sábado, 13 de janeiro de 2007

Para onde ir...

Para ir basta estar em algum lugar, mas para onde, ainda não sei, só sei que não quero mais ficar. Seria eu uma espécie de louco ou um semi-deus atordoado pelo medo. Se nem os sábios admiram tanto assim sua sapiência, preferem  discrição e humildade. Então, continuo esta conversa, tão filosófica e ao mesmo tempo insana, por fim, me distraio com pequenos objetos do cotidiano. As pessoas não entendem meu modo de viver, se não tenho objetos de valor me cobram que eu pague mesmo assim. Pessoas! seres incompreensíveis e não admitem ou melhor não sabem esperar pelas coisas que veem com o tempo. Por isso devo partir, procurar meu canto e fazer valer meu modo de vida. Este mundo tão selvagem, capitalista não é para mim. O progressista convicto acredita na igualdade da riqueza e que todos compartilhem o mesmo pão. Os poetas sabem que a vida é feita de versos e sonhos, a maioria tem um pé esquerdo e todos que leem suas poesias imaginam apenas viver.

 


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Natureza

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