Ao
caminhar pelas ruas dessas grandes, ou mesmo, médias cidades nos deparamos com
pequenos atos de desumanidade, são pessoas esfarrapadas pelo chão pedindo um
trocado para o pão, talvez até mesmo para alimentar-se do vício diário da
bebida alcoólica e do tabaco. A maioria dessas pessoas um dia se disseram humanos,
tiveram lar, família e emprego, no entanto por ironia do destino se viram em
tal situação devido as dificuldades que aqui não nos cabe falar. O que verdadeiramente importa, é
que eles deixaram de se considerar pessoas, seres humanos , cidadãos, assim
aproximam-se mais de um animal irracional e acabam agindo pelo instinto para sobreviver.
Enfim diante dessa constatação, ou melhor, afirmação que provém deles próprios.
Qual é a nossa reação e reflexão sobre o que é ser humano. Se avaliarmos os
acontecimentos e escândalos dentro da esfera política, midiática e empresarial
perceberemos que têm muito magnata, celebridades e políticos mais aproximados a
um canino, ofídios ou caprinos, sem querer ofender as pobres criaturas, por não
dar a mínima ao que ocorre neste país, e suas mazelas. No entanto, se preocupam
apenas em satisfazer seus desejos e enriquecerem cada vez mais às custas destes
que se autodenominam a escória do mundo. Então, o ato de ser humano reside
onde? Na luxúria, na ostentação e nos meio ilegais de obter bens e poder, ou na
favela, na rua e nos lixões das cidades. Por que para ser humano é preciso
dignidade, e percebemos que tanto um como o outro não o possui. Mas é que ai
reside uma enorme diferença, o primeiro vende-se em nome da riqueza e do
dinheiro fácil, ao passo que o segundo foi destituído injustamente desta
condição. Portanto encontra-se em si um fundo de dignidade perdido, mas que ali
está.
sábado, 2 de junho de 2007
O ato de ser humano
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