domingo, 15 de outubro de 2006

Nossos medos, nossas crenças

Talvez eu não entenda o por que da mistificações, das crenças, dos ritos, das celebrações dos povos que acreditam em um ou mais deuses. Pois eles entregam suas vidas, frustrações e alegrias na mão de um ser que julgam ser superior a tudo, dedicam-no a sua vida. Trata-se de uma criação cultural, que faz com que o homem se sinta preso as meias verdades, passe a se resignar e aceitar as suas dores. O homem precisa se agarrar a alguma coisa que o mantenha mais ordeiro e digno de respeito para com outros e consigo mesmo. No entanto a presença deste Deus não resolveu uma série de catástrofes, homicídios e violência. Mas este Deus é humanizado e profanado pela instituições religiosas, que pregam a todo momento o medo e a ira caso não seja feita a sua vontade. É plausível acreditar num ser superior, como uma forma de atingir nossos objetivos, nos confortamos na hora da dor e também como um meio de mudança positiva. No entanto, não devemos aceitar que as  pessoas use esta imagem como meio de iludir e aproveitar da fé alheia, fazendo-as acreditar que são seres mesquinhos e pecaminosos, e que só terão a salvação caso sejam fiéis a tal religião e colaborem com tudo que tenham. Tal ato me deixa revoltado, as pessoas não percebem que são enganadas por promessas que só enriquecem àqueles que usam e abusam da ingenuidade de pessoas aflitas em busca de conforto espiritual.


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Natureza

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