A arquitetura da
informação vai muito além do mapa do site, ou das suas características físicas,
como: cor, disposição, fontes. Na sua essência a arquitetura da informação
busca trabalhar as informações que são destinadas aos usuários e como devem ser
apresentadas a ele, no intuito de facilitar e oferecer mais rapidez na busca ou
recuperação das informações. É lógico que os desenvolvedores web devem se
preocupar com as características físicas do site, pois as cores, fontes e o
posicionamento de ícones e imagens refletem no sucesso de qualquer site, sendo
que ele é um instrumento de marketing e publicidade, que pode influenciar
enormemente nas vendas de um produto ou na prestação de um serviço. As empresas
que decidem ter como ferramenta a web para ampliar seus negócios ou criar um
novo nicho de mercado, antes de tudo, devem estabelecer regras e fornecer
informações que atendam e satisfaçam as necessidades reais de seus clientes,
para isso seu site deve ser claro e objetivo, com hiperlinks que façam jus as
informações contidas nas paginas, imagens e figuras que não sejam distorcidas e
que representem à veracidade do texto, o uso de cores que não impeça a leitura
do texto. Estes pontos são apenas algumas dicas que podem contribuir para a
construção de um bom site. Portanto cada empresa que decide criar sua website
deve levar em conta suas necessidades, assim à criação de um site é algo
bastante particular. Enfim, algumas perguntas devem ser respondidas como: Qual
é o verdadeiro papel da arquitetura da informação? Quem são os profissionais de
arquitetura da Informação? Num primeiro momento o papel da Arquitetura da
Informação e contribuir para que haja um melhor gerenciamento das informações,
ou seja, ela é uma ferramenta de organização informacional importante na web,
ao passo que grande parte rede internet se encontra desorganizada e dificulta a
busca e recuperação da informação por parte do usuário. Um outro aspecto da
Arquitetura da Informação está ligado ao conteúdo informacional que perpassa
pelos estágios de mapeamento, análise, desenho, e publicação de sites. O
mapeamento envolve a pesquisa e seleção da informação em diversas fontes, a
análise deve observar a relevância dos assuntos, a autoria, o grau de
necessidade dos usuários desta informação, o desenho na Arquitetura da
Informação se relaciona com toda parte gráfica e estrutural do site e o
posicionamento das imagens, textos, vídeos. A publicação é a etapa final do
trabalho, cujo resultado será avaliado pelos usuários, que fornecerá ou não um
feedback, no entanto cabe ao arquiteto da informação revisar e readequar seu
trabalho, caso ocorra este feedback, a fim de satisfazer a necessidade de seus
usuários. Quanto aos profissionais da Arquitetura da Informação, irei dar
destaque para os bibliotecários, que na verdade são os verdadeiros gestores da
informação por deterem o conhecimento na seleção, busca, pesquisa, tratamento e
disseminação das informações seja meios impressos ou eletrônicos. Desta forma
os bibliotecários passam a ter novos desafios que exigirão o aprendizado
continuo e estarem aptos a trabalharem em equipes cada vez mais diversificadas,
além de dominarem o mundo digital. Na Gestão da Informação o que busca é
ferramentas capazes de gerenciar de forma eficaz toda informação e conhecimento
produzido pelas organizações (Documentos, E.mail, etc.). Com advento da
internet acreditou-se que está poderia ser a solução para a organização das
informações, no entanto a rede não foi capaz de por fim ao caos informacional,
pelo contrario gerou uma enorme explosão de documentos em sua maioria com
conteúdos irrelevantes. Daí a Gestão da Informação passa a se preocupar com os
documentos presente na rede, assim desenvolvendo soluções e instrumentos como
os gerenciadores de e-mails, GED, Portais Corporativos e Intranets que permitem
os usuários não perderem tempo em suas pesquisa ou troca de informações. Estas
ferramentas citadas, além de outras que não se apresentam no texto são
provenientes da arquitetura da informação.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Arquitetura da Informação: uma nova ferramenta Web para o desenvolvimento
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Criação de Interfaces amigáveis para os usuário: uma caso de usabilidade
O desenvolvimento de sistemas informacionais já não se aplica mais
apenas aos desenvolvedores e especialistas em computação, tornou-se ferramenta
importante para diversos profissionais, que lidam com a web, tecnologia da
informação, arquivistas, designers e bibliotecários, que se preocupam em
melhorar a relação máquina - homem, assim passam a criar novos protótipos de
sistemas que visam facilitar a vida do simples usuários. Com tal preocupação,
nasceram vários termos que se aplicam a tecnologia da informação, outros muito
antigos foram remanejados para os recentes campos do conhecimento. Termos como;
usabilidade, ontologias, taxonomias, web semântica, inteligência competitiva,
sistemas neurais, cibercultura, interação homem - computador. Na verdade, a
construção desta relação de termos amplamente conceituados e discutidos a luz
das diversas ciências permitiu o aflorecimento de uma novo campo científico,
que enquadra-se de forma interdisciplinar na comunicação, computação,
biblioteconomia e nas ciências cognitivas, originando paradigmas que determinou
a ciência da informação, como uma ciência em plena evolução. Nela nasce toda
uma preocupação teórica, que não se limita apenas a estes quatro campos
científicos, mas se abre para perspectivas futuras, ao buscar entender
principalmente, como deve vir a ser o modelo que aproxima o homem, como
usuário, que possui necessidades de informação, do sistema ideal, que lhe
forneça uma interatividade, operabilidade e principalmente uma recuperação
eficaz dentro das tantas possibilidades a quais deseja. No entanto a ciência da
informação, talvez ainda de forma perene não se atinou profundamente para tais
problemas, deixando que os informatas se apoderem desta relação sistema -
usuário, mas nem tudo esta perdido, ainda a luz para os cientista da
informação, desde de que possamos a compreender, que temos uma ciência que lida
em diversos âmbitos, não se prende a antigos conceitos. Basta criarmos
conceitos sólidos, visando a interdisciplinaridade, tendo por base os já
existentes. Então, criar interfaces não é só estar a frente de uma máquina e
dar-lhes instruções e comandos, para depois compilá-las, requer toda uma
infra-estrutura cientifica, que envolve teorias, conceitos, paradigmas, que um
dia serão questionados, aperfeiçoados ou mesmo jogados a fogueira.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Desertores de uma causa injusta
Avaliar as consequências do que ocorre em nosso planeta atualmente, em
relação às diversas questões, sejam elas ambientais, econômicas ou sociais não
parece estar na ordem do dia. Venho dizer isto a vocês, caros leitores, devido
ao simples fato de sermos tão egoístas e não darmos a mínima para o que
acontece ao nosso redor, bestialmente, consumimos produtos que agridem o meio
ambiente, pagamos caros pela consumo de água sem importamos com o futuro e que
provavelmente não estará mais disponível para as gerações futuras. Fabricamos
todos os dias dejetos que causam doenças e alagamentos, enquanto do outro lado
da cidade milhões de pessoas morrem de fome. A maioria das doenças são causadas
pela falta de saneamento. A seca em algumas regiões do planeta formam batalhões
humanos que sobrevivem na mais absoluta miséria. Ao passo que as grandes nações
desenvolvidas desfrutam da riqueza e do desenvolvimento. A economia deve ser
percebida como grande vilão, quando se trata de assuntos ligados a divisão de
riquezas, pois as guerras e conflitos determinam o poderio de certas nações e
flagelam aquelas menos desprovidas. Mesmo as guerras civis comprometem o
desenvolvimento econômico e a estabilidade política de muitos países, gerando
verdadeiras ditaduras, que beneficiam e enriquecem seus líderes, mergulhando o
restante da população a pobreza extrema. Não podemos jamais compactuar com está
nova configuração a qual nosso planeta encontra-se, devemos desertar todas as ideias
que nos levam a pensar que tudo está dentro da mais perfeita ordem. Toda causa
é injusta quando aderimos ao consumo de marcas famosas, até quando vamos ter
está visão reducionista de que é assim mesmo, não tem mais jeito. Nossa luta
deve ter um novo foco. Pois é preciso fazer uma releitura de nossos valores.
Enfim, somos humanos, mas até quando.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Estamos cada vez mais conectados
Se voltarmos no tempo,
veremos que para se chegar a qualquer lugar do planeta, viajava-se em média de
10 a 15 dias em navios com péssimas instalações, sujeitos a todo tipo de
intempéries, doenças e um alto risco de naufrágio. Somente, a partir da metade
do século XX é que foram possível o advento de transportes mais rápidos e com
alto conforto. Isso é apenas um exemplo de como as distâncias foram
superadas e o tempo se tornou algo preponderante para a sociedade
moderna. A velocidade não ficou restrita somente aos transportes, mas também
foi bastante visível nas tecnologias de comunicações e informações, graças aos
poderes das engenharias e da eletrônica, que através de suas miniaturizações
forneceram aos processadores e equipamentos de informática, mais capacidade de
processamento e realização de cálculos mais complexos em frações de milissegundos.
Nas telecomunicações, as taxas de transferências de bytes por segundo
realizadas nas trocas de informações são absurdamente rápidas. Mas é com a
internet que dá se o grande salto na revolução tecnológica, por meio da troca
de pacotes de bytes, a internet, através de protocolos de informações,
comunicação via IP, chat, e.mail possibilitou uma nova forma de se comunicar, a
qual podemos simultaneamente estar em contato numa rede ampla de pessoas e com
isto compartilhando mensagens, imagens, entre outras coisas. Portanto esta
sociedade proveniente das redes, não se restringe só as pessoas, sendo que as
empresas viram que a rede é um grande mercado, que virou um grande espaço de
negócios e publicidade. Atualmente se compra tudo pela internet, desde de uma
caixa de fósforos, até aviões. O chamado e-business ou B2B, ou B2C e outras
tantas denominações tem uma parcela significante no mercado. Talvez o melhor do
comercio eletrônico, seja a personalização do produtos e fidelização do
cliente. Nessa era tecnológica não temos como fugir, ou estamos conectados para
receber novos conhecimentos, que devem ser rigorosamente avaliados, para que
possamos discernir sobre aquilo que nos é importante ou não, do contrário
viveremos quebrando pedra com um machado pré-histórico.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Democratizando a informação, caminho para o conhecimento.
A abertura política em meados dos anos 80 no Brasil, e em alguns países
da America Latina proporcionaram ou deveriam proporcionar a liberdade de
imprensa, a volta de eleições diretas para o executivo, acesso a informação e
outros direitos que cabiam ao povo, seria a volta da cidadania e o fim de uma
repressão hostil contra a sociedade. Estaríamos rumo ao processo democrático,
cuja os meios de comunicação não mais se calariam diante dos abusos e corrupção
dos dirigentes desta nação, mas talvez o aspecto mais importante estaria relacionado
a ampliação de novas tecnologias de informação e comunicação, que se adentraram
em nosso país e invadindo nossos lares e escritórios. Pois, as inovações,
anteriormente, existentes em nações desenvolvidas passaram a ser importadas criando
um mercado emergente. Do ponto de vista tecnológico criamos uma enorme dependência
de peças e equipamentos para tais componentes eletrônicos. Então, seriamos
apenas consumidores de hardwares e softwares avançados, sendo que não temos uma
tecnologia própria, que possa auxiliar de forma eficaz na construção de uma
sociedade baseada no conhecimento e aprendizado. A verdadeira democratização da
informação se faz com ferramentas próprias, seja elas tecnológicas ou não, o
primeiro passo é oferecer meios para que isto ocorra, através de bibliotecas,
museus, centro de documentações e as escolas, mesmo que está última encontra-se
um tanto desmotivadora diante de tantas opções mais interessantes como as salas
de chats da internet, blogs, fotoblogs, jogos da internet e outros. No entanto,
é preciso conceber que após este anos e anos de regime ditatorial aliada à globalização
dos mercados, cujo capital não possui mais pátria, muitos países souberam
desfrutar de novas ondas, e nela surfarem muito bem, tendo a informação como
uma ferramenta para desenvolver seus projetos e aplicarem no seu mais valioso
patrimônio, as pessoas, sejam elas na indústria, nas universidades, mercado
financeiro e outros setores. Democratizar à informação é na verdade é permitir
que as pessoas exponham suas idéias, assim possam transmiti-las sem qualquer
retaliação, ou medo de ser censurado.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Um novo código para o trabalho
Ao ler a obra do grande sociólogo
Italiano Domenico De Masi, em que ele remonta toda uma história social sobre o
trabalho. O Autor discorre sobre o ócio e sua relação com a criatividade
humana. Sua obra me faz acreditar fortemente que o trabalho não traz nenhuma
dignidade e jamais vai nos tornar brioso e valoroso dentro desta nova sociedade
pós industrial. O que se vê, é uma nova configuração do trabalho, menos pesado,
que leva o homem a ter mais tempo para refletir suas condições e necessidades.
Pois, a brutalidade de algumas tarefas apenas fazem com que tenhamos um misero salário
no fim dos mês, contribuindo para que aumente o número de miseráveis, bêbados e
pessoas descontentes com a própria vida, sem o mínimo de perspectivas. Nesta
nova sociedade investir no conhecimento e no aprendizado contínuo é uma
garantia de se obter uma vida profissional menos desgastante e mais prazerosa,
a partir do momento em que há uma escolha. Hoje temos a opção de oferecer
nossos serviços, através de consultoria, ou de forma terceirizada, com a constituição
de uma empresa. As vezes temos a impressão de trabalhar mais, ou até mesmo
trabalhamos mais, porém com mais qualidade e na convicção de que somos donos do
nosso tempo. O lazer também tem seu lugar na vida moderna, por nos permitir
refletir com mais tempo nossos projetos e ideias, ou simplesmente para possamos
fazer dele um momento de curtição, sem gastar nossas massas cinzentas e apreciar
talvez mesmo, o nada.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
O Nascer de uma nova sociedade baseada no conhecimento
Diante das mudanças ocorridas na metade dos século XX, cujo aparecimento
de novas tecnologias, principalmente aquelas relacionadas a informática,
comunicação e também no próprio campo das ciências, com a afirmação de novos
paradigmas e metodologias, a ciência da informação se constrói a partir de
múltiplos campos, seja da biblioteconomia, em que apropria-se em partes da
ciência social, quando refere-se ao usuário e suas necessidades informacionais,
por outro lado a ciência da computação entra como um campo que preocupa-se com
a relação da recuperação da informação. Neste caminho a ciências cognitivas e a
comunicação também fornecem subsídios importantes para esse caráter
interdisciplinar da ciência da informação. A ciência da informação terá sua
notoriedade, pelo fato de ser está ciência evolutiva, construída para fazer
frente aos anseios da sociedade pós-industrial, a qual podemos denominar sociedade
da informação, que tem como característica a necessidade por produtos e
serviços de informação, assim forneçam o conhecimento e o aprendizado. Desta
forma, a indústria da informação cede a essa sociedade no intuito de ampliar
sua vantagem competitiva, como forma de ganhar mercado.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Divagações filosóficas sobre um mundo que tanto queríamos
Ao pensarmos de forma
lógica a construção ou mesmo a desconstrução do mundo moderno, nos deflagramos
com as incertezas e inconstâncias de sua própria configuração, pois a
contemporaneidade nos revela as mazelas do homens e a sua relação com a pisque.
A necessidade de ter e consumir perpassa a todo momento como meio de satisfazer
os desejos de um vazio eterno. Enfim nesta sociedade em plena transição, cujos
meios de produção não mais se revelam em torno dos objetos propriamente dito,
mas sim a sua representatividade social, econômica e cultural, pode-se então
falar que a nova sociedade está mais preocupada em obter informações a cerca
daquilo que adquire e as possibilidades a qual oferece para prover sua carga de
conhecimento. Isto talvez seria um novo indicador para que organizações, como
detentoras de profissionais, que precisam estar aptos a seguirem a evolução e a
inovação tecnológica para desempenharem de forma eficaz os anseios desta nova
sociedade. As empresas, instituições e organizações precisam rever suas
filosofias e estarem atentas para está nova ordem mundial, cujos mercados não
se encontram mais isolados e sim num novo sistema de redes, que pode
influenciar e abalar todo o planeta, seria isto o que chamamos de globalização.
Então não há mais fronteiras e limites entre os continentes, mas ainda há as
barreiras culturais, a não aceitação por certos países de sentirem pressionados
pela imposição de certas medidas que contrariem seus interesses. Mas que mundo
nos desejamos? é uma pergunta difícil de se fazer, pela enorme desigualdade
econômica e social que impera neste planeta. Desta forma a nova sociedade fica
restrita apenas às elites das economias desenvolvidas, que ampliam cada vez
mais suas oportunidades e passam a dominar as melhores colocações no mercado.
Enquanto o restante do mundo padece perante a fome e ignorância.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Improbalidades possíveis, causas desconhecidas
Ao acordar pela manhã,
pensei sobre várias coisas que ocorrem neste tosco planeta, que existem
possibilidades e impossibilidades de tudo acontecer, no entanto se realizam ao
nosso contra gosto. Poderíamos imaginar de tudo que nos pode ocorrer durante um
pequeno trajeto de casa para o trabalho, sejam elas boas ou ruins. Na verdade
os acontecimentos e suas probabilidades estão ligados aos nossos pensamentos,
enfim somos aquilo que pensamos ou desejamos. Um fato curioso é tal do "dejavú",
ou meramente "alguém fez ou disse isto, neste mesmo lugar a um tempo
atrás", será um mistério ou apenas uma coincidência. Na tentativa de
explicar os grandes fenômenos "sobrenaturais" que amedrontam durantes
séculos e séculos os pobres seres humanos e aguçam a curiosidade de cientistas,
religiosos, parapsicólogos, físicos e mesmos leigos que se debruçam em seus
estudos para explicar uma série acontecimentos um tanto extraordinários, como
por exemplo: a presença de seres extraterrestre, a possessão de espíritos e o
trabalho de exorcismo. Alguns estranhos fenômenos como a santa que escorre
lágrimas de sangue, até mesmos pequenos milagres que ocorrem no dia a dia de
pessoas comuns. Poderíamos dizer que estás são improbabilidades possíveis, que
nos assustam, sendo que o desconhecido é sempre algo novo e temeroso ou tudo
não passa de imaginação de nossas mentes férteis.
sábado, 29 de setembro de 2007
Loucuras de um país utópico
Meus queridos leitores,
desculpe por não estar escrevendo nesses últimos meses. Assim ofereço uma
leitura ácida e recheada de bom humor negro, no entanto vós escrevo cheio de
crítica e dor pelas ações de nossos brilhantes políticos, que só sabem fazer
pizza. Abro esta minha reestréia como cronista, ensaísta e todos outros ISTAS,
refletindo sobre a situação geral de nossa maravilhosa nação tupiniquim. Tenho
assistido muita TV, principalmente os telejornais, vejo tanta desgraça, que ao quebrá-la,
seremos inundados em sangue e molho de catchup, além de um mar de bosta. Meus
caros amigos a justiça anda capengando, assassinos são colocados na rua, por
que a lei é falha, os Renans da vida pregam sua bunda na cadeira, e ainda falam
daqui ninguém me tira, pois eu nego tudo, sou vítima. Enfim que loucura é o
nosso país, tá tudo errado, ou só eu que não me adaptei a esta brasilidade. A
utopia do contrário existe, está presente nas nossas vidas, basta ver os meios
de comunicações, como dizia Renato Russo, que país é este. Tudo que ele falou
continua vivo e latente. Vamos dar um Uhhhh!!!!!!!!! para todos aqueles que destroem
os sonhos de uma vida melhor e nos roubam sem armas e saírem de suas cadeiras.
Este Uhhhh!!!! não é chavista, mas que tudo aqui cheira a enxofre, isto cheira.
Obrigado a pelos menos um que me leia. Pode deixar, continuarei a informar as
notícias do passado, presente e se possível do futuro, sempre mais sulforoso do
que nunca.
domingo, 5 de agosto de 2007
Quando alguém aparece...
Um dia comum, de homem comum, de vida simples, que estava só, não tinha
esperança de encontrar ninguém legal para fazer caricias, afagos e beijos. Mas
numa festa a qual não conhecia ninguém, ali estava ela, olhando para mim, em sua direção retornava o meu olhar. Está é
uma pequena história da vida que pode ser uma ficção ou realidade. Pois, quando
nos sentimos só temos a necessidade de preencher um vazio, buscar alguém que
possa mudar o rumo de nossa vida, encher o nosso dia de alegria. É muito bom
acordar com uma pessoa especial ao nosso lado. Tudo muda, ficamos mais vivos e
menos tristes por ser acariciado. Andei sempre só neste tenebroso caminho, sem
esperar por nada, agora entendo o que é ter uma pessoa legal, que venha encher
minha alma de calor e carinho.
sábado, 21 de julho de 2007
Amar não é assim
se passo pelo rua todas me atraem
O medo de não ter ninguém me aflige
Assim, sou eu, sozinho, passando dias
em minha casa, na solidão, agora
quero viver um intenso amor
Me amar, mas o que é amar
se o mundo não mais oferece
conhecer as pessoas, mas antes devo
saber que sou.
Amor, um verbo antigo
cheio de medo e confusão..
domingo, 8 de julho de 2007
A incerteza do amanhã
Acordamos todos os dias
pela manhã e caminhamos em direção aos nossos empregos, escolas, faculdades ou
simplesmente vamos ao bar da esquina para tomar uma cachaça, jogar bilhar e
debater sobre nossas frustrações diárias. Assim passa o dia, vem a noite e queremos
chegar em nosso lar, tomar um banho quando se tem água e jantar quando podemos
desfrutar de adquirir o alimento. Isto é uma vida rotineira, onde o ser humano
vive a cotidianamente, mas não se pode esquecer que lá fora o mundo é cão,
diante da violência das ruas, assaltos, estupros e assassinatos. Não há onde
esconder, mas se trancarmos em casa não teremos mais vida, seremos escravos do
medo, psicóticos de um terror urbano. Enfim não temos certeza do amanhã, tudo
pode acontecer, não sabemos se chegarmos vivos em nosso lar, mas mesmo dentro
dele sofremos as agressões daqueles que o invadem e nos levam os bens e a
própria alma, nos ferem com facas, armas e vergonha. Cadê os que nos protegem,
onde está os homens da lei, se não há mais lei, quando há, ela é a lei do cão.
Queremos paz, amor e menos glória do heróis. Neste mundo violento, somos apenas
vitimas, mas contribuímos para sermos cúmplices pelas atitudes que tomamos.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Trair ou não trair, eis a questão
A infidelidade segundo as
pesquisas realizadas, tem demonstrado um crescimento bastante vertiginoso
nesses últimos anos, principalmente por partes das mulheres. Por que tal fato
tem aumentado tanto? umas das indagações dos especialistas está ligado ao novo
comportamento da mulher moderna, que está menos dependente do marido, por trabalhar
fora e assim ampliar suas relações humanas. Talvez o fator preponderante para a
infidelidade feminina esteja ligada a suas necessidades sexuais. Atualmente a
mulher não quer ser vista como um objeto de desejo e têm cada vez mais suas
fantasias. Partindo de uma análise social, a traição seja do homem ou mulher é
vista de uma forma bastante distinta, cujo homem na sociedade quando trai é algo normal e
até salutar, ao passo que a mulher está passível de ser execrada. Seja homem ou
mulher quando traídos, as marcas ficam, pois se perde a confiança, o fruto
principal para que os relacionamentos possam ser mais duradouros. A perda da
confiança desestrutura e destrói os relacionamentos, somos seres dotados de
sentimentos. A quebra de qualquer um deles é um passo para desencadear reações
que as vezes ultrapassam os limites, que nos levam a cometer atos desastrosos.
Por mais moderno que sejam as ideias e os modos da sociedade, ainda não
suportamos certos atos que nos desmoralizam. Trair é algo muito pessoal, que
diz respeito somente a quem trai, pois devemos respeitar a sexualidade dos
outros. Mas temos o poder de renegar o traidor ou perdoá-lo. Isto só cabe á
quem é traído, ou seja de uma forma ou de outra ambos tem decisões a tomar.
domingo, 24 de junho de 2007
Triste por um fim tão trágico
Crianças, mulheres,
velhos e homens estão todos sujeitos a um fim trágico, neste mundo cruel e
enfadonho, quando tudo está perto de tornar-se uma grande geléia geral, então deparamos
com a preciosidade da vida, bruscamente imploramos por mais alguns dias, meses
ou até anos de sobrevivência. Digo isto, simplesmente pelo fato de nos mesmo estarmos
destruindo a cada dia nossa casa, na verdade nem somos nós os verdadeiro
culpados e sim aqueles gananciosos capitalista do velho mundo e dos EUA e ainda
para piorar vêm a China com a ideia de se tornar a maior potência do planeta,
que estão tirando o sossego dos ambientalistas e da própria humanidade. Além
disso, voltamos a viver sob a ameaça de uma guerra nuclear, com as sandices
desmioladas do mundo islâmico, em gerar mais armas de destruição em massa. São
essas "pequenas" atitudes de irracionalidade proveniente desde da Grécia
antiga e da Roma de Julio César que tem dizimado parte do mundo, além dos flagelos
e pestes que atacam o homem. Mesmo assim vamos caminhando a passo largos,
desenvolvendo cada vez mais novas tecnologias para atender ao consumo
desenfreado e fervilhante, que traz ao ser humano a falsa sensação de conforto
e bem-estar. Enquanto isso, um sábio mendigo me diz, "escuta aqui meu
jovem, um dia veremos coisas que nossos olhos jamais poderão suportar
ver". Era mesmo um sábio, ou apenas um louco, quem pode saber.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Um mundo da interatividade
Nesta nova sociedade, cuja tecnologia da informação tornou-se uma
realidade, um meio de sobrevivermos a tanta inovação. A cada ano é lançado no
mercado novas tecnologias de comunicação, telefonia e informática. O mais
interessante é que elas estão passando por um processo de convergência, onde as
pessoas poderão assistir seus vídeos no celular e também fazer compras pela
internet, dessa modo usufruir da TV de forma mais interativa, então jogar seus
games por meio dela, visitar bibliotecas através da realidade virtual ou mesmo
gravar suas musicas através dos I-Pods, MP5 e outros. Mas, no Brasil, um país
de grandes diferenças sociais, cuja muitas pessoas ainda não possuem se quer a
instrução básica e não tem acesso a nenhum tipo de tecnologia, como vai ser
suas vidas diante desta convergência tecnológica. Se, de fato vivemos uma
sociedade da informação, para que ela seja efetiva e completa, todos indivíduos
devem estar inseridos neste contexto. O "boom" da internet não deve
prezar apenas pela quantidade de documentos, artigos e notícias, mas procurar
resguardar pela qualidade e integridade das informações. Algo que na verdade
não acontece, pois a maioria é composta por informações imprecisas e até mesmo
contraditórias. Cabe a nós especialistas em informação, pelo menos tentar
oferecer aos usuários da grande rede "web" e suas variantes serviços
que tragam um conteúdo preciso e de qualidade, levando o conhecimento, e uma
interatividade que seja proveitosa.
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Um pesar na conscência
Quanto tempo acreditei
que poderia viver sem culpa, isento de qualquer sentimento, principalmente
aquele, que por mais pequeno que fosse, não atingiria ninguém, jamais soube
retribuir o carinho que recebia daquelas pessoas, que realmente me amavam. Hoje
vejo com pesar, que poderia mudar o rumo da minha história, fazer com que as
coisas mudassem, amar mais, sem nada em troca. Buscamos o tempo inteiro o olhar
do outro, no entanto não olhamos para nos mesmos. Quando nos deparamos diante
do espelho, vemos um ser estranho, patético, cheio de problemas e neuroses.
Então, nos percebemos seres doentes, que precisa de ajuda e carinho. Talvez uma
atitude de autopiedade e vitimização, a todo momento queremos ser dignos de dó.
Tudo isso cria um pesar verdadeiro, que nos faz descaminhar pela estrada da
vida, todavia nos enche cólera, desamor e egoísmo. O Ser deve superar a si
próprio, sair da condição de vítima e se humanizar com a fragilidade dos
outros. Esta é uma rota contraditória, sendo que a maioria prefere ir pelo lado
que mais convém, em partes, aquelas onde só se ganha.
sábado, 2 de junho de 2007
O ato de ser humano
Ao
caminhar pelas ruas dessas grandes, ou mesmo, médias cidades nos deparamos com
pequenos atos de desumanidade, são pessoas esfarrapadas pelo chão pedindo um
trocado para o pão, talvez até mesmo para alimentar-se do vício diário da
bebida alcoólica e do tabaco. A maioria dessas pessoas um dia se disseram humanos,
tiveram lar, família e emprego, no entanto por ironia do destino se viram em
tal situação devido as dificuldades que aqui não nos cabe falar. O que verdadeiramente importa, é
que eles deixaram de se considerar pessoas, seres humanos , cidadãos, assim
aproximam-se mais de um animal irracional e acabam agindo pelo instinto para sobreviver.
Enfim diante dessa constatação, ou melhor, afirmação que provém deles próprios.
Qual é a nossa reação e reflexão sobre o que é ser humano. Se avaliarmos os
acontecimentos e escândalos dentro da esfera política, midiática e empresarial
perceberemos que têm muito magnata, celebridades e políticos mais aproximados a
um canino, ofídios ou caprinos, sem querer ofender as pobres criaturas, por não
dar a mínima ao que ocorre neste país, e suas mazelas. No entanto, se preocupam
apenas em satisfazer seus desejos e enriquecerem cada vez mais às custas destes
que se autodenominam a escória do mundo. Então, o ato de ser humano reside
onde? Na luxúria, na ostentação e nos meio ilegais de obter bens e poder, ou na
favela, na rua e nos lixões das cidades. Por que para ser humano é preciso
dignidade, e percebemos que tanto um como o outro não o possui. Mas é que ai
reside uma enorme diferença, o primeiro vende-se em nome da riqueza e do
dinheiro fácil, ao passo que o segundo foi destituído injustamente desta
condição. Portanto encontra-se em si um fundo de dignidade perdido, mas que ali
está.
domingo, 27 de maio de 2007
Valorizando a vida e a amizade
Nunca pensei que seria
tão gratificante reconhecer uma amizade e valorizá-la. Sempre tive uma certa
desconfiança das pessoas, pois assim me ensinaram sempre desconfiar de qualquer
um. Isto cria na gente um ar de que todo mundo não presta e só querem
aproveitar de nossa falsa ingenuidade, mas, os outros também não ficam com o pé
atrás. Quando estamos longe de casa temos que nos apoiar nas amizades que
fazemos. Enfim, se encasularmos jamais conheceremos novas oportunidades de
crescermos. Não que eu confie em todo mundo, claro que devemos procurar pessoas
que tenham boa índole e sejam honestas e sinceras, mas neste mundo de hoje
realmente é muito difícil. No entanto se estamos só e o outro também é tentar
criar um laço de amizade. Quanto a vida, certamente, é a coisa mais importante
que temos. Não haverá um amanhã, se nos seres humanos não aprendermos a
conviver uns com os outros de forma pacífica e cordial. Ter amigos de verdade é
algo raro, entretanto há aqueles que
sabem o valor de uma amizade, assim reconhecem a vida como algo majestoso e
essencial. Já dizia o poeta Gonzaguinha "e a vida é bonita, é
bonita".
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Humildade - o dom da compreensão
Ao pegar a estrada da
vida é me escarafunchar pelo sertão mineiro, a qual jamais em minha toda
existência pensei em fazer. No entanto o destino não é previsível, ali estava
eu dentro do ônibus, sem saber o que me esperava, passando por pequenos
lugarejos, até me encontrar no fim das Minas Gerais, percebi naquele lugar a
hospitalidade das pessoas, sua humildade e a capacidade de compreender o outro.
Mesmo sem palavras, apenas por meio de pequenos gestos a demonstração de cordialidade
e amizade era visível. Passei então a perceber que também tal tratamento era
misto de reciprocidade pelo meu modo de agir e tratar aquelas pessoas, mesmo
aquele mais durão e ranzinza me atendia de forma respeitosa e amistosa. Desde então descobri que por ser humilde e
educado com as pessoas, elas respondiam da mesma forma. Percebi que estar longe
de casa, dos amigos não foi tão doloroso, quanto parece ser. A partir do
momento que as pessoas saibam lidar com os outros, dando-lhes atenção, evitando
situações vexatórias e que causem desconforto e discussão desnecessárias o ser
humano passa a ganhar mais respeito, tornando-se parte de novos ciclos de
amizade. A humildade só e conquistada quando se têm a compreensão daquilo que o
outro deseja. Sabemos que é muito difícil compreender e aceitar as diferenças.
Nestas minhas andanças por este sertão de Minas, cada vez mais aprendo sobre o
ser humano e o seu comportamento diante das diferenças culturais.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Uma dura mudança
Às vezes é preciso ter
coragem, largar uma vida confortável, onde nossos pais são nosso porto seguro,
e assim trilhar um novo caminho em busca de uma identidade própria, começar a
crescer e lidar com as dificuldades do mundo. Não vai ser fácil, mas existe no
homem um espírito de sobrevivência, cujo ele sabe lidar muito bem. Talvez,
pensamos não estar preparado, enfim, fazer novos amigos, lhe dar com hábitos e
costumes que não estão no nosso cotidiano, por mais que a gente queira, não
agradamos a todos. Mas sair de casa é uma coisa que pode ocorrer por diferentes
motivos, seja pelo dinheiro ou mesmo, a busca de novas aventuras. Escolhi tal
caminho, com pouco dinheiro no bolso e nenhuma vivência fora de meu habitat,
peguei minhas malas e trilhei um caminho desconhecido, não sabia o que me
esperava. Até o momento está sendo gratificante, estou numa cidade pequena a
qual não conheço ninguém, mas percebo, que os hábitos são iguais a de qualquer
um que resida neste imenso país. O calo incomoda, no entanto o calor das
pessoas são fascinantes. Não há muito para se fazer aqui, mesmo assim, a cada
dia aprendo mais com pessoas simples e hospitaleiras.Todo ser deveria sair de
sua zona de conforto e enfrentar a estrada rumo ao desconhecido.
sábado, 14 de abril de 2007
O sofrimento de ser racional
Talvez o fim da humanidade
esteja próximo, pelo fato de sermos materialista e largamente racionais. O
racionalismo nos faz sofrer, o pensar demais, o analisar e ter que tomar decisões
sobre grande pressão adoece nosso corpo e corrói a nossa alma. Nunca se viu
tantos doentes mentais no início deste século, crises de depressão, síndrome do
pânico, além de outras doenças mais graves. A sociedade atual, principalmente
nos grandes centros urbanos convive com a solidão e o medo constante. O ser
racionalista não possui uma vida ativa, faz dela um objeto de temores e só
acredita naquilo que se vê e se sente, como prova da ciência. Mudar o rumo da
vida é passar a sentir emoções, ter fé naquilo que não se vê e sim no que se
sente. Pois as emoções abrem precedentes para os sentimentos que tornam o ser
humano mais humano e menos egoísta. Vale dizer que a fé, não num sentido
religioso ou espiritual, mas sim como instrumento de canalização para realizar
os desejos e até mesmo de cura perpassa pela emoções, cujo racionalismo torna-se inviável e até mesmo antagônico. O
racionalista realmente sofre de forma invisível, pois canaliza um excesso de
pensamentos baseados na retórica enviesados por uma verdade nem sempre real e comprovada
pela ciência. Portanto, as vezes acreditar em algo que nos foge a uma
explicação lógica pode ser um caminho para a felicidade.
sábado, 7 de abril de 2007
Preservar o mundo
Em meia a tantas
desgraças, ainda sobrevivemos em um planeta caótico, cuja florestas estão sendo
degradadas, os rios poluídos, o excesso de gases poluentes provindos das fábricas,
carros, e a enorme quantidade de esgotos lançados ao mar e rios são as causas
que contribuíram para que os regimes de chuvas fossem alterados, provocando
quadros irreversíveis de secas em diversas partes do mundo, o desmatamento das
florestas criaram verdadeiros desertos e agora percebemos que o planeta está
muito mais quente, a temperatura já varia em torno de 2 a 3 graus Celsius. Toda
essa mudança climática provoca um enorme
desconforto ambiental, gerando mais dificuldades para o plantio, criação de
animais, e conseqüentemente amplia a pobreza e a fome. Portanto não basta só
para os países ricos falarem que deve se preservar a Amazônia, que é o berço
ecológico do mundo. Mas olharem para dentro de suas casas e verem o quanto eles
gastam em água, produtos industrializados a base de petróleo, além de diversos
outros que destroem a fauna e a flora e são poluentes a natureza. Não devemos
aceitar de forma alguma que aqueles países que nos impõem medidas de proteção
ambiental, sejam os mesmos que mais gastam energia e devastam ambientalmente o
planeta. As ONGs que trabalham neste sentido, deve trazer projetos concretos e
exigir que suas nações façam políticas de proteção ambiental e também trabalhem
para que ocorra a educação e formação de cidadãos comprometidos com a
preservação ambiental. Somente o desenvolvimento, sem a consciência de que é
preciso manter a sustentabilidade para futuras gerações será a condenação da
espécie humana ao fim.
domingo, 1 de abril de 2007
A nova versão do feminino
As mulheres deixaram seus
lares e filhos, aprenderam que possuía força e poderia movimentar a grande roda
da história e fazer uma nova revolução, a revolução de saia. Essas mulheres
vistas até mesmas por outras eram taxadas de anti-sociais, rebeldes e loucas,
no entanto ganharam adeptas e seguidoras que já não queriam apenas ser meras
coadjuvantes da história e sim, parte importante dela. Neste século XXI
percebemos que tal luta não foi infrutífera, grande parte das empresas tem em
seus quadros diretivos mulheres, que possuem tanta competência como qualquer
um. Na política, nas artes e até mesmo em serviços pesados elas dominaram.
Portanto na contramão da história, os países mais pobres ainda enxergam a
mulher como uma peça, um objeto de sexual, que deve apenas satisfazer o desejo
dos homens e servi-los nos momentos que desejam. Segundo alguns psicanalistas,
a mulher é detentora do poder, pois sabe seduzir e extrair do sexo oposto as
suas vontades. Às vezes, são ardilosas e segura de seus desejos, mas também
trazem em si uma certa fragilidade oportuna, a qual desconhecemos. Mulher, o
ser que enlouquece qualquer homem, que fascina e amedronta. hoje livre de
preconceitos dominam e geram novas safras, que amanhã terão o poder. No entanto,
estarão procurando aquele que a ame e a chame de mulher.
sábado, 24 de março de 2007
Faça sua escolha
Estamos neste mundo, não
por que escolhemos, mas sim pelo desejo ou não de outrem. Com o passar do tempo
vamos crescendo, apreendendo e filtrando aquilo que achamos certo. Procuramos
jogar o errado fora, mas nem sempre o certo é o melhor e vice-versa, portanto,
fazemos péssimas escolhas. Na psicanálise o Ser é a representação dos desejos,
toda escolha é uma realização deste desejo. Porém, torna-se efêmera, pelo fato
de querermos preencher um vazio, que jamais será pleno. Para que realmente
possamos estabelecer uma plenitude e acertamos nossas escolhas, devemos
desapegarmos de tudo aquilo que é material, quando digo isto, inclui até mesmo
as relações com o outro. Não que sejamos seres dotados de desamor. Pelo
contrário, o verdadeiro amor é permitir que as pessoas sejam livres, e assim não
estejam subjugados ao egoísmo e desejos. Para felicidade, não existe qualquer
fórmula, ela está no desapego ao mundo material, fruto de nossas reais escolhas.
sábado, 17 de março de 2007
Organizando as idéias na cabeça
A literatura, a artes
plásticas, a ciência de um modo geral contribuíram ferozmente para que o homem
atingisse um nível de vida que até o momento lhe permite comunicar, trabalhar e
se locomover de uma forma individual e ímpar. Mas observamos que todo este
avanço e inovação também passou a ser critico no dia a dia das pessoas, a pressão
no trabalho tornou-se muito maior. A aquisição e necessidade por novos produtos
alia-se a rápida obsolescência da tecnologia, gerando cada vez mais stress e
aparecimento de doenças. Portanto viver uma vida mais simples, com menos
tecnologia e tornar-se adepto de coisa mais saudáveis e menos cansativas nos
permite organizar claramente as idéias, além de prazeroso. Enfim, nascemos nus
e dependentes, conquistamos as coisas no decorrer da vida. Estamos sempre com
pressa e diariamente temos que matar um leão por dia para obter o sucesso. No
entanto, chega um momento que tudo isto já não é tão agradável, acaba tornando-se
um grande tormento para nossas vidas . Então é preciso parar e rever o que
verdadeiramente queremos. Saibam, a maioria das pessoas procuram pelo um modo
de vida mais simples, e talvez nela encontrem um maneira bem mais divertida de
levarem suas vidas.
sábado, 3 de março de 2007
Já faz muito tempo.....
Meus caros leitores, já
faz um bom tempo que não escrevo algo, talvez por me sentir frustrado com o mundo,
e muito mais pelas dificuldades tecnológicas a qual me encontro
momentaneamente. Isso que dá não possuir uma rede internet que atenda às minhas
necessidades. A Internet discada está indo embora e até o momento não tive
"tempo" para colocar algo seja mais veloz. Mas vamos ao que interessa
de fato e deixar as desculpas de lado. Enfim, o texto tem que continuar. Estamos
cada vez menos realistas com tudo que nos acontece, nestes últimos anos
parecemos que perdemos a fé em nos mesmos. Estamos caminhando para um abismo
colossal, nada mais nos faz chorar, ao não ser a perda daqueles que são mais
próximo. Digo isto, pelo fato de estarmos vendo a TV, ou, lendo o jornal como
algo corriqueiro e longínquo a nossas vidas. No entanto a violência, a corrupção
e a impunidade está às claras, por outro lado, não basta ficarmos apenas
fantasiosamente indignado, achando que tudo está péssimo, sem contarmos que o
fim do mundo aproxima-se. É tanta poluição, destruição de florestas, queimadas
que daqui uns 50 anos a raça humana, talvez não existirá. Do outro lado da rua
vemos aquele homem abatido, cansado e quase sem forças, que esbravejou tanto em
seu passado, que sonhou com um carro importado, uma mansão na praia, porém encontra-se
no mais profundo poço, esperando a hora de partir deste mundo ingrato, que
talvez ele mesmo tenha criado.
sábado, 3 de fevereiro de 2007
Perdas
Como já dizia o poeta,
somos flores medrosas que não sabem perder. Temos mais medo da morte, ou, seria
que temos medo de não ter o próximo mais ao nosso lado. Isto é puro egoísmo de
nossa parte. Enfim somos seres egoístas e orgulhosos, não sabemos como
demonstrar o amor. Para nós ele só existe quando alguém está ao nosso lado. Muitas
vezes não importamos com a dor de nossos entes queridos, tentamos prende-los a
terra sem mesmo saber que sua missão chegou ao fim. Tudo pode ser explicado,
pelo fato de sermos poucos evoluídos, de não conhecermos a nós mesmos, de acharmos
que estamos certos em tudo e que nossa crença é a verdadeira. Ao passo de achar
que nosso semelhante é o errado. Mas o erro já nasce em todos nós, somente, o
tempo irá nos tornar seres compreensíveis, talvez, capazes de entender a dor do
outro. Cada um possui seu valor e sua missão, e quando tudo acaba, precisamos
retornar para mais um plano. É difícil entender, mas amar é desapegar às coisas
materiais, incluindo o corpo que tem este sentido material, causador de egoísmo
e apego. Amar é deixar o outro partir.
sábado, 20 de janeiro de 2007
Fracasso, Aceitar é preciso
Estamos sempre
acostumado a aceitar sempre a vitória, nunca nos damos por fracassado. Mas ele
existe, e é o caminho para o sucesso. Fracassar faz parte de nossas vidas, pois
na verdade não temos o controle de nada, nem de nossas emoções e muito menos
paixões. Somos seres errantes e devemos conviver com isto. Aceitar a derrota é
primeiro passo para se ter uma vida feliz, não se preocupar muito com o dia de
amanhã e fazer apenas aquilo que somos capazes. Os desafios da vida cotidiana
já é tão duro, para que adicionar mais problemas. Faça apenas o que seu coração
pode suportar, do contrário prepare-se para se tornar um ser angustiado e cheio
de doenças da alma.
sábado, 13 de janeiro de 2007
Para onde ir...
Para ir basta estar em algum lugar, mas para onde, ainda não sei, só sei
que não quero mais ficar. Seria eu uma espécie de louco ou um semi-deus
atordoado pelo medo. Se nem os sábios admiram tanto assim sua sapiência,
preferem discrição e humildade. Então,
continuo esta conversa, tão filosófica e ao mesmo tempo insana, por fim, me
distraio com pequenos objetos do cotidiano. As pessoas não entendem meu modo de
viver, se não tenho objetos de valor me cobram que eu pague mesmo assim. Pessoas!
seres incompreensíveis e não admitem ou melhor não sabem esperar pelas coisas
que veem com o tempo. Por isso devo partir, procurar meu canto e fazer valer
meu modo de vida. Este mundo tão selvagem, capitalista não é para mim. O
progressista convicto acredita na igualdade da riqueza e que todos compartilhem
o mesmo pão. Os poetas sabem que a vida é feita de versos e sonhos, a maioria
tem um pé esquerdo e todos que leem suas poesias imaginam apenas viver.
sábado, 6 de janeiro de 2007
A Guerra continua
É meus caros leitores,
parece que o medo se deslocou para o Rio de Janeiro. Agora estão fazendo
terrorismo com os pobres habitantes e turistas que procuram a cidade
maravilhosa, colocam fogo no ônibus, matam pessoas, trabalhadores humildes.Já as
autoridades não fazem nada, apenas usam a retórica como um meio para se eleger.
Quero ver quando a bandidagem se revoltar contra os poderosos, ai sim eles
começarão a apertar o cerco contra este bandidos. Tudo neste país é assim,
enquanto o pobre morre não tem problema algum, são apenas alguns milhares.
Agora se é um filho de governador, senador ou empresário rico, morte aos
marginais. Não dar para ser feliz neste mundo louco, ou dá.