sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uma educação falida e desinteressante

Às vezes me pergunto, porque o sistema de ensino atual é tão desmotivador e gera tanto desinteresse em nossos alunos. Eu poderia elencar um série de fatores como: baixos salários dos professores, o próprio modelo de ensino que gera conflitos entre alunos e professores, falta de incentivo dos governantes para investir em programas curriculares que sejam atraentes. Mas vou partir do seguinte propósito de que temos uma sistema educacional que não se correlaciona entre si, pois o modelo de educação segue uma linha fabril, datada do século XIX, baseada no pensamento lógico-racional. Quanto aos nossos professores, foram formados (ou melhor formatados) neste século XX para dar sequência a este modelo fabril, com base em disciplinas compartimentadas, como se não houvesse uma relação lógica entre elas, ou seja, o aluno passa em média 4 horas "aprendendo" fragmentos de informações, que na verdade não lhe agregam conhecimento. Para o aluno que vive o século XXI, acostumado as tecnologias e de operarem num mundo mais dinâmico, em que ao mesmo tempo ouve música, lê e.mails, bate papo no MSN, ao chegar na escola e ter que ficar em média 50 minutos enclausurado numa sala de aula torne-se uma tarefa estressante. Nesta, sociedade cuja a informação flui de forma rápida o sistema educacional deve repensar seus valores, cujas disciplinas deve despertar o interesse do aluno, fazer jus a sua realidade, observar os aspectos de uma aprendizagem individual e coletiva aos mesmo tempo, ou seja, deve-se dar voz ao aluno, mostrar que ele é o elemento principal deste processo. Assim, o uso das tecnologias de comunicação e informação, tais como as redes sociais, blogs, wikis e muitas outras entram em cena como um meio para incentivar o ensino, sendo grande aliada dos professores no momento de planejar as aulas.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Gestão do conhecimento: em busca da aprendizagem

Em meados dos anos 90 alguns autores divulgaram o conceito de aprendizagem organizacional, que se resume no aprendizado coletivo ou individual dos colaboradores de uma organização. Tal fator é que determinará a competitividade e as mudanças ocorridas no ambiente interno ou externo das empresas. O conceito de GC refere-se ao processo e estrutura de uso, criação, armazenamento, compartilhamento e disseminação do conhecimento nas organizações. Contudo, a aprendizagem organizacional seria um conceito vindo dos gerentes pensadores, que buscam compreender o comportamento das pessoas diante das atividades que lhe são repassadas. Através disso, afirma-se que um modelo de GC deve estar baseado na aprendizagem contínua dos indivíduos, perpassando sempre pelo ciclo do conhecimento de Nonaka e Takeuchi. No entanto para que este ciclo possa de fato ocorrer as organizações precisam fazer com que seus colaboradores compreendam os objetivos, a cultura, as regras e normas. Quanto aos gerentes deve estabelecer políticas claras em relação ao compartilhamento das informações e valorizar o capital intelectual, como um fio condutor para o desenvolvimento dos negócios. A aprendizagem organizacional é um conceito multifacetado que busca facilitar o aprendizado de todos os membros no intuito de realizar transformações, sejam elas estruturais ou não; reformular as estratégias, estruturas e a cultura das empresas, desenvolver as habilidades dos seus colaboradores, criando um ambiente de questionamentos, desafios e caos criativo, com isso as empresas podem operar de maneira eficiente nos momentos de crise. Conclui-se que a aprendizagem organizacional é um elemento primordial no processo de gestão do conhecimento, mas que depende fundamentalmente da colaboração das pessoas, que precisam se sentir segura para disseminar o conhecimento e capazes de usarem tal conhecimento. Do contrário, a gestão do conhecimento não passará de um mero projeto colocado na gaveta.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quebrando os velhos paradigmas

Meus queridos leitores, sei que estou sumido, mas venho ultimamente observando as grandes mudanças que estão ocorrendo na sociedade. Os velhos paradigmas estão se desmanchando no ar, basta pensarmos que a pouco tempo atrás as minorias não tinham voz e apenas a elite comandava o cenário político. Para exemplificarmos tais mudanças podemos citar numa linha do tempo alguns fatos históricos que nos deixam mentir, primeiramente vamos África na década de 90, com a subida de Nelson Mandela ao poder, que marca o fim Apartheid, ou seja, a segregação racial, que mostrava o ódio dos brancos pelos negros. O século XXI aponta que o preconceito não deve mais existir, principalmente pelo fato dos EUA, uma das nações mais rica do planeta eleger para presidente um negro como homem mais poderoso do planeta. No Brasil, um país que não se diz preconceituoso e que sempre teve no poder a presença das elites dominantes, elege um presidente operário e de origem humilde, nascido nos confins do sertão nordestino, que migrou para a grande metrópole do país em busca de melhor condição de vida, foi operário, sindicalista, deputado, líder de partido e eleito o homem mais poderoso do Brasil, por meio da vontade popular. Agora, mais uma vez os preconceitos e o machismo são deixados de lado e a sociedade brasileira especificamente se mostra mais amadurecida, ao eleger a primeira presidente do Brasil, com mais de 55 milhões de voto. Tudo isto é uma demonstração, proveniente de muita luta e questionamentos sociais e culturais, de que a sociedade é dinâmica e precisa aprender que as mudanças são necessárias para a manutenção da sua própria sobrevivência. Portanto, quebrar paradigmas é uma forma de desconstruir o pensamento arcaico e recriar uma sociedade mais tolerante e com uma visão mais clara de onde queremos chegar, ou seja, é uma evolução natural do ser humano.


Natureza

Natureza