domingo, 17 de setembro de 2006

Novas formas de amar

Conforme tantas mudanças que ocorreram neste mundo pós- contemporâneo, não poderia de forma alguma ficar de fora as relações amorosas, a sexualidade e o casamento. O que se percebe é que a relação entre casais não é mais aquela da exclusividade, cujo  homem, ou a mulher é posse um do outro. Mas seres individuais,  que possuem vida própria. Se estes indivíduos estão juntos é por que ambos tem afinidades e compartilham ideais. Porém, não que dizer que a todo momento um sinta as mesmas coisas que outro. É comum ouvir casais dizerem, "ele é um ótimo amante, muito bom de cama, mas eu queria que as vezes ele saísse mais comigo, ou fosse mais atencioso e dissesse coisas mais românticas". Isto nos faz pensar numa abertura dos relacionamentos, ou seja uma amplitude nas escolhas dos parceiros ou mesmo num multi-relacionamentos, a qual haveria uma liberdade sexual entre os casais. Mas ainda estamos muito longe disto, pelo fato de vivermos em uma sociedade machista e antiquada, que ainda impera na força do homem sobre a mulher. Sendo ela recriminada quando busca sua individualidade sexual, já o homem perde sua moral perante a sociedade. Acredito que daqui algumas décadas os relacionamentos tradicionais de parceiros únicos serão visto como absurdos e retrógrados. A palavra infidelidade não será mais sinônimo de traição amorosa. Enfim os seres humanos como demais animais nasceram para terem diversos parceiros, talvez sofreremos menos se não pensarmos nesta questão -  ele ou ela me traiu. Enxergaremos o próximo como um ser individual, que possui desejos e vontade própria.


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Natureza

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