A função da arte não é só
servir estética, para embelezar o espaço ou encher nossos olhos de dúvidas e
perguntas sem respostas. A arte seja ela a literatura, artes plásticas, música,
a pintura, possui uma função social e cultural na sociedade. A arte nasce em
função do homem e da necessidade de comunicação, passando pelas pinturas
rupestres, a qual o homem criou os primeiros símbolos dotados de significados
para tentar estabelecer um processo de comunicação com os seres de sua espécie,
está foi a primeira expressão de arte. Nos meados da Grécia antiga, o berço da
civilização, a preocupação com a arquitetura, escultura em pedra vivenciam
verdadeiras obras de arte, também há uma preocupação em elevar-se a figura
humana, sendo o próprio homem e deuses simbolizados em grandes esculturas.
Grandes artistas do renascimento, como Da Vinci, Michelangelo e outros tem em
suas obras uma forte ligação com o cristianismo, seria a arte servido aos
interesses da religião e apoiadas pelos mecenas. Já no século XX, a arte em
todos os aspectos tem uma tendência mais libertária, com viés político e
anti-político, focada nos flagelos humanos, correntes como a semana de arte
moderna de 1922, no Brasil, que dava início ao movimento antropofágico, que
objetiva romper com o as ideias parnasianas. o tropicalismo, com tendências dadaístas,
cubistas e surrealistas, tinham na música, na poesia, literatura, o concretismo
como ponto de apoio para tentar demonstrar os malefícios de uma ditadura que
corroia o pensamento humano e dilacerava com a intelectualidade brasileira. O
contemporâneo se apresenta por uma arte mais social, abstrata, não focada no
artista, seu criador, autor, mas pelo intervencionismo daqueles que buscam
compreende-la, as inúmeras interpretações que são adicionadas geram um novo
olhar, que estão além da mera estética.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
A arte como forma de protesto social
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Flexibilizar: o verbo do mundo corporativo
A globalização já não e
nenhuma novidade, está ai presente, arrebatando mercados mundiais e ao mesmo
tempo diminuindo fronteiras comerciais. Com a globalização nascem novas
ferramentas tecnológicas que são aplicáveis as empresas como uma forma de
sobrevivência no mercado. Diante desta realidade, aparecem novos jargões no
mundo corporativo, com a finalidade de atrair as melhores práticas e ampliar a
competitividade, mas nenhum está tendo tanto sucesso, como o termo
"flexibilidade", que já até se verbalizou em
"Flexibilizar", mas de fato o que é a flexibilidade, para alguns
estudiosos da administração significa a capacidade de lidar com as incertezas
num ambiente de mudanças, assim inferimos que a flexibilidade nas organizações
se refere à capacidade e habilidade destas empresas atuarem num mundo em
transformação. As empresas demandam de novos modelos de gestão, na tentativa de
reduzir custos e incrementar sua competitividade. Desta forma, as empresas
estão cada vez mais dependente de novas tecnologias de informação para
impactarem seus processos de produção e atenderem de forma eficiente seus
clientes globais. Portanto, as estruturas funcionais, que possuem um
organograma mais rígido pode dificultar os processos de tomada de decisão,
inibir a criatividade e as iniciativas do trabalho em equipe, contribuir para
uma departamentalização de áreas. Ao contrário desta, as estruturas matriciais
rompem com a departamentalização e especialização, assim contribui com o
aumento da flexibilização e adaptação das empresas que operam neste ambiente
globalizado. A estrutura matricial contribui para manutenção dos negócios com
maior agilidade, permite o compartilhamento de informações e conhecimento e
otimização dos recursos intangíveis. A flexibilidade organizacional nas empresa
deve ser vista como um elemento transformador de processos e de pessoas, mas
depende do planejamento estratégico, da autonomia dos indivíduos e dos
processos de qualidade total.