Antigamente
vivíamos o conflito entre gerações, situação que também atingia as empresas,
onde a diferença de idade se mostrava nos cargos e salários, geralmente
diretores e gerentes eram mais velhos, devida sua grande experiência. Atualmente
esse conflito entre os “velhos” e jovens no ambiente de trabalho já não é assim
tão conflituoso, sendo que as diferenças de gerações tornaram-se uma condição
para troca de conhecimento e aprendizagem. Cada geração tem em si
características próprias que ajudam as empresas no seu desenvolvimento e
inovação. Portanto essas diferenças de
idade entre os colaboradores é um elemento importante para que o
compartilhamento de informações ocorra nos departamentos estimulando novos
conhecimentos, que consequentemente leva à vantagem competitiva. Assim como foi
criado o conceito de convergência tecnológica, onde toda a tecnologia presente
na rede internet, na telefonia, nos hardwares e softwares passou a se
concentrar numa ideia de plataforma unificada, ou seja, num único “aparelho”, poderia
se pensar no novo conceito de “convergência de gerações” na qual as diferenças
de idades sirvam para o crescimento profissional ou mesmo pessoal, através das
trocas de experiências. Hoje vivenciamos no mundo corporativo três tipos de
gerações que são: Os “Baby Boomers” (o termo se deve a grande explosão
populacional nas grandes cidades) que são aqueles profissionais nascidos no
final década de 40, que viveram grandes dificuldades financeiras e incertezas
em relação ao mundo. Os “Babys Boomers” são mais avessos as mudanças, no
entanto criaram novas marcas e produtos que estão consolidados no mercado, hoje
a maioria está perto de se aposentarem ou já estão aposentados. Na geração X englobam-se os profissionais na
casa dos 35 aos 50 anos preferem o trabalho mais informal atuando como
consultores justamente para manter o equilíbrio com a vida profissional. Muitas
pessoas dessa geração X viveram o inicio da revolução tecnológica, tornando-se adeptos
dos aparelhos eletrônicos. No auge da evolução da tecnologia é que aparece a
geração Y (jovens nascidos no final da década de 70 até o ano 2000). Pois estes
vivem a diversidade tecnológica e ao mesmo tempo os excessos informacionais provocado
pela rapidez da internet e pelos “games” presentes na maioria dos celulares e
computadores. As avalanches de informação existente nas mídias contribuíram para
que essa geração Y tornasse naturalmente imediatista e impaciente. No mundo do
trabalho a geração Y é motivada pela competência, habilidade e criatividade,
não aceitando muito bem a hierarquização de cargos e funções, talvez isso
explique sua posição otimista e o engajamento com as causas sociais e o
compromisso com as ideias ecológicas. O encontro dessas três gerações é um fato
real dentro de qualquer empresa, portanto os conflitos são inevitáveis. Por outro
lado, se extrairmos a capacidade profissional de cada uma dessas gerações, certamente
teremos um ambiente de trabalho cujo ciclo de aprendizagem será muito mais
amplo. Em relação ao espaço para as trocas de informações e conhecimentos revela
que a “convergência de gerações” assume um papel preponderante tanto nos planos
estratégicos, quanto nos planos táticos e operacionais das empresas. Pois a
aquisição de novos conhecimentos trazidos pelos colaboradores de qualquer uma
dessas gerações nas reuniões, workshops, sessão de brainstorming passam a serem
elementos fundamentais para o crescimento de qualquer empresa no mercado. Enfim “convergir” é o verbo atual que faz a
grande diferença no mundo dos negócios.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
As redes empresariais como fator de mudança local
Ao contrário das redes sociais, as redes empresariais
ou organizacionais se configuram num espaço geográfico ou setorial de maior
proximidade, fazendo com que seus laços se tornem mais fortes e duradouros. Essas
redes empresariais têm como característica a aglomeração de micro e pequenas
empresas ou organizações cooperativas que aproveitam a capacidade produtiva da
região onde se instalam, criando pequenos pólos de produção específicos
denominados Arranjos Produtivos Locais (APLs) que geralmente cria um vínculo
com os habitantes tornando os capazes de desenvolver atividades num determinado
segmento de mercado. Os estudos e pesquisas voltados para o desenvolvimento das
APLs têm como objetivo entender como essas redes empresariais se estrutura diante
do mercado globalizado, cada vez mais competitivo e dotado de alta tecnologia. Temos
de pensar que antes da tecnologia, as empresas, instituições, ONGs ou Cooperativas
em geral são dotadas de pessoas com diferentes conhecimentos, habilidades, desejos,
motivação, criatividade e capacidade de decisão é que permite a intensa troca
de informação e aprendizagem contínua dos colaboradores. A própria necessidade
faz com que as pessoas busquem qualificações para se desenvolverem
profissionalmente e com as “micros” e pequenas empresas aglomeradas em pequenas
localidades não é diferente. Pois elas também buscam maior competitividade no
mercado, apesar da baixa capacidade gerencial e tecnológica. No entanto, para
se tornarem mais eficientes e elevar o desempenho gerencial, tecnológico e as
tomadas de decisões, os arranjos produtivos vêem nas redes um modo de aproximar-se
da sociedade, mercado consumidor, poder público e ao mesmo tempo promover ações
de cooperação, baseada na gestão coletiva que gera conhecimento e fortes laços de
negócio. Então, podemos afirmar que teoricamente essas redes empresariais envolvem
uma diversidade de atores alinhados com a realidade local, focado no
planejamento e estratégias que visam o conhecimento e a aprendizagem. Dessa
forma, os arranjos produtivos locais procuram estabelecer certas interações que
provoquem fortes impactos sociais e econômicos, sem destruir os valores
culturais da localidade onde se encontra os APLs.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Organizando o excesso informacional nas empresas
O termo “explosão
da informacional” é parte de um conceito bastante atual no mundo moderno, que
significa um excesso na produção de informação através da Internet (Sites, Blogs,
Wikis), TVs, jornais, revistas eletrônica ou impressa. Essa “explosão informacional” gera nas pessoas
uma enorme dificuldade de filtrar e absorver quais informações são realmente
importantes para o seu uso no trabalho. A informação é um conteúdo vital para a
geração de conhecimento. Portanto gerenciar a informação nas empresas e criar
novos conhecimentos. Como as empresas podem fazer a gestão da informação no
ambiente de trabalho? Primeiramente temos que pensar que qualquer organização
hoje em dia é dotada de pessoas (colaboradores, fornecedores e clientes),
infraestrutura tecnológica (softwares, hardwares, redes), além de regras,
rotinas, missão e objetivos que perfazem a cultura organizacional. O conjunto
destes elementos é bastante complexo no mundo dos negócios e influenciam
diretamente na competitividade. No entanto a maioria das informações utilizadas
ou geradas pelas empresas se perde justamente por encontrar-se desorganizada,
que reflete em altos custos, no re-trabalho ou na perda de tempo. Estes problemas
de informação podem ser vistos claramente na duplicação, desaparecimento, vazamento
de documentos (contratos, registros, projetos, relatórios, fichas de funcionários,
comunicados, etc.), arquivo físico em péssimas condições, problemas tecnológicos
de hardware e software e também a falta ou erro de comunicação entre os
colaboradores. As empresas para obterem um diferencial competitivo no mercado precisam
a controlar melhor a entrada e saída de informações através de um do
planejamento estratégico da informação focado no gerenciamento e no uso de
ferramentas tecnológicas, que sejam efetivas neste processo de gestão da
informação. A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) é um bom exemplo, por que
permite que os documentos impressos passem por um processo de seleção,
averiguação, organização, limpeza e descarte (em caso de duplicatas ou danos)
antes de serem digitalizados. Após a digitalização o documento estará disponível
em mídia ou na rede (com acesso restrito ou não dependendo de sua
confidencialidade). A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) prova
que as empresas estão muito interessadas em manter suas informações organizadas
e acessíveis aos colaboradores. Isso demonstra uma grande mudança cultural no
ambiente organizacional que melhora as tomadas de decisões, além de ampliar as
relações com os colaboradores, fornecedores e clientes. O GED ou qualquer outra
ferramenta de gestão de informação é um forte aliado contra o excesso
informacional, devido ao fato delas servirem de apoio na busca, na organização
e uso das informações externas ou internas.
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