As grandes transformações
tecnológicas, sociais e econômicas impactaram de sobremaneira o mundo dos
negócios, gerando incertezas que fazem com que as empresas busquem cada vez
mais qualidade em seus serviços e produtos para enfrentar o mercado e seus
concorrentes. No entanto, essas transformações estão cada vez mais velozes,
exigindo que as tomada de decisões sejam na mesma proporção. Para que as
empresas e seus colaboradores possam atingir uma melhor qualidade em seus
processos decisórios, buscar novas estratégias de inovação e reestruturar sua
identidade cultural e mercadológica torna-se mister a implantação de planos que
valorizem as funções e atividades relacionadas à busca, seleção, registro,
disseminação, compartilhamento e uso da informação. A maioria das informações
nas empresas é produzida pelos seus colaboradores e representada em diversas
formas e meios documentais; tais como relatórios, boletins, planilhas, cartões,
manuais, plantas, memorandos, correspondências e textos impressos ou
eletrônicos, que atualmente servem de fontes estratégicas de informação. O
conjunto desses documentos na maioria das empresas é colocado em caixas e
armários sem qualquer tratamento, por ali ficam anos e anos se deteriorando.
Isto acaba contribuindo para a perda de informações que poderiam ser valiosas
no futuro. Como forma de preservar essas informações, a gestão documental é uma
ótima saída para as empresas, justamente por permitir que o acesso ás informações
bem mais seja rápido e torna mais ágil as tomadas de decisões. Outra vantagem
da gestão documental é a economia no tempo de busca do documento, que promove a
eficiência e eficácia dos processos de negócio, além disso, ajuda na
normalização, controle e fluxo de documentos no arquivo. Uma das funções do
arquivo dentro das empresas é servir de instrumento de informação, oferecendo
suporte para as futuras decisões. Mas gerenciar toda essa massa documental
produzida pelas empresas requer instrumentos que facilitem a localização dos
documentos. O uso do plano de classificação é uma dessas ferramentas, pois
permite que os documentos de uma empresa sejam arranjados, através de códigos numéricos,
conforme sua origem (quem produziu o documento), função (jurídica, fiscal,
administrativa ou contábil). A classificação se destina aos documentos que
tramitam pelos departamentos, sendo de uso corrente. No caso de documentos enviados
aos arquivos permanentes, ou seja, aqueles que têm um caráter mais histórico e que
devem ser preservados obedecem á um arranjo montados em fundos, série e
subsérie ordenados hierarquicamente. Essa ordenação dos documentos em um arquivo
é identificada de fichas ou rótulos que contenham o número de classificação ou
ordenação do documento, data do documento, os assuntos ou tipo do documento e
local de origem. As fichas ou rótulos que descrevem o documento ou o conjunto
de documentos têm como objetivo permitir o acesso e a recuperação da informação
por parte seus usuários. Já a tabela de temporalidade é outro instrumento que auxilia
na guarda e eliminação dos documentos definindo os prazos de cada um deles. No caso
das empresas a organização dos arquivos juntamente com um sistema eficiente de
localização e recuperação de documentos economiza o tempo dos colaboradores,
aumenta o desempenho das tarefas, eleva o nível das tomadas de decisões, além
de gerar uma ambiente mais propicio ao compartilhamento de conhecimentos. O
planejamento de arquivos no ambiente empresarial deve ser pensado
estrategicamente, através de uma política documental baseada no fluxo, acesso,
segurança, ciclo de vida e preservação dos documentos. A empresa que investi no
planejamento e gestão documental está realmente preocupada com a qualidade de
suas informações e sabe que elas podem gerar novos conhecimentos, que reflete
diretamente em seu desempenho no mercado.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
As vantagens dos sistemas de captura de dados e informações em documentos na gestão dos processos de negócios
A ampliação dos limites da captura da informação para fornece uma experiência mais rica ao cliente, aumenta a eficiência e reduz o custo, assim as empresas obtém maior vantagem competitiva.
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No inicio a digitalização de documentos era uma atividade
altamente centralizada, que exigia hardware e software especializados e de alto
custo. Além disso, era um processo trabalhoso que exigia operadores altamente
treinados para realizar a indexação manual de conteúdo, introduzir metadados para
fazer o arquivamento de documentos. Ao longo dos anos, os scanners para a digitalização
de documentos deram lugar a vários tipos de dispositivos mais econômicos e mais
barato, tais como periféricos multifuncionais (MFPs) e scanners de rede. Os
atuais softwares para gestão de documentos, que possuem um custo bem menor e os
scanners de rede permitem que os trabalhadores de “Front-Office” capturar o
conteúdo de sistemas de arquivos locais ou Microsoft SharePoint e MFPs podem
digitalizar documentos e enviar e-mail a qualquer pessoa, dentro ou fora da
organização. Também houve grandes avanços na tecnologia para extrair
informações de documentos (sistemas automatizado, muitas vezes superior à
precisão humana) diminuindo a necessidade de verificação especializada e de digitadores.
As primeiras operações de digitalização
de documentos eram centralizada, ou seja, centros de serviços compartilhados criados
dentro das próprias organizações. Essas não
estavam conectados com os processos de negócios que pretendiam servir. A
captura de documento só era utilizada no final de um processo para obter a
informação em um arquivo. Dessa forma
organizações não conseguiam perceber os benefícios da integração da captura de
dados e informações ou mesmo a captura de documento nos processos de negócios. Atualmente,
a valiosa informação contida no documento é usado como metadados para auxiliar
na indexação e recuperação do documento arquivado.
O Desenvolvimento de uma estratégia coesa e eficaz
para a captura de dados e informações existentes nos documentos que contemple a
Gestão de Processo de Negócios (BPM) e o compartilhamento de infraestrutura não
requer um investimento adicional tão elevado. A própria infraestrutura existente
nas empresas, tais como: máquina de fax da MFP, scanner, smartphone, tablet e
estação de trabalho em rede já traz em si um enorme potencial que pode ser explorado.
Um Levantamento de todos os dispositivos que atualmente enviam, recebem, converte
e transmite dados de negócios irá apontar onde os investimentos atuais podem
ser mais bem implantado e integrado com o várias outras ferramentas de Gestão
de Conteúdo Empresarial (ECM) e Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) em
oposição à aquisição tecnologia adicional, que não permite a comunicação entre
outras tecnologias, ou mesmo, uma troca eficiente de dados e informações. Para perceber os benefícios de uma estratégia
de captação BPM ativado, as organizações devem escolher uma plataforma que
possa abraçar a captura de processos e cenários de intercâmbio de informações e
que evolua com as necessidades das empresas, tanto na profundidade e largura. Muitas
dessas ferramentas fornecem captura de dados e informações voltadas para a
Gestão de Processos de Negócios (BPM) baseadas em plataformas que oferecem flexibilidade
e escalabilidade. Hoje, a digitalização de documentos para armazenamento de
arquivos juntamente com a gestão de conteúdo e BPM será a alternativa mais segura,
contribuindo na redução de custos para o papel, gerando um bom retorno sobre o
investimento (ROI). Talvez possa vir a ser utilizado amplamente no setor
comercial.
terça-feira, 15 de maio de 2012
ECM Show 2012 em Belo Horizonte - novidades em gestão da informação
Foi realizado no dia 18 de abril pela primeira vez em Belo Horizonte o ECM Show Conference 2012, o maior congresso de gestão da informação e de documentação da America Latina. O congresso contou com a presença de vários especialistas e empresários renomados das áreas de gestão da informação e do conhecimento, gerenciamento eletrônico de documentos (GED). Foram realizados palestras e estudos de casos sobre as inovações e soluções tecnológicas voltadas para o planejamento e organização de arquivos, documentos e também importantes conceitos teóricos e práticas relacionados ao ciclo de vida, avaliação, classificação e indexação documental. A "cloud computing" foi um tema recorrente em quase todas apresentações como uma solução viável para as empresas que desejam implantar um projeto de gestão documental. Representantes de grandes empresas como Microsoft, Datafilme (KODAK), Montreal Informática, IBM e outras do setor que apresentaram novos produtos de hardware e software para o gerenciamento de informações, conteúdos , documentos e serviços. Outros temas como BPM aplicado na gestão de conteúdos empresariais, tratando principalmente da modelagem dos processos de negócios nos arquivos e setores de informação estratégica e TI das empresas como fonte de vantagem competitiva.
O ponto alto do congresso foi o estudo de caso da COPASA, onde seus representantes mostraram como a empresa modernizou seu setor de arquivos e documentos, através do uso de sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED), que permitiu a catalogação, indexação e acesso rápido e eficaz aos documentos, plantas e desenhos, ordem de serviços e até mesmo a contas do clientes colocadas em servidores em "nuvem" acessados através de login e senha. Com isso, a COPASA reduziu drasticamente o tempo na localização de documentos, outro ponto positivo foi à queda de retrabalho feito pelos seus funcionários. O Compliance foi um assunto bastante discutido pelos palestrantes, justamente por que as empresas hoje em dia estão em busca de disciplinar as normas, regulamentações, políticas e diretrizes de seus processos de negócios para ampliar sua credibilidade perante aos clientes, fornecedores e funcionários. Realmente, o ECM Show Conference 2012 é uma grande oportunidade de aprendizagem e negócios para os profissionais que atuam na área de informação empresarial e gestão de documentos, permitindo que estes profissionais possam ver as novas tecnologias que se aplicam ao mundo da gestão da informação e utilizá-las como um meio para se obter competitividade no mercado.
terça-feira, 13 de março de 2012
Obsolescência programada: o caos da produção
Este vídeo (link) mostra a verdadeira face do capitalismo selvagem, onde grandes corporações adotaram o conceito de "obsolescência programada" como forma de manipular a produção industrial por meio da redução da vida útil dos produtos em função do aumento do consumo. Esse conceito de "obsolescência programada" que se inicia nos anos 20. Como exemplo, temos a indústria de lâmpadas, onde a vida útil diminui de 2500 horas para 1000 horas. Em meados dos anos 50 essa ideia de "obsolescência programada" se fortalece em quase todos os nichos do mercado industrial norte americano e se espalha pelo resto do mundo, como forma de atender a enorme demanda de consumo e com produtos de menor qualidade, para que sejam trocados em média a cada cinco anos. Na era da tecnologia dos hardwares, softwares e internet a "obsolescência programada" se faz cada vez mais presente nas grandes empresas de TI, "Microchips", aparelhos de celulares e eletro-eletrônicos da qual o lema é produzir mais para vender mais, sendo que os produtos tenham uma vida de curta duração. No entanto o planeta é quem paga um preço alto para este modelo de produção, ao passo que o uso maximizado de matéria-primas no processo de fabril provocam enormes desiquilíbrios ambientais, além de gerar toneladas e toneladas de lixo que são nocivos a saúde humana. Portanto a "obsolescência programada" nunca foi superada, e sim ganhou outros nomes que em nada vai de encontro a ideias de sustentabilidade. Algumas empresas que se manifestam aliadas das boas práticas ambientais é por que tiveram por força da justiça a tomar uma conduta que minimamente fosse benéfica para a sociedade, do contrário continuariam impunemente a lesar e destruir o meio ambiente e continuar a colocar no mercado produtos de baixa qualidade.
Veja o vídeo neste link: Obsolescência Programada
segunda-feira, 12 de março de 2012
A qualidade no treinamento de pessoas: a razão de ser do RH
As pessoas são a
razão de ser de qualquer empresa, enfim são elas que detêm o conhecimento e criam
um ambiente de aprendizado e inovação. Nesse caso as novas tecnologias de informação
e comunicação atuam como uma ferramenta de trabalho para que as pessoas possam desempenhar
de forma eficiente e eficaz suas atividades. No entanto, trazer um novo colaborador
competente e com habilidades que gerem vantagem competitiva para empresa tornou-se
uma tarefa estratégica para os diretores, gerentes e especialistas dos departamentos
de recursos humanos (RH). Outro ponto de grande importância nos departamentos de
recursos humanos (RH) são os programas de treinamento que tem como objetivo
fazer o colaborador conhecer as regras, rotinas e a cultura da empresa. Além
disso, a capacitação profissional permite que o colaborador tenha uma visão
mais ampla dos processos de produção da empresa no todo. O princípio da
qualidade no treinamento das pessoas é justamente adequar e aprimorar as competências,
habilidades e conhecimentos dos colaboradores focando os objetivos e estratégias
das empresas no mercado. Os processos, modelos e padrões de produção com o
advento da tecnologia modificou-se de forma intensa, sendo que atualmente
exige-se um maior nível de conhecimento e que a aprendizagem seja um ciclo
contínuo por parte de todos integrantes da equipe na empresa. A qualidade do
treinamento deve ser o fator primordial para os recursos humanos, pois
capacitar às pessoas vai além da competitividade, é uma maneira de gerar
riquezas através da troca de informações e de ascensão profissional. No
treinamento dos colaboradores de uma equipe devem ser avaliadas as habilidades técnicas,
as atitudes de cada indivíduo, a relação entre conhecimento tácito e explícito,
que permitirá identificar nos participantes a capacidade de liderança, índice
de motivação com as atividades e tarefas, às insatisfações ou satisfações com
ambiente de trabalho. A eficácia do
treinamento está na avaliação, pois a avaliação é que vai indicar se os
objetivos do treinamento foram ou não alcançados. As novas tecnologias de
informação têm sido grandes aliadas do treinamento e aprendizagem nas empresas,
com as plataformas de ensino à distância (EAD) os colaboradores e equipes podem
ter acesso rápido a cursos e treinamento sem precisar sair de seu ambiente de
trabalho. Mas para que esse modelo de EAD tenha sucesso nas empresas os diretores,
gerentes e especialistas de RH precisam monitorar e avaliá-los constantemente,
além de incentivar sua utilização pelos colaboradores. De maneira tradicional ou através do uso da
Tecnologia do EAD, o treinamento de pessoal deve estar dentro do processo de
qualidade total e buscar a certificação especifica ISO: 10015, cujo objetivo é
alcançar um melhor desempenho estratégico, visando aumento de produtividade,
diminuição de acidentes, absenteísmo, custos e rotatividade do pessoal.
terça-feira, 6 de março de 2012
Inovação e conhecimento - palavra de ordem na TI verde
A inovação e o
conhecimento são conceitos que estão intimamente ligados ao crescimento tecnológico
das empresas e desenvolvimento social, econômico de uma região. No entanto,
toda inovação traz consigo um grande impacto positivo ou negativo para
sociedade e também para o meio ambiente. Muitas empresas têm demonstrado uma enorme
preocupação com uso dos recursos naturais, pautados na ideia da sustentabilidade.
Sendo esse um conceito que visa o uso consciente dos recursos naturais no
presente, sem comprometé-los a geração futura. A Tecnologia da Informação Verde ou TI verde é
um termo que as empresas de tecnologia adotaram para descrever seus projetos e
iniciativas ligados a sustentabilidade. A inovação tecnológica proveniente das trocas
de conhecimentos explícitos e tácitos é o principal meio para o desenvolvimento
de projetos de TI verde. Mas enfim o que são os projetos de TI verde? Poderíamos
afirmar que são aqueles projetos que visam a “virtualização” de servidores,
através da “cloud computing” justamente pelo fato da “nuvem” contribuir para
diminuição dos custos compartilhamento e acesso de informações. A virtualização
reduz o numero de hardwares, sendo que todas as informações e documentos
encontram na rede, isso contribui diretamente na diminuição dos gastos de
energia e no uso de matéria-prima poluente para a fabricação de equipamentos. Diferentemente
da virtualização, muitas outras empresas de tecnologia vem adotando novas
soluções de TI verde, tais como: criação de sistemas de monitoramento de data
centers, gestão de mudanças de hábitos, Infraestrutura para trabalho remoto, adoção
de políticas de gestão de energia. Mas o sucesso da TI verde nas empresas vai
depender exclusivamente de seus colaboradores. Os diretores, gerentes, líderes
e os profissionais de TI precisarão compreender como esses projetos de TI verde
podem afetar ou beneficiar a imagem da empresa perante a sociedade. A TI verde é algo novo que vem tentar solucionar
os antigos problemas ecológicos e parece não ser apenas mais um modismo acadêmico.
Ao passo que as empresas estão enxergando que a adoção de um projeto TI verde
podem trazer benefícios econômicos, sociais e ambientais ao mundo.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Convergência de gerações: o grande lance nas empresas
Antigamente
vivíamos o conflito entre gerações, situação que também atingia as empresas,
onde a diferença de idade se mostrava nos cargos e salários, geralmente
diretores e gerentes eram mais velhos, devida sua grande experiência. Atualmente
esse conflito entre os “velhos” e jovens no ambiente de trabalho já não é assim
tão conflituoso, sendo que as diferenças de gerações tornaram-se uma condição
para troca de conhecimento e aprendizagem. Cada geração tem em si
características próprias que ajudam as empresas no seu desenvolvimento e
inovação. Portanto essas diferenças de
idade entre os colaboradores é um elemento importante para que o
compartilhamento de informações ocorra nos departamentos estimulando novos
conhecimentos, que consequentemente leva à vantagem competitiva. Assim como foi
criado o conceito de convergência tecnológica, onde toda a tecnologia presente
na rede internet, na telefonia, nos hardwares e softwares passou a se
concentrar numa ideia de plataforma unificada, ou seja, num único “aparelho”, poderia
se pensar no novo conceito de “convergência de gerações” na qual as diferenças
de idades sirvam para o crescimento profissional ou mesmo pessoal, através das
trocas de experiências. Hoje vivenciamos no mundo corporativo três tipos de
gerações que são: Os “Baby Boomers” (o termo se deve a grande explosão
populacional nas grandes cidades) que são aqueles profissionais nascidos no
final década de 40, que viveram grandes dificuldades financeiras e incertezas
em relação ao mundo. Os “Babys Boomers” são mais avessos as mudanças, no
entanto criaram novas marcas e produtos que estão consolidados no mercado, hoje
a maioria está perto de se aposentarem ou já estão aposentados. Na geração X englobam-se os profissionais na
casa dos 35 aos 50 anos preferem o trabalho mais informal atuando como
consultores justamente para manter o equilíbrio com a vida profissional. Muitas
pessoas dessa geração X viveram o inicio da revolução tecnológica, tornando-se adeptos
dos aparelhos eletrônicos. No auge da evolução da tecnologia é que aparece a
geração Y (jovens nascidos no final da década de 70 até o ano 2000). Pois estes
vivem a diversidade tecnológica e ao mesmo tempo os excessos informacionais provocado
pela rapidez da internet e pelos “games” presentes na maioria dos celulares e
computadores. As avalanches de informação existente nas mídias contribuíram para
que essa geração Y tornasse naturalmente imediatista e impaciente. No mundo do
trabalho a geração Y é motivada pela competência, habilidade e criatividade,
não aceitando muito bem a hierarquização de cargos e funções, talvez isso
explique sua posição otimista e o engajamento com as causas sociais e o
compromisso com as ideias ecológicas. O encontro dessas três gerações é um fato
real dentro de qualquer empresa, portanto os conflitos são inevitáveis. Por outro
lado, se extrairmos a capacidade profissional de cada uma dessas gerações, certamente
teremos um ambiente de trabalho cujo ciclo de aprendizagem será muito mais
amplo. Em relação ao espaço para as trocas de informações e conhecimentos revela
que a “convergência de gerações” assume um papel preponderante tanto nos planos
estratégicos, quanto nos planos táticos e operacionais das empresas. Pois a
aquisição de novos conhecimentos trazidos pelos colaboradores de qualquer uma
dessas gerações nas reuniões, workshops, sessão de brainstorming passam a serem
elementos fundamentais para o crescimento de qualquer empresa no mercado. Enfim “convergir” é o verbo atual que faz a
grande diferença no mundo dos negócios.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
As redes empresariais como fator de mudança local
Ao contrário das redes sociais, as redes empresariais
ou organizacionais se configuram num espaço geográfico ou setorial de maior
proximidade, fazendo com que seus laços se tornem mais fortes e duradouros. Essas
redes empresariais têm como característica a aglomeração de micro e pequenas
empresas ou organizações cooperativas que aproveitam a capacidade produtiva da
região onde se instalam, criando pequenos pólos de produção específicos
denominados Arranjos Produtivos Locais (APLs) que geralmente cria um vínculo
com os habitantes tornando os capazes de desenvolver atividades num determinado
segmento de mercado. Os estudos e pesquisas voltados para o desenvolvimento das
APLs têm como objetivo entender como essas redes empresariais se estrutura diante
do mercado globalizado, cada vez mais competitivo e dotado de alta tecnologia. Temos
de pensar que antes da tecnologia, as empresas, instituições, ONGs ou Cooperativas
em geral são dotadas de pessoas com diferentes conhecimentos, habilidades, desejos,
motivação, criatividade e capacidade de decisão é que permite a intensa troca
de informação e aprendizagem contínua dos colaboradores. A própria necessidade
faz com que as pessoas busquem qualificações para se desenvolverem
profissionalmente e com as “micros” e pequenas empresas aglomeradas em pequenas
localidades não é diferente. Pois elas também buscam maior competitividade no
mercado, apesar da baixa capacidade gerencial e tecnológica. No entanto, para
se tornarem mais eficientes e elevar o desempenho gerencial, tecnológico e as
tomadas de decisões, os arranjos produtivos vêem nas redes um modo de aproximar-se
da sociedade, mercado consumidor, poder público e ao mesmo tempo promover ações
de cooperação, baseada na gestão coletiva que gera conhecimento e fortes laços de
negócio. Então, podemos afirmar que teoricamente essas redes empresariais envolvem
uma diversidade de atores alinhados com a realidade local, focado no
planejamento e estratégias que visam o conhecimento e a aprendizagem. Dessa
forma, os arranjos produtivos locais procuram estabelecer certas interações que
provoquem fortes impactos sociais e econômicos, sem destruir os valores
culturais da localidade onde se encontra os APLs.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Organizando o excesso informacional nas empresas
O termo “explosão
da informacional” é parte de um conceito bastante atual no mundo moderno, que
significa um excesso na produção de informação através da Internet (Sites, Blogs,
Wikis), TVs, jornais, revistas eletrônica ou impressa. Essa “explosão informacional” gera nas pessoas
uma enorme dificuldade de filtrar e absorver quais informações são realmente
importantes para o seu uso no trabalho. A informação é um conteúdo vital para a
geração de conhecimento. Portanto gerenciar a informação nas empresas e criar
novos conhecimentos. Como as empresas podem fazer a gestão da informação no
ambiente de trabalho? Primeiramente temos que pensar que qualquer organização
hoje em dia é dotada de pessoas (colaboradores, fornecedores e clientes),
infraestrutura tecnológica (softwares, hardwares, redes), além de regras,
rotinas, missão e objetivos que perfazem a cultura organizacional. O conjunto
destes elementos é bastante complexo no mundo dos negócios e influenciam
diretamente na competitividade. No entanto a maioria das informações utilizadas
ou geradas pelas empresas se perde justamente por encontrar-se desorganizada,
que reflete em altos custos, no re-trabalho ou na perda de tempo. Estes problemas
de informação podem ser vistos claramente na duplicação, desaparecimento, vazamento
de documentos (contratos, registros, projetos, relatórios, fichas de funcionários,
comunicados, etc.), arquivo físico em péssimas condições, problemas tecnológicos
de hardware e software e também a falta ou erro de comunicação entre os
colaboradores. As empresas para obterem um diferencial competitivo no mercado precisam
a controlar melhor a entrada e saída de informações através de um do
planejamento estratégico da informação focado no gerenciamento e no uso de
ferramentas tecnológicas, que sejam efetivas neste processo de gestão da
informação. A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) é um bom exemplo, por que
permite que os documentos impressos passem por um processo de seleção,
averiguação, organização, limpeza e descarte (em caso de duplicatas ou danos)
antes de serem digitalizados. Após a digitalização o documento estará disponível
em mídia ou na rede (com acesso restrito ou não dependendo de sua
confidencialidade). A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) prova
que as empresas estão muito interessadas em manter suas informações organizadas
e acessíveis aos colaboradores. Isso demonstra uma grande mudança cultural no
ambiente organizacional que melhora as tomadas de decisões, além de ampliar as
relações com os colaboradores, fornecedores e clientes. O GED ou qualquer outra
ferramenta de gestão de informação é um forte aliado contra o excesso
informacional, devido ao fato delas servirem de apoio na busca, na organização
e uso das informações externas ou internas.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
A tela que nos emburrece a cada dia
Meus caros leitores a que ponto chegamos neste nosso grande país tupiniquim, como se não bastasse a corrupção, as mentiras e falcatruas vindas do cenário político, agora somos bombardeados com a desastrosa ações que ocorrem na mídia televisiva. Além de termos que aturar uma grade de programação composta por lixo que inundam nossos dias e noites a frente, ainda somos obrigado a ler jornais, revistas impressos ou na internet boletins desagradáveis sobre os fatos que ocorrem nestes programas de TV. Estamos cansados de saber que a televisão aberta não apresenta um modelo de programação atraente, com um bom conteúdo intelectual, mas de algumas décadas para cá o formato tem piorado muito, assim como a música brasileira. O que vemos são imagens degradantes de programas que insultam a inteligência das pessoas, perpassando pelo mesquinho e ridículo, onde se valorizam apenas pernas, seios e bundas em detrimento do pensamento, das ideias e do conhecimento. Estou falando isto para mostrar minha indignação com a mídia brasileira que só nos entregam mentiras e meias verdades em seus telejornais sensacionalistas dotados de sangue alheio e assumindo inapropriadamente a função de juiz, juri e promotor, sem direito a apelação ou defesa. A maioria desses enlatados e formatados nos padrões nacionais com apoio de grandes grupos empresariais criam um verdadeiro espetáculo, que iludem as pessoas através de cenas hedonistas, baixarias, uso de expressões chulas e incitação sexual. Tudo isso está presente nos lares dos telespectadores e são assistidos também por crianças e adolescentes. Agora me pergunto, que formação terá uma criança ou um jovem exposto a tal tipo de programação? sendo que ainda eles estão em formação do seu caráter e amadurecimento sexual. Um fato ocorrido esses dias é a prova de que certos programas de TV deveriam ser banidos da grade de programação, onde uma jovem que participa de um reality show acusa um rapaz de te-lá estuprado. Tal ocorrido foi um prato cheio para a mídia nacional e internacional, então, além de se assistir a tal reality show, somos massacrados como os noticiários sobre a repercussão deste caso por outro "talk show" e telejornais oportunistas. Parece que a mídia televisiva perdeu sua capacidade criativa ou será que é a sociedade que se preza a ver o lixo do lixo. Como já dizia a excelente letra da música do titãs "a televisão me deixou burro, burro demais....". Enquanto nas salas das casas ocupam-se todos os sofás, infelizmente as bibliotecas vão ficando as moscas, assim somos manipulados a cada dia por aqueles que mostram sua boca sorridente, numa propaganda que promete que seu dia será lindo e feliz.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
O novo mundo do Trabalho
O mundo do trabalho passou por grandes mudanças em meados do século XX com advento das novas teorias sociológicas, econômicas, culturais e antropológicas que contribuiu muito para formação intelectual da classe trabalhadora, além da consolidação das leis trabalhista e o fortalecimento das associações profissionais e sindicatos. Mas foi no final do século XX e início do XXI que as transformações nas relações de trabalho ficaram mais intensas, principalmente com o avanço das novas tecnologias de informação que trouxe uma nova geração de colaboradores cada vez mais conectados, que executam suas tarefas remotamente, ou seja, o escritório não é mais um lugar físico, e sim virtual. Essas tecnologias, tais como a "Cloud Computing" que se baseia em ferramentas que proporcionam a flexibilidade, mobilidade, colaboratividade criam dentro das empresas um novo paradigma, a qual não é preciso mais investir em grandes estruturas funcionais e departamentais, e sim "pequenas células" que permitam maior autonomia e interação entre os colaboradores, clientes e fornecedores. Uma grande vantagem dessas "pequenas células" é que os colaboradores executam suas tarefas com maior agilidade, melhor desempenho e mais liberdade, pelo fato de não estarem preso a um local, horário de trabalho.
O novo modelo das relações de trabalho focado na tecnologia, que também se pauta na agilidade, desempenho e liberdade procuram integrar as habilidades e capacidades técnicas, gerenciais/ administrativas e comportamentais dos colaboradores, sendo que a habilidade técnica é vista como um fator básico para que as pessoas possam atender as necessidades de qualquer empresa. No entanto, a capacidade gerencial vai depender do alto nível de conhecimento e da aprendizagem, que deve ser contínua. O aspecto comportamental é que vai definir a continuidade do colaborador na empresa, se ele é capaz de agregar a cultura, as regras, a rotina. No atual modelo, esses aspectos não são mais vistos de forma separada, mas em conjunto, o ideal é que cada colaborador tenha domine o conhecimento técnico de sua área, possa ser capaz de tomar decisão de maneira autônoma e possua um comportamento condizente com as condutas da empresa.
Esses aspectos citados anteriormente é fundamental nas novas relações de trabalho, por que estimulam o trabalho em equipe. Para que as tarefas, os projetos sejam de fato realizados dentro de um cronograma , com a maior clareza e eficácia a equipe deve estabelecer alguns pontos importantes a serem considerados (ver a figura ao lado):
- papéis claros;
- compromisso com a meta;
- decisões por consenso;
- reconhecimento dos esforços de cada membro;
- auto-avaliação periódica;
- suporte a coordenação;
- abertura de novas ideias;
- meta clara;
Nas novas relações de trabalho cada um desse itens permite que o colaborador exerça sua autonomia nas realização de tarefas, além de trazer para a equipe toda sua capacidade técnica e gerencial. Ao atingir o aspecto comportamental adequado ele é torna-se capaz de ser um líder de sua equipe, justamente por compreender as necessidades de cada membro e avaliar as ideias que lhe são propostas. As equipes de trabalho não precisam mais estar fisicamente presente num espaço, as reuniões, sessões de brainstorming, coaching e encontros se fazem sob uma liderança virtual, onde as propostas são por videoconferência, chat ou e.mail. As empresas devem enxergar estes espaços virtuais como um novo local de trabalho das equipes e da mesma forma se atentarem para as estratégias, processos, organização e tecnologias como modelo de vantagem competitiva.
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