terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A vida é seus múltiplos sentido

As vezes me pergunto, qual é o real sentido da vida, mas vejo que a vida não tem um sentido, ela é apenas para ser vivida. Devemos parar de procurar explicações e agir, seja em causa própria ou de outrem. A vida não cobra nada de ninguém, nos é cobramos de nos mesmos, para satisfazer nossos desejos e também jogar o jogo do capitalismo, indo até ao shopping mais próximo e consumir infinitamente aquilo que achamos precisar em nosso cotidiano. Na verdade não precisamos de muito para viver, basta nos conhecermos e traçar o limite de nossas vaidades. Há, essa maldita vaidade, que me torna arrogante e me cega perante aos outros, por achar que sou um ser superior e melhor, seja por que tenho riqueza ou mais inteligência do que a maioria, assim me dá o direito de humilhar e desprezar as pessoas. Mas no fundo sou um ser mesquinho e intolerante, que às vezes com meu ar de superioridade tento encobrir minha fragilidade e angústia, além de não suportar a dor da solidão. Afinal onde está o sentido da vida? tal pergunta não tem resposta e se tem cada um de nós formularemos baseado em nossas experiências. Para uns serão como as flores do campo ou igual ao paraíso, no entanto existem aqueles que afirmarão que não passa de uma grande mentira, por que vivem a beira de um precipício ou mergulhado nas trevas. Assim, se há um sentido para vida, ela é dúbia ou múltipla, nunca será única e exclusiva do ser vivente. De uma coisa temos que concordar caro leitor, se somos humanos, há vida, mesmo que não encontremos o seu verdadeiro sentido.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uma educação falida e desinteressante

Às vezes me pergunto, porque o sistema de ensino atual é tão desmotivador e gera tanto desinteresse em nossos alunos. Eu poderia elencar um série de fatores como: baixos salários dos professores, o próprio modelo de ensino que gera conflitos entre alunos e professores, falta de incentivo dos governantes para investir em programas curriculares que sejam atraentes. Mas vou partir do seguinte propósito de que temos uma sistema educacional que não se correlaciona entre si, pois o modelo de educação segue uma linha fabril, datada do século XIX, baseada no pensamento lógico-racional. Quanto aos nossos professores, foram formados (ou melhor formatados) neste século XX para dar sequência a este modelo fabril, com base em disciplinas compartimentadas, como se não houvesse uma relação lógica entre elas, ou seja, o aluno passa em média 4 horas "aprendendo" fragmentos de informações, que na verdade não lhe agregam conhecimento. Para o aluno que vive o século XXI, acostumado as tecnologias e de operarem num mundo mais dinâmico, em que ao mesmo tempo ouve música, lê e.mails, bate papo no MSN, ao chegar na escola e ter que ficar em média 50 minutos enclausurado numa sala de aula torne-se uma tarefa estressante. Nesta, sociedade cuja a informação flui de forma rápida o sistema educacional deve repensar seus valores, cujas disciplinas deve despertar o interesse do aluno, fazer jus a sua realidade, observar os aspectos de uma aprendizagem individual e coletiva aos mesmo tempo, ou seja, deve-se dar voz ao aluno, mostrar que ele é o elemento principal deste processo. Assim, o uso das tecnologias de comunicação e informação, tais como as redes sociais, blogs, wikis e muitas outras entram em cena como um meio para incentivar o ensino, sendo grande aliada dos professores no momento de planejar as aulas.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Gestão do conhecimento: em busca da aprendizagem

Em meados dos anos 90 alguns autores divulgaram o conceito de aprendizagem organizacional, que se resume no aprendizado coletivo ou individual dos colaboradores de uma organização. Tal fator é que determinará a competitividade e as mudanças ocorridas no ambiente interno ou externo das empresas. O conceito de GC refere-se ao processo e estrutura de uso, criação, armazenamento, compartilhamento e disseminação do conhecimento nas organizações. Contudo, a aprendizagem organizacional seria um conceito vindo dos gerentes pensadores, que buscam compreender o comportamento das pessoas diante das atividades que lhe são repassadas. Através disso, afirma-se que um modelo de GC deve estar baseado na aprendizagem contínua dos indivíduos, perpassando sempre pelo ciclo do conhecimento de Nonaka e Takeuchi. No entanto para que este ciclo possa de fato ocorrer as organizações precisam fazer com que seus colaboradores compreendam os objetivos, a cultura, as regras e normas. Quanto aos gerentes deve estabelecer políticas claras em relação ao compartilhamento das informações e valorizar o capital intelectual, como um fio condutor para o desenvolvimento dos negócios. A aprendizagem organizacional é um conceito multifacetado que busca facilitar o aprendizado de todos os membros no intuito de realizar transformações, sejam elas estruturais ou não; reformular as estratégias, estruturas e a cultura das empresas, desenvolver as habilidades dos seus colaboradores, criando um ambiente de questionamentos, desafios e caos criativo, com isso as empresas podem operar de maneira eficiente nos momentos de crise. Conclui-se que a aprendizagem organizacional é um elemento primordial no processo de gestão do conhecimento, mas que depende fundamentalmente da colaboração das pessoas, que precisam se sentir segura para disseminar o conhecimento e capazes de usarem tal conhecimento. Do contrário, a gestão do conhecimento não passará de um mero projeto colocado na gaveta.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quebrando os velhos paradigmas

Meus queridos leitores, sei que estou sumido, mas venho ultimamente observando as grandes mudanças que estão ocorrendo na sociedade. Os velhos paradigmas estão se desmanchando no ar, basta pensarmos que a pouco tempo atrás as minorias não tinham voz e apenas a elite comandava o cenário político. Para exemplificarmos tais mudanças podemos citar numa linha do tempo alguns fatos históricos que nos deixam mentir, primeiramente vamos África na década de 90, com a subida de Nelson Mandela ao poder, que marca o fim Apartheid, ou seja, a segregação racial, que mostrava o ódio dos brancos pelos negros. O século XXI aponta que o preconceito não deve mais existir, principalmente pelo fato dos EUA, uma das nações mais rica do planeta eleger para presidente um negro como homem mais poderoso do planeta. No Brasil, um país que não se diz preconceituoso e que sempre teve no poder a presença das elites dominantes, elege um presidente operário e de origem humilde, nascido nos confins do sertão nordestino, que migrou para a grande metrópole do país em busca de melhor condição de vida, foi operário, sindicalista, deputado, líder de partido e eleito o homem mais poderoso do Brasil, por meio da vontade popular. Agora, mais uma vez os preconceitos e o machismo são deixados de lado e a sociedade brasileira especificamente se mostra mais amadurecida, ao eleger a primeira presidente do Brasil, com mais de 55 milhões de voto. Tudo isto é uma demonstração, proveniente de muita luta e questionamentos sociais e culturais, de que a sociedade é dinâmica e precisa aprender que as mudanças são necessárias para a manutenção da sua própria sobrevivência. Portanto, quebrar paradigmas é uma forma de desconstruir o pensamento arcaico e recriar uma sociedade mais tolerante e com uma visão mais clara de onde queremos chegar, ou seja, é uma evolução natural do ser humano.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Modelagem de sistemas o novo caminho para os negócios - Parte final

Nesta terceira e última parte de nosso estudo sobre modelos e modelagem iremos debater sobre os componentes dos modelos e as principais visões que acercam o assunto. Para começarmos nosso debate devemos entender que os modelos podem ser descritivos quando tratam da organização das informações empíricas, rotulados de modelos de dados, classificatórios (taxonômicos). No entanto a classificação dos modelos variam quanto sua constituição que se dividem em construções sólidas, físicas ou experimentais, mas também podem ser vistos como modelos teóricos. simbólicos, conceituais ou mentais. Essa divisão torna-se uma referência importante na construção de sistemas de informações, justamente por se tratarem de modelos que podem estar no plano real ou conceitual, neste segundo quesito sua função é interpretar as necessidades dos usuários e permitir que o sistema seja interativo. No modelo de informação voltado para os sistemas de informação busca representar o ser humano, como usuário ou parte de um SI é de que maneira estes entes estão relacionados com a aquisição, organização e manipulação da informação. Entretanto, a construção deste modelo que tem seu viés na representação das necessidades do ser humano, torna-se inviável por não atender a realidade e sim apenas elucubrações daquilo que as pessoas pensam, ou seja, estariam num plano cognitivo. Dessa forma, qualquer representação do real através de modelos traz uma certa frustração por parte de seus desenvolvedores, pesquisadores, ontologistas e até usuários avançados de sistemas de informação, seja na construção inadequada, uso de teorias e elementos incompatíveis com a necessidade reais dos usuários, excesso de subjetividade, que podem comprometer o sucesso do sistema e gerar o seu mau uso. No mundo dos negócios, a aquisição de modelos defeituosos trazem um série de perturbações que atingem toda cadeia produtiva deste dos empregados, passando pelos fornecedores e que refletem nos clientes. Isto gera custos incalculáveis, além da perda de competitividade.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Modelagem de sistemas o novo caminho para os negócios - Parte II

Ao continuarmos nossos estudos sobre a modelagem de sistemas voltado para o mundo dos negócios, abordaremos aqui alguns conceitos importantes sobre metamodelos. Mas enfim o que são estes metamodelos? podemos defini-los como um processo de modelagem que localiza-se num nível de abstração e lógica superior aos outros padrões de modelagem. O metamodelo captura informações relevantes sobre conceitos, representação de formas (signos) e uso de métodos. Pois a utilização da aproximação métrica permite que se faça uma análise formal do metamodelo, observando os valores métricos do métodos e cálculos. Os metamodelos atualmente tem grande importância nos negócios. A figura abaixo demonstra um metamodelo estruturado num processo de conhecimento organizacional, que representam em suas diversas fases abstrações lógicas das atividades, que são compostas por: tarefas, recursos, normas, atores e seus papéis. Este metamodelo proporciona uma modelagem organizacional baseada na captura de informações relevantes ao processo de conhecimento e aprendizagem por parte de seus usuários, além de oferecer um input e output de dados referentes as atividades.

O uso de constructos, que são ideias ou imagens concebidas especificamente para um dado método de modelagem, é que permite que o conhecimento seja organizado e representado num certo domínio. Tais constructos podem ser um objeto individual, entidade, um armazém de dados ou relacionamentos entre objetos. Portanto os constructos são elementos de fundamentais para concepção dos metamodelos. A análise de um metamodelo é realizada por aproximações métricas que determinam os valores métricos dos métodos. Assim a figura aqui representada demonstra detalhadamente os principais constructos que formam um modelo voltado para o processo de conhecimento no ambiente organizacional.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Modelagem de sistemas o novo caminho para os negócios - Parte I

Atualmente a criação de modelos é um das tarefas mais importante no desenvolvimento de sistemas de informação. A modelagem de novos sistemas de informação oferece um grande diferencial para o sucesso das organizações. Mas o que é um modelo organizacional? qual sua finalidade dentro das empresas? como ele pode ajudar na vantagem competitiva das empresas? essas perguntas são essenciais para que possamos entender os conceitos de modelagem organizacional e aplicá-los no mundo real dos negócios. O desenvolvimento de modelos organizacionais perpassa não só pela tecnologia da informação e construção de sistemas, vai muito além disso sendo que seus conceitos tomam de empréstimo teorias advindas da filosofia aristotélica. Primeiramente devemos entender o conceito de ontologia para depois discorrer sobre os princípios e a construção de modelos, assim a ontologia que desejamos é proveniente da ciência da computação, como um método para partilhar uma representação comum da realidade, ou seja a ontologia é uma especificação explícita e formal para descrever um domínio ou objeto independente como o tempo ou espaço, buscando uma visão simplificada do mundo que queremos representar. Quanto aos modelos, as definições são bastante diversificadas:

  • Construção mental baseada na realidade;
  • Pode ser usado para estrutura que exibe características de vários objetos;
  • Pode ser uma descrição de um sistema;
  • apresenta -se como uma ideia de abstração ou representação;

Dessa forma, os modelos são usados como instrumentos para fazer construções mentais sobre uma realidade ou parte dela, sendo uma boa opção para ideias e coisas. Isto implica que ao se criar um modelo, exige-se o agrupamento ou mesmo o descarte de certas características comuns aos objetos. Então o modelo permite-nos compreender, expressar e aprender sobre certa realidade. No entanto estes modelos podem ser abstratos por serem representações mentais dotados em estruturas formais, que combinam a linguagem formal em seus elementos. Já os modelos concretos correspondem aos sujeitos reais composto de características e requisitos necessários para conter uma ideia ou conceito.

Caros leitores nesta introdução sei que ficou obscuro a relação dos termos utilizados e sua caracterização, ou seja, não ficou muito claro o assunto. Bem, neste momento eu fiz conceitualização do modelo em termos teóricos, para que nas próximas partes, eu possa descrever o uso do modelo no mundo dos negócios, ou melhor, no mundo real.

 


quinta-feira, 17 de junho de 2010

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma escolha para nossa vida

Escolha sua vida, faça dela o melhor para você, escute sua voz interior e siga seu caminho, a verdadeira felicidade pode estar onde você menos espera, dentro de si mesmo. Ouvimos essas palavras o tempo inteiro seja por algum guru da auto-ajuda, cujo objetivo e vender milhões de livros é assim construir sua própria felicidade material à custa de pessoas depressivas e que não acreditam em sua capacidade de fazer as coisas acontecerem. Eu não quero vir aqui é dar lição de moral ou mesmo vender uma receita caseira de como ser feliz. Na verdade essas coisas não são produtos que estão disponíveis nas gôndolas de supermercado. A felicidade é uma abstração que necessita de ente para se materializar, um estado de espírito. Para algumas pessoas é alcançada através da fé, da crença em um Deus criador e poderoso, que pune aqueles que "pecam", mas o que é o pecado? talvez seja algo nocivo e dotado de maldade, realmente não sei explicar isto, deixo isto a cargo dos ditos religiosos. Coisa que não sou e nem pretendo ser, prefiro ser um homem da ciência, um intelectual que busca discutir a realidade humana, os flagelos da sociedade e debater sobre o que faz com que ser humano tenha um vida digna. Mas afirmar que tal dignidade possa trazer uma vida feliz, isto foge a minha alçada. Eu percebo que a grande maioria das pessoas bem sucedidas não se sentem felizes, plenas, estão sempre reclamando que faltam alguma coisa, tentam suprir isto com bens materiais, assim consomem desesperadamente, mesmo assim o vazio nunca é preenchido. O "ter" não supre o "ser", a busca pela felicidade pode estar presente em pequenos atos humanitários, ajudar o outro pode ser um caminho, desde que não seja esperado qualquer recompensa. A felicidade é repartir com outros um pouco de si mesmo.


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Deus e a ciência na terra

Ao ver uma bela entrevista do físico Marcelo Gleiser sobre a relação da física moderna com as questões divinas, confesso que fiquei encantado. Eu que sou um homem ligado a ciência pude ver claramente uma explicação lógica para essa separação entre deuses e átomos. Quando o nobre professor Gleiser coloca que a ciência vem para explicar o plausível, o lógico e palpável aos nossas mãos, isto se faz pelas regras matemáticas, dados e experimentos, que podem ser demonstrados por uma mente pensante e capaz de recriar um universo por meio de instrumentos desenvolvidos pela inteligência humana. Por outro lado existem os que creem numa força sobrenatural, manipuladora dos céus e das terras, uma divindade, que não pode ser explicada pela ciência. Afinal, onde eu quero chegar com esta indagação, é muito simples. Se eu, enquanto homem da ciência tenho a capacidade de explicar, indagar e provar que tudo nasce de uma explosão pelo choque entre partículas atômicas de cargas opostas, que não poderiam se encontrar, mas que por probabilidades matemáticas remotas aconteceram, assim denomino de "Big Bang", e deram origem a um universo dinâmico e em expansão, isto é ciência e pode ser provado por meio de hipóteses, basta lembrarmos do acelerador de partículas de Hadróns. Mas há coisas inexplicáveis que vão além da capacidade de compreensão da ciência e do homem, talvez isto pode ser colocado numa categoria ligadas as divindades. De qualquer forma procuramos acreditar em alguma coisa, que nos dê uma explicação, não importa qual seja queremos resposta para nossas indagações, agora se elas preencherão nossos vazios ou não depende da capacidade cognitiva de cada um, da cultura e todo nosso arcabouço de conhecimento. Para fechar este pequeno texto sobre minhas curiosidades científicas, coloco um questionamento aos meus leitores, talvez provocação se Deus e a Ciência não sejam elucubrações terrenas, como forma de tentar explicar nossas incertezas.


terça-feira, 20 de abril de 2010

O desencanto de uma vida plena

Cada dia que passa ficamos cada vez mais desesperançosos com este mundo cheio de imundice, violência e desrespeito ao nosso semelhante. Basta entrarmos nos hospitais públicos para vermos como as pessoas são tratadas, negligenciadas pelo descaso dos "doutores" que em seu juramento zelam pela integridade das pessoas. Mas sabe vivemos num mundo capitalista, onde impera o valor do dinheiro, enquanto a vida das pessoas não representam nada. Todos os dias dezenas de pessoas morrem nas filas de hospitais e postos de saúde sem o devido atendimento, no entanto, para não falar somente dos pacientes, tenho consciência de que o sistema como um todo é precário, reconheço que os médicos ganha mal, enfermeiros e atendentes além de receberem um péssimo salário, muitas vezes são agredidos e convivem com a violência. Assim, temos que refletir e ver que é um problema social, que atinge a todos. Tudo isso é causado pelo fator desigualdade de renda, falta de projetos reais que faça com o sistema funcione de forma adequada, por isso vemos tanta corrupção e a mal conduta de certos profissionais da saúde, que utilizam do ofício de curar pessoas, para ganhar dinheiro, não que eu seja contra de se ter um bom padrão de vida e poder ter dinheiro, mas primeiro devemos pensar nos seres humanos, em sua vida e bem-estar. As pessoas atualmente estão desencantadas, não acreditam que podem ter uma vida plena e saudável com este "maravilhoso" sistema de saúde que aterroriza qualquer mortal neste "nobre" país.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Gerenciando recursos materiais e humanos

Numa empresa os recursos materiais e humanos são indispensáveis para o seu desenvolvimento, no passado as teorias indicavam a terra, capital e trabalho como elementos vitais para o progresso de uma nação ou organização. Hoje os recursos humanos são a razão de qualquer empresa, ela não sobrevive sem as pessoas, principalmente aqueles que detêm o conhecimento dos processos de produção. Já os recursos materiais, que envolvem as matérias-primas e assim agregar valor a elas, transformando em um bem, seja de consumo ou não é fator mais importante da produção. Mas o que é gerenciar recursos? no que diz respeito aos recursos materiais envolve os fatores de planejamento, organização, direção, coordenação e controle das entradas e saídas, ou seja, é transformação da matéria bruta em produtos, da qual existe um processo fabril que agrega valor a produção. Administrar materiais é zelar pelo transporte, suprimento, manutenção e guarda desses materiais utilizados pela empresa. No entanto, para que isto ocorra, a empresa deve investir em pessoas capazes, que tenham responsabilidade de gerenciar estes materiais, é ai que entra os recursos humanos, que deve ser capacitado e avaliado para tal tarefa. Assim podemos dizer que esses dois recursos são parte um somatória, que deve prever o lucro, funcionando como base de uma cadeia de valor produtiva. Portanto, sem os recursos humanos e materiais não existe indústria, nem comércio e nem empregos.

terça-feira, 16 de março de 2010

O mundo dos softwares

A tecnologia assume um papel vital na sociedade moderna, por todos os cantos do mundo sempre nos deparamos com pessoas utilizando celulares, notebooks, caixas de bancos e muitos outros tipos de aparelho tecnológicos. Mas o que faz esses aparelhos funcionarem são os seus softwares. Os softwares são a razão, ou melhor o cérebro destas tecnologias, que estão presentes nos semáforos de trânsito, nos caixas de bancos e supermercados, nos postos de gasolinas, enfim os softwares estão em tudo. O número de desenvolvedores cresce cada vez mais, tornou-se uma profissão rentável e que demanda uma boa formação e muita pesquisa. No entanto, não basta somente ter uma visão técnica e lógico-matemático para criar aplicações computacionais, pois o mercado demanda de pessoas que entendam de negócios e conheçam os aspectos sociais, econômicos e culturais, para desenvolverem produtos e aplicações compatíveis com a realidade regional, sejam de fácil de utilizar e tenham interatividade, ou seja, atendam as demandas do usuário. A relação entre desenvolvimento de software e usabilidade atualmente é a grande preocupação das empresas de tecnologia de informação, buscando cada vez mais criar soluções com interface amigáveis e intuitivas. Talvez isto seja o princípio básico da inclusão digital, preocupar-se com a criação de produtos simples e voltado para a maioria. Um outro exemplo, são os softwares livres, que visam o desenvolvimento de produtos de uma forma colaborativa e que forneça acesso para maioria das pessoas, principalmente os softwares de cunho acadêmico e governamentais, que tem como objetivo levar informação a sociedade.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Os abalos da América Latina

A comoção é muito grande neste momento, as pessoas tendem a se unir e lutar em prol da causa. Neste momento me refiro as catástrofes que abalaram o mundo nestes últimos meses. No caso do terremoto no Haiti e no Chile, que fizeram parar o mundo e repensar o valor da vida. As pessoas se comovem, não seria diferente com os profissionais da comunicação, que lá estavam cobrindo uma reportagem, em entrevista posterior muito deles se emocionaram ao dizer sobre a tragédia, descreveram as ações das pessoas, o apoio internacional e a história dos filhos daquela terra trêmula, que tiveram seus sonhos jogados por terra. O papel da impressa nesse caso jamais deveria ser um meio frio e descolorido, mas de mostrar realmente como tudo aquilo abalou os corações até mesmo deste profissionais da comunicação. Não queremos fazer disso um espetáculo, transformar as manchetes em um circo de horror, mas sim levar a informação para pessoas, para saberem que existe um povo que sofre com as mazelas naturais e já sofriam anteriormente com o descaso das autoridades, vivendo sem emprego, alimentação, numa pobreza extrema, além da corrupção dos velhos caudilhos que dominam a política desses países da America Latina. Agora exigimos da ONU que cobre dos líderes desses países o mínimo de senso e que reconheçam a dor de seu povo.


terça-feira, 2 de março de 2010

Morre uma parte da intelectualidade brasileira

O Brasil teve poucos intelectuais que realmente pensaram este país e entenderam sua lógica, sua essência, alguns lutaram com armas outros com ideias. Homens que deixaram o legado de seu trabalho e sua história, através das páginas dos livros, das teses e dissertações, imbuídos a descrever a miséria e ao mesmo tempo a alegria de nosso povo. Mas o Brasil perdeu aquele que demonstrou como ninguém a paixão pelos livros, um homem que acreditava na força das palavras e com elas qualquer um poderia mudar, se tornar um cidadão brasileiro. É meus leitores, venho aqui prestar minhas homenagens ao bibliófilo José Mindlin, que foi uma referência para nós Bibliotecários, como ninguém valorizou tanto este profissional tão pouco conhecido pela maiorias das pessoas. Ao divulgar sua paixão pela biblioteca e livros, permitiu que nós bibliotecários, assumimos uma posição frente a nossa profissão, ao mesmo tempo como gestores de biblioteca e incentivadores cultural e social. Portanto, a perda de Mindlin significa um pedaço da intelectualidade brasileira que vai embora. Por outro lado, a obra de um homem não morre e permanente. O seu legado vai permanecer vivo, na imensa biblioteca doada ao povo brasileiro, que a grande maioria desconhece, com obras raríssimas sobre nossa história.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mundo de apatia

Muitas vezes estamos fazendo coisas de que não gostamos, vivendo uma vida vazia e sem graça. Isto gera uma série de distúrbios tais como: stress, depressão, problemas cardíacos e outras doenças. Assim acreditamos que não temos controle de nossas próprias vidas, não que eu defenda o controle total da vida com regras, leis, normas que ditamos para nos mesmos, como forma de dar um rumo a ela. Eu acredito na capacidade de mudança, de criar algo que realmente desejamos. Pode parecer difícil, quando não temos foco, objetivos e metas, principalmente quando bloqueamos nossa mente para ir de encontro à nossa verdadeira vontade. Precisamos romper com tudo aquilo que detestamos e deixar de culpara família, os amigos pelo nosso fracasso. Nada é fácil, tudo tem seu preço, temos que abrir mão de certas coisas, para conseguir outras. Mas quando temos desejos reais, que envolve toda nossa motivação, tudo fica mais claro. A primeira coisa é acreditar na mudança, depois traçar metas e objetivos reais. Também, se desvencilhar daquilo que não gostamos de fazer é um passo importante e por fim, ter sonhos e torná-los concretos é o caminho para se ter o sucesso. Vejo que as pessoas andam abatidas, não veem perspectiva no futuro, simplesmente vivem sem um porquê, reclamam o tempo todo, é não tem mais a paciência para esperar as coisas no seu devido tempo. Certas virtudes devem ser cultivadas como princípio básico para o sucesso, entre elas a paciência e a crença. No mundo do trabalho a evidência do desânimo é bem mais nítido, as pessoas produzem sem saber o porquê daquilo, apenas fazem, por que estão alienadas, buscam somente o salário no fim do mês, muitas vezes suportam um chefe, que pensa apenas no lucro e nem se quer oferece um elogio pelo bom serviço. O mundo está apático, as pessoas parecem zumbis que acordam e dormem a base de drogas lícitas, vendidas com a promessa de uma vida plena e feliz, igual as que aparecem na telenovelas.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Compartilhar é preciso

Na nossa breve existência, jamais estamos completamente sozinhos, em todo momento somos rodeados de pessoas, no trabalho, lazer, escola, viagens, bares e por aí vai. Como seres socializados recebemos a todo momento informações e conhecimentos provenientes das mais diferentes fontes, sejam da TV, rádio, internet, jornais impressos e das própias pessoas. No mundo do trabalho esta troca de informações e conhecimentos torna-se mais constante e intensa por envolver os mais variados conhecimentos, que auxiliam no aprendizado continuo e nas melhores práticas, que fornecem para as empresas maior vantagem competitiva. Criar um ambiente de compartilhamento de ideias nas empresas é mais que uma necessidade, pode-se dizer que é um ato de sobrevivência. Pois, o compartilhamento de ideias, informações e conhecimento gera inovação e produz metódos mais eficazes de produção. Com advento das novas tecnologias de informação (intranets, portais corporativos, wikis, blogs e outros) o compartilhamento de informações e conhecimentos se fez mais presente, por integrar processos, e pessoas, gerando um ambiente mais coloborativo, cujo velocidade na troca de informações é muito maior do que nos processos não automatizados. No entanto, a tecnologia não deve ser vista como uma solução que irá salvar a pátria, sendo que o compartilhamento depende somente das pessoas, da sua motivação e vontade de agregar valor ao seu cabedal de conhecimentos. A empresa que preza pelo aprendizado contínuo, valoriza seus colaboradores e oferecem um ambiente democrático na tomada de decisões, certamente tem grandes chances de sucesso neste mundo globalizado.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Desenvolvendo pessoas

As mudanças ocorridas nos últimos quinze anos na economia mundial foi percebido pelas grandes corporações e também nas pequenas e médias empresas. Entramos na era da globalização, os mercados se tornaram mais competitivo. A busca pela eficiência e eficácia nos processos de produção, a melhoria da qualidade e o aumento na qualificação dos funcionários se tornaram condições indispensáveis para se obter maior vantagem competitiva. Devemos lembrar que as empresas são formadas por pessoas, ou seja, elas são a razão da existência de qualquer organização. Desenvolver e treinar as pessoas nas empresas não deve ser considerado um custo, mas sim um investimento, sendo que estas trazem mais conhecimento e melhores práticas na realização das tarefas. Além disso, o treinamento que é parte do processo de desenvolvimento de pessoas agrega valor à organização, aos clientes e as próprias pessoas. O treinamento é uma forma de desenvolver competências, através de programas de "Mentoring" e "Coaching". Uma das grandes vantagens do desenvolvimento e treinamento das pessoas nas empresas é capacidade delas mudar o comportamento, Pois a busca de novas informações e conhecimento provocam grandes transformações pessoais e gera um ambiente de motivação. Assim a aplicação de projetos de educação corporativa que envolve modelos de formação, capacitação, treinamento asseguram aos indivíduos oportunidades de crescimento dentro das organizações. então, desenvolver pessoas é oferecer a elas uma chance de mostrar que são capazes de produzir com eficácia e mais eficiência. Todavia, aquelas empresas cuja cultura é baseada em processos arcaicos, que não enxergam seus colaboradores como a peça chave desta engrenagem, tende a navegar por águas turbulentas da globalização.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A arte como forma de protesto social

A função da arte não é só servir estética, para embelezar o espaço ou encher nossos olhos de dúvidas e perguntas sem respostas. A arte seja ela a literatura, artes plásticas, música, a pintura, possui uma função social e cultural na sociedade. A arte nasce em função do homem e da necessidade de comunicação, passando pelas pinturas rupestres, a qual o homem criou os primeiros símbolos dotados de significados para tentar estabelecer um processo de comunicação com os seres de sua espécie, está foi a primeira expressão de arte. Nos meados da Grécia antiga, o berço da civilização, a preocupação com a arquitetura, escultura em pedra vivenciam verdadeiras obras de arte, também há uma preocupação em elevar-se a figura humana, sendo o próprio homem e deuses simbolizados em grandes esculturas. Grandes artistas do renascimento, como Da Vinci, Michelangelo e outros tem em suas obras uma forte ligação com o cristianismo, seria a arte servido aos interesses da religião e apoiadas pelos mecenas. Já no século XX, a arte em todos os aspectos tem uma tendência mais libertária, com viés político e anti-político, focada nos flagelos humanos, correntes como a semana de arte moderna de 1922, no Brasil, que dava início ao movimento antropofágico, que objetiva romper com o as ideias parnasianas. o tropicalismo, com tendências dadaístas, cubistas e surrealistas, tinham na música, na poesia, literatura, o concretismo como ponto de apoio para tentar demonstrar os malefícios de uma ditadura que corroia o pensamento humano e dilacerava com a intelectualidade brasileira. O contemporâneo se apresenta por uma arte mais social, abstrata, não focada no artista, seu criador, autor, mas pelo intervencionismo daqueles que buscam compreende-la, as inúmeras interpretações que são adicionadas geram um novo olhar, que estão além da mera estética.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Flexibilizar: o verbo do mundo corporativo

A globalização já não e nenhuma novidade, está ai presente, arrebatando mercados mundiais e ao mesmo tempo diminuindo fronteiras comerciais. Com a globalização nascem novas ferramentas tecnológicas que são aplicáveis as empresas como uma forma de sobrevivência no mercado. Diante desta realidade, aparecem novos jargões no mundo corporativo, com a finalidade de atrair as melhores práticas e ampliar a competitividade, mas nenhum está tendo tanto sucesso, como o termo "flexibilidade", que já até se verbalizou em "Flexibilizar", mas de fato o que é a flexibilidade, para alguns estudiosos da administração significa a capacidade de lidar com as incertezas num ambiente de mudanças, assim inferimos que a flexibilidade nas organizações se refere à capacidade e habilidade destas empresas atuarem num mundo em transformação. As empresas demandam de novos modelos de gestão, na tentativa de reduzir custos e incrementar sua competitividade. Desta forma, as empresas estão cada vez mais dependente de novas tecnologias de informação para impactarem seus processos de produção e atenderem de forma eficiente seus clientes globais. Portanto, as estruturas funcionais, que possuem um organograma mais rígido pode dificultar os processos de tomada de decisão, inibir a criatividade e as iniciativas do trabalho em equipe, contribuir para uma departamentalização de áreas. Ao contrário desta, as estruturas matriciais rompem com a departamentalização e especialização, assim contribui com o aumento da flexibilização e adaptação das empresas que operam neste ambiente globalizado. A estrutura matricial contribui para manutenção dos negócios com maior agilidade, permite o compartilhamento de informações e conhecimento e otimização dos recursos intangíveis. A flexibilidade organizacional nas empresa deve ser vista como um elemento transformador de processos e de pessoas, mas depende do planejamento estratégico, da autonomia dos indivíduos e dos processos de qualidade total.


Natureza

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