Ao pensarmos de forma
lógica a construção ou mesmo a desconstrução do mundo moderno, nos deflagramos
com as incertezas e inconstâncias de sua própria configuração, pois a
contemporaneidade nos revela as mazelas do homens e a sua relação com a pisque.
A necessidade de ter e consumir perpassa a todo momento como meio de satisfazer
os desejos de um vazio eterno. Enfim nesta sociedade em plena transição, cujos
meios de produção não mais se revelam em torno dos objetos propriamente dito,
mas sim a sua representatividade social, econômica e cultural, pode-se então
falar que a nova sociedade está mais preocupada em obter informações a cerca
daquilo que adquire e as possibilidades a qual oferece para prover sua carga de
conhecimento. Isto talvez seria um novo indicador para que organizações, como
detentoras de profissionais, que precisam estar aptos a seguirem a evolução e a
inovação tecnológica para desempenharem de forma eficaz os anseios desta nova
sociedade. As empresas, instituições e organizações precisam rever suas
filosofias e estarem atentas para está nova ordem mundial, cujos mercados não
se encontram mais isolados e sim num novo sistema de redes, que pode
influenciar e abalar todo o planeta, seria isto o que chamamos de globalização.
Então não há mais fronteiras e limites entre os continentes, mas ainda há as
barreiras culturais, a não aceitação por certos países de sentirem pressionados
pela imposição de certas medidas que contrariem seus interesses. Mas que mundo
nos desejamos? é uma pergunta difícil de se fazer, pela enorme desigualdade
econômica e social que impera neste planeta. Desta forma a nova sociedade fica
restrita apenas às elites das economias desenvolvidas, que ampliam cada vez
mais suas oportunidades e passam a dominar as melhores colocações no mercado.
Enquanto o restante do mundo padece perante a fome e ignorância.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Divagações filosóficas sobre um mundo que tanto queríamos
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