segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Divagações filosóficas sobre um mundo que tanto queríamos

Ao pensarmos de forma lógica a construção ou mesmo a desconstrução do mundo moderno, nos deflagramos com as incertezas e inconstâncias de sua própria configuração, pois a contemporaneidade nos revela as mazelas do homens e a sua relação com a pisque. A necessidade de ter e consumir perpassa a todo momento como meio de satisfazer os desejos de um vazio eterno. Enfim nesta sociedade em plena transição, cujos meios de produção não mais se revelam em torno dos objetos propriamente dito, mas sim a sua representatividade social, econômica e cultural, pode-se então falar que a nova sociedade está mais preocupada em obter informações a cerca daquilo que adquire e as possibilidades a qual oferece para prover sua carga de conhecimento. Isto talvez seria um novo indicador para que organizações, como detentoras de profissionais, que precisam estar aptos a seguirem a evolução e a inovação tecnológica para desempenharem de forma eficaz os anseios desta nova sociedade. As empresas, instituições e organizações precisam rever suas filosofias e estarem atentas para está nova ordem mundial, cujos mercados não se encontram mais isolados e sim num novo sistema de redes, que pode influenciar e abalar todo o planeta, seria isto o que chamamos de globalização. Então não há mais fronteiras e limites entre os continentes, mas ainda há as barreiras culturais, a não aceitação por certos países de sentirem pressionados pela imposição de certas medidas que contrariem seus interesses. Mas que mundo nos desejamos? é uma pergunta difícil de se fazer, pela enorme desigualdade econômica e social que impera neste planeta. Desta forma a nova sociedade fica restrita apenas às elites das economias desenvolvidas, que ampliam cada vez mais suas oportunidades e passam a dominar as melhores colocações no mercado. Enquanto o restante do mundo padece perante a fome e ignorância.


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Natureza

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