Neste estudo procuramos apresentar em partes as origens, os conceitos e definições e a importância das redes nas organizações e sua relação com a gestão do conhecimento e aprendizagem dentro das empresas com intuito de criar um ambiente colaborativo.
"O conhecimento é intrínseco ao
ser humano, então se as redes de conhecimento são dotadas de pessoas, são elas
que fazem as redes. Não há rede social sem pessoas".
Redes - definição e conceito:
A definição do termo rede sugere
fluxo, movimento, que é composta pelos elementos:
- Nós ou atores – colaboradores de uma organização, capital humano, pessoas;
- Vínculos ou relações – ligação entre um ator e outro;
- Cliques;
- Centralidade – distâncias entre um ator e outro;
- Fluxos – evento que se manifesta numa relação.
Os atores ou nós são as pessoas
ou organizações que se comunicam-na rede.
Já os cliques são os atores (nós) mais fortes diretamente ligados aos
outros atores.
A centralidade é um elemento
quantitativo utilizado para medir a posição que um ator (individuo ou organização)
ocupa em relação as trocas de informação e conhecimento na rede.
O conceito de rede na visão de
Tomáel e Marteleto (2006) se pauta na representação formal de atores e suas
relações. A figura-1 representa um modelo de rede, onde os círculos são os
atores e as setas as relações entre esses atores.
Fig. 1 - exemplo de representação
formal nas redes.
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Uma rede pode ser entendida como
grupos de indivíduos que se relacionam com um fim específico, caracterizando-se
pela existência de fluxos de informação. Geralmente as redes são estruturas invisíveis,
informais, dotadas de conhecimento tácito, sendo um conjunto de conexões
ocultas que visam a comunicação, ajuda mútua, emergindo partir de interesses compartilháveis. As redes como estrutura social é
composta por indivíduos, organizações, empresas e sistemas de informação
conectados por relações de amizade, familiares, comerciais, que desencadeiam
fluxos provenientes do compartilhamento de informações e conhecimento. Sobre as conexões presentes nas
redes, observa-se que os atores como maior números de conexões estão expostos a
mais informações e de natureza diversificada. Esses indivíduos mais conectados
e com mais relações têm a possibilidade de serem mais influentes.
As redes podem ser:
- Centralizadas – com estrutura hierárquica, que possui um nó central, ao ser eliminado afeta toda rede.
Fig-2: exemplo de rede centralizada –
forma estelar
|
Na rede centralizada a informação
e o conhecimento se concentra em um único ator, que detém o poder.
- Distribuídas ou descentralizada – forma uma malha, onde os nós tem a mesma importância entre si, e para alcançar um deles existem vários caminhos possíveis.
Fig-3: exemplo de rede distribuída ou descentralizada – forma circular |
Na rede
distribuída ou descentralizada a informação e o conhecimento flui entre todos
os atores de forma igualitária.
O porquê da rede?
As redes podem ser constituídas
com objetivo de solucionar problemas. O propósito central das redes é reunir
atributos organizacionais (pessoas) que permitam uma adequação ao ambiente
competitivo de negócios. A rede é entendida como um arranjo que pode ser manejado intencionalmente
com o objetivo de obter vantagem competitiva.
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