sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Convergência de gerações: o grande lance nas empresas


Antigamente vivíamos o conflito entre gerações, situação que também atingia as empresas, onde a diferença de idade se mostrava nos cargos e salários, geralmente diretores e gerentes eram mais velhos, devida sua grande experiência. Atualmente esse conflito entre os “velhos” e jovens no ambiente de trabalho já não é assim tão conflituoso, sendo que as diferenças de gerações tornaram-se uma condição para troca de conhecimento e aprendizagem. Cada geração tem em si características próprias que ajudam as empresas no seu desenvolvimento e inovação.  Portanto essas diferenças de idade entre os colaboradores é um elemento importante para que o compartilhamento de informações ocorra nos departamentos estimulando novos conhecimentos, que consequentemente leva à vantagem competitiva. Assim como foi criado o conceito de convergência tecnológica, onde toda a tecnologia presente na rede internet, na telefonia, nos hardwares e softwares passou a se concentrar numa ideia de plataforma unificada, ou seja, num único “aparelho”, poderia se pensar no novo conceito de “convergência de gerações” na qual as diferenças de idades sirvam para o crescimento profissional ou mesmo pessoal, através das trocas de experiências. Hoje vivenciamos no mundo corporativo três tipos de gerações que são: Os “Baby Boomers” (o termo se deve a grande explosão populacional nas grandes cidades) que são aqueles profissionais nascidos no final década de 40, que viveram grandes dificuldades financeiras e incertezas em relação ao mundo. Os “Babys Boomers” são mais avessos as mudanças, no entanto criaram novas marcas e produtos que estão consolidados no mercado, hoje a maioria está perto de se aposentarem ou já estão aposentados.  Na geração X englobam-se os profissionais na casa dos 35 aos 50 anos preferem o trabalho mais informal atuando como consultores justamente para manter o equilíbrio com a vida profissional. Muitas pessoas dessa geração X viveram o inicio da revolução tecnológica, tornando-se adeptos dos aparelhos eletrônicos. No auge da evolução da tecnologia é que aparece a geração Y (jovens nascidos no final da década de 70 até o ano 2000). Pois estes vivem a diversidade tecnológica e ao mesmo tempo os excessos informacionais provocado pela rapidez da internet e pelos “games” presentes na maioria dos celulares e computadores. As avalanches de informação existente nas mídias contribuíram para que essa geração Y tornasse naturalmente imediatista e impaciente. No mundo do trabalho a geração Y é motivada pela competência, habilidade e criatividade, não aceitando muito bem a hierarquização de cargos e funções, talvez isso explique sua posição otimista e o engajamento com as causas sociais e o compromisso com as ideias ecológicas. O encontro dessas três gerações é um fato real dentro de qualquer empresa, portanto os conflitos são inevitáveis. Por outro lado, se extrairmos a capacidade profissional de cada uma dessas gerações, certamente teremos um ambiente de trabalho cujo ciclo de aprendizagem será muito mais amplo. Em relação ao espaço para as trocas de informações e conhecimentos revela que a “convergência de gerações” assume um papel preponderante tanto nos planos estratégicos, quanto nos planos táticos e operacionais das empresas. Pois a aquisição de novos conhecimentos trazidos pelos colaboradores de qualquer uma dessas gerações nas reuniões, workshops, sessão de brainstorming passam a serem elementos fundamentais para o crescimento de qualquer empresa no mercado.  Enfim “convergir” é o verbo atual que faz a grande diferença no mundo dos negócios. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

As redes empresariais como fator de mudança local


Ao contrário das redes sociais, as redes empresariais ou organizacionais se configuram num espaço geográfico ou setorial de maior proximidade, fazendo com que seus laços se tornem mais fortes e duradouros. Essas redes empresariais têm como característica a aglomeração de micro e pequenas empresas ou organizações cooperativas que aproveitam a capacidade produtiva da região onde se instalam, criando pequenos pólos de produção específicos denominados Arranjos Produtivos Locais (APLs) que geralmente cria um vínculo com os habitantes tornando os capazes de desenvolver atividades num determinado segmento de mercado. Os estudos e pesquisas voltados para o desenvolvimento das APLs têm como objetivo entender como essas redes empresariais se estrutura diante do mercado globalizado, cada vez mais competitivo e dotado de alta tecnologia. Temos de pensar que antes da tecnologia, as empresas, instituições, ONGs ou Cooperativas em geral são dotadas de pessoas com diferentes conhecimentos, habilidades, desejos, motivação, criatividade e capacidade de decisão é que permite a intensa troca de informação e aprendizagem contínua dos colaboradores. A própria necessidade faz com que as pessoas busquem qualificações para se desenvolverem profissionalmente e com as “micros” e pequenas empresas aglomeradas em pequenas localidades não é diferente. Pois elas também buscam maior competitividade no mercado, apesar da baixa capacidade gerencial e tecnológica. No entanto, para se tornarem mais eficientes e elevar o desempenho gerencial, tecnológico e as tomadas de decisões, os arranjos produtivos vêem nas redes um modo de aproximar-se da sociedade, mercado consumidor, poder público e ao mesmo tempo promover ações de cooperação, baseada na gestão coletiva que gera conhecimento e fortes laços de negócio. Então, podemos afirmar que teoricamente essas redes empresariais envolvem uma diversidade de atores alinhados com a realidade local, focado no planejamento e estratégias que visam o conhecimento e a aprendizagem. Dessa forma, os arranjos produtivos locais procuram estabelecer certas interações que provoquem fortes impactos sociais e econômicos, sem destruir os valores culturais da localidade onde se encontra os APLs.       

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Organizando o excesso informacional nas empresas


O termo “explosão da informacional” é parte de um conceito bastante atual no mundo moderno, que significa um excesso na produção de informação através da Internet (Sites, Blogs, Wikis), TVs, jornais, revistas eletrônica ou impressa.  Essa “explosão informacional” gera nas pessoas uma enorme dificuldade de filtrar e absorver quais informações são realmente importantes para o seu uso no trabalho. A informação é um conteúdo vital para a geração de conhecimento. Portanto gerenciar a informação nas empresas e criar novos conhecimentos. Como as empresas podem fazer a gestão da informação no ambiente de trabalho? Primeiramente temos que pensar que qualquer organização hoje em dia é dotada de pessoas (colaboradores, fornecedores e clientes), infraestrutura tecnológica (softwares, hardwares, redes), além de regras, rotinas, missão e objetivos que perfazem a cultura organizacional. O conjunto destes elementos é bastante complexo no mundo dos negócios e influenciam diretamente na competitividade. No entanto a maioria das informações utilizadas ou geradas pelas empresas se perde justamente por encontrar-se desorganizada, que reflete em altos custos, no re-trabalho ou na perda de tempo. Estes problemas de informação podem ser vistos claramente na duplicação, desaparecimento, vazamento de documentos (contratos, registros, projetos, relatórios, fichas de funcionários, comunicados, etc.), arquivo físico em péssimas condições, problemas tecnológicos de hardware e software e também a falta ou erro de comunicação entre os colaboradores. As empresas para obterem um diferencial competitivo no mercado precisam a controlar melhor a entrada e saída de informações através de um do planejamento estratégico da informação focado no gerenciamento e no uso de ferramentas tecnológicas, que sejam efetivas neste processo de gestão da informação. A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) é um bom exemplo, por que permite que os documentos impressos passem por um processo de seleção, averiguação, organização, limpeza e descarte (em caso de duplicatas ou danos) antes de serem digitalizados. Após a digitalização o documento estará disponível em mídia ou na rede (com acesso restrito ou não dependendo de sua confidencialidade).   A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) prova que as empresas estão muito interessadas em manter suas informações organizadas e acessíveis aos colaboradores. Isso demonstra uma grande mudança cultural no ambiente organizacional que melhora as tomadas de decisões, além de ampliar as relações com os colaboradores, fornecedores e clientes. O GED ou qualquer outra ferramenta de gestão de informação é um forte aliado contra o excesso informacional, devido ao fato delas servirem de apoio na busca, na organização e uso das informações externas ou internas.  

Natureza

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