Na filosofia nasce uma
série de questões ainda mal resolvidas, cuja a pretensão é manter o problema.
As idéias provenientes de Aristóteles e Platão ainda são bastantes válidas
quando queremos construir em nossas mentes a categorização das ciências e do
conhecimento. Pois criar conceitos, leis, axiomas, postulados, teoremas são
apenas uma parte de tudo que tentamos fazer para compreender como as coisas
estão denominadas em universo. Estes dois filósofos apresentam, então o que
seriam as universais, que é uma categorização filosófica a qual está em um
meta-nível, ou seja acima de qualquer abstração do real. Parece um tanto
confuso, mas as universais não estão enquadradas em algo observável ou compreensível
do ponto de vista da realidade, pois vai muito além. São abstrações que
originaram as ontologias e permitiram a construção de relações mais complexas,
agora utilizadas no campo da ciência da informação, computação, matemática para
tentar resolver as questões de desenvolvimento de sistemas que façam uma melhor
interação homem - máquina. Os linguistas também se apropriam destas universais
como meio para criarem símbolos e representações talvez não tão perfeitas, de
um mundo a qual se possa abstrair toda sua realidade e transportá-la para os
meios de comunicação mais eficazes. As universais não são terra de ninguém e
sim apropriações que os campos da ciência buscam para fortalecer novos paradigmas,
então se consolidar em um terreno que podemos dizer que é um tanto
interdisciplinar. Só as abstrações filosóficas podem dar suporte ao mundo que
queremos representar em um sistema, seja ele informacional, social, biológico,
econômico.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
As abstrações do mundo real
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