As formas do conhecimento
se dão em várias instâncias, num livro, na escola, nas organizações, diante da
troca de informações presentes em uma simples conversa entre dois
interlocutores, assim chamo o conhecimento de arte, porque como uma pintura, a
qual o artista coloca toda sua idéia e inspiração, o conhecer requer certos
traquejos, que depende somente da pessoa, no entanto tentar extrair este
conhecimento de alguém é algo difícil, trabalhoso, sendo que o próprio
detentor, não sabe como externá-la. Por outro lado, as novas tecnologias de
informação e comunicação tentam fazer o papel de extratores do conhecimento,
desta forma gerenciando, recuperando e indexando o mesmo, para criar um futuro
repositório. Mas o que se consegue é fazer apenas a representação deste
conhecimento, através de sistemas de informações avançados. De qualquer forma,
se o conhecimento exige as nuances da arte, torna-se impraticável a utilização
de tecnologias como uma maneira de retirar da essência humana o valioso
conhecimento. Mas o homem pelo seu caráter insistente e curioso, não admite
derrotas, no entanto faz uso de armas erradas, porque, para obter o
conhecimento tácito (intrínseco ao outro), o segredo não está na tecnologia,
mas nos velhos métodos de investigação e pesquisa, que é a boa prosa, o contato
verbal, a oralidade, que a milhares de anos contribui para que a humanidade se
construísse. A criação de signos e significados é que permitiu o avanço e a
inovação, não tente ir pelo caminho contrário, desenvolver tecnologias para
construir a linguagem, no máximo que vamos conseguir e vislumbrar simulacros e
imagens caóticas de meio conhecimento, através de pontos sintáticos e
semânticos obtidos por algoritmos vindos de sistemas ditos
"inteligentes".
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Arte do conhecimento e a tecnologia
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