domingo, 24 de setembro de 2006

Uma pequena prece às revoluções

Viva ao maio de 1968, palco da pequenas revoluções acontecidas no mundo. Viva as mães da praça de maio, que foram chorar, gritar e repudiar a violência da polícia contras seus filhos. Viva a primavera de praga, em que jovens poloneses queriam mais liberdade de expressão. Não brindaremos a guerra do Vietnã. Aqueles jovens hippies que pregavam paz e amor, que descendiam da era de aquário, soltavam suas fumaças para cima e curtiam Janis Joplin, por que sabiam que a guerra era suja. E viva aos tropicalistas brasileiros, que com suas letras importunavam o regime totalitarista. Nele foi calada a voz da imprensa e sentenciada ao exílio as mentes mais brilhante deste país, que lutavam por uma sociedade mais justa e acreditam que o socialismo poderia ser nova vertente para inclusão de todos. Não deixe morrer a chama da luta, que conclamemos não um ou dois, mas milhares de irmãos para entrar num fronte de batalha contra a corrupção, a guerra, a violência e a fome. Não basta elegermos homens que se diz de boa fé, sabemos que a democracia é uma fantasia, que jamais todos serão iguais. É preciso ser guerreiro para conquistar um lugar ao sol. Portanto viva a vida e a nós, homens de bem.


domingo, 17 de setembro de 2006

Novas formas de amar

Conforme tantas mudanças que ocorreram neste mundo pós- contemporâneo, não poderia de forma alguma ficar de fora as relações amorosas, a sexualidade e o casamento. O que se percebe é que a relação entre casais não é mais aquela da exclusividade, cujo  homem, ou a mulher é posse um do outro. Mas seres individuais,  que possuem vida própria. Se estes indivíduos estão juntos é por que ambos tem afinidades e compartilham ideais. Porém, não que dizer que a todo momento um sinta as mesmas coisas que outro. É comum ouvir casais dizerem, "ele é um ótimo amante, muito bom de cama, mas eu queria que as vezes ele saísse mais comigo, ou fosse mais atencioso e dissesse coisas mais românticas". Isto nos faz pensar numa abertura dos relacionamentos, ou seja uma amplitude nas escolhas dos parceiros ou mesmo num multi-relacionamentos, a qual haveria uma liberdade sexual entre os casais. Mas ainda estamos muito longe disto, pelo fato de vivermos em uma sociedade machista e antiquada, que ainda impera na força do homem sobre a mulher. Sendo ela recriminada quando busca sua individualidade sexual, já o homem perde sua moral perante a sociedade. Acredito que daqui algumas décadas os relacionamentos tradicionais de parceiros únicos serão visto como absurdos e retrógrados. A palavra infidelidade não será mais sinônimo de traição amorosa. Enfim os seres humanos como demais animais nasceram para terem diversos parceiros, talvez sofreremos menos se não pensarmos nesta questão -  ele ou ela me traiu. Enxergaremos o próximo como um ser individual, que possui desejos e vontade própria.


domingo, 10 de setembro de 2006

Um novo modo de trabalhar

Com advento da internet, a cada dia nasce novas profissões que requerem especialistas de diversas áreas, sejam engenheiros, advogados, bibliotecários, jornalistas e muitos outros. Enfim aquele velho paradigma da estabilidade do emprego, horários fixos e todos os dias pegar o trânsito pesado podem estar com os dias contados, por que estes novos profissionais não precisam mais sair do conforto do seu lar. Possuem um escritório em casa, um ou alguns computadores ligados a rede internet, programas de correio eletrônico e chat, da qual podem se comunicar diretamente com seus clientes, colegas de trabalho, fornecedores e com o querido chefinho (caso tenham).  Mas será que vale a pena trabalhar no conforto do lar. Como fica as relações humanas, o diálogo com os amigos na hora do almoço, as trocas de idéias. Não terá tudo ficado mais artificial e mais solitário. Então fica no ar tal questão, por que existem aqueles que dizem:: acho o máximo trabalhar em casa, outros já não suportar, pois afirmam que sua produtividade cai muito devido as interferências domésticas e não conseguirem se concentrar no trabalho.


sábado, 2 de setembro de 2006

Justiça e religião: Questões Polêmicas

Se existem duas questões que se divergem a todo o momento, podemos afirmar que a relação religião e justiça é bastante conflituosa, e não chegam facilmente a um consenso. Pois de um lado a religião adota seus dogmas baseados na bíblia e acredita num interventor divino que fará justiça e punirá aqueles que não seguiram seus mandamentos e regras. Assim poderíamos igualar a justiça terrena, permeada pelos seus juízes, promotores e um júri, que julga e condena de acordo com a leis presente no código penal e civil. No entanto a diferença ou melhor as indagações e discrepâncias entre  ambos se fazem pelo fato de uma adotar a crença e a fé cega, que não se baseia na ciência e na apuração profundas dos fatos, ao passo que a justiça procura indagar e comprovar somente quando há provas concretas e relatos de testemunhos. Pois estou falando isto, quando observei atentamente o filme " Exorcismo de Emily Rose" a qual fica nítido um julgamento de valores sobre em que é certo acreditar, nas falas de especialistas renomados sobre neurologia, psiquiatra ou devotar nossa crença para as questões espirituais e religiosas que possui talvez um caráter mais  de senso comum e ritualista. Bem, quanto ao filme é preciso fazer uma reflexão profunda a respeito de nossos conceitos e dogmas. Enfim, quem tem á razão? Por isso deixo está pergunta no ar, como uma forma de não obter respostas, Mas sim, muito mais dúvidas.


Natureza

Natureza