Diante desta nova configuração do mundo pós-moderno, perdemos o referencial do que é ser normal ou anormal, pois certas condutas anteriormente vista como fora dos padrões e normas da sociedade não valem mais para a atual sociedade, no entanto como lidar com as diferenças, será que teremos que ignora-lás e fingir que isto é parte de nossas vidas. No entanto quando nos deparamos com algo que vai além de nossas capacidades e assim nos tornamos completamente indolentes a resolução de tal fato, ao passo de sermos histéricos e incapaz de compreender a amplitude dos nossos problemas, talvez estamos vivendo um momento de anormalidade, por que seria compreensível superar com naturalidade certos eventos nos transcorrer de nossas vidas. Em relação aos valores éticos e morais de nossa sociedade, certos acontecimentos que fogem das regras e não condiz com a postura legal, deveriam ser taxados de anormais, portanto convivem que quase cotidianamente nos statos quo da sociedade. Para exemplificar tal modus operandi, basta observamos a corrupção que se instalou no seio de nossa política, cujo certas decisões estão na contra-mão dos anseios daqueles que são representados pelas instituições governamentais, ou seja criou-se ai uma práxis da normalidade, que é anormal perante a realidade das leis e regras. Enfim, se buscamos uma conduta de retidão e valores infelizmente somos taxados de anormais, careta e antiquado, por outro lado se tornamos transgressores, tudo pode, por que a normalidade está imbuída naquilo que vai no desencontro dos parâmetros sociais.
Um comentário:
Foi paradoxal o que vc disse no último parágrafo... pra não dizer incoerente. Mas a idéia que vc quis passar faz sentido... tanto que Raul já dizia: "Viva a sociedade alternativa". ;)
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