segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Grandeza de um passado inútil

As glórias do passado não se repetem no futuro, perde-se no limbo da memória, um dia a grandeza e a nobreza dentro de mim, fazia com que eu sentisse um ser mais supremo, mas agora o tempo me fez ruir, sou apenas um velho, que veleja por uma nau sem rumo, a procura de porto seguro, quando eu partir para uma nova empreitada, por este mar azul cuja as nuvens cobrirão meus olhos, serei do outro lado um ser glorioso. Assim vou me redimir perante aqueles que um dia estiveram ao meu lado. Em mar aberto, levanto as velas encantadas da minha pequena nau ao encontro de terras desconhecidas, enfrentarei com lucidez e humildade os terrores que estão dentro de mim, há... eu capitão dos mares do céu, sobre um sol brilhante, vou de encontro ao meu destino errante, ao longe procuro ver as terras que um dia tanto me falaram, a qual não acreditava existir. Quanto mais me distâncio, vejo o quanto a minha grandeza era algo tão pequeno e fútil aos olhos do que sinto agora, pois a nau leva minhas ilusões e desejos, só vai atracar no porto o dia em que eu estiver em paz. A saga de homem é como o mar, que ao mesmo tempo pode estar calmo e sereno, no entanto pode guardar a fúria de grandes tempestades e destruir tudo aquilo que um dia foi edificado, seja dentro si ou na alma de outrem.

Um comentário:

Anônimo disse...

acordou inspirado hoje heim..

Natureza

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