sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O vento frio de sua voz

Ah, esse frio que não passa nem aquece minha alma. Nessa noite tenebrosa sinto o sereno cair em meu corpo tão fatigado pelo tempo Escuto as vozes do vento Enquanto lá fora tudo se desmancha Essas vozes se fazem mais estridentes Me latejam de medo e êxtase, Ah, como eu queria você aqui sentada nessa cadeira, com seu vestido branco e poder sentir sua pele rosada em meu corpo nu aquecido pelo teu prazer.  Não teria mais medo e assim nasceria o alvorecer. Mas grito pelo teu nome É tudo se desmancha no ar como os castelos de areia. Não há mais você, o que fica são imagens perdidas no tempo. Mas ainda sinto o sussurrar de sua voz no frio vento.


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Natureza

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