Nesta terceira e última parte de nosso estudo sobre modelos e modelagem
iremos debater sobre os componentes dos modelos e as principais visões que acercam
o assunto. Para começarmos nosso debate devemos entender que os modelos podem
ser descritivos quando tratam da organização das informações empíricas,
rotulados de modelos de dados, classificatórios (taxonômicos). No entanto a
classificação dos modelos variam quanto sua constituição que se dividem em
construções sólidas, físicas ou experimentais, mas também podem ser vistos como
modelos teóricos. simbólicos, conceituais ou mentais. Essa divisão torna-se uma
referência importante na construção de sistemas de informações, justamente por
se tratarem de modelos que podem estar no plano real ou conceitual, neste
segundo quesito sua função é interpretar as necessidades dos usuários e
permitir que o sistema seja interativo. No modelo de informação voltado para os
sistemas de informação busca representar o ser humano, como usuário ou parte de
um SI é de que maneira estes entes estão relacionados com a aquisição,
organização e manipulação da informação. Entretanto, a construção deste modelo
que tem seu viés na representação das necessidades do ser humano, torna-se
inviável por não atender a realidade e sim apenas elucubrações daquilo que as
pessoas pensam, ou seja, estariam num plano cognitivo. Dessa forma, qualquer
representação do real através de modelos traz uma certa frustração por parte de
seus desenvolvedores, pesquisadores, ontologistas e até usuários avançados de
sistemas de informação, seja na construção inadequada, uso de teorias e
elementos incompatíveis com a necessidade reais dos usuários, excesso de subjetividade,
que podem comprometer o sucesso do sistema e gerar o seu mau uso. No mundo dos
negócios, a aquisição de modelos defeituosos trazem um série de perturbações
que atingem toda cadeia produtiva deste dos empregados, passando pelos
fornecedores e que refletem nos clientes. Isto gera custos incalculáveis, além
da perda de competitividade.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Modelagem de sistemas o novo caminho para os negócios - Parte final
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