Conforme tantas mudanças
que ocorreram neste mundo pós- contemporâneo, não poderia de forma alguma ficar
de fora as relações amorosas, a sexualidade e o casamento. O que se percebe é
que a relação entre casais não é mais aquela da exclusividade, cujo homem, ou a mulher é posse um do outro. Mas seres
individuais, que possuem vida própria.
Se estes indivíduos estão juntos é por que ambos tem afinidades e compartilham ideais.
Porém, não que dizer que a todo momento um sinta as mesmas coisas que outro. É
comum ouvir casais dizerem, "ele é um ótimo amante, muito bom de cama, mas
eu queria que as vezes ele saísse mais comigo, ou fosse mais atencioso e
dissesse coisas mais românticas". Isto nos faz pensar numa abertura dos
relacionamentos, ou seja uma amplitude nas escolhas dos parceiros ou mesmo num
multi-relacionamentos, a qual haveria uma liberdade sexual entre os casais. Mas
ainda estamos muito longe disto, pelo fato de vivermos em uma sociedade
machista e antiquada, que ainda impera na força do homem sobre a mulher. Sendo
ela recriminada quando busca sua individualidade sexual, já o homem perde sua
moral perante a sociedade. Acredito que daqui algumas décadas os relacionamentos
tradicionais de parceiros únicos serão visto como absurdos e retrógrados. A
palavra infidelidade não será mais sinônimo de traição amorosa. Enfim os seres
humanos como demais animais nasceram para terem diversos parceiros, talvez
sofreremos menos se não pensarmos nesta questão - ele ou ela me traiu. Enxergaremos o próximo
como um ser individual, que possui desejos e vontade própria.
domingo, 17 de setembro de 2006
Novas formas de amar
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