Sabemos que nesta vida a mudança é necessária para o desenvolvimento humano. Pois, com as mudanças aprendemos a lidar com nossas diferenças, medos, angustias, além de criarmos um ambiente mais propício ao nosso favor. Mas na atualidade, certos valores, mitos e crenças estão desaparecendo, o homem está descrente de si mesmo. Falta-lhe a essência da vida, crer mais em si e talvez nos outros. Não se luta mais por ideais, o capitalismo, em grande parte é o culpado, gerou uma legião de consumidores, que se comunicam numa linguagem voltada para o lucro e o consumo desenfreado. Tudo isto gera uma descrença no ser humano, dotado de um vazio, que nunca é preenchido, por mais que se adquira bens materiais. Hoje, tudo está ligado ao que você pode oferecer aos outros. Nos passamos a ser artificiais, uma construção do capitalismo, perdemos a originalidade, quando a mascará cai, somos execrados pela sociedade, isto gera um descrença total do que é ser humano. Portanto, não estamos vivendo uma mudança, mas sim, regredindo para um estágio primitivista, basta observamos os grunhidos presente nas letras das músicas e a forma de se comunicar no mundo virtual , como diria Freud a respeito do Id, é a essência do instinto, que foi sublimado pelo ego e super-ego. Então, mudar muitas vezes pode ser doloroso, por que exige crença e fé no desconhecido, preferimos ficar na zona de conforto, por que ninguém que pagar pra ver.
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