Como já dizia o poeta,
somos flores medrosas que não sabem perder. Temos mais medo da morte, ou, seria
que temos medo de não ter o próximo mais ao nosso lado. Isto é puro egoísmo de
nossa parte. Enfim somos seres egoístas e orgulhosos, não sabemos como
demonstrar o amor. Para nós ele só existe quando alguém está ao nosso lado. Muitas
vezes não importamos com a dor de nossos entes queridos, tentamos prende-los a
terra sem mesmo saber que sua missão chegou ao fim. Tudo pode ser explicado,
pelo fato de sermos poucos evoluídos, de não conhecermos a nós mesmos, de acharmos
que estamos certos em tudo e que nossa crença é a verdadeira. Ao passo de achar
que nosso semelhante é o errado. Mas o erro já nasce em todos nós, somente, o
tempo irá nos tornar seres compreensíveis, talvez, capazes de entender a dor do
outro. Cada um possui seu valor e sua missão, e quando tudo acaba, precisamos
retornar para mais um plano. É difícil entender, mas amar é desapegar às coisas
materiais, incluindo o corpo que tem este sentido material, causador de egoísmo
e apego. Amar é deixar o outro partir.
sábado, 3 de fevereiro de 2007
Perdas
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