sábado, 22 de março de 2008

A construção de modelos perante a realidade do mundo

Os modelos são micro construções ideológicas ou não de nossa realidade, pois o que fazemos seja no âmbito organizacional, social, cultural ou mesmo tecnológico, nos utilizamos os modelos como parâmetros para atender a uma necessidade. Os modelos envolvem conceitos, teorias e aproximações e hipóteses de um mundo externo a ser aplicado num sistema seja ele de informação, biológico, matemático e outros. Na filosofia os modelos permitiram o desenvolvimento de idéias e classificação do conhecimento, portanto precisou de mais de 20 séculos para que pudéssemos construir ou melhor tentar fazê-lo de uma forma que sua organização fosse mais objetiva e acessível ao usuário. A era da computação, neste século XXI, permitiu que as tecnologias aprimorassem os modelos, tornado-os mais próximos da realidade do mundo, portanto em meados dos anos 60 e 70 o desenho de modelos se faz mais presente com a criação de bancos de dados de alto nível e performances cada vez mais bem elaboradas. Na Ciência da Informação, os processos informacionais e as ferramentas de informação permitem a criação de mapas conceituais, serviço de informação em rede, novos modelos o para indexação e busca, estudo de necessidades de informação, sendo um leque enorme de possibilidades para aqueles que desejam e querem fazer dos modelos a base para a construção do conhecimento e obter produtos de informação que venham ser aplicados no ambiente externo e interno das organizações. Bem, os modelos vão muito além das características dos dados, da sua aplicabilidade em como objetos semânticos, ontológicos ou mesmo nas redes. No entanto ter um modelo é base para criar idéias e conceitos que sejam transformadores de paradigmas.


segunda-feira, 17 de março de 2008

O anormal é ser normal

Diante desta nova configuração do mundo pós-moderno, perdemos o referencial do que é ser normal ou anormal, pois certas condutas anteriormente vista como fora dos padrões e normas da sociedade não valem mais para a atual sociedade, no entanto como lidar com as diferenças, será que teremos que ignora-lás e fingir que isto é parte de nossas vidas. No entanto quando nos deparamos com algo que vai além de nossas capacidades e assim nos tornamos completamente indolentes a resolução de tal fato, ao passo de sermos histéricos e incapaz de compreender a amplitude dos nossos problemas, talvez estamos vivendo um momento de anormalidade, por que seria compreensível superar com naturalidade certos eventos nos transcorrer de nossas vidas. Em relação aos valores éticos e morais de nossa sociedade, certos acontecimentos que fogem das regras e não condiz com a postura legal, deveriam ser taxados de anormais, portanto convivem que quase cotidianamente nos statos quo da sociedade. Para exemplificar tal modus operandi, basta observamos a corrupção que se instalou no seio de nossa política, cujo certas decisões estão na contra-mão dos anseios daqueles que são representados pelas instituições governamentais, ou seja criou-se ai uma práxis da normalidade, que é anormal perante a realidade das leis e regras. Enfim, se buscamos uma conduta de retidão e valores infelizmente somos taxados de anormais, careta e antiquado, por outro lado se tornamos transgressores, tudo pode, por que a normalidade está imbuída naquilo que vai no desencontro dos parâmetros sociais.

terça-feira, 4 de março de 2008

Só o sexo é que satisfaz, mas depois...

A pedido de meus anônimos leitores, mesmo que seja um ou dois, tenho que satisfazê-los. Assim começo a minha pequena ode sobre o sexo, ou melhor seria sobre a orgia, a sacanagem, em miúdos a putaria, a qual nos latinos tanto adoramos. Por outro lado os poetas descrevem suas fantasias sexuais utilizando a sutileza e leveza das palavras, como poeta marginal e prostituído pela noite, um cenário ideal para glorificar as minhas orgias e obscenidades. Então dou início a uma saga que um tanto me encanta, era em torno da três da manhã, de uma madrugada fria de inverno, sei que meus lábios e nariz estavam congelados, portanto garrafa de vodka me aquecia, ao entrar num pequeno bar daquela cidade infestada de ratos e seres do submundo, sentei-me numa cadeira junto ao balcão, lembro que pedi uma dose de conhaque com leite, quando ao meu lado aparece aquela exuberante e monumental mulher, com seus olhos azuis, cabelos loiros, vestida dentro de belo vestido marrom e por cima um sobretudo, então fiquei alguns minutos olhando para ela, talvez ela olhava para mim, pedi ao barman que servisse a ela uma dose de seu melhor Bourbon, que foi aceito prontamente, assim ela veio até mim e agradeceu, e falou assim " - admiro homens como você, que sabe conquistar uma mulher." No momento achei estranho, tudo aquilo estava pra mim, mas conversamos sobre gatos, cachorros, papagaio, trabalho e sacanagem, muita sacanagem,  até que ela me convidou para seu apartamento, paguei os drinks e saímos em seu belo carro, uma máquina, um genuíno Lexus, vermelho sangue de 250 cavalos. Depois de 20 minutos, adentramos um luxuoso edifício, localizado na área nobre da cidade, bem diferente de onde estávamos, ali era quarteirão mais caro do planeta, enquanto isso ela me abraçava, beijava loucamente dentro do elevador, logo paramos em frente a uma corredor, do trigésimo quinto andar, rumo ao apartamento número 354, um espetáculo, uma sala ampla com quadros renascentista, móveis estilo vitoriano, piso de mármore carrara e ali, beijando todo o seu corpo, comecei a despi-la bem devagar, cada peça de roupa era jogada num canto, eu percebia sua respiração ofegante, levemente fui tocando cada pedacinho de seu corpo, ela gemia de prazer, chupei os seus, mordia seu corpo, até que toquei entre suas pernas, ela urrava como uma cadela no cio, parecia que tudo acontecia de forma inesperada, quando a penetrei, tudo se transformou, seu olhar remetia um brilho, o brilho do orgasmo eterno, jorrei toda minha fúria dentro dela, sentia que aquela noite era algo fantasmagórico ou simplesmente uma noite de sexo que veio satisfazer a minha vontade e também daquela loba rica, desconhecida. Na manhã seguinte se fez luz, já não me lembrava mais.... teria sido apenas um sonho.


domingo, 2 de março de 2008

Discutindo Nietzsche

Em uma mesa de bar, já passava da meia noite, entre uma cerveja e outra, nascia assim a discussão filosófica, precisamente sobre o filosófo mais conturbado do seculo XIX, Nietzsche, este homem que alguns dizem que decretou a morte de Deus, mas em sentido? como?... Quando ele fala na morte de Deus, assim entendo, que não num sentido literal, evidentemente (risos), devemos entender que somos seres dotados de desejo e ilusões, algo que futuramente será a base da psicanálise de Freud, sendo este um grande seguidor das idéias Niilistas, mas vamos voltar a minha indagação a respeito da relação Nietzsche e Deus, Pois homem desde sua primitiva existência criaram mitos, crenças e seres a qual possam adorar, venerar e oferecer sacrifícios, a fim de obter a redenção, a paz e mesmo algo que possa suprimir seus desejos. Então Deus se tornou um ser terreno e dotado de um poder julgador aoas atos que fazemos, tudo isto através de meios criados pelo próprio homem, que seria a religião, com seus livros sagrados, algumas tão radicais a ponto de justificar a morte e a destruição em massa. Desta forma, ao ler este filosófo incompreendido pela maioria, o que se abstrai é que a morte de Deus é uma maneira de se libertar das promiscuidade terrenas, não que para filosófo o homem seja bom ou mau, mas sim um ser que não possui a liberdade de escolha, por estar preso as coisas terrenas. Somente a partir do momento em que tornamos "espíritos livres" a qual negarmos nosso sofrimento, algo que impossivelmente consiguiremos, devido ao nosso vazio, enquanto seres humanos e apegados aos mitos. Ser um ser livre é desmitificar a crenças, a superioridade de outras entidades, que nos julgam e nos tornam refém de nos mesmos. Portanto decretar a morte de Deus é enxergar o mundo sem o flagelo de nossas costas e as correntes que prendem nossos pés a uma visão mediocre de que somos pecadores, por atos que muitas vezes está além de nossa compreensão.

Natureza

Natureza