quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Arte do conhecimento e a tecnologia

As formas do conhecimento se dão em várias instâncias, num livro, na escola, nas organizações, diante da troca de informações presentes em uma simples conversa entre dois interlocutores, assim chamo o conhecimento de arte, porque como uma pintura, a qual o artista coloca toda sua idéia e inspiração, o conhecer requer certos traquejos, que depende somente da pessoa, no entanto tentar extrair este conhecimento de alguém é algo difícil, trabalhoso, sendo que o próprio detentor, não sabe como externá-la. Por outro lado, as novas tecnologias de informação e comunicação tentam fazer o papel de extratores do conhecimento, desta forma gerenciando, recuperando e indexando o mesmo, para criar um futuro repositório. Mas o que se consegue é fazer apenas a representação deste conhecimento, através de sistemas de informações avançados. De qualquer forma, se o conhecimento exige as nuances da arte, torna-se impraticável a utilização de tecnologias como uma maneira de retirar da essência humana o valioso conhecimento. Mas o homem pelo seu caráter insistente e curioso, não admite derrotas, no entanto faz uso de armas erradas, porque, para obter o conhecimento tácito (intrínseco ao outro), o segredo não está na tecnologia, mas nos velhos métodos de investigação e pesquisa, que é a boa prosa, o contato verbal, a oralidade, que a milhares de anos contribui para que a humanidade se construísse. A criação de signos e significados é que permitiu o avanço e a inovação, não tente ir pelo caminho contrário, desenvolver tecnologias para construir a linguagem, no máximo que vamos conseguir e vislumbrar simulacros e imagens caóticas de meio conhecimento, através de pontos sintáticos e semânticos obtidos por algoritmos vindos de sistemas ditos "inteligentes".


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Natureza

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