segunda-feira, 19 de maio de 2008
Espaço, tempo e coisas no mundo real - Parte III
terça-feira, 13 de maio de 2008
Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte II
Continuando a nossa
pequena série, anteriormente eu havia falado do espaço em suas dimensões
geográfica, filosófica, agora iniciarei pelo tempo, enfim o que é o tempo? um amontoado
de dias, meses e anos, que denominamos cronológico, talvez histórico, por
abordar os acontecimentos e fatos do passado que repercutiram na sociedade e a
qual é a relação do espaço/tempo. O homem desde da pré-história já se
preocupava em conhecer a dinâmica do tempo, percebiam que havia mudanças como o
dia e a noite, que envelheciam e cada evento estava sujeito à modificações. Na
antiguidade, os primeiros filósofos perceberam nitidamente estas modificações,
contavam o tempo através do sol e da lua, uma aplicação um tanto rudimentar,
mas para época, isto representava os primeiros contadores ou melhor relógios
que marcavam o tempo das atividades. Pois a crueldade do tempo passou a
determinar tarefas e prazos para que as pessoas pudessem cumprir seus
objetivos, mesmo assim o tempo não parece ser hábil, as pessoas reclamam de sua
falta, por isso trabalham exaustivamente. Os fatos históricos tem como aliado o
tempo cronológico, acontecimentos marcantes, dotados de datas e documentados
por pessoas que ali observavam. A relação do espaço e tempo são grandezas
matemáticas, que confluíram para que os cientistas adotassem-nas como relações
intrínsecas e não excludentes, ou seja tempo e espaço não existem separados, um
é dependente do outro. Por exemplo: um evento que ocorre num local em
determinado tempo, para que este evento se realize haverá um espaço, num
determinado tempo ou tempos (Hora, dia, mês e ano). Bem meus caros leitores,
deixo para vocês mais um capítulo de nossa série, no próximo irei finalizar com
as coisas.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Espaço, tempo e coisas no mundo real - parte I
Meus caros leitores,
agora defini que vou dar início a uma pequena série, talvez em três ou quatro
capítulos que pretende dar um panorama sobre a nossa breve existência neste
mundo por meio das indagações filosóficas, abordando a nossa relação com
espaço, tempo e coisas. Nesta primeira abordagem vou discorrer sobre o espaço
no mundo real, as relações espaciais, logo definirei o espaço representa para
mim. O homem ocupa um lugar no mundo, seja ele de uma rara beleza ou de extremo
mal gosto, geograficamente podemos definir espaço como um lugar, uma
territorialidade concreta, com seus componentes próprios, tais como água,
calor, relevo, clima. No entanto se buscamos aqui um embasamento filosófico, o espaço
deriva de um momento, não tão físico, mas sim metafísico, seja ele uma reta, um
plano, um ponto imaginário, que não podemos tocá-lo. Assim o espaço toma
proporções gigantesca ou microscópica, que depende do pensamento e do olhar
humano, a qual fazemos reflexões e inferências conforme nossas experiências e
conhecimentos. A curiosidade pelo estudo sobre o espaço é proveniente desde da
Grécia antiga, os filósofos já se orientavam sobre a importância de conhecer o
meio, a localização e mesmo os astros e estrelas como forma de entender as suas
influências no mundo que o rodeavam, claro que isto se refletia num estudo mais
concreto, que abriu precedentes para estudos futuros. Espaço, um lugar
imaginário, que pode ser apenas coisa de minha cabeça, ou estar aqui, ali ou
acolá, fisicamente plantado numa terra. Desta forma o físico Albert Einstein
criou sua famosa fórmula em que espaço e tempo são relativos, mas tudo é
relativo, a vida, o amor, as crenças, aquilo que não é, simplesmente não
existe. O espaço existe, e é dotado de coisas.