domingo, 8 de julho de 2007

A incerteza do amanhã

Acordamos todos os dias pela manhã e caminhamos em direção aos nossos empregos, escolas, faculdades ou simplesmente vamos ao bar da esquina para tomar uma cachaça, jogar bilhar e debater sobre nossas frustrações diárias. Assim passa o dia, vem a noite e queremos chegar em nosso lar, tomar um banho quando se tem água e jantar quando podemos desfrutar de adquirir o alimento. Isto é uma vida rotineira, onde o ser humano vive a cotidianamente, mas não se pode esquecer que lá fora o mundo é cão, diante da violência das ruas, assaltos, estupros e assassinatos. Não há onde esconder, mas se trancarmos em casa não teremos mais vida, seremos escravos do medo, psicóticos de um terror urbano. Enfim não temos certeza do amanhã, tudo pode acontecer, não sabemos se chegarmos vivos em nosso lar, mas mesmo dentro dele sofremos as agressões daqueles que o invadem e nos levam os bens e a própria alma, nos ferem com facas, armas e vergonha. Cadê os que nos protegem, onde está os homens da lei, se não há mais lei, quando há, ela é a lei do cão. Queremos paz, amor e menos glória do heróis. Neste mundo violento, somos apenas vitimas, mas contribuímos para sermos cúmplices pelas atitudes que tomamos.


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Natureza

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