terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A vida é seus múltiplos sentido
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Uma educação falida e desinteressante
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Gestão do conhecimento: em busca da aprendizagem
Em meados dos anos 90 alguns autores divulgaram o conceito de
aprendizagem organizacional, que se resume no aprendizado coletivo ou
individual dos colaboradores de uma organização. Tal fator é que determinará a
competitividade e as mudanças ocorridas no ambiente interno ou externo das
empresas. O conceito de GC refere-se ao processo e estrutura de uso, criação,
armazenamento, compartilhamento e disseminação do conhecimento nas
organizações. Contudo, a aprendizagem organizacional seria um conceito vindo
dos gerentes pensadores, que buscam compreender o comportamento das pessoas
diante das atividades que lhe são repassadas. Através disso, afirma-se que um
modelo de GC deve estar baseado na aprendizagem contínua dos indivíduos,
perpassando sempre pelo ciclo do conhecimento de Nonaka e Takeuchi. No entanto
para que este ciclo possa de fato ocorrer as organizações precisam fazer com
que seus colaboradores compreendam os objetivos, a cultura, as regras e normas.
Quanto aos gerentes deve estabelecer políticas claras em relação ao
compartilhamento das informações e valorizar o capital intelectual, como um fio
condutor para o desenvolvimento dos negócios. A aprendizagem organizacional é
um conceito multifacetado que busca facilitar o aprendizado de todos os membros
no intuito de realizar transformações, sejam elas estruturais ou não;
reformular as estratégias, estruturas e a cultura das empresas, desenvolver as
habilidades dos seus colaboradores, criando um ambiente de questionamentos,
desafios e caos criativo, com isso as empresas podem operar de maneira
eficiente nos momentos de crise. Conclui-se que a aprendizagem organizacional é
um elemento primordial no processo de gestão do conhecimento, mas que depende fundamentalmente
da colaboração das pessoas, que precisam se sentir segura para disseminar o
conhecimento e capazes de usarem tal conhecimento. Do contrário, a gestão do
conhecimento não passará de um mero projeto colocado na gaveta.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Quebrando os velhos paradigmas
Meus queridos leitores,
sei que estou sumido, mas venho ultimamente observando as grandes mudanças que
estão ocorrendo na sociedade. Os velhos paradigmas estão se desmanchando no ar,
basta pensarmos que a pouco tempo atrás as minorias não tinham voz e apenas a
elite comandava o cenário político. Para exemplificarmos tais mudanças podemos
citar numa linha do tempo alguns fatos históricos que nos deixam mentir,
primeiramente vamos África na década de 90, com a subida de Nelson Mandela ao
poder, que marca o fim Apartheid, ou seja, a segregação racial, que mostrava o ódio
dos brancos pelos negros. O século XXI aponta que o preconceito não deve mais
existir, principalmente pelo fato dos EUA, uma das nações mais rica do planeta
eleger para presidente um negro como homem mais poderoso do planeta. No Brasil,
um país que não se diz preconceituoso e que sempre teve no poder a presença das
elites dominantes, elege um presidente operário e de origem humilde, nascido
nos confins do sertão nordestino, que migrou para a grande metrópole do país em
busca de melhor condição de vida, foi operário, sindicalista, deputado, líder
de partido e eleito o homem mais poderoso do Brasil, por meio da vontade
popular. Agora, mais uma vez os preconceitos e o machismo são deixados de lado
e a sociedade brasileira especificamente se mostra mais amadurecida, ao eleger
a primeira presidente do Brasil, com mais de 55 milhões de voto. Tudo isto é
uma demonstração, proveniente de muita luta e questionamentos sociais e
culturais, de que a sociedade é dinâmica e precisa aprender que as mudanças são
necessárias para a manutenção da sua própria sobrevivência. Portanto, quebrar
paradigmas é uma forma de desconstruir o pensamento arcaico e recriar uma
sociedade mais tolerante e com uma visão mais clara de onde queremos chegar, ou
seja, é uma evolução natural do ser humano.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Modelagem de sistemas o novo caminho para os negócios - Parte final
Nesta terceira e última parte de nosso estudo sobre modelos e modelagem
iremos debater sobre os componentes dos modelos e as principais visões que acercam
o assunto. Para começarmos nosso debate devemos entender que os modelos podem
ser descritivos quando tratam da organização das informações empíricas,
rotulados de modelos de dados, classificatórios (taxonômicos). No entanto a
classificação dos modelos variam quanto sua constituição que se dividem em
construções sólidas, físicas ou experimentais, mas também podem ser vistos como
modelos teóricos. simbólicos, conceituais ou mentais. Essa divisão torna-se uma
referência importante na construção de sistemas de informações, justamente por
se tratarem de modelos que podem estar no plano real ou conceitual, neste
segundo quesito sua função é interpretar as necessidades dos usuários e
permitir que o sistema seja interativo. No modelo de informação voltado para os
sistemas de informação busca representar o ser humano, como usuário ou parte de
um SI é de que maneira estes entes estão relacionados com a aquisição,
organização e manipulação da informação. Entretanto, a construção deste modelo
que tem seu viés na representação das necessidades do ser humano, torna-se
inviável por não atender a realidade e sim apenas elucubrações daquilo que as
pessoas pensam, ou seja, estariam num plano cognitivo. Dessa forma, qualquer
representação do real através de modelos traz uma certa frustração por parte de
seus desenvolvedores, pesquisadores, ontologistas e até usuários avançados de
sistemas de informação, seja na construção inadequada, uso de teorias e
elementos incompatíveis com a necessidade reais dos usuários, excesso de subjetividade,
que podem comprometer o sucesso do sistema e gerar o seu mau uso. No mundo dos
negócios, a aquisição de modelos defeituosos trazem um série de perturbações
que atingem toda cadeia produtiva deste dos empregados, passando pelos
fornecedores e que refletem nos clientes. Isto gera custos incalculáveis, além
da perda de competitividade.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Modelagem de sistemas o novo caminho para os negócios - Parte II
Ao
continuarmos nossos estudos sobre a modelagem de sistemas voltado para o mundo
dos negócios, abordaremos aqui alguns conceitos importantes sobre metamodelos.
Mas enfim o que são estes metamodelos? podemos defini-los como um processo de
modelagem que localiza-se num nível de abstração e lógica superior aos outros
padrões de modelagem. O metamodelo captura informações relevantes sobre
conceitos, representação de formas (signos) e uso de métodos. Pois a utilização
da aproximação métrica permite que se faça uma análise formal do metamodelo,
observando os valores métricos do métodos e cálculos. Os metamodelos atualmente
tem grande importância nos negócios. A figura abaixo demonstra um metamodelo
estruturado num processo de conhecimento organizacional, que representam em
suas diversas fases abstrações lógicas das atividades, que são compostas por:
tarefas, recursos, normas, atores e seus papéis. Este metamodelo proporciona
uma modelagem organizacional baseada na captura de informações relevantes ao
processo de conhecimento e aprendizagem por parte de seus usuários, além de
oferecer um input e output de dados referentes as atividades.
O uso de
constructos, que são ideias ou imagens concebidas especificamente para um dado método
de modelagem, é que permite que o conhecimento seja organizado e representado
num certo domínio. Tais constructos podem ser um objeto individual, entidade,
um armazém de dados ou relacionamentos entre objetos. Portanto os constructos
são elementos de fundamentais para concepção dos metamodelos. A análise de um
metamodelo é realizada por aproximações métricas que determinam os valores
métricos dos métodos. Assim a figura aqui representada demonstra detalhadamente
os principais constructos que formam um modelo voltado para o processo de
conhecimento no ambiente organizacional.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Modelagem de sistemas o novo caminho para os negócios - Parte I
Atualmente a criação de modelos é um das tarefas mais importante no
desenvolvimento de sistemas de informação. A modelagem de novos sistemas de
informação oferece um grande diferencial para o sucesso das organizações. Mas o
que é um modelo organizacional? qual sua finalidade dentro das empresas? como
ele pode ajudar na vantagem competitiva das empresas? essas perguntas são
essenciais para que possamos entender os conceitos de modelagem organizacional
e aplicá-los no mundo real dos negócios. O desenvolvimento de modelos
organizacionais perpassa não só pela tecnologia da informação e construção de
sistemas, vai muito além disso sendo que seus conceitos tomam de empréstimo
teorias advindas da filosofia aristotélica. Primeiramente devemos entender o
conceito de ontologia para depois discorrer sobre os princípios e a construção
de modelos, assim a ontologia que desejamos é proveniente da ciência da
computação, como um método para partilhar uma representação comum da realidade,
ou seja a ontologia é uma especificação explícita e formal para descrever um
domínio ou objeto independente como o tempo ou espaço, buscando uma visão
simplificada do mundo que queremos representar. Quanto aos modelos, as
definições são bastante diversificadas:
- Construção mental baseada na realidade;
- Pode ser usado para estrutura que exibe características de vários
objetos;
- Pode ser uma descrição de um sistema;
- apresenta -se como uma ideia de abstração ou representação;
Dessa forma, os modelos são usados como instrumentos para fazer
construções mentais sobre uma realidade ou parte dela, sendo uma boa opção para
ideias e coisas. Isto implica que ao se criar um modelo, exige-se o agrupamento
ou mesmo o descarte de certas características comuns aos objetos. Então o
modelo permite-nos compreender, expressar e aprender sobre certa realidade. No
entanto estes modelos podem ser abstratos por serem representações mentais
dotados em estruturas formais, que combinam a linguagem formal em seus
elementos. Já os modelos concretos correspondem aos sujeitos reais composto de
características e requisitos necessários para conter uma ideia ou conceito.
Caros leitores nesta introdução sei que ficou obscuro a relação dos
termos utilizados e sua caracterização, ou seja, não ficou muito claro o
assunto. Bem, neste momento eu fiz conceitualização do modelo em termos teóricos,
para que nas próximas partes, eu possa descrever o uso do modelo no mundo dos
negócios, ou melhor, no mundo real.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Adquira Já!!!! Biblioteconomia para concursos
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Uma escolha para nossa vida
Escolha sua
vida, faça dela o melhor para você, escute sua voz interior e siga seu caminho,
a verdadeira felicidade pode estar onde você menos espera, dentro de si mesmo.
Ouvimos essas palavras o tempo inteiro seja por algum guru da auto-ajuda, cujo
objetivo e vender milhões de livros é assim construir sua própria felicidade
material à custa de pessoas depressivas e que não acreditam em sua capacidade
de fazer as coisas acontecerem. Eu não quero vir aqui é dar lição de moral ou
mesmo vender uma receita caseira de como ser feliz. Na verdade essas coisas não
são produtos que estão disponíveis nas gôndolas de supermercado. A felicidade é
uma abstração que necessita de ente para se materializar, um estado de espírito.
Para algumas pessoas é alcançada através da fé, da crença em um Deus criador e
poderoso, que pune aqueles que "pecam", mas o que é o pecado? talvez
seja algo nocivo e dotado de maldade, realmente não sei explicar isto, deixo
isto a cargo dos ditos religiosos. Coisa que não sou e nem pretendo ser,
prefiro ser um homem da ciência, um intelectual que busca discutir a realidade
humana, os flagelos da sociedade e debater sobre o que faz com que ser humano
tenha um vida digna. Mas afirmar que tal dignidade possa trazer uma vida feliz,
isto foge a minha alçada. Eu percebo que a grande maioria das pessoas bem
sucedidas não se sentem felizes, plenas, estão sempre reclamando que faltam
alguma coisa, tentam suprir isto com bens materiais, assim consomem
desesperadamente, mesmo assim o vazio nunca é preenchido. O "ter" não
supre o "ser", a busca pela felicidade pode estar presente em
pequenos atos humanitários, ajudar o outro pode ser um caminho, desde que não
seja esperado qualquer recompensa. A felicidade é repartir com outros um pouco
de si mesmo.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Deus e a ciência na terra
Ao ver uma
bela entrevista do físico Marcelo Gleiser sobre a relação da física moderna com
as questões divinas, confesso que fiquei encantado. Eu que sou um homem ligado
a ciência pude ver claramente uma explicação lógica para essa separação entre
deuses e átomos. Quando o nobre professor Gleiser coloca que a ciência vem para
explicar o plausível, o lógico e palpável aos nossas mãos, isto se faz pelas
regras matemáticas, dados e experimentos, que podem ser demonstrados por uma
mente pensante e capaz de recriar um universo por meio de instrumentos
desenvolvidos pela inteligência humana. Por outro lado existem os que creem
numa força sobrenatural, manipuladora dos céus e das terras, uma divindade, que
não pode ser explicada pela ciência. Afinal, onde eu quero chegar com esta
indagação, é muito simples. Se eu, enquanto homem da ciência tenho a capacidade
de explicar, indagar e provar que tudo nasce de uma explosão pelo choque entre
partículas atômicas de cargas opostas, que não poderiam se encontrar, mas que
por probabilidades matemáticas remotas aconteceram, assim denomino de "Big
Bang", e deram origem a um universo dinâmico e em expansão, isto é ciência
e pode ser provado por meio de hipóteses, basta lembrarmos do acelerador de
partículas de Hadróns. Mas há coisas inexplicáveis que vão além da capacidade
de compreensão da ciência e do homem, talvez isto pode ser colocado numa
categoria ligadas as divindades. De qualquer forma procuramos acreditar em
alguma coisa, que nos dê uma explicação, não importa qual seja queremos
resposta para nossas indagações, agora se elas preencherão nossos vazios ou não
depende da capacidade cognitiva de cada um, da cultura e todo nosso arcabouço
de conhecimento. Para fechar este pequeno texto sobre minhas curiosidades
científicas, coloco um questionamento aos meus leitores, talvez provocação se
Deus e a Ciência não sejam elucubrações terrenas, como forma de tentar explicar
nossas incertezas.
terça-feira, 20 de abril de 2010
O desencanto de uma vida plena
Cada dia que
passa ficamos cada vez mais desesperançosos com este mundo cheio de imundice,
violência e desrespeito ao nosso semelhante. Basta entrarmos nos hospitais
públicos para vermos como as pessoas são tratadas, negligenciadas pelo descaso
dos "doutores" que em seu juramento zelam pela integridade das
pessoas. Mas sabe vivemos num mundo capitalista, onde impera o valor do
dinheiro, enquanto a vida das pessoas não representam nada. Todos os dias
dezenas de pessoas morrem nas filas de hospitais e postos de saúde sem o devido
atendimento, no entanto, para não falar somente dos pacientes, tenho
consciência de que o sistema como um todo é precário, reconheço que os médicos
ganha mal, enfermeiros e atendentes além de receberem um péssimo salário,
muitas vezes são agredidos e convivem com a violência. Assim, temos que
refletir e ver que é um problema social, que atinge a todos. Tudo isso é
causado pelo fator desigualdade de renda, falta de projetos reais que faça com
o sistema funcione de forma adequada, por isso vemos tanta corrupção e a mal
conduta de certos profissionais da saúde, que utilizam do ofício de curar
pessoas, para ganhar dinheiro, não que eu seja contra de se ter um bom padrão
de vida e poder ter dinheiro, mas primeiro devemos pensar nos seres humanos, em
sua vida e bem-estar. As pessoas atualmente estão desencantadas, não acreditam
que podem ter uma vida plena e saudável com este "maravilhoso"
sistema de saúde que aterroriza qualquer mortal neste "nobre" país.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Gerenciando recursos materiais e humanos
terça-feira, 16 de março de 2010
O mundo dos softwares
A tecnologia
assume um papel vital na sociedade moderna, por todos os cantos do mundo sempre
nos deparamos com pessoas utilizando celulares, notebooks, caixas de bancos e
muitos outros tipos de aparelho tecnológicos. Mas o que faz esses aparelhos
funcionarem são os seus softwares. Os softwares são a razão, ou melhor o
cérebro destas tecnologias, que estão presentes nos semáforos de trânsito, nos
caixas de bancos e supermercados, nos postos de gasolinas, enfim os softwares
estão em tudo. O número de desenvolvedores cresce cada vez mais, tornou-se uma
profissão rentável e que demanda uma boa formação e muita pesquisa. No entanto,
não basta somente ter uma visão técnica e lógico-matemático para criar
aplicações computacionais, pois o mercado demanda de pessoas que entendam de negócios
e conheçam os aspectos sociais, econômicos e culturais, para desenvolverem
produtos e aplicações compatíveis com a realidade regional, sejam de fácil de
utilizar e tenham interatividade, ou seja, atendam as demandas do usuário. A
relação entre desenvolvimento de software e usabilidade atualmente é a grande
preocupação das empresas de tecnologia de informação, buscando cada vez mais
criar soluções com interface amigáveis e intuitivas. Talvez isto seja o
princípio básico da inclusão digital, preocupar-se com a criação de produtos
simples e voltado para a maioria. Um outro exemplo, são os softwares livres,
que visam o desenvolvimento de produtos de uma forma colaborativa e que forneça
acesso para maioria das pessoas, principalmente os softwares de cunho acadêmico
e governamentais, que tem como objetivo levar informação a sociedade.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Os abalos da América Latina
A comoção é
muito grande neste momento, as pessoas tendem a se unir e lutar em prol da
causa. Neste momento me refiro as catástrofes que abalaram o mundo nestes últimos
meses. No caso do terremoto no Haiti e no Chile, que fizeram parar o mundo e
repensar o valor da vida. As pessoas se comovem, não seria diferente com os profissionais
da comunicação, que lá estavam cobrindo uma reportagem, em entrevista posterior
muito deles se emocionaram ao dizer sobre a tragédia, descreveram as ações das
pessoas, o apoio internacional e a história dos filhos daquela terra trêmula,
que tiveram seus sonhos jogados por terra. O papel da impressa nesse caso
jamais deveria ser um meio frio e descolorido, mas de mostrar realmente como
tudo aquilo abalou os corações até mesmo deste profissionais da comunicação.
Não queremos fazer disso um espetáculo, transformar as manchetes em um circo de
horror, mas sim levar a informação para pessoas, para saberem que existe um
povo que sofre com as mazelas naturais e já sofriam anteriormente com o descaso
das autoridades, vivendo sem emprego, alimentação, numa pobreza extrema, além
da corrupção dos velhos caudilhos que dominam a política desses países da
America Latina. Agora exigimos da ONU que cobre dos líderes desses países o
mínimo de senso e que reconheçam a dor de seu povo.
terça-feira, 2 de março de 2010
Morre uma parte da intelectualidade brasileira
O Brasil teve poucos
intelectuais que realmente pensaram este país e entenderam sua lógica, sua
essência, alguns lutaram com armas outros com ideias. Homens que deixaram o
legado de seu trabalho e sua história, através das páginas dos livros, das
teses e dissertações, imbuídos a descrever a miséria e ao mesmo tempo a alegria
de nosso povo. Mas o Brasil perdeu aquele que demonstrou como ninguém a paixão
pelos livros, um homem que acreditava na força das palavras e com elas qualquer
um poderia mudar, se tornar um cidadão brasileiro. É meus leitores, venho aqui
prestar minhas homenagens ao bibliófilo José Mindlin, que foi uma referência
para nós Bibliotecários, como ninguém valorizou tanto este profissional tão
pouco conhecido pela maiorias das pessoas. Ao divulgar sua paixão pela
biblioteca e livros, permitiu que nós bibliotecários, assumimos uma posição
frente a nossa profissão, ao mesmo tempo como gestores de biblioteca e
incentivadores cultural e social. Portanto, a perda de Mindlin significa um
pedaço da intelectualidade brasileira que vai embora. Por outro lado, a obra de
um homem não morre e permanente. O seu legado vai permanecer vivo, na imensa
biblioteca doada ao povo brasileiro, que a grande maioria desconhece, com obras
raríssimas sobre nossa história.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Mundo de apatia
Muitas vezes estamos
fazendo coisas de que não gostamos, vivendo uma vida vazia e sem graça. Isto
gera uma série de distúrbios tais como: stress, depressão, problemas cardíacos
e outras doenças. Assim acreditamos que não temos controle de nossas próprias
vidas, não que eu defenda o controle total da vida com regras, leis, normas que
ditamos para nos mesmos, como forma de dar um rumo a ela. Eu acredito na
capacidade de mudança, de criar algo que realmente desejamos. Pode parecer
difícil, quando não temos foco, objetivos e metas, principalmente quando
bloqueamos nossa mente para ir de encontro à nossa verdadeira vontade.
Precisamos romper com tudo aquilo que detestamos e deixar de culpara família,
os amigos pelo nosso fracasso. Nada é fácil, tudo tem seu preço, temos que
abrir mão de certas coisas, para conseguir outras. Mas quando temos desejos reais,
que envolve toda nossa motivação, tudo fica mais claro. A primeira coisa é
acreditar na mudança, depois traçar metas e objetivos reais. Também, se
desvencilhar daquilo que não gostamos de fazer é um passo importante e por fim,
ter sonhos e torná-los concretos é o caminho para se ter o sucesso. Vejo que as
pessoas andam abatidas, não veem perspectiva no futuro, simplesmente vivem sem
um porquê, reclamam o tempo todo, é não tem mais a paciência para esperar as
coisas no seu devido tempo. Certas virtudes devem ser cultivadas como princípio
básico para o sucesso, entre elas a paciência e a crença. No mundo do trabalho
a evidência do desânimo é bem mais nítido, as pessoas produzem sem saber o
porquê daquilo, apenas fazem, por que estão alienadas, buscam somente o salário
no fim do mês, muitas vezes suportam um chefe, que pensa apenas no lucro e nem
se quer oferece um elogio pelo bom serviço. O mundo está apático, as pessoas
parecem zumbis que acordam e dormem a base de drogas lícitas, vendidas com a
promessa de uma vida plena e feliz, igual as que aparecem na telenovelas.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Compartilhar é preciso
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Desenvolvendo pessoas
As mudanças ocorridas nos
últimos quinze anos na economia mundial foi percebido pelas grandes corporações
e também nas pequenas e médias empresas. Entramos na era da globalização, os
mercados se tornaram mais competitivo. A busca pela eficiência e eficácia nos
processos de produção, a melhoria da qualidade e o aumento na qualificação dos
funcionários se tornaram condições indispensáveis para se obter maior vantagem
competitiva. Devemos lembrar que as empresas são formadas por pessoas, ou seja,
elas são a razão da existência de qualquer organização. Desenvolver e treinar
as pessoas nas empresas não deve ser considerado um custo, mas sim um
investimento, sendo que estas trazem mais conhecimento e melhores práticas na
realização das tarefas. Além disso, o treinamento que é parte do processo de
desenvolvimento de pessoas agrega valor à organização, aos clientes e as
próprias pessoas. O treinamento é uma forma de desenvolver competências,
através de programas de "Mentoring" e "Coaching". Uma das
grandes vantagens do desenvolvimento e treinamento das pessoas nas empresas é
capacidade delas mudar o comportamento, Pois a busca de novas informações e
conhecimento provocam grandes transformações pessoais e gera um ambiente de
motivação. Assim a aplicação de projetos de educação corporativa que envolve
modelos de formação, capacitação, treinamento asseguram aos indivíduos
oportunidades de crescimento dentro das organizações. então, desenvolver
pessoas é oferecer a elas uma chance de mostrar que são capazes de produzir com
eficácia e mais eficiência. Todavia, aquelas empresas cuja cultura é baseada em
processos arcaicos, que não enxergam seus colaboradores como a peça chave desta
engrenagem, tende a navegar por águas turbulentas da globalização.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
A arte como forma de protesto social
A função da arte não é só
servir estética, para embelezar o espaço ou encher nossos olhos de dúvidas e
perguntas sem respostas. A arte seja ela a literatura, artes plásticas, música,
a pintura, possui uma função social e cultural na sociedade. A arte nasce em
função do homem e da necessidade de comunicação, passando pelas pinturas
rupestres, a qual o homem criou os primeiros símbolos dotados de significados
para tentar estabelecer um processo de comunicação com os seres de sua espécie,
está foi a primeira expressão de arte. Nos meados da Grécia antiga, o berço da
civilização, a preocupação com a arquitetura, escultura em pedra vivenciam
verdadeiras obras de arte, também há uma preocupação em elevar-se a figura
humana, sendo o próprio homem e deuses simbolizados em grandes esculturas.
Grandes artistas do renascimento, como Da Vinci, Michelangelo e outros tem em
suas obras uma forte ligação com o cristianismo, seria a arte servido aos
interesses da religião e apoiadas pelos mecenas. Já no século XX, a arte em
todos os aspectos tem uma tendência mais libertária, com viés político e
anti-político, focada nos flagelos humanos, correntes como a semana de arte
moderna de 1922, no Brasil, que dava início ao movimento antropofágico, que
objetiva romper com o as ideias parnasianas. o tropicalismo, com tendências dadaístas,
cubistas e surrealistas, tinham na música, na poesia, literatura, o concretismo
como ponto de apoio para tentar demonstrar os malefícios de uma ditadura que
corroia o pensamento humano e dilacerava com a intelectualidade brasileira. O
contemporâneo se apresenta por uma arte mais social, abstrata, não focada no
artista, seu criador, autor, mas pelo intervencionismo daqueles que buscam
compreende-la, as inúmeras interpretações que são adicionadas geram um novo
olhar, que estão além da mera estética.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Flexibilizar: o verbo do mundo corporativo
A globalização já não e
nenhuma novidade, está ai presente, arrebatando mercados mundiais e ao mesmo
tempo diminuindo fronteiras comerciais. Com a globalização nascem novas
ferramentas tecnológicas que são aplicáveis as empresas como uma forma de
sobrevivência no mercado. Diante desta realidade, aparecem novos jargões no
mundo corporativo, com a finalidade de atrair as melhores práticas e ampliar a
competitividade, mas nenhum está tendo tanto sucesso, como o termo
"flexibilidade", que já até se verbalizou em
"Flexibilizar", mas de fato o que é a flexibilidade, para alguns
estudiosos da administração significa a capacidade de lidar com as incertezas
num ambiente de mudanças, assim inferimos que a flexibilidade nas organizações
se refere à capacidade e habilidade destas empresas atuarem num mundo em
transformação. As empresas demandam de novos modelos de gestão, na tentativa de
reduzir custos e incrementar sua competitividade. Desta forma, as empresas
estão cada vez mais dependente de novas tecnologias de informação para
impactarem seus processos de produção e atenderem de forma eficiente seus
clientes globais. Portanto, as estruturas funcionais, que possuem um
organograma mais rígido pode dificultar os processos de tomada de decisão,
inibir a criatividade e as iniciativas do trabalho em equipe, contribuir para
uma departamentalização de áreas. Ao contrário desta, as estruturas matriciais
rompem com a departamentalização e especialização, assim contribui com o
aumento da flexibilização e adaptação das empresas que operam neste ambiente
globalizado. A estrutura matricial contribui para manutenção dos negócios com
maior agilidade, permite o compartilhamento de informações e conhecimento e
otimização dos recursos intangíveis. A flexibilidade organizacional nas empresa
deve ser vista como um elemento transformador de processos e de pessoas, mas
depende do planejamento estratégico, da autonomia dos indivíduos e dos
processos de qualidade total.