Na primeira parte apontei como algumas mudanças físicas na espécie humana podem gerar um mundo caótico e assim, ser início de uma guerra. Portanto, nesta outra parte vou tentar traçar parâmetros sociais, culturais e econômicos que certamente levariam a raça humana a extinção, para tanto, tomarei os fatos históricos como caminho de pensamento e de elucubrações. A ascensão e queda do nazi-fascismo é um bom exemplo para começarmos nossas divagações, lembrando que num período de guerra, os verdadeiros psicopatas encontram o ambiente perfeito para cometerem suas atrocidades, sabem que ali a punição não será aplicada de imediato e usam a morte como uma missão a ser cumprida. Mas não é bem isto que quero desenvolver neste meu artigo, aqui prefiro seguir a linha das ciências sociais, destacando o flagelo social e não os aspectos cognitivos e da psicanálise. Portanto, retomando o pensamento histórico, mais precisamente a segunda guerra mundial e observando seus atores sociais, percebe-se que a propaganda nazista teve forte influência sobre o povo alemão, isto somado ao ódio judeu, que o grande fürher colocou como prioridade "dizimá-los". A insustentabilidade da guerra chega em seu ápice em meados de 45, o próprio fürher reconhece que a situação e delicada, a Alemanha não tem mais condição de manter seus soldados no front, no entanto a ordem é não se entregar e render aos ditos inimigos, mas sim morrer ou se matar, fora o que fez o fürher e sua esposa. Ao analisar tal ato, vemos que o ser humano é dotado de capricho e não aceita a derrota. A vaidade humana, principalmente daqueles que se denominam autoridades e líderes é mais arraigada e sobrepujante que os demais, assim tornam certas situações mais vexatórias, perigosas e de risco eminente para seus subordinados, súditos ou mesmo eleitores no caso das "democracias". As catástrofes naturais são inevitáveis, mas diante da indiferença ou descaso dos ditos líderes o caos se instaura de forma mais agressiva, isto é percebido com as grandes enchentes nas cidades, a seca na maioria dos países africanos e no sertão nordestino (Brasil), que matam de fome bilhões de pessoas. Então, nos parece que o caos é atemporal e de fundo social e humano, que fomenta apenas o desejo de grandes empresas, que buscam o lucro. Quanto a cultura, ela é desprezada, quando se trata de qualquer coisa que não seja europeu, ou norte americana, mais uma vez se recorremos aos fatos históricos, as danças e costumes dos "índios" da América forma banidas, além de sua própria existência. Os africanos forma retirados de suas tribos e transformados em escravos. Como herança temos a violência, o tráfico de drogas e caos social presentes nas nações pobres e emergentes. Enfim, há uma saída, qual rumo tomar diante de tudo isto?... vejo que não há uma luz no fim do túnel, a roda do tempo sempre para no mesmo ponto, este ponto nunca será calmo e condizente, mas perverso e duro.
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Sugestão para o próximo post.
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