sábado, 19 de janeiro de 2008

Uma pequena ode para mim mesmo

Tudo foi embora, 
Não vejo mais teu rosto 
Te confundo na noite escura de meu quarto 
Com aquelas que um dia tive 
Choro pelos cantos
 Os desencanto da vida de menino 
Seria mais leve se um dia 
Todas as lembranças 
Não mais atormentasse 
Minha pacata vida 
Quem sou, não sei 
Só sei que vivo miseravelmente 
Um amor distante 
Latindo, como o cão sem dono 
Preso a um passado tolo 
Sem caminho, sem ideais 
Vou só pela sombra que encanta 
Nunca mais verei minha face 
Não quero me encontrar 
Pois, estarei longe, a léguas 
De mim mesmo 
Quando me encontrares 
Não me deixe ali, 
Leve-me de volta ao sol 
Para que possa brilhar.

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Natureza

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