sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Uma educação falida e desinteressante
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Gestão do conhecimento: em busca da aprendizagem
Em meados dos anos 90 alguns autores divulgaram o conceito de
aprendizagem organizacional, que se resume no aprendizado coletivo ou
individual dos colaboradores de uma organização. Tal fator é que determinará a
competitividade e as mudanças ocorridas no ambiente interno ou externo das
empresas. O conceito de GC refere-se ao processo e estrutura de uso, criação,
armazenamento, compartilhamento e disseminação do conhecimento nas
organizações. Contudo, a aprendizagem organizacional seria um conceito vindo
dos gerentes pensadores, que buscam compreender o comportamento das pessoas
diante das atividades que lhe são repassadas. Através disso, afirma-se que um
modelo de GC deve estar baseado na aprendizagem contínua dos indivíduos,
perpassando sempre pelo ciclo do conhecimento de Nonaka e Takeuchi. No entanto
para que este ciclo possa de fato ocorrer as organizações precisam fazer com
que seus colaboradores compreendam os objetivos, a cultura, as regras e normas.
Quanto aos gerentes deve estabelecer políticas claras em relação ao
compartilhamento das informações e valorizar o capital intelectual, como um fio
condutor para o desenvolvimento dos negócios. A aprendizagem organizacional é
um conceito multifacetado que busca facilitar o aprendizado de todos os membros
no intuito de realizar transformações, sejam elas estruturais ou não;
reformular as estratégias, estruturas e a cultura das empresas, desenvolver as
habilidades dos seus colaboradores, criando um ambiente de questionamentos,
desafios e caos criativo, com isso as empresas podem operar de maneira
eficiente nos momentos de crise. Conclui-se que a aprendizagem organizacional é
um elemento primordial no processo de gestão do conhecimento, mas que depende fundamentalmente
da colaboração das pessoas, que precisam se sentir segura para disseminar o
conhecimento e capazes de usarem tal conhecimento. Do contrário, a gestão do
conhecimento não passará de um mero projeto colocado na gaveta.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Quebrando os velhos paradigmas
Meus queridos leitores,
sei que estou sumido, mas venho ultimamente observando as grandes mudanças que
estão ocorrendo na sociedade. Os velhos paradigmas estão se desmanchando no ar,
basta pensarmos que a pouco tempo atrás as minorias não tinham voz e apenas a
elite comandava o cenário político. Para exemplificarmos tais mudanças podemos
citar numa linha do tempo alguns fatos históricos que nos deixam mentir,
primeiramente vamos África na década de 90, com a subida de Nelson Mandela ao
poder, que marca o fim Apartheid, ou seja, a segregação racial, que mostrava o ódio
dos brancos pelos negros. O século XXI aponta que o preconceito não deve mais
existir, principalmente pelo fato dos EUA, uma das nações mais rica do planeta
eleger para presidente um negro como homem mais poderoso do planeta. No Brasil,
um país que não se diz preconceituoso e que sempre teve no poder a presença das
elites dominantes, elege um presidente operário e de origem humilde, nascido
nos confins do sertão nordestino, que migrou para a grande metrópole do país em
busca de melhor condição de vida, foi operário, sindicalista, deputado, líder
de partido e eleito o homem mais poderoso do Brasil, por meio da vontade
popular. Agora, mais uma vez os preconceitos e o machismo são deixados de lado
e a sociedade brasileira especificamente se mostra mais amadurecida, ao eleger
a primeira presidente do Brasil, com mais de 55 milhões de voto. Tudo isto é
uma demonstração, proveniente de muita luta e questionamentos sociais e
culturais, de que a sociedade é dinâmica e precisa aprender que as mudanças são
necessárias para a manutenção da sua própria sobrevivência. Portanto, quebrar
paradigmas é uma forma de desconstruir o pensamento arcaico e recriar uma
sociedade mais tolerante e com uma visão mais clara de onde queremos chegar, ou
seja, é uma evolução natural do ser humano.