Talvez o fim da humanidade
esteja próximo, pelo fato de sermos materialista e largamente racionais. O
racionalismo nos faz sofrer, o pensar demais, o analisar e ter que tomar decisões
sobre grande pressão adoece nosso corpo e corrói a nossa alma. Nunca se viu
tantos doentes mentais no início deste século, crises de depressão, síndrome do
pânico, além de outras doenças mais graves. A sociedade atual, principalmente
nos grandes centros urbanos convive com a solidão e o medo constante. O ser
racionalista não possui uma vida ativa, faz dela um objeto de temores e só
acredita naquilo que se vê e se sente, como prova da ciência. Mudar o rumo da
vida é passar a sentir emoções, ter fé naquilo que não se vê e sim no que se
sente. Pois as emoções abrem precedentes para os sentimentos que tornam o ser
humano mais humano e menos egoísta. Vale dizer que a fé, não num sentido
religioso ou espiritual, mas sim como instrumento de canalização para realizar
os desejos e até mesmo de cura perpassa pela emoções, cujo racionalismo torna-se inviável e até mesmo antagônico. O
racionalista realmente sofre de forma invisível, pois canaliza um excesso de
pensamentos baseados na retórica enviesados por uma verdade nem sempre real e comprovada
pela ciência. Portanto, as vezes acreditar em algo que nos foge a uma
explicação lógica pode ser um caminho para a felicidade.
sábado, 14 de abril de 2007
O sofrimento de ser racional
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