As correntes filosóficas,
a religião, a justiça e muito menos o controle social impede que sejamos as
vezes seres dotados de um comportamento estritamente moral e ético, que não
tenha atitudes agressivas e irracionais. Nos ficamos entre abismo da
normalidade e da loucura. Agimos por impulsos provenientes de nosso
primitivismo existentes nos primeiros hominídeos. Na evolução ganhamos certos
artifícios cognitivos, a qual permitem que possamos fazer reflexões daquilo que
é certo ou errado, no entanto ainda somos possuídos de ações irascíveis e um
tanto inexplicável, mesmo diante de vários estudos realizados por
neurocientistas, psiquiatras e psicanalistas que emolduram teses que buscam
discutir os atos insanos cometidos por nos. Além destes profissionais, os filósofos
apontam o ser humano como parte do quadro natural do mundo, suas ações se
refletem na própria natureza, assim somos tipificados como animais sociáveis e
domesticados pela evolução da sociedade, mesmo assim somos capazes de agredir
fisicamente, verbalmente um ser da mesma espécie que seja por algum motivo. O
nosso racionalismo se torna limitado a partir de ações que não podemos
realizar, devida a nossa pouca compreensão do mundo como um todo. Sabemos que a
morte é um fato certo, todavia, não a aceitamos plenamente. Cometemos crimes de
toda a natureza, uns mais graves outros menos, mesmo assim tentamos justificar
e ainda conhecemos as leis e punições, o que prova que os seres humanos criaram
mecanismo falhos de justiça, a qual o castigo é a privação da liberdade, no
entanto os crimes crescem a cada dia. Isto é só uma prova da falha nos sistemas
de justiça. Talvez a religião viesse ser a solução daquele racionalismo animal
do homem moderno, Portanto, ela acabou fazendo um caminho inverso, criando
entes suprasumo, que delegam e punem os seres e a eles devotamos toda nossas
crenças e explicações sem fundamentos para o nos ocorrem, se a religião,
filosofia e justiça não possui resposta para o que pensamos e queremos, basta
continuar a des-evoluirmos com seres racionais e chegarmos ao fim de nossa
existência enquanto ser presente na sociedade dos macacos.
domingo, 20 de abril de 2008
O racionalismo de um ser humano animal
sexta-feira, 11 de abril de 2008
As abstrações do mundo real
Na filosofia nasce uma
série de questões ainda mal resolvidas, cuja a pretensão é manter o problema.
As idéias provenientes de Aristóteles e Platão ainda são bastantes válidas
quando queremos construir em nossas mentes a categorização das ciências e do
conhecimento. Pois criar conceitos, leis, axiomas, postulados, teoremas são
apenas uma parte de tudo que tentamos fazer para compreender como as coisas
estão denominadas em universo. Estes dois filósofos apresentam, então o que
seriam as universais, que é uma categorização filosófica a qual está em um
meta-nível, ou seja acima de qualquer abstração do real. Parece um tanto
confuso, mas as universais não estão enquadradas em algo observável ou compreensível
do ponto de vista da realidade, pois vai muito além. São abstrações que
originaram as ontologias e permitiram a construção de relações mais complexas,
agora utilizadas no campo da ciência da informação, computação, matemática para
tentar resolver as questões de desenvolvimento de sistemas que façam uma melhor
interação homem - máquina. Os linguistas também se apropriam destas universais
como meio para criarem símbolos e representações talvez não tão perfeitas, de
um mundo a qual se possa abstrair toda sua realidade e transportá-la para os
meios de comunicação mais eficazes. As universais não são terra de ninguém e
sim apropriações que os campos da ciência buscam para fortalecer novos paradigmas,
então se consolidar em um terreno que podemos dizer que é um tanto
interdisciplinar. Só as abstrações filosóficas podem dar suporte ao mundo que
queremos representar em um sistema, seja ele informacional, social, biológico,
econômico.
sábado, 5 de abril de 2008
Construindo idéias no país da fantasia
Quem não se lembra do
versos da música do grande Chico Buarque: agora eu era herói , o meu cavalo só
falava inglês...você foi a rainha ...que eu fiz coroar, por ai se vão estes
versos desta bela canção, infelizmente o tempo passou, tudo mudou e hoje o que
ouvimos em termos de música ou melhor de simples balbuciar e onomatopeias em ridículas
como um tal de "creu" ou "só as cachorras", será que temos
que conviver com está pobreza intelectual de nossa música, não me venha dizer
que é cultura popular, pois este lixo não é brasileiro é sim uma cópia piorada
da falta de criatividade do nortes americanos, que enlatam e mandam para o
Brasil, assim copiamos a nossa maneira. Temos que tomar consciência de que a
cultura brasileira já construiu e ainda continua a fazer grandes obras, seja na
literatura, cinema, teatro, dança, música que nos orgulham de ser brasileiros,
portanto uma pequena parcela da elite intelectual tem a capacidade ou melhor
dizendo a sensibilidade de perceber as magníficas criações culturais e
artísticas. Estamos em um país cuja o povo vive na fantasia da realidade, sem
muito se preocupar com as grandes questões nacionais, por isso é tão difícil de
construir idéias que possam alimentar nossas almas. Talvez esteja enganado, tudo
isso não passa de uma frustração de um pensador cartesiano, que não aceita o
novos paradigmas da pós - modernidade de uma sociedade que realmente não queira
estabelecer um vínculo com o passado.