segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A arte como forma de protesto social

A função da arte não é só servir estética, para embelezar o espaço ou encher nossos olhos de dúvidas e perguntas sem respostas. A arte seja ela a literatura, artes plásticas, música, a pintura, possui uma função social e cultural na sociedade. A arte nasce em função do homem e da necessidade de comunicação, passando pelas pinturas rupestres, a qual o homem criou os primeiros símbolos dotados de significados para tentar estabelecer um processo de comunicação com os seres de sua espécie, está foi a primeira expressão de arte. Nos meados da Grécia antiga, o berço da civilização, a preocupação com a arquitetura, escultura em pedra vivenciam verdadeiras obras de arte, também há uma preocupação em elevar-se a figura humana, sendo o próprio homem e deuses simbolizados em grandes esculturas. Grandes artistas do renascimento, como Da Vinci, Michelangelo e outros tem em suas obras uma forte ligação com o cristianismo, seria a arte servido aos interesses da religião e apoiadas pelos mecenas. Já no século XX, a arte em todos os aspectos tem uma tendência mais libertária, com viés político e anti-político, focada nos flagelos humanos, correntes como a semana de arte moderna de 1922, no Brasil, que dava início ao movimento antropofágico, que objetiva romper com o as ideias parnasianas. o tropicalismo, com tendências dadaístas, cubistas e surrealistas, tinham na música, na poesia, literatura, o concretismo como ponto de apoio para tentar demonstrar os malefícios de uma ditadura que corroia o pensamento humano e dilacerava com a intelectualidade brasileira. O contemporâneo se apresenta por uma arte mais social, abstrata, não focada no artista, seu criador, autor, mas pelo intervencionismo daqueles que buscam compreende-la, as inúmeras interpretações que são adicionadas geram um novo olhar, que estão além da mera estética.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Flexibilizar: o verbo do mundo corporativo

A globalização já não e nenhuma novidade, está ai presente, arrebatando mercados mundiais e ao mesmo tempo diminuindo fronteiras comerciais. Com a globalização nascem novas ferramentas tecnológicas que são aplicáveis as empresas como uma forma de sobrevivência no mercado. Diante desta realidade, aparecem novos jargões no mundo corporativo, com a finalidade de atrair as melhores práticas e ampliar a competitividade, mas nenhum está tendo tanto sucesso, como o termo "flexibilidade", que já até se verbalizou em "Flexibilizar", mas de fato o que é a flexibilidade, para alguns estudiosos da administração significa a capacidade de lidar com as incertezas num ambiente de mudanças, assim inferimos que a flexibilidade nas organizações se refere à capacidade e habilidade destas empresas atuarem num mundo em transformação. As empresas demandam de novos modelos de gestão, na tentativa de reduzir custos e incrementar sua competitividade. Desta forma, as empresas estão cada vez mais dependente de novas tecnologias de informação para impactarem seus processos de produção e atenderem de forma eficiente seus clientes globais. Portanto, as estruturas funcionais, que possuem um organograma mais rígido pode dificultar os processos de tomada de decisão, inibir a criatividade e as iniciativas do trabalho em equipe, contribuir para uma departamentalização de áreas. Ao contrário desta, as estruturas matriciais rompem com a departamentalização e especialização, assim contribui com o aumento da flexibilização e adaptação das empresas que operam neste ambiente globalizado. A estrutura matricial contribui para manutenção dos negócios com maior agilidade, permite o compartilhamento de informações e conhecimento e otimização dos recursos intangíveis. A flexibilidade organizacional nas empresa deve ser vista como um elemento transformador de processos e de pessoas, mas depende do planejamento estratégico, da autonomia dos indivíduos e dos processos de qualidade total.


Natureza

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