Sabe, estou
cansando de ouvir tanta besteira que aparece nesses meios de comunicação, não
aguento mais ouvir falar em corrupção na política, no futebol, ou na violência
gratuita dos jornais diários. Fico aqui pensando para onde vamos se o mundo
continuar desse jeito. Como falou um velho amigo meu, apesar de sua aparência
desleixada e comportamento um tanto anti-social, as vezes em sua lucidez ele
diz coisas que me faz pensar se realmente precisamos de ser tão selvagem neste
mundo hostil, atualmente não dá para ser cordial como uma "Lady
Inglesa", pois só aqueles dotados de rudez e extrema virilidade sobrevive
neste mundo caótico. As vezes acho que este meu amigo exagera em suas
divagações, mas até que ele pode ter alguma razão. Basta, observamos os
acontecimentos cotidiano. Por outro lado, todo mérito de suas palavras são
jogadas por terra, ao passo que a "delicadeza do sexo frágil" vêm
tomando frente nas empresas, na política e também nas grandes questões
nacionais. Isto serviu para humanizar mais a sociedade, torná-la mais focada
nos problemas sociais, ambientais e até mesmo no futebol (apesar de não haver
qualquer comprovação cientifica). Meu amigo que me desculpe, respeito muito sua
ações nada ortodoxas, mas o mundo é outro, a virilidade e rudez dos filmes de
faroeste já não cabem mais neste momento. O que faz sucesso entre as mulheres é
o ser compreensivo, que não procura dar uma solução para os problemas e sim
aquele que apenas ouve e se sente comovido com a situação. Não dá mais para ser
bicho grilo e ficar contestando o mundo, ir contra tudo e todos. A grande onda
do momento é viver, simplesmente viver e dá melhor forma possível, do contrário
seremos engolidos pelo nosso machismo e pelo neo-feminismo que se instaurou
neste velho mundo contemporâneo. Percebam a ironia desta última frase é nela
que tudo se resume, para que possamos entender o sentido da vida, se é que tem algum
sentido. Talvez nem essas palavras possam servir para entendermos o que tanto
desejamos.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Um pequeno conto da vida
sábado, 17 de setembro de 2011
A expressão da arte como reflexão do mundo
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Seja você também um ser digital
A vida digital proposta
por Nicholas Negroponte em seu livro datado de 1995 mostra os princípios das
novas tecnologias que estavam se adentrando nas casas das pessoas. O autor
sugere uma mudança de um mundo atômico para os de bits, ou seja, onde a
informação é nova moeda de troca nesse capitalismo cibernético. Sabemos que
desde 1995 até agora as previsões de Negroponte foram além daquilo colocado em
seu livro, já ultrapassamos a casa do 9600 bps na velocidade de conexão das
redes, atualmente falamos em Mbps ou Gbps; os CDs com sua capacidade de 700Mb
foram ultrapassados pelos DVDs, Pen-drives, HDs externos com capacidade para 3
terabytes; a TV digital ou HDTV se concretizou e expandiu para vários países
emergentes como Brasil, China, Índia, Argentina e outros. De fato estamos
vivenciando a vida digital, por que as empresas enxergaram que havia uma
necessidade das pessoas em consumir produtos e serviços de fácil utilidade.
Estes serviços ou produtos tecnológicos teriam de apresentar uma interface
simples e de alta navegabilidade por parte do usuário, além de enviar e receber
mensagens de maneira rápida com alto grau de eficiência. A interatividade é um
fator preponderante para as pessoas se comunicarem com maior mobilidade e rapidez.
Com essa visão a indústria da tecnologia passa a perceber que a interação do
homem-máquina é a mola mestra para a criação de um novo conceito no processo
fabril pautado na alta qualidade, personalização e inovação constante, além de
uma logística baseada no "Just in time". Mas para que esse processo
fabril pudesse ser implantado, seria preciso primeiramente que as estruturas
organizacionais fossem redesenhadas e que os antigos paradigmas fossem
quebrados a fortes golpes de cutelo. Pois sabemos, que não é fácil para uma
empresa fazer mudanças, são dotadas de pessoas -gerentes, diretores e
colaboradores com pensamentos e crenças arraigadas - e tentar quebrar isto pode
gerar uma série de reações negativas que abalam toda a estrutura
organizacional. Afinal, a cultura organizacional é quem vai ditar o grau de
aprendizagem, que perpassa exclusivamente pelos grupos existentes dentro da
organização. Por outro lado, se a mudança é vista como um certo temor pelos
colaboradores, cabem aos diretores e gerentes fazer o papel de intermediador
para mostrar que o processo de mudança pode oferecer grandes oportunidades e
ampliar a comunicação entre as pessoas. Eu digo isto, devido ao fato da
tecnologia ser uma realidade que já bate a porta das empresas, ou seja, é inevitável.
Dessa forma, as pessoas queira ou não, vão ter de aprender a aceitá-la e
usá-la, do contrário serão engolidas pelo mercado de trabalho. Então se prepare
para ter uma vida digital, passe a pensar em bits e não mais em coisas
palpáveis e duradouras. Esqueça o papel, lápis e canetas, adote um e.mail, crie
suas apresentações em slides digitais, faça reuniões por meio de sistemas de
videoconferências, participe de grupos e fóruns on-line, use a intranet de sua
empresa para atividades colaborativas. Estes são alguns exemplos de como a vida
digital modificou os paradigmas da antiga estrutura organizacional e passou a
operar na chamada sociedade da informação e do conhecimento. No entanto, estou
apresentando apenas a ponta do iceberg. A verdadeira mudança vai depender
somente da sua atitude, enfim ninguém vai querer ser engolido pelas larvas do
vulcão ou vai.