quinta-feira, 30 de abril de 2009

Hipertexto, hipermídia: uma hiperbóle tecnológica - parte I

1- Introdução:

Gramaticalmente o prexifo grego "hiper" tem como significado: Sobre, superioridade, demais, excesso. Assim o prefixo "hiper" ganha uma conotação no mundo tecnológico, através da hiperligação que ocorre com o advento da web e suas ferramentas. Mas antes de adentrarmos no mundo do hipertexto e da hipermídia, vamos falar um pouco das formas convencionais de comunicação e leitura, que será debatido no primeiro capitulo, cujo título é: As velhas formas de ler e ver o mundo.
2- As velhas formas de ler e ver o mundo:
O que nasceu primeiro o livro ou o leitor? nesta brincadeira perguntei à alguns religiosos fervorosos, que tem sua crença arraigada na igreja católica e uma cultura pouco elevada, me respoderam que a bíblia foi o primeiro livro da face da terra e escrito por Deus. Assim presumo, que tal resposta parte de uma visão equivocada a respeito da relação entre o leitor e o livro ainda permanece nos dias atuais. Mas este não é o asunto de nossoa artigo, apenas introduzi o parágrafo acima, com a finalidade de demonstrar, que ainda há preconceitos e arcaismo em pleno século XXI.
O que buscamos com este artigo é debater a linearidade e não-linearidade da leitura, que estão presentes nos objetos de comunicação e leitura, sendo que o livro impressso (Gutemberguiano), ainda prevalece na atual sociedade da informação e certamente continuará a ser objeto de consumo e instrumento de aprendizado e lazer devido a sua constituição física e palpavél, com textura, cheiro e cor. O livro físico ao contrário das novas formas de leitura, apresenta um caminho linear, mesmo que recheado de imagens, desenhos, gráficos e tabelas, ao qual o leitor faz uma decodificação dos símbolos nele presente. O aspecto linear do livro e a sua forma permite ao leitor transitar pelos espaços físicos, de um local para outro, anotar, grifar, rabiscar e manuseá-lo com grande liberdade. No entanto, o ler começa a dar lugar ao ver, pois novos meios de comunicação passam a adentrar as casas das pessoas, neste caso a televisão torna-se um meio popular, arrebanhando uma massa de telespectadores, que se prende diante da "tela mágica".
A televisão diferentemente do livro, se baseia numa linguagem mais visual, gestual e auditiva, focada na imagem, o que necessariamente não exige um esforço intelectual por parte do espectador. A linguagem televisiva retira das pessoas a capacidade de pensar, abstrair, processar ou mesmo assimilar informações, por ser um meio fragmentado e principalmente preocupado apenas em atender aos apelos do capitalismo e do consumo, através das campanhas publicitárias, que geram enormes receitas. Os anunciantes se aproveitam deste efeito massivo da TV para venderem seus produtos. Apesar da TV ainda ser no "mundo de McLuhan" um meio de comunicação de mão única e não de interação, ou melhor um "meio frio", onde não há troca direta de informação, como ocorrem na internet. Assim, culpamos a TV de ser o grande mal da sociedade atual, mas não é por aí, enfim o problema está ligado ao contéudo e não a forma, com uma programação de baixa qualidade, que aponta o telespectador como um sujeito dotado de imbecilidade, ignorância e incapaz de avaliar a qualidade dos programas, basta vermos os "big brothers, os reality shows".
A televisão só passará a ganhar interatividade, a partir do momento em que as trocas informacionais forem efetivadas pelos telespectadores, como ocorre na internet, demonstrando sua indignação em relação aos contéudos de pessíma qualidade, que a sociedade é obrigada a assistir. No próximo capítulo do artigo abordaremos a internet, o hipertexto e a hipermídia como elemento para o desenvolvimento da leitura, escrita e aprendizagem.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A informação como ferramenta estratégica nas empresas

Não há quem descorde, que informação é sinónimo de poder. Pois a vantagem competitiva das empresas se refletem no fluxo de informações que ela adquiri ou repassa aos seus colaboradores e tomadores de decisões, como uma maneira de transformar estas informações em conhecimento e ao mesmo tempo lucro. Por exemplo o retorno de investimento (ROI) depende de como as informações estão sendo armazenadas e distríbuidas pelos responsáveis do setor financeiro, a elaboração de bons relatórios, balanços e demonstrativos referentes aos gastos, compras e investimentos são fontes preponderantes para o desenvolvimento de novos projetos, que a empresa venha a fazer e também na tomada de decisões relativas ao setor de finanças e contabilidade. Neste caso denominamos como informação estratégica, aquela que é preponderante para os altos executivos e seus respectivos departamentos. Munir estes executivos de informação cabe ao especialista de informação, que têm como papel buscar, selecionar, organizar, tratar e disseminar as informações, para que sejam "a posteriori" utilizadas dentro dos departamentos ou na empresa como um todo. As ferramentas para o trabalho informacional do especialista pode estar presente tanto em fontes formais e impressas como anuários, jornais, revistas, balancetes, assim compilada num relatório, ou em fontes informais digitais, no caso sites da internet, e-mails, portais, base de dados eletrônicas e outros mais recentes como os blogs e wikis. No entanto, não adianta a empresa investir milhares e milhares de dinheiro em tecnologia de informação, se ela não preza, por um profissional que crie uma cultura informacional dentro da empresa. Desta forma o especialista em informação, não trabalha apenas como um mero corretor de informações, ele têm de treinar os colaboradores e altos executivos para serem mais que usuários, e sim divulgadores e gestores de toda carga informacional, que circula no ambiente organizacional. Incentivar a troca de experiências, fazer sessões de brianstorm, apoiar as novas tecnologias pode ser o pontapé inicial para o processo de gestão do conhecimento. Então, este profissional da informação, que pode ser um CIO, Bibliotecário, gerente de conteúdo, não importa a denominação que seja, tem de prezar pela valorização da informação, enxergando-a como um instrumento e meio para atingir a competitividade no atual mundo dos negócios, cujos mercados se tornaram mais amplos, devido a sua internacionalização.

sábado, 18 de abril de 2009

Evolução do homem um caminho para o conhecimento

O desenvolvimento tecnológico é uma evolução humana, que se inicia com o homo erectus, as primeiras ferramentas de caça feita das lascas de pedras demonstra uma necessidade de sobrevivência deste primórdio na linha evolutiva do homem, a ideia de agrupamento era uma forma de se proteger dos animais, o uso de lanças feitas dos galhos das árvores são os primeiros instrumentos tecnológicos desta espécie. Portanto as intempéries ocorridas no planeta fazem com estes seres busquem novas terras, a migração os levam além dos continente Africano, rumo a Europa e Asia. A contínua evolução destes seres devido a necessidade de uma adaptação as mudanças, trazem a tona o Homos Neandertalis, com seu cérebro bem maior e capacidade de sobreviver as temperaturas muito baixas, devido a sua constituição física, este ser vive especificamente da caça, e cria alguns instrumentos de caça, portanto com uma comunicação bastante primitiva, este não é uma evolução do homem moderno e sim um primo. mas é na Africa, que está nosso parente direto, o Homo Sapiens, um descendente direto nosso, com um cérebro bem maior e complexo aos anteriores, ele já e capaz de viver em um agrupamento bem maior, constituindo as primeiras aldeias e desenvolvendo uma comunicação mais expressiva, construindo ferramentas e artefatos de caça, pesca. Pois são estes seres passarão á cultivar a e desenvolver técnicas de manejos da terra. Então, o processo evolutivo leva ao desenvolvimento de novos conhecimentos e aprendizagem, que faz com que o homem passe a construir sua história. O homem atual e uma superposição biológica (aspectos genético), social (vida em grupos, para se proteger) e tecnológica (construção de ferramentas para caça, pesca e sobrevivência). Esta construção evolutiva do homem permite a ele desenvolver ao longo dos tempos sua capacidade de percepção e habilidades que são úteis até hoje.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Disseminando o conhecimento organizacional através da Intranet

Atualmente diversas organizações e seus colaboradores estão questionado como obter vantagem competitiva e terem sucesso com a implantação do processo de gestão do conhecimento, por meio das ferramentas de tecnologia de informação e comunicação. No entanto, a resposta não está simplismente na tecnologia, mas sim como utilizá-la e no incentivo à colaboração e compartilhamento das informações, a qual a tecnologia pode proporcionar ao ambiente organizacional. O primeiro ponto é criar um ambiente colaborativo, cujo gerenciamento do conhecimento deve ocorrer em três niveis:
  1. Na organização como um todo - por meio de padronização de sistemas e processos, criação de políticas e procedimentos;
  2. Nas equipes e unidades de negócio - onde a informação é compartilhada dentro da equipe, não em toda organização;
  3. Pessoal - cujos conhecimentos, habilidades e experiências são necesssários à um indivíduo, assim são facilitados pelo uso de e.mails, treinamentos ou ferramentas tecnológicas, como as intranets.

O uso de tais ferramentas de conhecimento baseadas em intranets promovem o compartilhamento eficaz do conhecimento, que têm como características: baixo custo, uma ampla adoção por parte dos colaboradores, produz um efeito de comunidade, direciona-se à um mundo real necessário para disseminação e troca de informação. O principal objetivo dessas iniciativas de gestão do conhecdimento é promover a mudança cultural nas organizações, em muitos casos a intranet é utilizada como um instrumento para disseminar a informação, sobre os possíveis projetos que as organizações venham a desenvolver. Desta maneira, como plataforma de comunicação, a intranet pode atuar como um poderoso elementopara direcionar a mudança cultural no interior das organizaçãoes. Assim concluirmos que a intranet pode tornar um ambiente mais dinâmico e propício as atividades de conhecimento.

sábado, 4 de abril de 2009

A gestão do conhecimento na antiga era da informação

Na antiga era da informação caracterizada relativamente pelas mudanças previsíveis, gurus de tecnologia, bem como os provedores de software e hardware têm sido uma solução esperada para capacitar a gestão do conhecimento. Tal solução "of the self" são esperadas para oferecer meios para armazenar as melhores práticas formuladas por especialistas humanos em base de dados de informação, que podem ser utilizadas para processar soluções pré-determinadas, que se baseiam em parâmetros já pré -definidos. Por exemplo: um artigo de revista sobre software, que define a gestão do conhecimento em termos que compreenda o relacionamento de dados, identificando e documentando regras para o gerenciamentode dados, garantindo que estes dados estejam seguros e mantenham um certo grau de integridade. Igualmente, um outro artigo da ComputerWorld, define a GC em termos de planejamentodos recursos de conhecimento e informação, ambas on-line ou off-line. O consenso construído e convergente, que é ênfase de tal sistema, torna-se apropriado para um ambiente organizacional estável e previsível. No entanto, essa interpretação da GC, que se baseia em regras e procedimentos cravados na tecnologia, parecem mal alinhadas com a dinamicidadedas mudanças no ambiente de negócios.
Tais soluções programadas podem ser suficientemente boas para as estratégias formuladas para um jogo de negócios, que está calcado em regras pré-definidas, convenções e suposições. Por outro lado, as soluções mecanicistas, provenientes da tradicional ênfase no processamento de informação da GC são grandemente inadequadas num mundo de negócios, que demanda o aumento de flexibilidade. Esse é um mundo a qual requer não representações por regras preestabelecidas, mas sim a compreensão e adaptação de como as regras do jogo podem continuar mudando. As mudanças ocorridas no mundo dos negócios são sugeridas pela modificação de paradigmas da própria organização com a emergência da corporação virtual e ecossistemas dos negócios.

Natureza

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