Antes nos eram oferecidos o pão e o circo na Roma
antiga, o imperador, os generais e o senado tomavam as decisões políticas,
econômicas e as estratégias militares, quanto ao povo era relegado a serem
meros servis, que tinham como diversão, as lutas ocorridas dentro das grandes
arenas, a qual gladiadores enfrentavam outros homens, ou mesmo leões famintos.
Tal fato se deve a uma alienação propositada por estes líderes, para manter o
povo sob as rédeas curtas do império romano. Estas pessoas não detinham o
conhecimento científico, militar e estratégico da época. No entanto, mais de
dois mil anos depois, parece que as configurações do conhecimento ainda
predominam nas classes mais altas e detentoras das riquezas, ao passo que para
a maioria, mesmo numa democracia plena, ainda a desinformação ou sub-informação
impera diante dos escândalos e violência presentes nos meios de comunicação.
Hoje, precisamente, nos países emergentes e subdesenvolvido os meios de
comunicação ficam a cargo de uma pequena elite, que dominam, não só
economicamente, mas também politicamente, levando ao poder pessoas, que possam
lhe trazer benefícios, sendo assim, um jogo de interesses. Enquanto isto, a
programação por trás destes veículos de comunicação, apenas traz fragmentos
informacionais dos fatos ou um sensacionalismo exacerbado e inútil, que o
transformam em verdadeiros espetáculos de audiência, mesmo as novelas,
talk-shows e realities-show tentam suprir o tempo com programas, que não
acrescentam nenhum conhecimento profundo da vida humana. As pessoas ainda se
sensacionalizam e batem palmas, acreditando ser parte da opinião pública, ou
mesmo descordando de certas regras ou desatinos morais veiculados nas mídias.
No entanto o que temos é apenas ilusão vivida por uma sociedade, que acredita
ser parte do show.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
A informação diante da sociedade do espetáculo
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Um boa reflexão sobre os fatos atuais
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
A desilusão de um cronista brasileiro
Meus queridos leitores, a
medida o tempo passa nos tornamos mais críticos deste velho mundo, cheio de
ilusões e cada vez mais confuso. Por que estou dizendo isto? o motivo é
simples, as pessoas a todo momento estão se estranhando, não confiam mais uma
nas outras, a lógica que impera, é do capital, valemos quanto temos, não pelo
que transmitimos de bom aos outros . Sabemos que há uma crescente tecnologia,
todos encontram-se conectados, numa rede mundial de informação, mas no entanto
essas conexões são efêmeras, e não há uma durabilidade. os relacionamentos
encontram cada vez menos duradouros. Tudo se faz pela rede, onde contamos
nossas intimidades à uma pessoa, que antes era totalmente desconhecida e assim
continuará. A sociedade tornou-se pervasiva e um tanto cruel consigo mesma, por
aceitar certos padrões de comportamento, que jamais deveriam fazer parte de
nossa realidade. Mas as coisas evoluem e se não aceitamos e por que estamos
ficando decadentes e obsoletos. As regras mínimas de conduta forçam a sermos
cordeiros de uma política suja e corrupta, que nos envolvem em assuntos, que
estão muito além de nossa capacidade. Entretanto, ao entramos no terreno das
redes de comunicação e tecnológica, tudo se transforma, já não somos seres
dotados de índole e costumes, mas sim, atores de uma sociedade onde os maniqueísmos
e a mentira é o grande centro de popularidade, nela criamos diversas faces e
nomes, nos passamos por pessoas, que os querem amar e conviver. Quando voltamos
da viagem feita pela rede e que nos damos conta, de quanto somos mesquinhos e inúteis.
Para não somente criticar, há seu lado positivo nas redes, podemos extrair
delas, se fomos verdadeiros e honestos uma gama de oportunidades de aprendermos
com aqueles que mentem ou omitem certas coisas, não me diga como, pois está é a
resposta que busco, tentando ver o lado positivo das tecnologias, quando o
assunto não é trabalho. Por que no lado profissional, a redes é só elogios, mas
a maioria dos meus leitores discordarão. Então deixo uma questão a pensar, veja
o que há de bom na rede, quando o assunto não é trabalho.