sexta-feira, 2 de maio de 2008

Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte I

Meus caros leitores, agora defini que vou dar início a uma pequena série, talvez em três ou quatro capítulos que pretende dar um panorama sobre a nossa breve existência neste mundo por meio das indagações filosóficas, abordando a nossa relação com espaço, tempo e coisas. Nesta primeira abordagem vou discorrer sobre o espaço no mundo real, as relações espaciais, logo definirei o espaço representa para mim. O homem ocupa um lugar no mundo, seja ele de uma rara beleza ou de extremo mal gosto, geograficamente podemos definir espaço como um lugar, uma territorialidade concreta, com seus componentes próprios, tais como água, calor, relevo, clima. No entanto se buscamos aqui um embasamento filosófico, o espaço deriva de um momento, não tão físico, mas sim metafísico, seja ele uma reta, um plano, um ponto imaginário, que não podemos tocá-lo. Assim o espaço toma proporções gigantesca ou microscópica, que depende do pensamento e do olhar humano, a qual fazemos reflexões e inferências conforme nossas experiências e conhecimentos. A curiosidade pelo estudo sobre o espaço é proveniente desde da Grécia antiga, os filósofos já se orientavam sobre a importância de conhecer o meio, a localização e mesmo os astros e estrelas como forma de entender as suas influências no mundo que o rodeavam, claro que isto se refletia num estudo mais concreto, que abriu precedentes para estudos futuros. Espaço, um lugar imaginário, que pode ser apenas coisa de minha cabeça, ou estar aqui, ali ou acolá, fisicamente plantado numa terra. Desta forma o físico Albert Einstein criou sua famosa fórmula em que espaço e tempo são relativos, mas tudo é relativo, a vida, o amor, as crenças, aquilo que não é, simplesmente não existe. O espaço existe, e é dotado de coisas.


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