Acordamos todos os dias
pela manhã e caminhamos em direção aos nossos empregos, escolas, faculdades ou
simplesmente vamos ao bar da esquina para tomar uma cachaça, jogar bilhar e
debater sobre nossas frustrações diárias. Assim passa o dia, vem a noite e queremos
chegar em nosso lar, tomar um banho quando se tem água e jantar quando podemos
desfrutar de adquirir o alimento. Isto é uma vida rotineira, onde o ser humano
vive a cotidianamente, mas não se pode esquecer que lá fora o mundo é cão,
diante da violência das ruas, assaltos, estupros e assassinatos. Não há onde
esconder, mas se trancarmos em casa não teremos mais vida, seremos escravos do
medo, psicóticos de um terror urbano. Enfim não temos certeza do amanhã, tudo
pode acontecer, não sabemos se chegarmos vivos em nosso lar, mas mesmo dentro
dele sofremos as agressões daqueles que o invadem e nos levam os bens e a
própria alma, nos ferem com facas, armas e vergonha. Cadê os que nos protegem,
onde está os homens da lei, se não há mais lei, quando há, ela é a lei do cão.
Queremos paz, amor e menos glória do heróis. Neste mundo violento, somos apenas
vitimas, mas contribuímos para sermos cúmplices pelas atitudes que tomamos.
domingo, 8 de julho de 2007
A incerteza do amanhã
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