Segundo os dados estatísticos, o Brasil sobe num pódio nada agradável. Sendo a tereceira maior população carcerária do planeta, ficando atrás somente dos EUA e China. Uma dura realidade para o nosso país. População está formada em sua maioria por jovens negros, que representam mais de 70% do total. Só no ano de 2023 o número de encarcerados no país cresceu mais de 2%. Ou seja, estamos caminhando numa direção a qual fica ainda mais nítido que o problema da criminalidade e violência não apresenta qualquer solução viável e demonstra fortemente que às raizes do problema advém de um passado punitivista, prinicplamente para os pobres e negros. Dadas condições, a realidade do sistema prisional no Brasil é que trata-se de um sistema falido e fadado ao fracasso. O mote do poder judiciáro é prender, punir até mesmo crimes de pequeno valor ofensivo, solução que não resolve em nada os verdadeiros problemas que amuito tempo ja deveriámos ter enfrentados, seja no campo judicial ou social. Dessa forma, todo tipo de violação dos direitos hmanos são narrados cotidianamente nas prisões. Temos um sistema prisional fortemente puntivo, cujo processo de ressocialização não passa de um engodo - pura fantasia - na verdade nossas prisões são escolas do crime. Prisões estas dominada por facções, cujas imperam leis internas próprias, paralelas às leis do Estado. Os detentos são cooptados por essas facções e nelas encontra-se a falsa segurança e proteção, que deveria vir do Estado. Infelizmente, o cárcere no país remontam as antigas senzalas, composta em sua maioria,como afirmamos anteriormente por pobres e negros, em que muitos ali dentro estão sem ainda sequer um processo judicial formal e não foram a julgamento. Outros já forma esquecidos, com suas penas já prescritas e jpa deveriam ter sido soltos. Tanto fala-se da ressocialização, para que o apenado possa voltar à sociedade e ter um a vida normal ao sair do sistema prisional. Porém, a única coisa que encontra é o preconceito. Não é dado a ele a oportunidade de recomeçar uma nova vida, ter um emprego digno, um futuro de crescimento profissional e de realização pessoal. Fica o estigma, o peso do passado criminoso. Enfim estamos diante de uma sociedade preconceitusosa, que só se volta ao passado e nunca ao futuro. Então, o preso ao sair do sistema não tem qualquer apoio. Não se trabalha os seus traumas psicológicos adquiridos denro do sistema. Esses traumas também alarga-se aos familiares, que sofrem a dor do parente preso. São pais, filhos, esposas, avós estigmatizados pela humilação e preconceito; encarcerados psicologicamente por ter um familiar na condição de prisioneiro. Diga-se que as prisões especificamente no Brasill são verdadeiros depósitos de homens e mulheres, proveniente de um sistema desenhado para apenas punir e como dito antes - atinge toda a família, que cumpre pena junto do detento. A liberdade ou morte do preso demarca assim o fim da sentença do familiar,no entanto as marcas deixadas são bastante profundas. não no corpo, mas sim na alma e na mente. A humilhação dos parentes começam pela visita, cujos os corpos são revistados, examinados e apalpados de forma que atinge diretamente a sua intimidade; os alimentos trazidos pelas famílias são remexidos, destruídos de maneira animalesca. No interior da prisões as refeições muitas vezes estragadas, azedas que exalam um forte cheiro. Celas e pátios sujos, paredes sem vida e amontoados de lixos e pessoas. Esse tipo de sistema prisional é fruto de um país que demonstra sua total ojeriza pelas camadas mais pobres, que remonta um passado escravocata e atinge seu ápice no periódo da ditadura militar de 1964, em que presos políticos por não concordar com a forma de gestão do Estado eram trancafiados nas masmorras do Dops, espacandos e torturados de forma brutal e muitos fotam mortos na época pelo regime. A polícia, o aparelho reperessor do Estado, comunga dessa visão detuparda até os dias atuais. Enxergam os detentos como inimigos da sociedade. Soma-se a isto, toda uma propaganda midiática vistos em programas televisivos pinga-sangue - de que bandido bom é bandido morto, qu não precsiamos de direitos humanos para aqueles que cometem crimes. Isso gera, na mente das pessoas um pensamento que a pena de morte seria a viavél solução para a criminalidade, até que mudam completamente a opinião se algum familiar se envolve com algum crime. Portanto, a realidade torna-se bem diferente quando se tem meras conjecturas e opiniões. Criou-se na sociedade brasileira uma metalidade errônea do acusa-se primeiro e averigua-se depois. E esse inclui o papel de nossa mídia, o principal formador de ponião pública, que acaba prestando um desserviço em torno do assunto. Não poderiámos deixar de lado as constantes violências nas prisões que fere todos os direitos humanos, em destaque a dignidade da pessoa humana. O Estado que deveria ser o tutor do prisioneiro durante a privação de liberdade e garantir a integridade física não cumpre minimanete seu papel. Ao fazer o encarceramento, deixa lá à mingua jovens, homens pobres e pretos sem qualqier condição, a maioria apenas sobrevivem jogados aos montes nas celas fétidas, com apenas duas horas diárias de sol. Em muitas prisões não há escola e trabalho. Existe apenas ociosidade. Assim reforça-se que nossas cadeias não permite ressocialiazação. Muitas são depósitos da chamada escória da sociedade. Não há água, higiene adequada, bilbioteca e nem sequer oferecem uma formação mínima para o preso ao se livrar dela e tentar reintegrar-se na sociedade. Condições assim justifica o fato de sermos a terceira maior população carcerária do mundo. De certo, a chance do preso que foi liberto voltar ao sistema é imenso, dado que foi todo estruturado para que haja reincidência de crimes e dessa forma seja reconduzido ao cárcere. Parece que não há vontade por parte do Estado ter essa pessoa na sociedade, com uma via digna. Ser um cidadão.
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