quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O uso das redes sociais nas empresas

Cada vez mais as redes sociais estão presentes em nossas vidas, seja para conhecermos alguém, apresentar nossas opiniões, sugestões e insatisfações políticas e sociais. Mas as redes sociais foram além disso e começaram a exercer um papel preponderante dentro das empresas. Como ferramenta de marketing as redes sociais auxiliam na propagação de produtos e serviços, sendo que os Blogs, Sites de relacionamento, Wikis aglomeram milhões de pessoas em todo mundo. Através do perfil de cada pessoa ou grupo de pessoas é possível traçar seus gostos e preferências e assim criar uma campanha direcionada, outra forma de tornar as redes sociais mais rentável é o uso de propaganda em suas páginas. Na verdade as redes sociais representam   um novo paradigma publicitário, que não veio substituir as antigas formas de se fazer publicidade, tais como: radio, TV, Outdoors, jornais, revistas impressas e outros. A relação produto e cliente nas redes sociais segue o mesmo modelo das outras mídias, que se baseia na oferta e procura pautado no custo x benefício e no 4 Ps (produto, preço, promoção, praça (ponto de venda) porém com muito mais agilidade e eficiência. Aqui falamos um pouco da redes sociais como uma ferramenta essencial para as empresas obterem maior competitividade no mercado, além de servir como instrumento para melhorar a imagem das organizações perante a sociedade. Mas como fica a relação entre os funcionários e as redes sociais nas empresas? proibir ou não proibir o uso delas no ambiente de trabalho? essa é uma questão bastante delicada, que vai depender da decisão dos diretores e gerentes. Os diretores e gerentes podem aceitar ou não que seus colaboradores utilizem as redes sociais, dependendo das vantagens oferecidas e o grau de conhecimento que os "chefes" tem a cerca destas ferramentas. Portanto, um gerente que domina muito bem as redes sociais, provavelmente permitirá seu uso pelos funcionários com menor restrição, ao contrário daquele que não detém o conhecimento  das redes. Independente da liderança dominar ou não a redes sociais é preciso criar regras na sua utilização, justamente para evitar o comprometimento da produtividade, assim estabelecer regras escritas e disseminadas quanto ao tempo de uso. Outro caminho é conversar com os colaboradores que passam muito nas redes sociais mostrando-lhe o quanto isso poder ser prejudicial sua produtividade. Então, a empresa, os diretores, os gerentes devem sim fazer uso das redes sociais, por que é uma poderosa ferramenta de trabalho para alavancar os negócios e conquistar novos clientes, mas que no ambiente interno precisa ser monitorada e com regras estabelecidas, por que o mau uso pelos colaboradores pode atingir a imagem de qualquer empresa.                 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Gestão documental em prontuários médicos

Os prontuários médicos são documentos de grande importância em hospitais, clínicas ou mesmo em faculdades de medicina, pois fornecem informações a respeito dos pacientes, sendo utilizados como prova ou pesquisa para futuros estudos de caso sobre doenças raras, servido assim a literatura médica presente em artigos de revistas, dissertações e teses. Assim como os processos judiciais, documentos administrativos e contábeis de empresas públicas ou privadas, os prontuários médicos também obedecem a legislação arquivística, devem ser arquivados de forma correta e respeitar os prazos de guarda estipulados pela tabela de temporalidade na área de saúde, deve ser preservado por aproximadamente 20 anos. O arquivamento dos prontuários médicos é realizado da mesma forma que os outros documentos e segue aos critérios:
  1. Desmembramento das páginas;
  2. Se necessário, fazer a limpeza, remoção de grampos, clips, fitas adesivas existentes nas páginas ou grupos de páginas do documento;
  3. No caso de páginas danificadas, se possível fazer os devidos remendos;
  4. Fazer a seleção e ordenação das páginas geralmente por data decrescente;
  5. Classificação dos prontuários médicos através de sistemas de classificação permitirá a futura identificação, localização e consulta do documento;
  6. A guarda do documento em caixas de arquivos devidamente rotulada e com identificação por: código de localização, nome da instituição, data de entrada, palavras-chave e a descrição do conteúdo;
  7. A indexação dos prontuários médicos consiste no registro das principais informações contidas no documento, tais informações são armazenadas num sistema de informações e podem ser recuperadas pelo usuário a qualquer tempo.
Apresentamos aqui os principais critérios de arquivamento para o modelo impresso dos prontuários médicos, que também se aplica a outros tipos documentais. No entanto, os prontuários médicos ao contrário dos processos judiciais ou documentos contábeis quando digitalizados não podem ser descartados sua versão impressa, ou seja, o prontuário médico impresso deve conviver com o modelo digital. A razão de se manter a versão impressa, sob o ponto de vista da classe médica é a confiabilidade e poder probatório do documento. Mas a tendência natural é o acesso ao documento de forma eficiente e rápida por meio da digitalização, que tem como vantagem a economia de espaço físico, devido a redução da pilhas de papéis, que a médio prazo gera uma enorme queda nos custos operacionais. O Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) aplicado em prontuários médicos reflete diretamente no meio ambiente, com a diminuição na devastação das florestas, poluição de rios e emissão de gases poluentes provenientes das indústrias de celulose. a digitalização de documentos tem como objetivo, não só prover o acesso simultâneo, mas também um caráter ecológico pautado na sustentabilidade.
Creio que em pouco tempo a legislação arquivística, que certamente é de interesse dos conselhos de medicina, reconhecerá o prontuário médico digital como documento oficial e de caráter probatório, deixando plenamente o uso da versão impressa de lado. Enquanto isto não ocorre, manter estes documentos organizados fisicamente nos arquivos é a melhor forma de acessá-los.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Arquivos: a informação dentro da empresas - parte II

Na primeira parte deste artigo presentei alguns aspectos da informação como elemento para o crescimento e competitividade das empresas no mundo globalizado. Agora será mostrado o uso prático da informação estruturada presentes nos documentos de arquivos. As empresas ao longo do tempo vão produzindo e acumulando documentos que comprovam a sua existência e de suas atividades. Denominamos o conjunto desses documentos de arquivo. No entanto a maioria desses documentos são alocados em armários, prateleiras ou em depósitos de qualquer maneira dentro de pastas ou caixas e ali ficam por anos e anos expostos à umidade, ao calor, à poeira e sujeito à pragas (ratos, baratas, traças). Inclui-se nesse rol de destruição documental o próprio desgaste material, no caso do papel em contato com a tinta provocam reações químicas que podem destruir o documento. A criação de políticas de conservação dos documentos de arquivos são essenciais para preservar e manter as informações circulando dentro das organizações. Uma outra forma de tornar os documentos sempre vivos dentro das empresas é utilizar o processo de digitalização de arquivos, por meio da microfilmagem ou GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos). Na microfilmagem, os documentos são reproduzidos em filme, através de equipamentos fotográficos ou eletrônicos em formato reduzido. O microfilme garante um durabilidade de até 500 anos, permitindo a substituição do original conforme a legislação. Já o Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) é um novo conceito em preservação documental que se pauta no uso da tecnologia da informação como instrumento de organização arquivística. O GED vai além da simples "scannerização" do documento e sua guarda imagética em HDs, Pen Drives, CDs ou DVDs, englobando novos conceitos de classificação, indexação, armazenamento e acesso de informação através da internet ou intranet. O GED como uns dos elementos que compõem a gestão de documentos também obedecem aos planos de classificação e da tabela de temporalidade, mas num amplo espectro tecnológico que facilita bem mais a busca e recuperação da informação. Percebemos assim o que importa não é o meio a qual o documento se apresenta, e sim a informação contida nele. O GED permite que vários usuários devidamente autorizados tenham acesso simultâneo ao mesmo documento e com muito mais rapidez e eficiência. Na verdade esses documentos podem estar disponíveis nas "nuvens", que é um novo conceito da computação, cujo objetivo é colocar as informações em servidores virtuais descentralizados e acessíveis remotamente. Mas ainda os paradigmas anteriores prevalecerão no mundo da arquivística, os planos de classificação e tabela de temporalidade permanecerão como instrumentos de classificação, indexação e organização documental, pois sem eles o trabalho de planejamento de arquivos torna-se impossível de ser realizado. São estas ferramentas que norteará o destino, a qualidade dos arquivos e das atividades cotidianas proporcionadas por ele.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Arquivos: a informação dentro da empresas - parte I

A informação é a roda gigante que move esse novo mundo, nações emergentes como Brasil, Russia, Índia e china (BRIC) crescem a olhos vistos, abastecendo o mundo como seus produtos. No entanto o nível tecnológico desses países ainda são bem inferiores aos EUA, Europa e Japão. Mas economicamente estas nações ultrapassam muitos países desenvolvidos. Nesse breve artigo, o nosso interesse não é fazer um estudo de macroeconomia e nem avaliar estatisticamente os indicadores sociais. Só citei estas linhas anteriores para mostrar que a informação está presente em menor ou maior grau no mundo atual e que também depende das questões culturais, sociais e econômicas. O fato é que vivemos a sociedade da informação pautada na trocas de dados, informações e conhecimentos, que atuam como bens intangíveis e de alto valor agregado, principalmente nas empresas. As organizações produzem e utilizam informações continuamente, como elemento para as melhores práticas no intuito de atingir uma lato grau de competitividade no mercado. A informação não possui nacionalidade, pois é ubíqua, pode ser levada de uma canto ao outro. Essa ubiquidade é que permite as empresas usá-la como moeda de alto valor agregado. Mas então, como organizar, gerenciar e reter essa informação dentro das organizações. Podemos analisar da seguinte forma: quem produz informações numa empresa são as pessoas (colaboradores ou funcionários) através das rotinas, regras, trocas de comunicação, sessões de Brianstorm, ou seja, a criatividade e técnicas permitem que as informações adentrem os corredores das empresas, isto gera conhecimento e se reverte em lucro. Portanto, essas informações devem ser estruturadas, para que no futuro seja devidamente encontrada e aplicada se necessário. Mas como estruturar esse cabedal de informações que as empresas criam e utilizam no seu dia a dia. Na verdade toda empresa ao longo do tempo criam arquivos de documentos, neles são colocados papeis e mais papeis: relatórios, fichas de fornecedores, projetos, lista de clientes, cadastro de funcionários, manuais técnicos, enfim documentos que não acabam mais, estes documentos é que formam o conjunto de informações da empresa. Sendo que a maioria destes documentos serão destinados a um arquivo e lá será esquecido. Este descaso com os documentos geram ônus a empresa, tanto econômico, quanto nas tarefas, gerando o retrabalho. Organizar a informação de uma empresa é nada mais nada menos do que zelar pelo o arquivo existente, tudo aquilo que ela produziu em termos de conhecimento. No entanto nota-se que a maioria das organizações não querem investir num departamento ou setor de arquivo. mas as que investem notam o retorno financeiro, por que sabem que no arquivo encontrarão respostas para aquele projeto que foi iniciado, terão acesso aos antigos colaboradores e terão agilidade para responder aos processos judiciais que venham a sofrer, além de estar em dia com fisco. Até aqui definimos apenas a importância da informação como um elemento essencial na vida das empresas. Na segunda parte deste artigo irei abordar os aspectos técnicos dos arquivos e documentos empresariais, que envolve a metodologia, planejamento e organização, plano de classificação, indexação, digitalização de documentos, tipos de arquivos, tabela de temporalidade, sistemas de localização de busca de documento e o uso da TI no processo de organização de arquivos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Opinião: mundo com ele é

Em uma entrevista dada à rede de TV BBC, o cineasta norte americano Michael Moore critica o capitalismo atual, dizendo que é um modelo econômico nefasto, portanto deve ser extinto. Suas observações são totalmente válidas, por que realmente o modelo capitalista gera uma sociedade de exclusão, cuja maioria dos habitantes deste planeta vivem numa situação de miséria extrema, basta vermos os noticiários sobre a Africa, América Latina e alguns países da Asia. Enquanto uma pequena parcela detêm quase metade de toda riqueza produzida no planeta. Nesse caso vou além das colocações do cineasta, apontando que o capitalismo gera não só desigualdades sociais e econômicas. Pois grande parte das mudanças ocorridas na paisagem (em decorrência da destruição e poluição ambiental), no sistema climático (excesso e escassez de chuva) é causado pelo poder do mercado capitalista. Uma das propostas apresentadas é a manifestação massiva das pessoas nos principais centros financeiros do mundo. vejam o vídeo: http://goo.gl/zWvGm.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O problema da gestão de arquivos


A gestão eletrônica de documentos (GED) seria o melhor caminho para o planejamento e organização documental, sem contar que facilitaria muito a vida do cidadão na hora de fazer valer o principio de "habeas data"ou seja o direito a informação. Além dos aspectos estruturais como: eficiência, rapidez e queda na burocracia. A implantação de sistemas de busca de documento permite que os documentos devidamente indexados sejam localizados de forma rápida e segura. Mas existe uma legislação arcaica, pautada em paradigmas um tanto ultrapassado, que infelizmente trava o bom funcionamento de todo sistema de gestão documental. Essa legislação preconiza a guarda da massa documental no formato impresso por anos ou até séculos, por ainda não entender que o formato digital é seguro ou legítimo. Os entraves legais em relação ao GED ainda é uma realidade na maioria dos órgãos públicos, assim os projetos e serviços de digitalização realizados nestes órgãos acabam sendo apenas um trabalho de duplicação documental, sendo que a versão em papel ainda vai estar presente dentro das pastas suspensas ou nas "caixas-box". Uma outra versão que muitas instituições públicas colocam para não realizar projetos de digitalização se pauta na falta de verba, alegando que não há orçamento. No entanto muitas instituições estão se abrindo para a modernidade, principalmente os órgãos do poder judiciário, que perceberam na digitalização de documentos uma forma responder as necessidades dos seus usuários, oferecendo a possibilidade de consultar e acompanhar os processos na versão digital. Com isso ganha a sociedade que passa a ter um serviço público de qualidade, as próprias instituições que se tornam mais eficazes em suas práticas. Pois a tecnologia aplicada no GED seria o caminho ideal para os problemas arquivísticos, no entanto depende de várias circunstâncias, que começa pela própria legislação relativa ao arquivos e pode se dizer que termina nos interesses políticos.

A verdade sobre o que comemos

Estamos morrendo aos poucos por causa dos alimentos que ingerimos todos dias, uma simples salada pode determinar o nosso fim, a carne que consumimos pode ser a causa da maioria dos casos de câncer. Caso não acredite vejam estes vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=gkQN5gopWSU&feature=related e http://www.youtube.com/watch?v=KxY8Vxzfb-4 ambos relatam a dramática e terrível história do uso dos agrotóxicos e sementes geneticamente modificadas. Estes vídeos contém informações que são relevantes a todos nós, além de mostrar como as grandes corporações do setor químico dominam o mercado com seus produtos altamente tóxicos, sem sofre qualquer intervenção por parte do estado. Indústrias como a Monsanto, considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, indiscriminadamente coloca em risco a saúde dos indivíduos com seus produtos derivados de experiências genéticas, da qual muitos nem forma comprovados cientificamente. Este é um mercado bilionário, onde essas indústrias não querem perder mercado, só visam o lucro, não importando as consequências. Mas o grande problema é a conivência dos governos, que com suas leis frouxas e a corrupção permitem que essas empresas despejem seus produtos sem qualquer retaliação. Vários estudos e pesquisas científicas já comprovaram que grande parte dos casos de tumores malignos, doenças degenerativas e dermatológicas são provocadas pelos componentes químicos, por exemplo a Dioxina utilizados em herbicidas, fungicidas. Quanto aos alimentos transgênicos a situação é calamitosa, devido ao fato das pesquisas serem pouco conclusivas e não provar uma ligação direta das sementes transgênicas como causa de certas enfermidades. No entanto essas indústrias acabam manipulando os resultados e desmentindo essas pesquisas. Na verdade, essas indústrias atuam de maneira totalitária, impõem aos agricultores locais o uso de seus produtos sob forte ameaças, além disso usam a tecnologia midiática para mostrar de forma mentirosa como seus produtos podem beneficiar o mundo com o aumento da produção agrícola. Agora eu pergunto, se essas indústrias são realmente capazes de acabar com a fome no planeta com a produção de transgênicos, por ainda temos bilhões de pessoas passando fome. A resposta é muito simples, elas só se interessam pelo mercado consumidor que gera lucro e mais lucro, não se importando com as consequências. Assim utilizam do artifício midiático para mostrar quando seus produtos são benéficos ao mundo.... essas empresas não passam de uma grande farsa. Nas mãos delas não passamos de simples cobaias.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Um pequeno conto da vida

Sabe, estou cansando de ouvir tanta besteira que aparece nesses meios de comunicação, não aguento mais ouvir falar em corrupção na política, no futebol, ou na violência gratuita dos jornais diários. Fico aqui pensando para onde vamos se o mundo continuar desse jeito. Como falou um velho amigo meu, apesar de sua aparência desleixada e comportamento um tanto anti-social, as vezes em sua lucidez ele diz coisas que me faz pensar se realmente precisamos de ser tão selvagem neste mundo hostil, atualmente não dá para ser cordial como uma "Lady Inglesa", pois só aqueles dotados de rudez e extrema virilidade sobrevive neste mundo caótico. As vezes acho que este meu amigo exagera em suas divagações, mas até que ele pode ter alguma razão. Basta, observamos os acontecimentos cotidiano. Por outro lado, todo mérito de suas palavras são jogadas por terra, ao passo que a "delicadeza do sexo frágil" vêm tomando frente nas empresas, na política e também nas grandes questões nacionais. Isto serviu para humanizar mais a sociedade, torná-la mais focada nos problemas sociais, ambientais e até mesmo no futebol (apesar de não haver qualquer comprovação cientifica). Meu amigo que me desculpe, respeito muito sua ações nada ortodoxas, mas o mundo é outro, a virilidade e rudez dos filmes de faroeste já não cabem mais neste momento. O que faz sucesso entre as mulheres é o ser compreensivo, que não procura dar uma solução para os problemas e sim aquele que apenas ouve e se sente comovido com a situação. Não dá mais para ser bicho grilo e ficar contestando o mundo, ir contra tudo e todos. A grande onda do momento é viver, simplesmente viver e dá melhor forma possível, do contrário seremos engolidos pelo nosso machismo e pelo neo-feminismo que se instaurou neste velho mundo contemporâneo. Percebam a ironia desta última frase é nela que tudo se resume, para que possamos entender o sentido da vida, se é que tem algum sentido. Talvez nem essas palavras possam servir para entendermos o que tanto desejamos.


sábado, 17 de setembro de 2011

A expressão da arte como reflexão do mundo

O arte é dotada de uma linguagem própria a qual o artista precisa para expressar seus sentimentos. Seja as artes plásticas, o desenho, a pintura, a literatura ou mesmo aqueles que se utilizam da natureza, com matéria-prima simples vindas de árvores, folhas e flores, transformando-as em pequenas obras que muitas vezes não são valorizadas pela maioria das pessoas. De uma simples folha pode nascer flores, insetos em questão de minutos. Não importa, a arte é arte, que dentro de sua função estética vem dar leveza ao mundo e gerar emoções inesperadas aos olhos daqueles que a contemplam. A arte e o seu criador tem o papel social, cultural e até mesmo político de criar uma visão critica do mundo através da conexão de sua obra com o observador. Por outro lado, a expressão artística pode ser algo singular, indistinguível de qualquer outra e assim não remeter a qualquer significado mais profundo. O mundo da arte se apropria das mais variadas linguagens e culturas, que podem ser entendidas de muitas formas, no entanto seus criadores imprimem nelas suas emoções e subjetividade. A arte é algo subjetivo, estético, que pode ser ou não funcional. A mente criativa do artista molda-se conforme suas experiências, cujo seus trabalhos ganham toda uma carga de sentimentos. Esses poucos deuses que detém a sensibilidade de criar, dar vida ao objetos inanimados cores, texturas, formas ou usando símbolos da linguagem na verdade querem apenas que suas obras seja um instrumento de reflexão do mundo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Seja você também um ser digital

A vida digital proposta por Nicholas Negroponte em seu livro datado de 1995 mostra os princípios das novas tecnologias que estavam se adentrando nas casas das pessoas. O autor sugere uma mudança de um mundo atômico para os de bits, ou seja, onde a informação é nova moeda de troca nesse capitalismo cibernético. Sabemos que desde 1995 até agora as previsões de Negroponte foram além daquilo colocado em seu livro, já ultrapassamos a casa do 9600 bps na velocidade de conexão das redes, atualmente falamos em Mbps ou Gbps; os CDs com sua capacidade de 700Mb foram ultrapassados pelos DVDs, Pen-drives, HDs externos com capacidade para 3 terabytes; a TV digital ou HDTV se concretizou e expandiu para vários países emergentes como Brasil, China, Índia, Argentina e outros. De fato estamos vivenciando a vida digital, por que as empresas enxergaram que havia uma necessidade das pessoas em consumir produtos e serviços de fácil utilidade. Estes serviços ou produtos tecnológicos teriam de apresentar uma interface simples e de alta navegabilidade por parte do usuário, além de enviar e receber mensagens de maneira rápida com alto grau de eficiência. A interatividade é um fator preponderante para as pessoas se comunicarem com maior mobilidade e rapidez. Com essa visão a indústria da tecnologia passa a perceber que a interação do homem-máquina é a mola mestra para a criação de um novo conceito no processo fabril pautado na alta qualidade, personalização e inovação constante, além de uma logística baseada no "Just in time". Mas para que esse processo fabril pudesse ser implantado, seria preciso primeiramente que as estruturas organizacionais fossem redesenhadas e que os antigos paradigmas fossem quebrados a fortes golpes de cutelo. Pois sabemos, que não é fácil para uma empresa fazer mudanças, são dotadas de pessoas -gerentes, diretores e colaboradores com pensamentos e crenças arraigadas - e tentar quebrar isto pode gerar uma série de reações negativas que abalam toda a estrutura organizacional. Afinal, a cultura organizacional é quem vai ditar o grau de aprendizagem, que perpassa exclusivamente pelos grupos existentes dentro da organização. Por outro lado, se a mudança é vista como um certo temor pelos colaboradores, cabem aos diretores e gerentes fazer o papel de intermediador para mostrar que o processo de mudança pode oferecer grandes oportunidades e ampliar a comunicação entre as pessoas. Eu digo isto, devido ao fato da tecnologia ser uma realidade que já bate a porta das empresas, ou seja, é inevitável. Dessa forma, as pessoas queira ou não, vão ter de aprender a aceitá-la e usá-la, do contrário serão engolidas pelo mercado de trabalho. Então se prepare para ter uma vida digital, passe a pensar em bits e não mais em coisas palpáveis e duradouras. Esqueça o papel, lápis e canetas, adote um e.mail, crie suas apresentações em slides digitais, faça reuniões por meio de sistemas de videoconferências, participe de grupos e fóruns on-line, use a intranet de sua empresa para atividades colaborativas. Estes são alguns exemplos de como a vida digital modificou os paradigmas da antiga estrutura organizacional e passou a operar na chamada sociedade da informação e do conhecimento. No entanto, estou apresentando apenas a ponta do iceberg. A verdadeira mudança vai depender somente da sua atitude, enfim ninguém vai querer ser engolido pelas larvas do vulcão ou vai.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O ECM nas nuvens

Nesses últimos meses eu venho estudado e discutido muito sobre as novas tecnologias de informação voltadas para a gestão de informação e do conhecimento. A que me chamou mais atenção foram as tecnologias que abordam o gerenciamento de documentos e de conteúdos empresariais, que envolvem sistemas inteligentes de indexação, localização e tratamento de documentos, além de softwares de digitalização. Mas uma pergunta ficou em minha cabeça, depois de ler sobre o ECM (Enterprise Content Management) enfim, qual é o significado real desta siglas, será que elas denominam apenas a digitalização de documentos, ou abarcam uma gama bem maior de produtos e serviços de referentes ao mundo da gestão documental. Se ECM é muito mais que capturar, catalogar, indexar, digitalizar e fornecer conteúdos e documentos empresariais, o que mais essas letrinhas podem fazer no mundo da documentação. Ao aprofundar em minhas pesquisas e buscar uma leitura mais consistente sobre o assunto em revistas especializadas e livros pude perceber que a Gestão de Conteúdos Empresariais ou EMC (em inglês) não é somente tecnologia, mas sim uma solução ampla que envolvem processos de gerenciamento de registros, workflow, taxonomias, web semântica, GED, Portais Corporativos, BPM, BPO e BI além de contemplar as normas internacionais para organização de arquivos e documentos. O maior passo da ECM foi a capacidade de integrar sistemas de arquivos e armazenamento, base de dados, colaboradores, gerentes e diretores, departamentos e até mesmo empresas numa rede de informações baseada na rapidez e eficiência. Com o advento da Cloud Computing (Computação nas Nuvens) como uma tecnologia que coloca software, plataforma e infraestrutura como serviço, que são SaaS, PaaS e IaaS, a ECM ganha um novo fôlego, pelo fato dos custos com hardware, software, servidores e banco de dados serem minimizados. A "Cloud" permite que os documentos sejam acessados, transferidos, utilizados de qualquer computador em rede numa fração de segundos. Os documentos digitalizados e colocados nas nuvens podem ser indexados por meio de palavras-chaves, data, título e agrupados por assunto. No BPM (Gerenciamento dos processos de negócios) a ECM por meio de ferramentas de modelagem permite a empresa desenhar suas estruturas e processos de informação e monitorá-las de forma inteligente, melhorando o fluxo de conhecimento dentro da empresa. A gestão inteligente destes fluxos envolvem a captura e uso de informações contidas nos grupos de documentos; Inclusão de instrumentos de indexação de documentos. Eu esgotaria meu tempo aqui para apresentar, debater, demonstrar O ECM em detalhes, o que é impossível pela magnitude dessa ferramenta que agrega uma série de sub-ferramentas, estruturas, processos que ainda é desconhecido pela maioria das empresas brasileiras.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

As redes como sistemas vivos

Essa semana ao ler o livro Conexões Ocultas do físico Fritzjoff Cappra, que por sinal é uma obra de excelente qualidade que todos deveriam ler, passei a compreender a importante relação existente entre as redes não só em seu aspecto social, mas também sob o ponto de vista biológico e tecnológico. Ao delinear estes três aspectos, Cappra cita Maturana e Varela a respeito da teoria da "Autopoiese" que dizem que os sistemas vivos são redes autossuficientes e se organizam e reorganizam conforme sua necessidade. Portanto esses sistemas biológicos podem servir para ilustrar as redes nos aspectos sociais e tecnológicos. As redes vista sob a ótica social tornaram-se um canal importante de comunicação entre as pessoas. Nas comunidades científicas as redes têm um papel preponderante na divulgação de pesquisas, nas trocas de conhecimento e informações. Além disso, a velocidade dessas informações diminuíram de maneira absurda com o advento dessas redes. Ainda no âmbito social, as redes aproximaram as pessoas das discussões políticas e de cunho mais polêmico, como exemplo podemos citar o uso de sementes transgênicas na produção agrícola, que gerou uma comoção por parte dos pequenos produtores rurais, consumidores, ambientalistas e pesquisadores em relação aos malefícios que essas sementes poderiam acarretar a saúde das pessoas e ao solo. Por aí, podemos ver que as redes assumiram um papel de porta voz para aqueles que antes nunca haviam sido ouvidos. Tecnologicamente as redes são um meio físico dotados de cabos de fibra ótica ou ondas de rádios captadas por meio hardwares e softwares (modens, roteadores e cabos que subdividem essas redes em sub-redes). É justamente essa rede tecnológica que permite a existência das redes sociais, mas sem as pessoas a rede tecnológica não existe, ou seja, é uma relação de interdependência. Essa interdependência gera uma complexidade e interatividade entre o homem e a máquina. A interação homem-máquina dentro das redes ultrapassou os limites sociais e tecnológicos, passou a abranger o mundo das organizações, pois grandes empresas viram na rede uma possibilidade de aumentar seu mercado e tornarem-se mais competitivas. Essas redes empresariais passaram a dominar o espaço cibernético com novas fórmulas publicitárias e design atraentes que chamam a atenção dos consumidores. Mas infelizmente, esse novo modelo de publicidade, não resolveu o velho problema das formas de produção pautada na linearidade, que geram resíduos poluentes nocivos ao meio ambiente. Assim pode-se concluir que as redes na verdade são sistemas vivos que produzem informações e conhecimentos, mas que ainda não sabem de forma eficiente e eficaz onde alocar seus produtos e dejetos, dessa forma tornar seu aspecto linear em um fluxo cíclico contínuo, da qual tudo pode ser reaproveitado.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A necessidade tecnológica no turbilhão do conhecimento

Pesquisadores, filósofos, futurólogos e cientistas de diversas áreas têm apontado que a tecnologia em sua generalidade têm trazido para a sociedade grandes benefícios em termos de informação e conhecimento, já em relação as empresas as tecnologias significaram maior produtividade e ganho de competitividade. O avanço tecnológico, principalmente no campo da ciência da computação e da informação, com o desenvolvimento de softwares inteligentes, motores de buscas, cloud computing, Banco de Dados e outros. Uma outra área que merece ser destacada é a engenharia médica, com inovação em aparelhos e sistemas que permite um diagnóstico preciso e assim indica o melhor tratamento para as doenças. A inovação tecnológica tornou-se um indicador de extrema relevância para crescimento de uma nação. Os países que possuem um alto grau de desenvolvimento tecnológico são aqueles que detêm os melhores índices de qualidade de vida, tais como: o menor grau de mortalidade infantil, maior nível de escolaridade, a renda é distribuída de maneira igualitária e os serviços públicos atendem de forma satisfatória. Isso seria a realidade desejada, mas países como a China, Índia, México e mesmo o Brasil começaram uma nova corrida para a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias, no entanto os indicadores de qualidade de vida não subiram na proporção adequada, não que ocorresse esse aumento, mas ele foi bem menor. Então, o que essa disparidade entre inovação tecnológica e desenvolvimento humano poder gerar no futuro de uma nação? podemos dizer de uma maneira menos acadêmica, que teremos uma massa de excluídos não só digitais, mas sim um grupo de seres humanos destituídos das necessidades mais básicas, que engloba a alimentação, saúde, moradia e principalmente o emprego. Este último quesito como mola mestre de qualquer economia pode desonerar o estado, quando não há contribuintes e ao mesmo tempo gerar um estado fraco em termos de recursos e investimentos. A inovação tecnológica depende de recursos e investimentos, sua grande maioria provêm de empresas privadas que criam produtos e serviços para atender o mercado consumidor. Na outra ponta, a necessidade da tecnologia pelas pessoas foi algo implantado pela indústria, principalmente pelo grande apelo publicitário e campanhas de marketing milionárias, gerando no íntimo da pessoas uma falsa sensação de que tudo que é tecnológico vai aliviar os desejos e angústias. Sabemos que não isso não é verdade, as pessoas vivem muito bem sem as inovações das tecnologias. Como disse Davenport em seu livro Conhecimento empresarial de 1998, "Não basta as empresas investirem em tecnologia, se elas não valorizam seus colaboradores" o que acaba prejudicando as trocas de conhecimento e informação. Para que a tecnologia seja utilizada de maneira proveitosa e traga competitividade nas organizações é preciso que as pessoas se sintam seguras diante dela e tenham uma visão colaborativa. Enfim, estamos num mundo globalizado, que se divide em produtores de tecnologia, que englobam os ditos países ricos e consumidores que importam essas tecnologias com grande defasagem. Essa necessidade tecnológica imposta na literatura dos "deuses da inovação" é uma tentativa de organizar essa explosão informacional ao qual vivemos e dentro de pouco tempo estaremos no olho do furacão do conhecimento. Mas deixo aqui minha indagação, será que todo esse avanço tecnológico irá sustentar ou mesmo controlar o turbilhão que se forma.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A análise das redes sociais no modelo de negócios


Com grande desenvolvimento da Internet nesse século XXI, o aparecimento de ferramentas voltadas para construção das redes sociais tem se tornado um fenômeno. No entanto a ideia das redes sociais não é tão jovem assim, já vem sendo estudado por vários cientistas sociais, da informação, analistas da computação, especialistas em sistemas de informação, administradores e até físicos, com objetivo de entender a comunicação e o relacionamento entres as pessoas. Na análise da redes sociais são observados aspectos como: as ligações ou elos, que podem ser fracos ou fortes dependendo das relações entre os indivíduos - por exemplo se o indivíduo A está ligado a B, C, D ou E, quantos mais ligações tiver ele será forte, então esse indivíduo é tido como o centro da rede. No entanto aqueles que possuem um menor número de ligações, denominá-se ligação fraca, dessa forma encontra-se na periferia da rede. A figura abaixo mostra detalhadamente essa relações presente nas redes sociais, cujo os pontos nas cores verdes, amarelo e lilás demostram centralidade e maior número de nós, ao passo que os pontos azuis e vermelho representam indivíduos mais periféricos e com menor grau de ligação.
Figura: Representação de uma rede social e suas ligações

Mas enfim, por que as redes sociais se tornaram tão comuns com advento da Internet? É por que as empresas estão adotando-as como um instrumento de negócios? Tais perguntas são essenciais para uma boa análise de redes no âmbito pessoal e organizacional. Num primeiro momento, temos que compreender que as redes sociais é um fenômeno sociológico, que envolve questões culturais e etnográficas ou seja, a rede vai se formar por afinidades entre as pessoas, que podem ser religiosas, étnicas. No aspecto comportamental a rede é uma maneira das pessoas vencerem seus desafios, mostrarem suas angústias e até mesmo de encontrar novos indivíduos, dessa forma não ficarem tão isoladas do mundo. Isso faz com que a cada dia as redes sociais ganhem mais adeptos, tornando-se tão popular. Por isso a rede social é considerada uma ferramenta que está imbricada no campo da ciência social, sem esquecer que também faz parte de outros campos do conhecimento, como a ciência da computação, engenharia, física, etc. Mas nenhuma outra área do conhecimento a usou tão bem quanto a ciências da administração, mais precisamente o marketing e a gestão de negócios. Os especialistas em marketing, vendas, propaganda e publicidade observaram nas redes sociais um enorme potencial de negócio, justamente pelo seu caráter colaborativo e a facilidade de disseminação das informações encontradas nos perfis postados. Pois, cada perfil é um grande arcabouço de informação, dele se retira características, que servem como um banco de dados pronto para desenhar produtos personalizados, com alto grau de consumo. Esses produtos devidamente personalizados são colocados nas páginas das redes sociais endereçados diretamente ao perfil. Por exemplo, o Linkedin, Facebook, orkut são as redes mais populares no mundo é sabiamente analisam não só a características da rede em si, mas de cada participante. As mensagens postadas são avaliadas é seu conteúdo pode servir de parâmetro para as empresas de publicidade. No mundo corporativo, parecem que as empresas encontram o seu modelo de negócios na internet, baseado nas redes sociais, que ganhou uma nova denominação redes empresariais. O que ocorre de fato é que antes tínhamos uma rede de relacionamento (Networking) num mundo físico, com pequenos agrupamentos e uma propaganda mais local, ou seja, era uma rede real. Mas agora caminhamos pelo mundo virtual, da cibercultura de Pierre Levy, onde tudo se ampliou com o advento Internet. Os homens de negócios e as empresas perceberam que não poderiam ficar de fora deste grande mercado e tão competitivo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O vento frio de sua voz

Ah, esse frio que não passa nem aquece minha alma. Nessa noite tenebrosa sinto o sereno cair em meu corpo tão fatigado pelo tempo Escuto as vozes do vento Enquanto lá fora tudo se desmancha Essas vozes se fazem mais estridentes Me latejam de medo e êxtase, Ah, como eu queria você aqui sentada nessa cadeira, com seu vestido branco e poder sentir sua pele rosada em meu corpo nu aquecido pelo teu prazer.  Não teria mais medo e assim nasceria o alvorecer. Mas grito pelo teu nome É tudo se desmancha no ar como os castelos de areia. Não há mais você, o que fica são imagens perdidas no tempo. Mas ainda sinto o sussurrar de sua voz no frio vento.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

O que move o Brasil

Brasil agora é uma verdadeira locomotiva movida pela força de seu povo, com um governo que preserva os ideais sociais e acredita que o crescimento do país está na geração de emprego e renda. Até mesmo os grandes grupos empresariais se renderam a uma sina antiga, que para crescer era necessário um sistema econômico, cujo ganho estaria atrelado aos altos juros e preços, que provoca um quadro inflacionário, quem paga por isto é a sociedade, que convivia com a pobreza extrema, desemprego, baixos salários e o poder de compra comprometido pela hiperinflação. Este governo ainda está se construindo, mas suas mudanças são visíveis, principalmente pelo fato de passarmos de devedores para credores de uma dívida impagável. No entanto, o que move um país é seu povo, que gera riqueza com suor do trabalho, além disso estamos desenvolvendo tecnologias, capacitando pessoas, vimos que nossa verdadeira vocação esta nas usinas de bio-combustíveis extraídos de matéria-prima simples presentes no quintais brasileiros, tais como: óleo de mamona, cana de açúcar e muitos outros, que permitirá a geração de renda e concomitantemente desacelerar a emissão de gases poluentes na atmosfera, ou seja, o Brasil será um dos poucos países a contribuir efetivamente com o meio ambiente e ao mesmo tempo obter grande receitas com a venda de energia limpa e renovável. Para que tal fato se concretize é preciso ações imediatas e reais de toda sociedade, a qual o cidadão deve cobrar das autoridades e políticos ações de melhoria seja de seu bairro ou cidade. A participação deve ser constante, mas a conscientização torna-se eficaz quando se trata de mobilizar os outros.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Estou no mundo

Sou um ser que está no mundo em busca de coisas triviais, portador de ideias e sentimentos que vagam pela cabeça, no bolso apenas pequenos papéis que me permitem localizar luminosos de hotéis, que ficam para trás no dia seguinte. Assim caminho pela estrada, como um ser errante que não mais acredita na riqueza e no excesso do capitalismo, lá vou eu sem um amor verdadeiro, apenas paixões dilacerantes, efêmeras como o sol da manhã de inverno. Estou no mundo, nesse mundo grande e velho, que não gira em torno de mim, mas minha cabeça gira com pensamentos maiores que toda a galáxia. Lá se vai mais um dia onde tudo ou nada pode acontecer, vale mesmo é buscar a sensação de felicidade.


terça-feira, 12 de julho de 2011

O falso livre-arbítrio

As escolhas nos pertencem, podemos andar por diferentes caminhos, no entanto aprendemos que existe um preço a ser pago por estas escolhas. Mas o mundo em que vivemos hoje praticamente não tem regras muito bem definidas. A sociedade está carente de seres humanos "deusificados" que indiquem qual rumo devemos tomar. Vivemos uma sensação de falta e excesso ao mesmo tempo, a qual pecamos pelos excessos, não se tem mais limite do certo ou errado. Podemos observar isto na própria mídia, que detém um grande poder sobre a sociedade, nos entupindo de notícias e propaganda. Também somos cada vez mais vigiado pela lentes do poder, que invadem nossas intimidades, com a premissa de nós proteger, mas de quem? se a violência se faz mais constante em nosso cotidiano. A democracia fala de uma liberdade, onde impera o poder da massa em reivindicar e deliberar suas necessidades, no entanto somos calados pelo poder econômico, que nos tira a capacidade de lutar pelas necessidades mais básicas, a de ser homens dignos e livres. Não existe o livre-arbítrio, tudo não passa de esquema social articulado para que façamos o jogo do capitalismo, nos dando a sensação de que podemos livremente escolher nosso modo de vida. Mas se procuramos quebrar com o paradigma imposto pelo "status quo" somos imediatamente colocados na linha de fogo dos sistema. Por isso os novos deuses não tem mais lugar neste mundo, por que eles propõem a mudança, a ruptura com as antigas amarras colocadas a força por aqueles que possuem o poder, falsos deuses eleito pela massa, na crença de que terão o mínimo do mínimo. A liberdade num passa de uma ilusão, que é vendida em propaganda de carros, cigarros e bebidas. Então, todo mundo tá feliz, com sua vida plena, mas basta olhar pela janela e ver que não resta mais nada, além da falsa sensação de que podemos ir para onde queremos, a hora que desejamos.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um pequeno ensaio sobre o mundo

Não há espaço para lamentações, nem crenças mirabolantes em deuses fajutos, que prometem o céu, a terra e o mar, nesse momento ter fé é desnecessário, por que tudo vai se acabar, queira ou não, somos parte deste cosmos dotado de energia eletromagnética vital, que nos mantém apoiado sobre o manto e o magma terrestre. Nos vivemos em prol de uma física quântica, que une ciência e religião, onde há um observador onipresente, uma força construtora e destruidora de um universo a beira dos caos. Mas o caos é necessário, para reformular a criatividade, a inovação e a inventividade dos seres humanos. O homem, ser humano dotado de inteligência e ao mesmo tempo de uma ignorância vil, precisa construir mitos, crenças e deuses para culpá-los de suas mazelas e flagelos. Assim, tornar-se livre para cometer atrocidades contra a natureza, além de escravizar, pilhar e dominar seus semelhantes. No entanto, estamos chegando ao limite do egoísmo, com esse modelo econômico nefasto, que pilha os recursos naturais e o transformam em bens de produção e de consumo, justamente para atender as necessidades de uma grande parcela da sociedade, que apenas desejam consumir e consumir cada vez mais, no intuito de preencher um vazio. Do ponto vista psicológico, as pessoas tem desejos que devem ser satisfeitos, muita delas veem no consumo uma forma de satisfação, ou seja, tornou-se uma doença. Então o capitalismo se aproveita disso para obter lucro a qualquer custo. Mas alguém deve conter esse modelo, o governo com suas leis e regras seria a instituição indicada para mediar essa relação entre o capital e a sociedade. No entanto, a maioria dos países desenvolvidos a regulação do mercado é ínfima, dessa forma as grandes empresas estão a margem das regras e lutam para terem mais competitividade e assim usam de todos artifícios para obterem recursos naturais, minerais, a fim de produzirem e saciar a vontade dos consumidores. Com isso, todo mundo perde, por que as riquezas naturais são finitas, além da produção agredir rios, florestas, geleiras, contribuir para o aquecimento global e aumento da emissões de gases tóxicos, estaremos fadados à mudança no clima, com regimes de chuvas mal distribuídas e secas mais prolongadas, enchentes, furacões. Tudo isso é consequência do egoísmo, da ganância e desprezo daqueles que detém o capital e também da ignorância da sociedade, que vê no consumo excessivo algo normal, é nem se dá conta que pode prejudicar mais sua própria casa.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Planeta rumo ao fim

A cada dia observamos que o mundo está mais perto da destruição total, tudo pela ganância do homem neste mundo capitalista. O capitalismo não é e nunca será um modelo justo, que contemple a igualdade entre as pessoas, pois sua filosofia se baseia no consumo excessivo de produtos, que traz uma série de danos ao planeta, sendo que há um enorme gasto de matéria-prima na cadeia produtiva, isto gera o desgaste de florestas, poluição de rios, mudanças climáticas, que afetam diretamente o planeta. Por outro lado, temos a sociedade consumista, que participa como cúmplice do jogo capitalista, adquirindo seus produtos, que na maioria das vezes é por simples impulso. Por simples egoísmo daqueles que querem apenas lucrar e ignorância das sociedade consumista estamos indo rumo as caos sem volta, que culminará no fim de nosso planeta. Nos mesmo vamos determinar nossa destruição, se não começarmos a pensar de forma clara sobre o tema, repassar aos outros nossas boas ações em relação a conservação do meio ambiente. Principalmente trabalhar com as crianças de forma didática sobre o que está ocorrendo em relação ao mundo atual.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Modelos de negócios na Internet

Uns dos grandes questionamentos dos especialistas, engenheiros, empresários, empreendedores, foram como transformar a internet em um modelo de negócio rentável e seguro. Mas se observamos uma linha do tempo imaginária, iremos enxergar que a explosão da teia mundial de computadores em meados dos anos 90, já previa grandes mudanças na forma de captar clientes, através do contato por e.mail e uso de listas e diretórios, no entanto sem uma interface gráfica moderna e atraente. Grandes empresas estavam surgindo na rede, como a Yahoo, os buscadores Alta Vista, Lycos, que forneciam aos seus clientes serviços de e.mail, motores de busca, diretórios e páginas amarelas. No entanto a internet tem seu maior avanço com o lançamento de empresas como o Google em pleno século XXI, que oferece aos seus clientes e outras empresas um serviço diferenciado de marketing. As redes sociais se tornaram o ponto alto da internet atualmente, permitindo que as pessoas interajam e agreguem amigos, no entanto para as empresas as redes sociais é um importante repositório de informações, sendo um modelo de negócios que por meio das informações de cada ator da rede permite que as empresas possam desenvolver produtos e serviços personalizados. Hoje os sites de compras coletivas mostram que o modelo de negócios na internet está bastante maduro, e que as empresas finalmente passaram a acreditar que é possível obter competitividade e lucro na rede. A evolução da Internet tornou-se um caminho natural para que as empresas possam divulgar, vender e comprar produtos e serviços.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lei da ação e reação no mundo dos negócios

Na Física Newtoniana, a lei da ação e reação diz que todo corpo que sofre uma ação terá uma resposta de igual intensidade. Podemos ir mais longe com esta premissa da física, por que ela pode ser aplicada em quase todos os campos dos conhecimento. No entanto, aqui vou abordá-la na área da ciência da informação e do conhecimento, também nos processos empresariais. Primeiro temos que compreender que a ação é o princípio vital para que as coisas possam acontecer, no mundo dos negócios a ação é um processo posterior ao planejamento, ao fazer e a análise, basta vermos o ciclo do PDCA (Plain, Do, Check, Action), dessa forma a ação vai ser o ponto principal para que um projeto possa ser executado, no entanto as reações vindas desse projeto pode determinar o seu sucesso ou fracasso. Essas reações são eventos provenientes de como foi conduzida as ações, por exemplo: Se num projeto ocorreram diversos erros, tais como: atraso no cronograma, falta de motivação da equipe, entrega de materiais com defeito ou errados, falta de consenso entre os líderes e não foi corrigido, certamente a reação futura nos mostrará um quadro negativo do projeto. Isso ocorreu por que as ações foram equivocadas. Para que a ações e reações sejam positivas, tendendo ao sucesso é necessário que as empresas e seus negócios busquem além das informações, por que somente informação não é elemento suficiente para se obter vantagem competitiva. As empresas devem agregar é conhecimento, que é o uso e disseminação da informação, para uma posterior tomada de decisão. Os gerentes e executivos sabem que a competitividade é fruto de uma inteligência empresarial pautada na busca de informações externas e internas, mas para obter o sucesso, é preciso a colaboratividade das pessoas e que elas exponham suas habilidades e conhecimentos. É neste momento, que a lei de ação e reação entra, por que se um gerente age de forma agressiva ou passiva demais, sem o menor senso de liderança, a reação dos empregados vai ser de apatia, desconfiança ou medo, onde o clima organizacional vai ser pesado e fadado ao fracasso. Mas se na empresa, o ambiente interno é de colaboração mútua, a qual gerentes e colaboradores tem um relacionamento mais estreito e ambos são motivados a exporem suas opiniões, que gera um espaço de aprendizado e o conhecimento circula de forma mais ampla, certamente a reação tende a ser positiva, com menor grau de atrito entre as pessoas. No planejamento estratégico, os aspectos da lei de ação e reação irão servir para medir as oportunidades, ameaças, fraquezas e os pontos fortes de qualquer empresa ou projeto a ser realizado. Com isto podemos traçar as principais metas, objetivos e a missão de uma organização. Por que as ações colocadas no planejamento estratégico de uma empresa, deve criar em seus colaboradores um sentimento de mudança constante, só assim é que se terá um ambiente de aprendizagem contínuo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Palavras, mais nada apenas

As palavras não me pertencem
O que falo é jogado ao léo
Se dissolvem ao vento sul
Com elas construo meu mundo
Um mundo nu e cru
Cheio de sons
Que me amedrontam na noite fria
As palavras me consomem
Me tornam mais vil
Na tirania do mundo
Elas me confortam
Nelas me perco
Me desconstruo
Ai de mim se não fossem as palavras
Não seria um ser no mundo
Apenas um homem
Que sem palavras
Não teria desejos e nem sentimentos
Seria apenas como as marés
Que de uma lado para o outro se desfaz

terça-feira, 3 de maio de 2011

Contando sua história

Dar voz à aqueles que não tem voz, a capacitar as pessoas para que conte sua trajetória de vida, mostre sua angustias, medos, esperanças e crenças foram possibilitada pelas mídias, através do conceito do storytelling ou melhor dizendo as narrativas digitais. Com essa técnica, muitos documentários e filmes foram produzidos, pessoas comuns se transformaram em celebridades. Lembre-se desse nome "Storytelling" uma narrativa linear e temporal que vai além dos espaços acadêmicos. Essa técnica vai além do formato lúdico e serve como meio de aprendizagem para lidar com as tecnologias midiáticas. Podemos encontrar no Storytelling um elemento didático, que permite as pessoas aprenderem na prática a construir contextos culturais, sociológicos e históricos. O vídeo aqui apresentado é bastante experimental, foi o meu primeiro contato com o Storytelling, sendo que nesta técnica busquei enfatizar não a imagem, mas sim minha relação com um momento em que vivi. Portanto, no Storytelling, não é a imagem em si que prevalece, mas sim o conteúdo que se deseja transmitir. Observem o vídeo é vejam a correlação do tempo e o fato. As instâncias vida, tempo, situação, ação, momento e emoção é que permitem o ator construir sua história e narrativas. Geralmente o ator é protagonista que faz a história acontecer.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Centro de conhecimento Mente Global


Caros leitores e amigos venho aqui hoje fazer um pequeno trabalho de publicitário e divulgar este importante empreendimento que visa levar para os outros um ambiente de conhecimento, aprendizagem e lazer. Entrem no site adonaizanoni.com.br e conheçam o futuro centro do conhecimento Mente Global, um projeto que busca integrar homem, sabedoria e natureza. Ajude-nos a divulgar este projeto em suas rede sociais.


terça-feira, 29 de março de 2011

o ser humano em desarmonia com o cosmos

Meus caros leitores, venho aqui hoje para deixar uma mensagem de apelo sobre o que está acontecendo com o nosso planeta. Nos sabemos que a natureza não nos pertence, mas sim ao conjunto de coisas que compõem a bela paisagem geográfica. A natureza responde as nossas agressões, é algo que provém da física , mais precisamente da lei de ação e reação de Newton, cujo uma força reage com mesma intensidade quando sofre uma ação de outro corpo. Basta vermos uma série de acontecimentos que estão ocorrendo ao longo dos anos. Talvez esta última foi a mais forte e devastadora, a qual um tsunami de proporções gigantesca causada por um terremoto de 8.9 graus na escala ritcher arrasou completamente uma cidade no Japão. Para agravar mais a situação, tal acontecimento destruiu uma usina nuclear, provocando o aquecimento dos cilindros que contém material radioativo, portanto a liberação destas partículas, pode significar a destruição de parte da humanidade, ao passo que em contato com ar são levadas a quilômetros e quilômetros de distância. Os altos níveis radiação podem ser altamente prejudiciais a saúde, provocar a longo prazo tumores maléficos, alterações genéticas em crianças, como deformidades físicas. O contato direto com essas partículas radioativas provocam queimaduras e levam a morte. Essa cadeia de eventos catastróficos é uma reação do planeta em relação a ocupação geográfica desordenada do homem. O Japão é um exemplo disso, pois ocuparam e urbanizaram uma área que possui uma enorme falha geológica, em que as placas se atritam constantemente, assim provocam enormes tremores de terra. Nos, seres humanos com nosso ideal de produzir e consumir, acabamos criando atitudes que geram a desarmonia entre todo o planeta, pelo fato de estarmos a todo momento modificando a paisagem natural, assim geramos desertos, florestas, mas também criamos megalópes que destroem toda fauna e flora, modifica o curso de rios e mares, com isso a natureza dá sua resposta.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Organização de documentos, um novo modelo de negócio


Na maioria das empresas que eu tenho visitado percebi que os executivos tem tido uma grande dificuldade em encontrar documentos presentes em seus arquivos sejam físicos ou digitais. Claro que o papel dos executivos não é localizar documentos, mas sim tomara decisão. Neste momento é que entra em cena o profissional da informação (Bibliotecário, gestor de informação, arquivista e analistas de informação) que tem como função primordial selecionar, catalogar,classificar, indexar, disseminar e prover o acesso a informação como um meio para que os outros possam utilizá-las, mas qual a vantagem de se criar um centro de informação nas empresas? a resposta é simples: "COMPETITIVIDADE", pois as empresas buscam lucros e necessitam de mercados, no entanto para se desenvolver devem obter informações, conhecer constantemente seus clientes, fornecedores e concorrentes, atualmente toda informação encontra-se até mesmo dentro da empresa, as vezes nem ela mesmo sabe disso, acabam duplicando-as sem necessidade. Portanto o profissional da informação age pontualmente na dinamização do fluxo informacional, levando aos executivos o conhecimento necessário para que a tomada de decisão seja eficiente e eficaz para os negócios. O uso da gestão do conhecimento e inteligência empresarial são conceitos voltados para decisão estratégica e aprendizagem organizacional, como forma de ampliar as melhores práticas e evitar multiplicação de informações repetitivas ou redudantes. Já o uso das tecnologias da informação, como os bancos de dados permitem que os excutivos possam consultar informações relevantes para a tomada de decisões de curto prazo e também cruzar dados futuros. A lógica dos bancos de dados é servirem de fontes de consulta e oferecer módulos para impressão de relatórios através de busca por palavras-chaves. Um outro instrumento que vem ganhado força nas empresas como meio de acesso de informação é o GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) que visa além da simples digitalização de documentos, por que não basta apenas digitalizar, é preciso primeiramente selecionar os documentos e classificá-los por assunto ou departamentos, após essa tarefa inicia-se a digitalização e por fim a indexação destes. No entanto, o mais importante é treinar as pessoas no uso destas tecnologias, ensiná-las como elaborar uma busca efetiva, assim podemos dizer que a razão de tudo é o usuário, que é o verdadeiro cliente, é ele sempre tem razão. Organizar documentos numa empresa deixou de ser uma tarefa eminentemente operacional e passa a ganhar status estratégico que requer conhecimento da estrutura da empresa e deve antecipar as necessidades dos seus executivos. O papel das tecnologias de informação é aumentar a rapidez e eficácia das informações que circulam e diminuir a incerteza das decisões.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Laranja Mecânica: uma discussão sobre a sociedade do Espetáculo de Guy Debord

Laranja Mecânica para começar é uma obra prima do diretor Stanley Kubrick, que em sua carreira produziu e dirigiu filmes que retratam as mazelas humanas, o desgaste das relações entre as pessoas, a violência, Além de enaltecer os anti-heróis. Estes temas podem ser vistos em filmes como de Olhos bem fechados, Barry Lindon. Se observamos Laranja mecânica, ele continua um filme atual,que se aproxima muito da Sociedade do Espetáculo proposta por Guy Debord, como critica a sociedade capitalista, que gera seres desajustados e dementes preocupados apenas em satisfazer seus desejos de consumo. Portanto Laranja Mecânica faz frente a essa debilidade espiritual Debordiana, ao passo que as forças econômicas dominam a sociedade, através da alienação. Assistir Kubrick, não é só ver um filme e mergulhar na psique humana de Freud e buscar entender os desejos mais profundos da "alma" e caminhar pelos labirintos do marxismo que defrontam com a alienação e espoliação do ser. Assim podemos dizer que não só Kubrick, mas também cineastas como Godard, Truffaut e no Brasil Glauber Rocha, cada um a sua maneira utilizou o cinema como arma política e social contra o regime imposto pela elite. Enquanto instrumento para revelar as barbáries cometida pela sociedade ou mesmo cidadãos. Enfim, Laranja mecânica não dever ser assistido com desprendimento, por que ele é um filme chocante, que ainda nos faz refletir sobre a violência, a sociedade e principalmente sobre o "niilismo", que poderá abrir uma nova discussão.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O tempo e a vida

Um velho amigo me disse uma vez: "o tempo é cruel", fiquei a pensar será mesmo. De certa forma ele tem razão, o tempo nos envelhece, torna o nosso corpo mais frágil e suscetível a doenças. Mas podemos retardar esse envelhecimento com boa alimentação, ou através de ações mais radicais como cirurgia plástica. Mas aqui não nos interessa falar dessas questões médicas. O que vamos debater neste pequeno ensaio é uma visão filosófica do tempo, como ele pode afetar nossas impressões sobre o mundo. Primeiramente, o tempo é visto por cada ser humano como uma instância relativa e não absoluta, isto no plano do inconsciente. Segundo as afirmações da filosofá Viviane Mosé, o tempo para uma criança é diferente para o adulto ou velho, isto mostra a relatividade do tempo no espaço. Por exemplo: quando temos seis anos de idade parece que o tempo corre mais devagar, suavemente, os dias são mais longo, posso intuir que isto deve-se ao fato de termos menos atividades. Do contrário, um senhor de noventa anos de idade, por estar mais perto do fim, o tempo parece correr mais rápido, o dia parece ter menos de 24 horas. Nossa vida é construída em função do tempo, pois "Albert Einstein" em sua teoria da relatividade mostrou que o tempo é relativo ao espaço. Ao pensarmos o espaço como um elemento da filosofia, e não da física, o homem torna-se o objeto de ação do tempo, ou seja homem é o espaço a qual tempo irá atuar. Podemos assim dizer que a vida é inversamente proporcional ao tempo.

Natureza

Natureza