quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Desertores de uma causa injusta

Avaliar as consequências do que ocorre em nosso planeta atualmente, em relação às diversas questões, sejam elas ambientais, econômicas ou sociais não parece estar na ordem do dia. Venho dizer isto a vocês, caros leitores, devido ao simples fato de sermos tão egoístas e não darmos a mínima para o que acontece ao nosso redor, bestialmente, consumimos produtos que agridem o meio ambiente, pagamos caros pela consumo de água sem importamos com o futuro e que provavelmente não estará mais disponível para as gerações futuras. Fabricamos todos os dias dejetos que causam doenças e alagamentos, enquanto do outro lado da cidade milhões de pessoas morrem de fome. A maioria das doenças são causadas pela falta de saneamento. A seca em algumas regiões do planeta formam batalhões humanos que sobrevivem na mais absoluta miséria. Ao passo que as grandes nações desenvolvidas desfrutam da riqueza e do desenvolvimento. A economia deve ser percebida como grande vilão, quando se trata de assuntos ligados a divisão de riquezas, pois as guerras e conflitos determinam o poderio de certas nações e flagelam aquelas menos desprovidas. Mesmo as guerras civis comprometem o desenvolvimento econômico e a estabilidade política de muitos países, gerando verdadeiras ditaduras, que beneficiam e enriquecem seus líderes, mergulhando o restante da população a pobreza extrema. Não podemos jamais compactuar com está nova configuração a qual nosso planeta encontra-se, devemos desertar todas as ideias que nos levam a pensar que tudo está dentro da mais perfeita ordem. Toda causa é injusta quando aderimos ao consumo de marcas famosas, até quando vamos ter está visão reducionista de que é assim mesmo, não tem mais jeito. Nossa luta deve ter um novo foco. Pois é preciso fazer uma releitura de nossos valores. Enfim, somos humanos, mas até quando.

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Natureza

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