Com grande desenvolvimento da Internet nesse século XXI, o aparecimento de ferramentas voltadas para construção das redes sociais tem se tornado um fenômeno. No entanto a ideia das redes sociais não é tão jovem assim, já vem sendo estudado por vários cientistas sociais, da informação, analistas da computação, especialistas em sistemas de informação, administradores e até físicos, com objetivo de entender a comunicação e o relacionamento entres as pessoas. Na análise da redes sociais são observados aspectos como: as ligações ou elos, que podem ser fracos ou fortes dependendo das relações entre os indivíduos - por exemplo se o indivíduo A está ligado a B, C, D ou E, quantos mais ligações tiver ele será forte, então esse indivíduo é tido como o centro da rede. No entanto aqueles que possuem um menor número de ligações, denominá-se ligação fraca, dessa forma encontra-se na periferia da rede. A figura abaixo mostra detalhadamente essa relações presente nas redes sociais, cujo os pontos nas cores verdes, amarelo e lilás demostram centralidade e maior número de nós, ao passo que os pontos azuis e vermelho representam indivíduos mais periféricos e com menor grau de ligação.
Figura: Representação de uma rede social e suas ligações
Mas enfim, por que as redes sociais se tornaram tão comuns com advento da Internet? É por que as empresas estão adotando-as como um instrumento de negócios? Tais perguntas são essenciais para uma boa análise de redes no âmbito pessoal e organizacional. Num primeiro momento, temos que compreender que as redes sociais é um fenômeno sociológico, que envolve questões culturais e etnográficas ou seja, a rede vai se formar por afinidades entre as pessoas, que podem ser religiosas, étnicas. No aspecto comportamental a rede é uma maneira das pessoas vencerem seus desafios, mostrarem suas angústias e até mesmo de encontrar novos indivíduos, dessa forma não ficarem tão isoladas do mundo. Isso faz com que a cada dia as redes sociais ganhem mais adeptos, tornando-se tão popular. Por isso a rede social é considerada uma ferramenta que está imbricada no campo da ciência social, sem esquecer que também faz parte de outros campos do conhecimento, como a ciência da computação, engenharia, física, etc. Mas nenhuma outra área do conhecimento a usou tão bem quanto a ciências da administração, mais precisamente o marketing e a gestão de negócios. Os especialistas em marketing, vendas, propaganda e publicidade observaram nas redes sociais um enorme potencial de negócio, justamente pelo seu caráter colaborativo e a facilidade de disseminação das informações encontradas nos perfis postados. Pois, cada perfil é um grande arcabouço de informação, dele se retira características, que servem como um banco de dados pronto para desenhar produtos personalizados, com alto grau de consumo. Esses produtos devidamente personalizados são colocados nas páginas das redes sociais endereçados diretamente ao perfil. Por exemplo, o Linkedin, Facebook, orkut são as redes mais populares no mundo é sabiamente analisam não só a características da rede em si, mas de cada participante. As mensagens postadas são avaliadas é seu conteúdo pode servir de parâmetro para as empresas de publicidade. No mundo corporativo, parecem que as empresas encontram o seu modelo de negócios na internet, baseado nas redes sociais, que ganhou uma nova denominação redes empresariais. O que ocorre de fato é que antes tínhamos uma rede de relacionamento (Networking) num mundo físico, com pequenos agrupamentos e uma propaganda mais local, ou seja, era uma rede real. Mas agora caminhamos pelo mundo virtual, da cibercultura de Pierre Levy, onde tudo se ampliou com o advento Internet. Os homens de negócios e as empresas perceberam que não poderiam ficar de fora deste grande mercado e tão competitivo.
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