domingo, 20 de abril de 2008

O racionalismo de um ser humano animal

As correntes filosóficas, a religião, a justiça e muito menos o controle social impede que sejamos as vezes seres dotados de um comportamento estritamente moral e ético, que não tenha atitudes agressivas e irracionais. Nos ficamos entre abismo da normalidade e da loucura. Agimos por impulsos provenientes de nosso primitivismo existentes nos primeiros hominídeos. Na evolução ganhamos certos artifícios cognitivos, a qual permitem que possamos fazer reflexões daquilo que é certo ou errado, no entanto ainda somos possuídos de ações irascíveis e um tanto inexplicável, mesmo diante de vários estudos realizados por neurocientistas, psiquiatras e psicanalistas que emolduram teses que buscam discutir os atos insanos cometidos por nos. Além destes profissionais, os filósofos apontam o ser humano como parte do quadro natural do mundo, suas ações se refletem na própria natureza, assim somos tipificados como animais sociáveis e domesticados pela evolução da sociedade, mesmo assim somos capazes de agredir fisicamente, verbalmente um ser da mesma espécie que seja por algum motivo. O nosso racionalismo se torna limitado a partir de ações que não podemos realizar, devida a nossa pouca compreensão do mundo como um todo. Sabemos que a morte é um fato certo, todavia, não a aceitamos plenamente. Cometemos crimes de toda a natureza, uns mais graves outros menos, mesmo assim tentamos justificar e ainda conhecemos as leis e punições, o que prova que os seres humanos criaram mecanismo falhos de justiça, a qual o castigo é a privação da liberdade, no entanto os crimes crescem a cada dia. Isto é só uma prova da falha nos sistemas de justiça. Talvez a religião viesse ser a solução daquele racionalismo animal do homem moderno, Portanto, ela acabou fazendo um caminho inverso, criando entes suprasumo, que delegam e punem os seres e a eles devotamos toda nossas crenças e explicações sem fundamentos para o nos ocorrem, se a religião, filosofia e justiça não possui resposta para o que pensamos e queremos, basta continuar a des-evoluirmos com seres racionais e chegarmos ao fim de nossa existência enquanto ser presente na sociedade dos macacos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

As abstrações do mundo real

Na filosofia nasce uma série de questões ainda mal resolvidas, cuja a pretensão é manter o problema. As idéias provenientes de Aristóteles e Platão ainda são bastantes válidas quando queremos construir em nossas mentes a categorização das ciências e do conhecimento. Pois criar conceitos, leis, axiomas, postulados, teoremas são apenas uma parte de tudo que tentamos fazer para compreender como as coisas estão denominadas em universo. Estes dois filósofos apresentam, então o que seriam as universais, que é uma categorização filosófica a qual está em um meta-nível, ou seja acima de qualquer abstração do real. Parece um tanto confuso, mas as universais não estão enquadradas em algo observável ou compreensível do ponto de vista da realidade, pois vai muito além. São abstrações que originaram as ontologias e permitiram a construção de relações mais complexas, agora utilizadas no campo da ciência da informação, computação, matemática para tentar resolver as questões de desenvolvimento de sistemas que façam uma melhor interação homem - máquina. Os linguistas também se apropriam destas universais como meio para criarem símbolos e representações talvez não tão perfeitas, de um mundo a qual se possa abstrair toda sua realidade e transportá-la para os meios de comunicação mais eficazes. As universais não são terra de ninguém e sim apropriações que os campos da ciência buscam para fortalecer novos paradigmas, então se consolidar em um terreno que podemos dizer que é um tanto interdisciplinar. Só as abstrações filosóficas podem dar suporte ao mundo que queremos representar em um sistema, seja ele informacional, social, biológico, econômico.


sábado, 5 de abril de 2008

Construindo idéias no país da fantasia

Quem não se lembra do versos da música do grande Chico Buarque: agora eu era herói , o meu cavalo só falava inglês...você foi a rainha ...que eu fiz coroar, por ai se vão estes versos desta bela canção, infelizmente o tempo passou, tudo mudou e hoje o que ouvimos em termos de música ou melhor de simples balbuciar e onomatopeias em ridículas como um tal de "creu" ou "só as cachorras", será que temos que conviver com está pobreza intelectual de nossa música, não me venha dizer que é cultura popular, pois este lixo não é brasileiro é sim uma cópia piorada da falta de criatividade do nortes americanos, que enlatam e mandam para o Brasil, assim copiamos a nossa maneira. Temos que tomar consciência de que a cultura brasileira já construiu e ainda continua a fazer grandes obras, seja na literatura, cinema, teatro, dança, música que nos orgulham de ser brasileiros, portanto uma pequena parcela da elite intelectual tem a capacidade ou melhor dizendo a sensibilidade de perceber as magníficas criações culturais e artísticas. Estamos em um país cuja o povo vive na fantasia da realidade, sem muito se preocupar com as grandes questões nacionais, por isso é tão difícil de construir idéias que possam alimentar nossas almas. Talvez esteja enganado, tudo isso não passa de uma frustração de um pensador cartesiano, que não aceita o novos paradigmas da pós - modernidade de uma sociedade que realmente não queira estabelecer um vínculo com o passado.


Natureza

Natureza