terça-feira, 12 de maio de 2009

Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte II

Nesta segunda parte abordaremos a internet como meio de convergência da leitura e imagem. Para Castells, autor do livro "Sociedade em rede", a internet é a espinha dorsal da comunicação global mediada por computadores - é a rede que liga a maior parte das redes. Na internet temos a convergência da imagem, som e escrita, o que permite uma ampla interatividadee favorece a criação de comunidades virtuais, trocas de informação e colaboratividade. N0 entanto, esse modeloda internet baseado numa dinâmica de rede, atraem o mundo organizacional , cujas empresas passam a desfrutar deste ambiente, abrindo novos mercados. Assim a lógica capitalista percebe a internet como novo paradigma tecnológico. Segundo Castells o efeito destas novas tecnologias da informação juntam processos de produção, distribuição e direção por meio de organizações e diferentes tipos de atividades. O nosso interesse não e debater sobre a internet no mundo dos negócios, apenas demonstramos sua diversas usabilidade. O que nos interessa é corrrelacionar este meio de comunicação interativo com as novas formas de ler e ver. Desta forma, a internet, por se tratar de uma rede, permite -nos ler, escrever, criar imagens de maneira colaborativa, assim passamos de simples leitores, telespectadores e ouvintes para criadores de contéud, dialogando a distância nossas ideias e percepções do mundo. Estes olhares voltados para a internet contribuem para seu aspecto multidimensional e auto-evolutivo, de tal forma que o tempo perde sua linearidade e o espaço físico já não possui mais fronteiras ou talvez nem exista, prevalece assim a ideia de virtualização, que conforme Pierri Lévy é a passagem de solução dada (atualização) a outro problema, isto é, do atual ao virtual. O virtual é parte importante de um espaço não físico, presente nas redes da internet, denominado ciberspaço.

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Natureza

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