quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Um pequeno conto da vida

Sabe, estou cansando de ouvir tanta besteira que aparece nesses meios de comunicação, não aguento mais ouvir falar em corrupção na política, no futebol, ou na violência gratuita dos jornais diários. Fico aqui pensando para onde vamos se o mundo continuar desse jeito. Como falou um velho amigo meu, apesar de sua aparência desleixada e comportamento um tanto anti-social, as vezes em sua lucidez ele diz coisas que me faz pensar se realmente precisamos de ser tão selvagem neste mundo hostil, atualmente não dá para ser cordial como uma "Lady Inglesa", pois só aqueles dotados de rudez e extrema virilidade sobrevive neste mundo caótico. As vezes acho que este meu amigo exagera em suas divagações, mas até que ele pode ter alguma razão. Basta, observamos os acontecimentos cotidiano. Por outro lado, todo mérito de suas palavras são jogadas por terra, ao passo que a "delicadeza do sexo frágil" vêm tomando frente nas empresas, na política e também nas grandes questões nacionais. Isto serviu para humanizar mais a sociedade, torná-la mais focada nos problemas sociais, ambientais e até mesmo no futebol (apesar de não haver qualquer comprovação cientifica). Meu amigo que me desculpe, respeito muito sua ações nada ortodoxas, mas o mundo é outro, a virilidade e rudez dos filmes de faroeste já não cabem mais neste momento. O que faz sucesso entre as mulheres é o ser compreensivo, que não procura dar uma solução para os problemas e sim aquele que apenas ouve e se sente comovido com a situação. Não dá mais para ser bicho grilo e ficar contestando o mundo, ir contra tudo e todos. A grande onda do momento é viver, simplesmente viver e dá melhor forma possível, do contrário seremos engolidos pelo nosso machismo e pelo neo-feminismo que se instaurou neste velho mundo contemporâneo. Percebam a ironia desta última frase é nela que tudo se resume, para que possamos entender o sentido da vida, se é que tem algum sentido. Talvez nem essas palavras possam servir para entendermos o que tanto desejamos.


sábado, 17 de setembro de 2011

A expressão da arte como reflexão do mundo

O arte é dotada de uma linguagem própria a qual o artista precisa para expressar seus sentimentos. Seja as artes plásticas, o desenho, a pintura, a literatura ou mesmo aqueles que se utilizam da natureza, com matéria-prima simples vindas de árvores, folhas e flores, transformando-as em pequenas obras que muitas vezes não são valorizadas pela maioria das pessoas. De uma simples folha pode nascer flores, insetos em questão de minutos. Não importa, a arte é arte, que dentro de sua função estética vem dar leveza ao mundo e gerar emoções inesperadas aos olhos daqueles que a contemplam. A arte e o seu criador tem o papel social, cultural e até mesmo político de criar uma visão critica do mundo através da conexão de sua obra com o observador. Por outro lado, a expressão artística pode ser algo singular, indistinguível de qualquer outra e assim não remeter a qualquer significado mais profundo. O mundo da arte se apropria das mais variadas linguagens e culturas, que podem ser entendidas de muitas formas, no entanto seus criadores imprimem nelas suas emoções e subjetividade. A arte é algo subjetivo, estético, que pode ser ou não funcional. A mente criativa do artista molda-se conforme suas experiências, cujo seus trabalhos ganham toda uma carga de sentimentos. Esses poucos deuses que detém a sensibilidade de criar, dar vida ao objetos inanimados cores, texturas, formas ou usando símbolos da linguagem na verdade querem apenas que suas obras seja um instrumento de reflexão do mundo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Seja você também um ser digital

A vida digital proposta por Nicholas Negroponte em seu livro datado de 1995 mostra os princípios das novas tecnologias que estavam se adentrando nas casas das pessoas. O autor sugere uma mudança de um mundo atômico para os de bits, ou seja, onde a informação é nova moeda de troca nesse capitalismo cibernético. Sabemos que desde 1995 até agora as previsões de Negroponte foram além daquilo colocado em seu livro, já ultrapassamos a casa do 9600 bps na velocidade de conexão das redes, atualmente falamos em Mbps ou Gbps; os CDs com sua capacidade de 700Mb foram ultrapassados pelos DVDs, Pen-drives, HDs externos com capacidade para 3 terabytes; a TV digital ou HDTV se concretizou e expandiu para vários países emergentes como Brasil, China, Índia, Argentina e outros. De fato estamos vivenciando a vida digital, por que as empresas enxergaram que havia uma necessidade das pessoas em consumir produtos e serviços de fácil utilidade. Estes serviços ou produtos tecnológicos teriam de apresentar uma interface simples e de alta navegabilidade por parte do usuário, além de enviar e receber mensagens de maneira rápida com alto grau de eficiência. A interatividade é um fator preponderante para as pessoas se comunicarem com maior mobilidade e rapidez. Com essa visão a indústria da tecnologia passa a perceber que a interação do homem-máquina é a mola mestra para a criação de um novo conceito no processo fabril pautado na alta qualidade, personalização e inovação constante, além de uma logística baseada no "Just in time". Mas para que esse processo fabril pudesse ser implantado, seria preciso primeiramente que as estruturas organizacionais fossem redesenhadas e que os antigos paradigmas fossem quebrados a fortes golpes de cutelo. Pois sabemos, que não é fácil para uma empresa fazer mudanças, são dotadas de pessoas -gerentes, diretores e colaboradores com pensamentos e crenças arraigadas - e tentar quebrar isto pode gerar uma série de reações negativas que abalam toda a estrutura organizacional. Afinal, a cultura organizacional é quem vai ditar o grau de aprendizagem, que perpassa exclusivamente pelos grupos existentes dentro da organização. Por outro lado, se a mudança é vista como um certo temor pelos colaboradores, cabem aos diretores e gerentes fazer o papel de intermediador para mostrar que o processo de mudança pode oferecer grandes oportunidades e ampliar a comunicação entre as pessoas. Eu digo isto, devido ao fato da tecnologia ser uma realidade que já bate a porta das empresas, ou seja, é inevitável. Dessa forma, as pessoas queira ou não, vão ter de aprender a aceitá-la e usá-la, do contrário serão engolidas pelo mercado de trabalho. Então se prepare para ter uma vida digital, passe a pensar em bits e não mais em coisas palpáveis e duradouras. Esqueça o papel, lápis e canetas, adote um e.mail, crie suas apresentações em slides digitais, faça reuniões por meio de sistemas de videoconferências, participe de grupos e fóruns on-line, use a intranet de sua empresa para atividades colaborativas. Estes são alguns exemplos de como a vida digital modificou os paradigmas da antiga estrutura organizacional e passou a operar na chamada sociedade da informação e do conhecimento. No entanto, estou apresentando apenas a ponta do iceberg. A verdadeira mudança vai depender somente da sua atitude, enfim ninguém vai querer ser engolido pelas larvas do vulcão ou vai.


Natureza

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