sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A informação diante da sociedade do espetáculo

Antes nos eram oferecidos o pão e o circo na Roma antiga, o imperador, os generais e o senado tomavam as decisões políticas, econômicas e as estratégias militares, quanto ao povo era relegado a serem meros servis, que tinham como diversão, as lutas ocorridas dentro das grandes arenas, a qual gladiadores enfrentavam outros homens, ou mesmo leões famintos. Tal fato se deve a uma alienação propositada por estes líderes, para manter o povo sob as rédeas curtas do império romano. Estas pessoas não detinham o conhecimento científico, militar e estratégico da época. No entanto, mais de dois mil anos depois, parece que as configurações do conhecimento ainda predominam nas classes mais altas e detentoras das riquezas, ao passo que para a maioria, mesmo numa democracia plena, ainda a desinformação ou sub-informação impera diante dos escândalos e violência presentes nos meios de comunicação. Hoje, precisamente, nos países emergentes e subdesenvolvido os meios de comunicação ficam a cargo de uma pequena elite, que dominam, não só economicamente, mas também politicamente, levando ao poder pessoas, que possam lhe trazer benefícios, sendo assim, um jogo de interesses. Enquanto isto, a programação por trás destes veículos de comunicação, apenas traz fragmentos informacionais dos fatos ou um sensacionalismo exacerbado e inútil, que o transformam em verdadeiros espetáculos de audiência, mesmo as novelas, talk-shows e realities-show tentam suprir o tempo com programas, que não acrescentam nenhum conhecimento profundo da vida humana. As pessoas ainda se sensacionalizam e batem palmas, acreditando ser parte da opinião pública, ou mesmo descordando de certas regras ou desatinos morais veiculados nas mídias. No entanto o que temos é apenas ilusão vivida por uma sociedade, que acredita ser parte do show.


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Um boa reflexão sobre os fatos atuais

Seja no passado ou mesmo agora, os fatos se repetem a todo instante. Este é o grande mote da história, fazer com que os fatos sejam salvaguardados e documentados para uma posteridade. No entanto, os acontecimentos não pertencem somente aos historiadores, mas perpassam por todos os campos da ciência, que buscam pesquisar e oferecer as pessoas produtos provenientes deste trabalho. Ao fazermos uma reflexão dos acontecimentos sociais, políticos e econômicos percebemos, que tudo se repete numa constância temporal, por exemplos as guerras, as crises, os fatos políticos, que se dão as vezes numa mesma nação ou não, em diferentes proporções, mas elas ocorrem de tempos em tempos. O que aconteceu ontem, veremos amanhã. Após está pequena introdução, agora posso partir para o meu intuito verdadeiro, que é discorrer sobre os acontecimentos atuais, sobre uma ótica social, que me permite construir um cabedal de conhecimento sobre os fatos que movem a opinião pública. A exemplo deste, podemos observar a mídia, seja televisiva, impressa ou na web, que faz dos fatos atuais um grande espetáculo, como o caso da menina Isabela, agora é o caso Eloá, que criam a sensação de impotência em relação a segurança e justiça. Por outro lado, a política usa os meios de comunicação em geral como palco de "telekete", com direito a gancho esquerdo, soco abaixo da cintura e dedo no olho, na tentativa de derrubar o seu adversário e ganhar votos, fazendo da discurso político um palco de pura demagogia e mentiras. Infelizmente a falta de informação da maioria das pessoas contribuem para que fatos como estes ocorram, mesmo em nações cuja a democracia, que para mim é um modelo falho e gera desigualdade, por atender os interesses específicos de um grupo, diga se de passagem é bem sólida. Enfim, se há seres humanos, as falhas existem, por que as diferenças imperam, esta essência permite o homem a criar sua sabedoria, calcada naquilo que ele conhece, vê e sente.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A desilusão de um cronista brasileiro

Meus queridos leitores, a medida o tempo passa nos tornamos mais críticos deste velho mundo, cheio de ilusões e cada vez mais confuso. Por que estou dizendo isto? o motivo é simples, as pessoas a todo momento estão se estranhando, não confiam mais uma nas outras, a lógica que impera, é do capital, valemos quanto temos, não pelo que transmitimos de bom aos outros . Sabemos que há uma crescente tecnologia, todos encontram-se conectados, numa rede mundial de informação, mas no entanto essas conexões são efêmeras, e não há uma durabilidade. os relacionamentos encontram cada vez menos duradouros. Tudo se faz pela rede, onde contamos nossas intimidades à uma pessoa, que antes era totalmente desconhecida e assim continuará. A sociedade tornou-se pervasiva e um tanto cruel consigo mesma, por aceitar certos padrões de comportamento, que jamais deveriam fazer parte de nossa realidade. Mas as coisas evoluem e se não aceitamos e por que estamos ficando decadentes e obsoletos. As regras mínimas de conduta forçam a sermos cordeiros de uma política suja e corrupta, que nos envolvem em assuntos, que estão muito além de nossa capacidade. Entretanto, ao entramos no terreno das redes de comunicação e tecnológica, tudo se transforma, já não somos seres dotados de índole e costumes, mas sim, atores de uma sociedade onde os maniqueísmos e a mentira é o grande centro de popularidade, nela criamos diversas faces e nomes, nos passamos por pessoas, que os querem amar e conviver. Quando voltamos da viagem feita pela rede e que nos damos conta, de quanto somos mesquinhos e inúteis. Para não somente criticar, há seu lado positivo nas redes, podemos extrair delas, se fomos verdadeiros e honestos uma gama de oportunidades de aprendermos com aqueles que mentem ou omitem certas coisas, não me diga como, pois está é a resposta que busco, tentando ver o lado positivo das tecnologias, quando o assunto não é trabalho. Por que no lado profissional, a redes é só elogios, mas a maioria dos meus leitores discordarão. Então deixo uma questão a pensar, veja o que há de bom na rede, quando o assunto não é trabalho.


Natureza

Natureza