Viva ao maio de 1968,
palco da pequenas revoluções acontecidas no mundo. Viva as mães da praça de
maio, que foram chorar, gritar e repudiar a violência da polícia contras seus
filhos. Viva a primavera de praga, em que jovens poloneses queriam mais
liberdade de expressão. Não brindaremos a guerra do Vietnã. Aqueles jovens
hippies que pregavam paz e amor, que descendiam da era de aquário, soltavam
suas fumaças para cima e curtiam Janis Joplin, por que sabiam que a guerra era
suja. E viva aos tropicalistas brasileiros, que com suas letras importunavam o
regime totalitarista. Nele foi calada a voz da imprensa e sentenciada ao exílio
as mentes mais brilhante deste país, que lutavam por uma sociedade mais justa e
acreditam que o socialismo poderia ser nova vertente para inclusão de todos.
Não deixe morrer a chama da luta, que conclamemos não um ou dois, mas milhares
de irmãos para entrar num fronte de batalha contra a corrupção, a guerra, a
violência e a fome. Não basta elegermos homens que se diz de boa fé, sabemos
que a democracia é uma fantasia, que jamais todos serão iguais. É preciso ser
guerreiro para conquistar um lugar ao sol. Portanto viva a vida e a nós, homens
de bem.
domingo, 24 de setembro de 2006
Uma pequena prece às revoluções
domingo, 17 de setembro de 2006
Novas formas de amar
Conforme tantas mudanças
que ocorreram neste mundo pós- contemporâneo, não poderia de forma alguma ficar
de fora as relações amorosas, a sexualidade e o casamento. O que se percebe é
que a relação entre casais não é mais aquela da exclusividade, cujo homem, ou a mulher é posse um do outro. Mas seres
individuais, que possuem vida própria.
Se estes indivíduos estão juntos é por que ambos tem afinidades e compartilham ideais.
Porém, não que dizer que a todo momento um sinta as mesmas coisas que outro. É
comum ouvir casais dizerem, "ele é um ótimo amante, muito bom de cama, mas
eu queria que as vezes ele saísse mais comigo, ou fosse mais atencioso e
dissesse coisas mais românticas". Isto nos faz pensar numa abertura dos
relacionamentos, ou seja uma amplitude nas escolhas dos parceiros ou mesmo num
multi-relacionamentos, a qual haveria uma liberdade sexual entre os casais. Mas
ainda estamos muito longe disto, pelo fato de vivermos em uma sociedade
machista e antiquada, que ainda impera na força do homem sobre a mulher. Sendo
ela recriminada quando busca sua individualidade sexual, já o homem perde sua
moral perante a sociedade. Acredito que daqui algumas décadas os relacionamentos
tradicionais de parceiros únicos serão visto como absurdos e retrógrados. A
palavra infidelidade não será mais sinônimo de traição amorosa. Enfim os seres
humanos como demais animais nasceram para terem diversos parceiros, talvez
sofreremos menos se não pensarmos nesta questão - ele ou ela me traiu. Enxergaremos o próximo
como um ser individual, que possui desejos e vontade própria.
domingo, 10 de setembro de 2006
Um novo modo de trabalhar
Com advento da internet,
a cada dia nasce novas profissões que requerem especialistas de diversas áreas,
sejam engenheiros, advogados, bibliotecários, jornalistas e muitos outros.
Enfim aquele velho paradigma da estabilidade do emprego, horários fixos e todos
os dias pegar o trânsito pesado podem estar com os dias contados, por que estes
novos profissionais não precisam mais sair do conforto do seu lar. Possuem um
escritório em casa, um ou alguns computadores ligados a rede internet,
programas de correio eletrônico e chat, da qual podem se comunicar diretamente
com seus clientes, colegas de trabalho, fornecedores e com o querido chefinho
(caso tenham). Mas será que vale a pena trabalhar
no conforto do lar. Como fica as relações humanas, o diálogo com os amigos na
hora do almoço, as trocas de idéias. Não terá tudo ficado mais artificial e
mais solitário. Então fica no ar tal questão, por que existem aqueles que
dizem:: acho o máximo trabalhar em casa, outros já não suportar, pois afirmam
que sua produtividade cai muito devido as interferências domésticas e não
conseguirem se concentrar no trabalho.
sábado, 2 de setembro de 2006
Justiça e religião: Questões Polêmicas
Se existem duas questões
que se divergem a todo o momento, podemos afirmar que a relação religião e
justiça é bastante conflituosa, e não chegam facilmente a um consenso. Pois de
um lado a religião adota seus dogmas baseados na bíblia e acredita num
interventor divino que fará justiça e punirá aqueles que não seguiram seus
mandamentos e regras. Assim poderíamos igualar a justiça terrena, permeada
pelos seus juízes, promotores e um júri, que julga e condena de acordo com a
leis presente no código penal e civil. No entanto a diferença ou melhor as indagações
e discrepâncias entre ambos se fazem
pelo fato de uma adotar a crença e a fé cega, que não se baseia na ciência e na
apuração profundas dos fatos, ao passo que a justiça procura indagar e
comprovar somente quando há provas concretas e relatos de testemunhos. Pois
estou falando isto, quando observei atentamente o filme " Exorcismo de
Emily Rose" a qual fica nítido um julgamento de valores sobre em que é
certo acreditar, nas falas de especialistas renomados sobre neurologia,
psiquiatra ou devotar nossa crença para as questões espirituais e religiosas
que possui talvez um caráter mais de
senso comum e ritualista. Bem, quanto ao filme é preciso fazer uma reflexão
profunda a respeito de nossos conceitos e dogmas. Enfim, quem tem á razão? Por
isso deixo está pergunta no ar, como uma forma de não obter respostas, Mas sim,
muito mais dúvidas.