Para ir basta estar em algum lugar, mas para onde, ainda não sei, só sei
que não quero mais ficar. Seria eu uma espécie de louco ou um semi-deus
atordoado pelo medo. Se nem os sábios admiram tanto assim sua sapiência,
preferem discrição e humildade. Então,
continuo esta conversa, tão filosófica e ao mesmo tempo insana, por fim, me
distraio com pequenos objetos do cotidiano. As pessoas não entendem meu modo de
viver, se não tenho objetos de valor me cobram que eu pague mesmo assim. Pessoas!
seres incompreensíveis e não admitem ou melhor não sabem esperar pelas coisas
que veem com o tempo. Por isso devo partir, procurar meu canto e fazer valer
meu modo de vida. Este mundo tão selvagem, capitalista não é para mim. O
progressista convicto acredita na igualdade da riqueza e que todos compartilhem
o mesmo pão. Os poetas sabem que a vida é feita de versos e sonhos, a maioria
tem um pé esquerdo e todos que leem suas poesias imaginam apenas viver.
sábado, 13 de janeiro de 2007
Para onde ir...
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