma espécie que seja por algum motivo. O nosso racionalismo se torna limitado a partir de ações que não podemos realizar, devida a nossa pouca compreensão do mundo como um todo. Sabemos que a morte é um fato certo, todavia, não a aceitamos plenamente. Cometemos crimes de toda a natureza, uns mais graves outros menos, mesmo assim tentamos justificar e ainda conhecemos as leis e punições, o que prova que os seres humanos criaram mecanismo falhos de justiça, a qual o castigo é a privação da liberdade, no entanto os crimes crescem a cada dia. Isto é só uma prova da falha nos sistemas de justiça. Talvez a religião viesse ser a solução daquele racionalismo animal do homem moderno, Portanto, ela acabou fazendo um caminho inverso, criando entes suprasumo, que delegam e punem os seres e a eles devotamos toda nossas crenças e explicações sem fundamentos para o nos ocorrem, se a religião, filosofia e justiça não possui resposta para o que pensamos e queremos, basta continuar a des-evoluirmos com seres racionais e chegarmos ao fim de nossa existência enquanto ser presente na sociedade dos macacos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

As abstrações do mundo real

Na filosofia nasce uma série de questões ainda mal resolvidas, cuja a pretensão é manter o problema. As idéias provenientes de Aristóteles e Platão ainda são bastantes válidas quando queremos construir em nossas mentes a categorização das ciências e do conhecimento. Pois criar conceitos, leis, axiomas, postulados, teoremas são apenas uma parte de tudo que tentamos fazer para compreender como as coisas estão denominadas em universo. Estes dois filósofos apresentam, então o que seriam as universais, que é uma categorização filosófica a qual está em um meta-nível, ou seja acima de qualquer abstração do real. Parece um tanto confuso, mas as universais não estão enquadradas em algo observável ou compreensível do ponto de vista da realidade, pois vai muito além. São abstrações que originaram as ontologias e permitiram a construção de relações mais complexas, agora utilizadas no campo da ciência da informação, computação, matemática para tentar resolver as questões de desenvolvimento de sistemas que façam uma melhor interação homem - máquina. Os linguistas também se apropriam destas universais como meio para criarem símbolos e representações talvez não tão perfeitas, de um mundo a qual se possa abstrair toda sua realidade e transportá-la para os meios de comunicação mais eficazes. As universais não são terra de ninguém e sim apropriações que os campos da ciência buscam para fortalecer novos paradigmas, então se consolidar em um terreno que podemos dizer que é um tanto interdisciplinar. Só as abstrações filosóficas podem dar suporte ao mundo que queremos representar em um sistema, seja ele informacional, social, biológico, econômico.


sábado, 5 de abril de 2008

Construindo idéias no país da fantasia

Quem não se lembra do versos da música do grande Chico Buarque: agora eu era herói , o meu cavalo só falava inglês...você foi a rainha ...que eu fiz coroar, por ai se vão estes versos desta bela canção, infelizmente o tempo passou, tudo mudou e hoje o que ouvimos em termos de música ou melhor de simples balbuciar e onomatopeias em ridículas como um tal de "creu" ou "só as cachorras", será que temos que conviver com está pobreza intelectual de nossa música, não me venha dizer que é cultura popular, pois este lixo não é brasileiro é sim uma cópia piorada da falta de criatividade do nortes americanos, que enlatam e mandam para o Brasil, assim copiamos a nossa maneira. Temos que tomar consciência de que a cultura brasileira já construiu e ainda continua a fazer grandes obras, seja na literatura, cinema, teatro, dança, música que nos orgulham de ser brasileiros, portanto uma pequena parcela da elite intelectual tem a capacidade ou melhor dizendo a sensibilidade de perceber as magníficas criações culturais e artísticas. Estamos em um país cuja o povo vive na fantasia da realidade, sem muito se preocupar com as grandes questões nacionais, por isso é tão difícil de construir idéias que possam alimentar nossas almas. Talvez esteja enganado, tudo isso não passa de uma frustração de um pensador cartesiano, que não aceita o novos paradigmas da pós - modernidade de uma sociedade que realmente não queira estabelecer um vínculo com o passado.


sábado, 22 de março de 2008

A construção de modelos perante a realidade do mundo

Os modelos são micro construções ideológicas ou não de nossa realidade, pois o que fazemos seja no âmbito organizacional, social, cultural ou mesmo tecnológico, nos utilizamos os modelos como parâmetros para atender a uma necessidade. Os modelos envolvem conceitos, teorias e aproximações e hipóteses de um mundo externo a ser aplicado num sistema seja ele de informação, biológico, matemático e outros. Na filosofia os modelos permitiram o desenvolvimento de idéias e classificação do conhecimento, portanto precisou de mais de 20 séculos para que pudéssemos construir ou melhor tentar fazê-lo de uma forma que sua organização fosse mais objetiva e acessível ao usuário. A era da computação, neste século XXI, permitiu que as tecnologias aprimorassem os modelos, tornado-os mais próximos da realidade do mundo, portanto em meados dos anos 60 e 70 o desenho de modelos se faz mais presente com a criação de bancos de dados de alto nível e performances cada vez mais bem elaboradas. Na Ciência da Informação, os processos informacionais e as ferramentas de informação permitem a criação de mapas conceituais, serviço de informação em rede, novos modelos o para indexação e busca, estudo de necessidades de informação, sendo um leque enorme de possibilidades para aqueles que desejam e querem fazer dos modelos a base para a construção do conhecimento e obter produtos de informação que venham ser aplicados no ambiente externo e interno das organizações. Bem, os modelos vão muito além das características dos dados, da sua aplicabilidade em como objetos semânticos, ontológicos ou mesmo nas redes. No entanto ter um modelo é base para criar idéias e conceitos que sejam transformadores de paradigmas.


segunda-feira, 17 de março de 2008

O anormal é ser normal

Diante desta nova configuração do mundo pós-moderno, perdemos o referencial do que é ser normal ou anormal, pois certas condutas anteriormente vista como fora dos padrões e normas da sociedade não valem mais para a atual sociedade, no entanto como lidar com as diferenças, será que teremos que ignora-lás e fingir que isto é parte de nossas vidas. No entanto quando nos deparamos com algo que vai além de nossas capacidades e assim nos tornamos completamente indolentes a resolução de tal fato, ao passo de sermos histéricos e incapaz de compreender a amplitude dos nossos problemas, talvez estamos vivendo um momento de anormalidade, por que seria compreensível superar com naturalidade certos eventos nos transcorrer de nossas vidas. Em relação aos valores éticos e morais de nossa sociedade, certos acontecimentos que fogem das regras e não condiz com a postura legal, deveriam ser taxados de anormais, portanto convivem que quase cotidianamente nos statos quo da sociedade. Para exemplificar tal modus operandi, basta observamos a corrupção que se instalou no seio de nossa política, cujo certas decisões estão na contra-mão dos anseios daqueles que são representados pelas instituições governamentais, ou seja criou-se ai uma práxis da normalidade, que é anormal perante a realidade das leis e regras. Enfim, se buscamos uma conduta de retidão e valores infelizmente somos taxados de anormais, careta e antiquado, por outro lado se tornamos transgressores, tudo pode, por que a normalidade está imbuída naquilo que vai no desencontro dos parâmetros sociais.

terça-feira, 4 de março de 2008

Só o sexo é que satisfaz, mas depois...

A pedido de meus anônimos leitores, mesmo que seja um ou dois, tenho que satisfazê-los. Assim começo a minha pequena ode sobre o sexo, ou melhor seria sobre a orgia, a sacanagem, em miúdos a putaria, a qual nos latinos tanto adoramos. Por outro lado os poetas descrevem suas fantasias sexuais utilizando a sutileza e leveza das palavras, como poeta marginal e prostituído pela noite, um cenário ideal para glorificar as minhas orgias e obscenidades. Então dou início a uma saga que um tanto me encanta, era em torno da três da manhã, de uma madrugada fria de inverno, sei que meus lábios e nariz estavam congelados, portanto garrafa de vodka me aquecia, ao entrar num pequeno bar daquela cidade infestada de ratos e seres do submundo, sentei-me numa cadeira junto ao balcão, lembro que pedi uma dose de conhaque com leite, quando ao meu lado aparece aquela exuberante e monumental mulher, com seus olhos azuis, cabelos loiros, vestida dentro de belo vestido marrom e por cima um sobretudo, então fiquei alguns minutos olhando para ela, talvez ela olhava para mim, pedi ao barman que servisse a ela uma dose de seu melhor Bourbon, que foi aceito prontamente, assim ela veio até mim e agradeceu, e falou assim " - admiro homens como você, que sabe conquistar uma mulher." No momento achei estranho, tudo aquilo estava pra mim, mas conversamos sobre gatos, cachorros, papagaio, trabalho e sacanagem, muita sacanagem,  até que ela me convidou para seu apartamento, paguei os drinks e saímos em seu belo carro, uma máquina, um genuíno Lexus, vermelho sangue de 250 cavalos. Depois de 20 minutos, adentramos um luxuoso edifício, localizado na área nobre da cidade, bem diferente de onde estávamos, ali era quarteirão mais caro do planeta, enquanto isso ela me abraçava, beijava loucamente dentro do elevador, logo paramos em frente a uma corredor, do trigésimo quinto andar, rumo ao apartamento número 354, um espetáculo, uma sala ampla com quadros renascentista, móveis estilo vitoriano, piso de mármore carrara e ali, beijando todo o seu corpo, comecei a despi-la bem devagar, cada peça de roupa era jogada num canto, eu percebia sua respiração ofegante, levemente fui tocando cada pedacinho de seu corpo, ela gemia de prazer, chupei os seus, mordia seu corpo, até que toquei entre suas pernas, ela urrava como uma cadela no cio, parecia que tudo acontecia de forma inesperada, quando a penetrei, tudo se transformou, seu olhar remetia um brilho, o brilho do orgasmo eterno, jorrei toda minha fúria dentro dela, sentia que aquela noite era algo fantasmagórico ou simplesmente uma noite de sexo que veio satisfazer a minha vontade e também daquela loba rica, desconhecida. Na manhã seguinte se fez luz, já não me lembrava mais.... teria sido apenas um sonho.


domingo, 2 de março de 2008

Discutindo Nietzsche

Em uma mesa de bar, já passava da meia noite, entre uma cerveja e outra, nascia assim a discussão filosófica, precisamente sobre o filosófo mais conturbado do seculo XIX, Nietzsche, este homem que alguns dizem que decretou a morte de Deus, mas em sentido? como?... Quando ele fala na morte de Deus, assim entendo, que não num sentido literal, evidentemente (risos), devemos entender que somos seres dotados de desejo e ilusões, algo que futuramente será a base da psicanálise de Freud, sendo este um grande seguidor das idéias Niilistas, mas vamos voltar a minha indagação a respeito da relação Nietzsche e Deus, Pois homem desde sua primitiva existência criaram mitos, crenças e seres a qual possam adorar, venerar e oferecer sacrifícios, a fim de obter a redenção, a paz e mesmo algo que possa suprimir seus desejos. Então Deus se tornou um ser terreno e dotado de um poder julgador aoas atos que fazemos, tudo isto através de meios criados pelo próprio homem, que seria a religião, com seus livros sagrados, algumas tão radicais a ponto de justificar a morte e a destruição em massa. Desta forma, ao ler este filosófo incompreendido pela maioria, o que se abstrai é que a morte de Deus é uma maneira de se libertar das promiscuidade terrenas, não que para filosófo o homem seja bom ou mau, mas sim um ser que não possui a liberdade de escolha, por estar preso as coisas terrenas. Somente a partir do momento em que tornamos "espíritos livres" a qual negarmos nosso sofrimento, algo que impossivelmente consiguiremos, devido ao nosso vazio, enquanto seres humanos e apegados aos mitos. Ser um ser livre é desmitificar a crenças, a superioridade de outras entidades, que nos julgam e nos tornam refém de nos mesmos. Portanto decretar a morte de Deus é enxergar o mundo sem o flagelo de nossas costas e as correntes que prendem nossos pés a uma visão mediocre de que somos pecadores, por atos que muitas vezes está além de nossa compreensão.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Grandeza de um passado inútil

As glórias do passado não se repetem no futuro, perde-se no limbo da memória, um dia a grandeza e a nobreza dentro de mim, fazia com que eu sentisse um ser mais supremo, mas agora o tempo me fez ruir, sou apenas um velho, que veleja por uma nau sem rumo, a procura de porto seguro, quando eu partir para uma nova empreitada, por este mar azul cuja as nuvens cobrirão meus olhos, serei do outro lado um ser glorioso. Assim vou me redimir perante aqueles que um dia estiveram ao meu lado. Em mar aberto, levanto as velas encantadas da minha pequena nau ao encontro de terras desconhecidas, enfrentarei com lucidez e humildade os terrores que estão dentro de mim, há... eu capitão dos mares do céu, sobre um sol brilhante, vou de encontro ao meu destino errante, ao longe procuro ver as terras que um dia tanto me falaram, a qual não acreditava existir. Quanto mais me distâncio, vejo o quanto a minha grandeza era algo tão pequeno e fútil aos olhos do que sinto agora, pois a nau leva minhas ilusões e desejos, só vai atracar no porto o dia em que eu estiver em paz. A saga de homem é como o mar, que ao mesmo tempo pode estar calmo e sereno, no entanto pode guardar a fúria de grandes tempestades e destruir tudo aquilo que um dia foi edificado, seja dentro si ou na alma de outrem.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A informação no mercado financeiro

Nesta nova economia baseada na informação, cujo a velha máxima econômica da sociedade industrial, "terra, capital e trabalho" deixaram de ser a lógica do mercado, não que os meios de produção deixaram de existir e a agricultura desapareceu, seria até estranho viver sem alimentos provenientes do campo. O que quero dizer é que a economia desta nova sociedade pós-industrial, ou também chamada de "sociedade do conhecimento", "sociedade da informação" se baseia nas relações de investimentos, tendo como base o mercado financeiro, através de títulos, ações, e papéis que são negociados. As empresas lançam estes papéis no mercado com a finalidade de obterem recursos para desenvolverem e se firmarem. A busca de informação no mercado financeiro são realizadas por fontes que podem ser informais, por meio de conversas com outros investidores, corretores. Já o investidor que busca os relatórios, anuários, jornais especializados em investimentos, sendo estas fontes formais e confiáveis permitem uma melhor aquisição de títulos e ações mais rentáveis. Para obter sucesso com o mercado financeiro é preciso buscar informações e estudar todo funcionamento econômico, principalmente neste mundo globalizado, a qual o dinheiro não faz parte apenas de uma nação e sim pode influenciar toda economia mundial, ou seja, há uma volatilidade de capital, que pode fazer o investidor perder tudo. Diversificar a carteira de investimentos é um fator importante, sendo que a variedade dos títulos pode equilibrar as perdas e os ganhos. Então, nesta nova economia é preciso estar sempre em busca de informação,  para aprender continuamente. Desta forma lembrar que os antigos conceitos sobre a industrialização, não tange mais a produção de mercadorias e sim a intangibilidade do mercado de capitais.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Relação da informação com universo

Segundo a entrevista do físico Amit Goswni, dada ao programa Roda Viva da TV cultura, ele retoma a importância da fisica quântica em relação ao ser humano e sua convivência com Deus. Portanto sua critica ao materialismo científico, embasado numa pragmatica, que não gerou um conhecimento real a respeito de nós seres humanos. Para o fisico a vida e a morte não se encontra numa localidade espacial ou temporal. Trazendo tal fato para ciência da informação, podemos dizer que a física quântica se faz num terreno ainda desconhecido, apesar de que os estudos em cognição procura dar ênfase ao usuário e a sua busca pela informação, assim penso que se a cognição independe de um mecanismo material, a qual o cerébro pode agir por si só, a informação é um tanto livre de qualquer materialidade, as possibilidade se fazem dentro um campo neutro de pensamento. sendo que somos seres dotados de uma espiritualidade e força , chamada por Deus, mas este vai além da simples localidade, pois Deus é uma entidade côsmica, que não deve estar dentro desta idealização terrena e material.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Uma pequena ode para mim mesmo

Tudo foi embora, 
Não vejo mais teu rosto 
Te confundo na noite escura de meu quarto 
Com aquelas que um dia tive 
Choro pelos cantos
 Os desencanto da vida de menino 
Seria mais leve se um dia 
Todas as lembranças 
Não mais atormentasse 
Minha pacata vida 
Quem sou, não sei 
Só sei que vivo miseravelmente 
Um amor distante 
Latindo, como o cão sem dono 
Preso a um passado tolo 
Sem caminho, sem ideais 
Vou só pela sombra que encanta 
Nunca mais verei minha face 
Não quero me encontrar 
Pois, estarei longe, a léguas 
De mim mesmo 
Quando me encontrares 
Não me deixe ali, 
Leve-me de volta ao sol 
Para que possa brilhar.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Sistema nada inteligente

A criação de sistemas ditos inteligentes partem da capacidade criativa do homem, que em conjunto buscam soluções para facilitar a vida moderna e tornar mais eficaz e capaz a realização de trabalhos, que levavam horas e horas. A preocupação com a segurança foi um outro fator decisivo para a construção de sistemas inteligentes capazes de monitorar os ambientes, tais como sistemas biométricos, que codificam partes dos seres humanos (olhos e digitais). Mas será que estes sistemas são realmente eficazes, pois mesmos com todos os aparatos tecnológicos desenvolvidos e instalados em museus, bancos, empresas e até residências, ainda sim os assaltos são realizados com extrema proeza. Já no ambiente virtual percebemos que a segurança é um fator imprescindível para o bom funcionamento de softwares e hardware, dessa forma a instalação de programas de firewall e antivírus ajudam a minimizar a invasão de hackers, mas isto não garante uma completa segurança, muitas informações são roubadas e as maquinas são destruídas por este tipo de invasor, que através de falhas simples entram em nossos sistemas passando a operá-los virtualmente. Por isso é importante estar sempre alerta e buscar atualizar os softwares de segurança, trocar mensalmente de senha, não abrir e-mails desconhecidos, formatar a máquina a cada seis ou dozes meses. Lembre-se os sistemas computacionais são programados pelo homem, por isto existem falhas,assim não havendo qualquer inteligência, enfim são máquinas, por isso a dominamos.


terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Tudo acaba assim?

Não dá mais, tenho que ir embora, não acredito que tudo seja possível na distância, cada um vai onde precisa ir, assim caminharemos em lados opostos, cujos objetivos mais diversos se divergem, mas um dia tudo existiu entre nós, sei que foi lindo e muito forte, mas quando os elos da corrente se partem é muito difícil atá-los novamente. As flores do campo murcham com o tempo, as guerras destroem vidas, mas estamos vivos, portanto temos que ir em frente, a vida continua. O amor não morre apenas se transforma em boas lembranças. Este é um pequeno verso de um poema que fiz para ter em minha mente o quanto as pessoas podem representar para nós, jamais são esquecidas. Quero acordar de manhã é ter um bom motivo para andar pelas tortuosas estradas que me levam até você.


Natureza

Natureza