Pensamos atualmente na
formação de nossos jovens, como eles estão sendo construídos como seres
humanos, dentro de lógica ética, sendo que visão de família vem se
desintegrando ao longo do tempo, os educadores não conseguem conter os jovens,
por causa de um ensino arcaico, baseado na relação de desmotivação, cuja a sala
de aula, passa a ser um local de tortura e conteúdos que não retratam a
verdadeira realidade dos jovem. No entanto conhecer a tecnologia por parte dos
educadores e pais podem ser uma maneira de amenizar o desinteresse pelas aulas
e contribuir numa relação mais próxima. O legado da juventude deste século XXI,
está pautada na normalidade, para ele tudo é normal, no entanto eles
desconhecem as dificuldades que tornam realidade os seus desejos, por exemplo:
uma simples viajem com os amigos, a qual fazem, eles não tem idéia de que
aquilo pode ser um grande aprendizado, a tratam como algo banal, normal. Mas de
quem é a culpa por esta atitude, dos pais, dos educadores? pois o jovem vive
num mundo sem amanhã, querem o agora, acham tudo efêmero, passageiro. Isto leva
a geração de seres que não se constroem, mas se encapsulam, achando que sabem
tudo, que tudo deve ser agora. Tal pensamento gera sérios conflitos. A ética,
então deixa de ter um papel nesta sociedade, por que ela é construída com tempo
e faz parte da formação do jovem.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Construindo o ser humano
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A tecnologia com forma de inclusão
As descontinuidades dos projetos científicos e tecnológicos no Brasil, que envolve interessem da elite, mostra que deixamos de produzir conhecimento, para beneficiar a transferência de capital intelectual, com desculpa de que o Brasil precisa fazer parte de um processo global, deixando de lado toda uma estrutura tecnológica, anteriormente estabelecida. No caso, a privatização das telecomunicações destruiu toda uma lógica pré-estabelecida, a qual ninguém estava preparado e que não supriu a necessidade da grande maioria e novamente, apenas a elite. O processo de privatização das telecomunicações é um exemplo claro do despreparo do Brasil, na tentativa de se criar uma “sociedade do conhecimento”, na qual todos tenham acesso à informação e possam tirar dela algum proveito para ser incluso socialmente. Na verdade o que estamos vivendo, não é capitalismo e algo mais selvagem e nocivo, que historicamente data de seus primórdios, cujas relações de trabalho se voltam à informalidade, a exploração e crises constantes.A educação tecnológica como um modo de inclusão social e digital deve se transformar numa realidade, mas ela sozinha não e capaz de gerar indivíduos críticos e hábeis para discernir sobre o mundo e suas mudanças, que ocorrem de maneiras tão repentinas.
Como possível alternativa, as redes estariam numa posição mais confortável, para servir de instrumento de inclusão e cenário de mudanças. Pois a internet e seus elementos, como os sites de relacionamentos, blogs, redes de discussão, vão além do ambiente academicista e intelectual, ali as pessoas contam suas histórias, demonstram suas indignações, sofrimentos, medos e esperanças de uma vida melhor, compartilham informações e conhecimentos e propagam idéias. Estas visões democráticas da rede, que podemos chamar de lugar de todos, os indivíduos podem construir sua formação. A internet nascida do processo de globalização, também serve de instrumento para combater os seus excessos e permitir ao mesmo tempo, que as pessoas se reúnam num palco virtual para debater e fazer sua história.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Arte do conhecimento e a tecnologia
As formas do conhecimento
se dão em várias instâncias, num livro, na escola, nas organizações, diante da
troca de informações presentes em uma simples conversa entre dois
interlocutores, assim chamo o conhecimento de arte, porque como uma pintura, a
qual o artista coloca toda sua idéia e inspiração, o conhecer requer certos
traquejos, que depende somente da pessoa, no entanto tentar extrair este
conhecimento de alguém é algo difícil, trabalhoso, sendo que o próprio
detentor, não sabe como externá-la. Por outro lado, as novas tecnologias de
informação e comunicação tentam fazer o papel de extratores do conhecimento,
desta forma gerenciando, recuperando e indexando o mesmo, para criar um futuro
repositório. Mas o que se consegue é fazer apenas a representação deste
conhecimento, através de sistemas de informações avançados. De qualquer forma,
se o conhecimento exige as nuances da arte, torna-se impraticável a utilização
de tecnologias como uma maneira de retirar da essência humana o valioso
conhecimento. Mas o homem pelo seu caráter insistente e curioso, não admite
derrotas, no entanto faz uso de armas erradas, porque, para obter o
conhecimento tácito (intrínseco ao outro), o segredo não está na tecnologia,
mas nos velhos métodos de investigação e pesquisa, que é a boa prosa, o contato
verbal, a oralidade, que a milhares de anos contribui para que a humanidade se
construísse. A criação de signos e significados é que permitiu o avanço e a
inovação, não tente ir pelo caminho contrário, desenvolver tecnologias para
construir a linguagem, no máximo que vamos conseguir e vislumbrar simulacros e
imagens caóticas de meio conhecimento, através de pontos sintáticos e
semânticos obtidos por algoritmos vindos de sistemas ditos
"inteligentes".