terça-feira, 4 de março de 2008

Só o sexo é que satisfaz, mas depois...

A pedido de meus anônimos leitores, mesmo que seja um ou dois, tenho que satisfazê-los. Assim começo a minha pequena ode sobre o sexo, ou melhor seria sobre a orgia, a sacanagem, em miúdos a putaria, a qual nos latinos tanto adoramos. Por outro lado os poetas descrevem suas fantasias sexuais utilizando a sutileza e leveza das palavras, como poeta marginal e prostituído pela noite, um cenário ideal para glorificar as minhas orgias e obscenidades. Então dou início a uma saga que um tanto me encanta, era em torno da três da manhã, de uma madrugada fria de inverno, sei que meus lábios e nariz estavam congelados, portanto garrafa de vodka me aquecia, ao entrar num pequeno bar daquela cidade infestada de ratos e seres do submundo, sentei-me numa cadeira junto ao balcão, lembro que pedi uma dose de conhaque com leite, quando ao meu lado aparece aquela exuberante e monumental mulher, com seus olhos azuis, cabelos loiros, vestida dentro de belo vestido marrom e por cima um sobretudo, então fiquei alguns minutos olhando para ela, talvez ela olhava para mim, pedi ao barman que servisse a ela uma dose de seu melhor Bourbon, que foi aceito prontamente, assim ela veio até mim e agradeceu, e falou assim " - admiro homens como você, que sabe conquistar uma mulher." No momento achei estranho, tudo aquilo estava pra mim, mas conversamos sobre gatos, cachorros, papagaio, trabalho e sacanagem, muita sacanagem,  até que ela me convidou para seu apartamento, paguei os drinks e saímos em seu belo carro, uma máquina, um genuíno Lexus, vermelho sangue de 250 cavalos. Depois de 20 minutos, adentramos um luxuoso edifício, localizado na área nobre da cidade, bem diferente de onde estávamos, ali era quarteirão mais caro do planeta, enquanto isso ela me abraçava, beijava loucamente dentro do elevador, logo paramos em frente a uma corredor, do trigésimo quinto andar, rumo ao apartamento número 354, um espetáculo, uma sala ampla com quadros renascentista, móveis estilo vitoriano, piso de mármore carrara e ali, beijando todo o seu corpo, comecei a despi-la bem devagar, cada peça de roupa era jogada num canto, eu percebia sua respiração ofegante, levemente fui tocando cada pedacinho de seu corpo, ela gemia de prazer, chupei os seus, mordia seu corpo, até que toquei entre suas pernas, ela urrava como uma cadela no cio, parecia que tudo acontecia de forma inesperada, quando a penetrei, tudo se transformou, seu olhar remetia um brilho, o brilho do orgasmo eterno, jorrei toda minha fúria dentro dela, sentia que aquela noite era algo fantasmagórico ou simplesmente uma noite de sexo que veio satisfazer a minha vontade e também daquela loba rica, desconhecida. Na manhã seguinte se fez luz, já não me lembrava mais.... teria sido apenas um sonho.


Um comentário:

Anônimo disse...

Ta melhorando..... que tal uma história verdadeira agora?? o q me diz?

Natureza

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