segunda-feira, 19 de maio de 2008

Espaço, tempo e coisas no mundo real - Parte III

Neste última parte irei encerrar dando um pincelada no que vêm ser as coisas, mas antes vou responder aos meus leitores, que não estou viajando na maionese e nem fumando nada estragado, somente procuro elucidar certos fenômenos e acontecimentos que existe na natureza do ser humanos ou no ambiente em que se vive. Portanto as coisas são parte desta natureza ou ambiente, mas o que são coisas? poderíamos defini-las como um montante de outras coisas, objetos, sei lá, mas na minha visão - coisa é tudo aquilo que compõem o universo, seja ela viva ou não, por exemplo cadeira, cachorro, ser humano, galáxia. As coisas possuem propriedades e atributos que podem permiti-las que sejam classificadas em diversas instâncias. Nisto, as coisas só existem em um espaço e tempo, em que podem se diferir de outras coisas e assim possuir características que lhe são peculiares. já no mundo real uma coisa deve ter um correspondente real, que o atribua uma valor intrínseco, do contrário, ela não existe ou, é apenas imaginária. Assim atribuir valor as coisas é lhe dar cor, forma, cheiro, que permitam a sua denominação dentro de um conjunto de objetos semelhantes, por exemplo, Menino é um coisa no mundo, que tem correspondente com ser humano, que possui certas características que são próprias deles, como cor, tamanho, forma, no entanto elas relações podem variar sem perder suas propriedades ou seja a cor poderá ser branco ou negra, baixo ou alto, gordo ou magro, mesmo assim ele continua sendo a "coisa menino". As coisas são passíveis de serem transformadas é originarem outros tipos de coisas, numa reação química por exemplo certas propriedades de um elemento, podem se transformar em outros de acordo com a temperatura e pressão. então termino com a celebre frase de "Lavoisier": Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. "Uma coisa e uma coisa, outra coisa...talvez não seja".

terça-feira, 13 de maio de 2008

Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte II

Continuando a nossa pequena série, anteriormente eu havia falado do espaço em suas dimensões geográfica, filosófica, agora iniciarei pelo tempo, enfim o que é o tempo? um amontoado de dias, meses e anos, que denominamos cronológico, talvez histórico, por abordar os acontecimentos e fatos do passado que repercutiram na sociedade e a qual é a relação do espaço/tempo. O homem desde da pré-história já se preocupava em conhecer a dinâmica do tempo, percebiam que havia mudanças como o dia e a noite, que envelheciam e cada evento estava sujeito à modificações. Na antiguidade, os primeiros filósofos perceberam nitidamente estas modificações, contavam o tempo através do sol e da lua, uma aplicação um tanto rudimentar, mas para época, isto representava os primeiros contadores ou melhor relógios que marcavam o tempo das atividades. Pois a crueldade do tempo passou a determinar tarefas e prazos para que as pessoas pudessem cumprir seus objetivos, mesmo assim o tempo não parece ser hábil, as pessoas reclamam de sua falta, por isso trabalham exaustivamente. Os fatos históricos tem como aliado o tempo cronológico, acontecimentos marcantes, dotados de datas e documentados por pessoas que ali observavam. A relação do espaço e tempo são grandezas matemáticas, que confluíram para que os cientistas adotassem-nas como relações intrínsecas e não excludentes, ou seja tempo e espaço não existem separados, um é dependente do outro. Por exemplo: um evento que ocorre num local em determinado tempo, para que este evento se realize haverá um espaço, num determinado tempo ou tempos (Hora, dia, mês e ano). Bem meus caros leitores, deixo para vocês mais um capítulo de nossa série, no próximo irei finalizar com as coisas.


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte I

Meus caros leitores, agora defini que vou dar início a uma pequena série, talvez em três ou quatro capítulos que pretende dar um panorama sobre a nossa breve existência neste mundo por meio das indagações filosóficas, abordando a nossa relação com espaço, tempo e coisas. Nesta primeira abordagem vou discorrer sobre o espaço no mundo real, as relações espaciais, logo definirei o espaço representa para mim. O homem ocupa um lugar no mundo, seja ele de uma rara beleza ou de extremo mal gosto, geograficamente podemos definir espaço como um lugar, uma territorialidade concreta, com seus componentes próprios, tais como água, calor, relevo, clima. No entanto se buscamos aqui um embasamento filosófico, o espaço deriva de um momento, não tão físico, mas sim metafísico, seja ele uma reta, um plano, um ponto imaginário, que não podemos tocá-lo. Assim o espaço toma proporções gigantesca ou microscópica, que depende do pensamento e do olhar humano, a qual fazemos reflexões e inferências conforme nossas experiências e conhecimentos. A curiosidade pelo estudo sobre o espaço é proveniente desde da Grécia antiga, os filósofos já se orientavam sobre a importância de conhecer o meio, a localização e mesmo os astros e estrelas como forma de entender as suas influências no mundo que o rodeavam, claro que isto se refletia num estudo mais concreto, que abriu precedentes para estudos futuros. Espaço, um lugar imaginário, que pode ser apenas coisa de minha cabeça, ou estar aqui, ali ou acolá, fisicamente plantado numa terra. Desta forma o físico Albert Einstein criou sua famosa fórmula em que espaço e tempo são relativos, mas tudo é relativo, a vida, o amor, as crenças, aquilo que não é, simplesmente não existe. O espaço existe, e é dotado de coisas.


Natureza

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