A tecnologia
assume um papel vital na sociedade moderna, por todos os cantos do mundo sempre
nos deparamos com pessoas utilizando celulares, notebooks, caixas de bancos e
muitos outros tipos de aparelho tecnológicos. Mas o que faz esses aparelhos
funcionarem são os seus softwares. Os softwares são a razão, ou melhor o
cérebro destas tecnologias, que estão presentes nos semáforos de trânsito, nos
caixas de bancos e supermercados, nos postos de gasolinas, enfim os softwares
estão em tudo. O número de desenvolvedores cresce cada vez mais, tornou-se uma
profissão rentável e que demanda uma boa formação e muita pesquisa. No entanto,
não basta somente ter uma visão técnica e lógico-matemático para criar
aplicações computacionais, pois o mercado demanda de pessoas que entendam de negócios
e conheçam os aspectos sociais, econômicos e culturais, para desenvolverem
produtos e aplicações compatíveis com a realidade regional, sejam de fácil de
utilizar e tenham interatividade, ou seja, atendam as demandas do usuário. A
relação entre desenvolvimento de software e usabilidade atualmente é a grande
preocupação das empresas de tecnologia de informação, buscando cada vez mais
criar soluções com interface amigáveis e intuitivas. Talvez isto seja o
princípio básico da inclusão digital, preocupar-se com a criação de produtos
simples e voltado para a maioria. Um outro exemplo, são os softwares livres,
que visam o desenvolvimento de produtos de uma forma colaborativa e que forneça
acesso para maioria das pessoas, principalmente os softwares de cunho acadêmico
e governamentais, que tem como objetivo levar informação a sociedade.
terça-feira, 16 de março de 2010
O mundo dos softwares
quarta-feira, 10 de março de 2010
Os abalos da América Latina
A comoção é
muito grande neste momento, as pessoas tendem a se unir e lutar em prol da
causa. Neste momento me refiro as catástrofes que abalaram o mundo nestes últimos
meses. No caso do terremoto no Haiti e no Chile, que fizeram parar o mundo e
repensar o valor da vida. As pessoas se comovem, não seria diferente com os profissionais
da comunicação, que lá estavam cobrindo uma reportagem, em entrevista posterior
muito deles se emocionaram ao dizer sobre a tragédia, descreveram as ações das
pessoas, o apoio internacional e a história dos filhos daquela terra trêmula,
que tiveram seus sonhos jogados por terra. O papel da impressa nesse caso
jamais deveria ser um meio frio e descolorido, mas de mostrar realmente como
tudo aquilo abalou os corações até mesmo deste profissionais da comunicação.
Não queremos fazer disso um espetáculo, transformar as manchetes em um circo de
horror, mas sim levar a informação para pessoas, para saberem que existe um
povo que sofre com as mazelas naturais e já sofriam anteriormente com o descaso
das autoridades, vivendo sem emprego, alimentação, numa pobreza extrema, além
da corrupção dos velhos caudilhos que dominam a política desses países da
America Latina. Agora exigimos da ONU que cobre dos líderes desses países o
mínimo de senso e que reconheçam a dor de seu povo.
terça-feira, 2 de março de 2010
Morre uma parte da intelectualidade brasileira
O Brasil teve poucos
intelectuais que realmente pensaram este país e entenderam sua lógica, sua
essência, alguns lutaram com armas outros com ideias. Homens que deixaram o
legado de seu trabalho e sua história, através das páginas dos livros, das
teses e dissertações, imbuídos a descrever a miséria e ao mesmo tempo a alegria
de nosso povo. Mas o Brasil perdeu aquele que demonstrou como ninguém a paixão
pelos livros, um homem que acreditava na força das palavras e com elas qualquer
um poderia mudar, se tornar um cidadão brasileiro. É meus leitores, venho aqui
prestar minhas homenagens ao bibliófilo José Mindlin, que foi uma referência
para nós Bibliotecários, como ninguém valorizou tanto este profissional tão
pouco conhecido pela maiorias das pessoas. Ao divulgar sua paixão pela
biblioteca e livros, permitiu que nós bibliotecários, assumimos uma posição
frente a nossa profissão, ao mesmo tempo como gestores de biblioteca e
incentivadores cultural e social. Portanto, a perda de Mindlin significa um
pedaço da intelectualidade brasileira que vai embora. Por outro lado, a obra de
um homem não morre e permanente. O seu legado vai permanecer vivo, na imensa
biblioteca doada ao povo brasileiro, que a grande maioria desconhece, com obras
raríssimas sobre nossa história.