Meus caros leitores,
agora defini que vou dar início a uma pequena série, talvez em três ou quatro
capítulos que pretende dar um panorama sobre a nossa breve existência neste
mundo por meio das indagações filosóficas, abordando a nossa relação com
espaço, tempo e coisas. Nesta primeira abordagem vou discorrer sobre o espaço
no mundo real, as relações espaciais, logo definirei o espaço representa para
mim. O homem ocupa um lugar no mundo, seja ele de uma rara beleza ou de extremo
mal gosto, geograficamente podemos definir espaço como um lugar, uma
territorialidade concreta, com seus componentes próprios, tais como água,
calor, relevo, clima. No entanto se buscamos aqui um embasamento filosófico, o espaço
deriva de um momento, não tão físico, mas sim metafísico, seja ele uma reta, um
plano, um ponto imaginário, que não podemos tocá-lo. Assim o espaço toma
proporções gigantesca ou microscópica, que depende do pensamento e do olhar
humano, a qual fazemos reflexões e inferências conforme nossas experiências e
conhecimentos. A curiosidade pelo estudo sobre o espaço é proveniente desde da
Grécia antiga, os filósofos já se orientavam sobre a importância de conhecer o
meio, a localização e mesmo os astros e estrelas como forma de entender as suas
influências no mundo que o rodeavam, claro que isto se refletia num estudo mais
concreto, que abriu precedentes para estudos futuros. Espaço, um lugar
imaginário, que pode ser apenas coisa de minha cabeça, ou estar aqui, ali ou
acolá, fisicamente plantado numa terra. Desta forma o físico Albert Einstein
criou sua famosa fórmula em que espaço e tempo são relativos, mas tudo é
relativo, a vida, o amor, as crenças, aquilo que não é, simplesmente não
existe. O espaço existe, e é dotado de coisas.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte I
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