sexta-feira, 11 de abril de 2008

As abstrações do mundo real

Na filosofia nasce uma série de questões ainda mal resolvidas, cuja a pretensão é manter o problema. As idéias provenientes de Aristóteles e Platão ainda são bastantes válidas quando queremos construir em nossas mentes a categorização das ciências e do conhecimento. Pois criar conceitos, leis, axiomas, postulados, teoremas são apenas uma parte de tudo que tentamos fazer para compreender como as coisas estão denominadas em universo. Estes dois filósofos apresentam, então o que seriam as universais, que é uma categorização filosófica a qual está em um meta-nível, ou seja acima de qualquer abstração do real. Parece um tanto confuso, mas as universais não estão enquadradas em algo observável ou compreensível do ponto de vista da realidade, pois vai muito além. São abstrações que originaram as ontologias e permitiram a construção de relações mais complexas, agora utilizadas no campo da ciência da informação, computação, matemática para tentar resolver as questões de desenvolvimento de sistemas que façam uma melhor interação homem - máquina. Os linguistas também se apropriam destas universais como meio para criarem símbolos e representações talvez não tão perfeitas, de um mundo a qual se possa abstrair toda sua realidade e transportá-la para os meios de comunicação mais eficazes. As universais não são terra de ninguém e sim apropriações que os campos da ciência buscam para fortalecer novos paradigmas, então se consolidar em um terreno que podemos dizer que é um tanto interdisciplinar. Só as abstrações filosóficas podem dar suporte ao mundo que queremos representar em um sistema, seja ele informacional, social, biológico, econômico.


Nenhum comentário:

Natureza

Natureza