As escolhas
nos pertencem, podemos andar por diferentes caminhos, no entanto aprendemos que
existe um preço a ser pago por estas escolhas. Mas o mundo em que vivemos hoje
praticamente não tem regras muito bem definidas. A sociedade está carente de
seres humanos "deusificados" que indiquem qual rumo devemos tomar.
Vivemos uma sensação de falta e excesso ao mesmo tempo, a qual pecamos pelos
excessos, não se tem mais limite do certo ou errado. Podemos observar isto na
própria mídia, que detém um grande poder sobre a sociedade, nos entupindo de
notícias e propaganda. Também somos cada vez mais vigiado pela lentes do poder,
que invadem nossas intimidades, com a premissa de nós proteger, mas de quem? se
a violência se faz mais constante em nosso cotidiano. A democracia fala de uma
liberdade, onde impera o poder da massa em reivindicar e deliberar suas
necessidades, no entanto somos calados pelo poder econômico, que nos tira a
capacidade de lutar pelas necessidades mais básicas, a de ser homens dignos e
livres. Não existe o livre-arbítrio, tudo não passa de esquema social
articulado para que façamos o jogo do capitalismo, nos dando a sensação de que
podemos livremente escolher nosso modo de vida. Mas se procuramos quebrar com o
paradigma imposto pelo "status quo" somos imediatamente colocados na
linha de fogo dos sistema. Por isso os novos deuses não tem mais lugar neste
mundo, por que eles propõem a mudança, a ruptura com as antigas amarras
colocadas a força por aqueles que possuem o poder, falsos deuses eleito pela
massa, na crença de que terão o mínimo do mínimo. A liberdade num passa de uma
ilusão, que é vendida em propaganda de carros, cigarros e bebidas. Então, todo
mundo tá feliz, com sua vida plena, mas basta olhar pela janela e ver que não
resta mais nada, além da falsa sensação de que podemos ir para onde queremos, a
hora que desejamos.
terça-feira, 12 de julho de 2011
O falso livre-arbítrio
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