O desenvolvimento de sistemas informacionais já não se aplica mais
apenas aos desenvolvedores e especialistas em computação, tornou-se ferramenta
importante para diversos profissionais, que lidam com a web, tecnologia da
informação, arquivistas, designers e bibliotecários, que se preocupam em
melhorar a relação máquina - homem, assim passam a criar novos protótipos de
sistemas que visam facilitar a vida do simples usuários. Com tal preocupação,
nasceram vários termos que se aplicam a tecnologia da informação, outros muito
antigos foram remanejados para os recentes campos do conhecimento. Termos como;
usabilidade, ontologias, taxonomias, web semântica, inteligência competitiva,
sistemas neurais, cibercultura, interação homem - computador. Na verdade, a
construção desta relação de termos amplamente conceituados e discutidos a luz
das diversas ciências permitiu o aflorecimento de uma novo campo científico,
que enquadra-se de forma interdisciplinar na comunicação, computação,
biblioteconomia e nas ciências cognitivas, originando paradigmas que determinou
a ciência da informação, como uma ciência em plena evolução. Nela nasce toda
uma preocupação teórica, que não se limita apenas a estes quatro campos
científicos, mas se abre para perspectivas futuras, ao buscar entender
principalmente, como deve vir a ser o modelo que aproxima o homem, como
usuário, que possui necessidades de informação, do sistema ideal, que lhe
forneça uma interatividade, operabilidade e principalmente uma recuperação
eficaz dentro das tantas possibilidades a quais deseja. No entanto a ciência da
informação, talvez ainda de forma perene não se atinou profundamente para tais
problemas, deixando que os informatas se apoderem desta relação sistema -
usuário, mas nem tudo esta perdido, ainda a luz para os cientista da
informação, desde de que possamos a compreender, que temos uma ciência que lida
em diversos âmbitos, não se prende a antigos conceitos. Basta criarmos
conceitos sólidos, visando a interdisciplinaridade, tendo por base os já
existentes. Então, criar interfaces não é só estar a frente de uma máquina e
dar-lhes instruções e comandos, para depois compilá-las, requer toda uma
infra-estrutura cientifica, que envolve teorias, conceitos, paradigmas, que um
dia serão questionados, aperfeiçoados ou mesmo jogados a fogueira.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Criação de Interfaces amigáveis para os usuário: uma caso de usabilidade
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