sábado, 7 de setembro de 2024

Vai dar ruim!!

Sabe aquele ranço que muitas vezes temos de alguém e assim falamos: "essa pessoa não deveria estar aí, não inspira confiança e a qualquer momento pode trazer sérios problemas". Com isso, ela acaba compromentendo todo o trabalho. As queixas dos colegas em torno dela são constantes e qualquer um que se sobressaia no serviço ou apresente maior competência é punida, ao invês de ser premiada. Ao ser denunciada ou admoestada por seus erros, incompetência, ou mesmo algum ato mais grave sempre busca uma justificativa, uma desculpa esfarrapada no intuito de manter no cargo, esse ser precisa ser examinado microscopicamente. As antipátias em relação a um outro - especificamente - nunca é gratuita, veja que a experiência nos fornece no tempo uma lupa acurada  e um faro mais canino para detectarmos certos tipos de ìndoles duvidosas, algum traço de mau caratismo, egocentrismo exarcebado e talvez perceber no ar doses de sociopatias incuráveis. Pais e avós são mestres nessas observações empíricas (do senso comum) para detectar as más companhias do filho, dizendo assim: "não anda com "fulano" que ele não presta e vai te levar pro buraco". É tiro certo no alvo. Não dá outra o moleque já está envolvido em confusão, e não foi falta de aviso. Pois, pais e avós possui esse radar divino, está clarividencia do além, até parece que se comunica com alguma entidade esotérica. Não, nada disso, é apenas a experiência de vida, os tropeços e rasteriras pelas quais a vida nos dão. O tempo nos ensina (é um grande professor), a lição aprendida deve ser repassada (nos tornamos mestres). Feito essa pequena análise a respeito da psicologia do ser e tentar enconstrar padrões de caráter - ou a falta dele - agora partirmos para o âmbito politico. Certa vez, um jornalista-político ou político-jornalista (não me lembro muito bem de sua designação profissional, mas isso não importa, vamos nos deter as fatos) apontou categoricamente que o métier político era o antro da sociopatia, da egolatria, do narcismo e quiça da falta de verdade. Acredito que a modéstia dele em manter a dúvida a respeito da "falta de verdade" não foi muito sincera. Enfim, é a palavra de um político-jornalista, ou vice-versa. No meio político a construção de alianças é fator comum e necessário para se atingir objetivos, as escolhas são por consenso e às vezes alheios as vontades do líder, que tem nos cargos pessoas que são contrários as suas convicções e ideologias. As coalizões partem de grupos de interesse e não da vontade de um, muitas vezes fator gerador de discória e descontentamento de outros grupo aliados. As escolhas são imposições.Nessas indicações de cargos prevalece as alegações sobre o caráter, já batido e debatido pela vovó. Os interesses do grupo na escolha do ocupante do cargo em sua maioria preconiza apenas os traços identitários - não se valoriza a postura ética e intelectual, as habilidades e competências técnicas. Trata-se de uma escolha política apenas para que haja uma representação identitária. Por exemplo: o lugar de um azul, vermelho ou roxo ocupado por essas cores como forma de repesentá-la, portanto não basta outras qualidades. Ou seja, o identitarismo esconde -se por trás da identidade, e o relevante de fato não importa. Essa pressão política de escolha dos iguais, sem querer ver o outro, o diferente torna-se um tanto perigoso. O risco de colocar pessoas menores que o cargo, ou seja, alguém que não está à altura da responsabilidade do cargo e suas funções. Essa incapacidade de lidar com as rotinas e tarefas certamente gerará transtornos e insatsifações. Ainda mais, se o ocupante do cargo tiver desvios de caráter e não sabe lidar com as próprias emoções e sentimentos. Aí está feita a desgraça. veremos persiguições de toda natureza. Tudo isso por culpa dos grupos de interesses, que erraram feio em sua pessíma escolha. Infelizmente temos que admitir, o narcismo impera nesse meio, justamente devido àum ego inflado, que no fim ofusca a capacidade de reflexão e influencia diretamente na condição de gerenciar e direcionar o andamento das atividades e tarefas. Nasce de todo lado denúncias de assédio moral, sexual, as crises são constantes por causa de um ambiente de trabalho tóxico e insustentável. O que se vê é apenas descontentamento e bons trabalhadores se deminttindo por não suportar tal situação, ou outros que são demitidos por serem mais capazes. Enquanto isso, o grande insignificante detentor do cargo se acha intocável, imaculado sentado no trono de seu reino de cartas marcadas. Ele se esquece que está ali não por vontade do gestor máximo, que nem o queria neste lugar. Mas pela pressão das alianças que o indicou,cujas as amarras fogem da alçada do gestor máximo - que sabe muito bem o quão pequeno é o ocupante daquele cargo e não o merecia. Ao primeiro deslize o castelo de cartas irá se desmoronar e certamente o cargo será oferecido à alguém que tenha a medida certa para ocupá-lo. Só, não podemos nos esquecer dos velhos  conselhos de nossos pais e avós: se temos pressentimentos em relação a certas pessoas, é por que algo está errado e vai dar ruim.      

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