Meus caros leitores tenho andado meio sumido deste Blog, deixando de fornecer vocês com minhas impressões, ideias, comentários e informações, mas agora volto com um assunto a qual venho dedicando e procurando aprender, O Big Data. Tanto que, no mês de junho participei do ECM show 2013 no Rio de Janeiro que vislumbrou o tema e a sua importância na gestão da informação e no negócios. Enfim, o que é esse tal de Big Data? antes de entrarmos nos conceitos, definições, características, vantagens, usos e outros aspectos a respeito do assunto, temos que fazer um exercício mental de como chegamos ao excesso de informação e quanto isso tem influenciado não só a nossa vida, mas as empresas, a sociedade, a cultura, a economia, o consumo. Por aí observamos que a explosão da informação não foi um na verdade um "Big Bang" que se deu da noite para o dia e de repente tivemos uma tempestade de dados e informações que logo passou, pelo contrário é um processo contínuo e acumulativo, que vem ao longo do século XX e se manterá neste século, na qual as antigas fontes (formatos impressos, microfichas, VHS e muitas outras) de informação junta-se às novas tecnologias de informação e comunicação, mídias, além das bibliotecas digitais, repositórios de informação, banco de dados e ferramentas de gestão. Assim, eu poderia denominar provisoriamente essa avalanche informacional de Big Data, mas ao longo do texto veremos que o tema é muito mais amplo e complexo, e as discussões encontra-se ainda muito recente. Portanto, o ideal é apoiar-se na literatura produzida pelos especialistas no assunto. Já sabemos que há uma complexidade no que vem a ser o Big Data, pois seu conceito está ligado ao armazenamento de dados proveniente das mais variadas fontes e formas, além do grande volume destes dados. Então como armazenar a crescente massa de dados e transforma-lá em informação útil para as empresas? Esse talvez, seja o papel do Big Data. Mas a questão não é só armazenar, sendo que o objetivo das empresas em relação aos dados envolve coleta, processamento, análise e interpretação, dessa forma transformando-o em informação utilizável por exemplo, para tomada de decisão. Portanto o Big Data é um conceito que busca observar atentamente os padrões e comportamentos como uma maneira obter vantagem competitiva nos mundo dos negócios. A forma encontrada pelo especialistas e analistas para aplicação do Big Data nos negócios, ainda é uma questão nebulosa, devido ao fato de ser uma área do conhecimento ainda em construção e complexa, que envolve diversos campos do saber como estatística, computação, administração e outras, ou seja é um verdadeiro guarda-chuva do conhecimento. Em suma, as ferramentas de Big Data precisam lidar com três características intrínsecas aos dados nesse tempo de globalização e alta tecnologia, que são o volume, velocidade e variabilidade.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
Mudar: uma necessidade para crescer
Todo
desenvolvimento ocorrido até agora no planeta é fruto da necessidade de mudança
para que o homem possa se adaptar ao meio em que vive. Portanto mudar é nada
mais do que alterar rotas para se atingir objetivos, mesmo que os resultados
possam ser desconhecidos. No mundo corporativo, a palavra mudança é muito mais
forte, sendo elas protagonistas das grandes transformações tecnológicas,
econômicas, sociais e políticas. As empresas também geram mudanças em seu
ambiente interno, justamente para atender as necessidades de seus
colaboradores, clientes e assim obter maior competitividade no mercado. Mas o
principal objetivo das empresas alterarem suas rotas internamente e fazer
frente às transformações ocorridas no mundo dos negócios, onde podemos citar a
globalização que encurtou as distâncias entre os mercados no mundo. Mas para
que a mudança nas organizações? Se sua empresa ainda não se convenceu dos
argumentos colocados anteriormente, então, ela esta fadada a morte. Pois mudar
é o mesmo que inovar, recriar, re-planejar, ou seja, trazer novos elementos
(mesmo desconhecidos) que serão necessários para o desenvolvimento
organizacional. A princípio, até concordo que a mudança organizacional é uma
geradora de medo e incertezas, que a maioria dos colaboradores fique
apreensivos por terem de lidar com o novo. Nesse momento, a figura do líder é
indispensável, pois é ele que vai conduzir as pessoas a uma mudança menos
traumática, sem que elas percam o foco e possam aprender a aceitar a futura
situação. O papel do líder é mostrar
para seus liderados que sem mudanças não há crescimento, nem inovação e muitos
menos competitividade. Para ilustramos essa relação líder e mudança, podemos
exemplificar através de uma estória bastante interessante que começa assim:
Todas
as manhãs um mestre zen-budista junto com seu jovem discípulo passavam por uma
ruela de um vilarejo, ao lado de um abismo e via um casebre de palha e na porta
uma família muito pobre, que mal tinha o que comer. Essa família tinha uma
cabra que lhe fornecia leite, sua única refeição. Aquilo começou a intrigar o
discípulo, então perguntou ao mestre:
-
Por que aquela família não busca outras fontes para se alimentar?
-
Então respondeu o mestre: volte lá à noite e jogue cabra no abismo.
-
Mas mestre, a cabra é única coisa que aquela família tem.
Depois
de muita discussão, o discípulo acata as ordens do mestre que era o líder e seu
pedido nesse momento não podia ser questionado por ele ser o sábio. Então, a
noite quando toda a família já estava dormindo, o jovem discípulo mesmo
contrariado jogou a cabra no abismo vendo-a morrer. Quinze anos se passaram é o
discípulo, agora monge passa por aquela mesma ruela observa que no lugar
daquele antigo casebre há uma casa muito boa com um enorme galpão e dois
caminhões ao fundo, além de uma plantação extensa. Aquilo atiçou a curiosidade
do atual monge e antigo discípulo, então chamou na casa, logo veio um senhor
que o atendeu prontamente. O monge logo perguntou:
-
Onde está aquela família pobre que morava no casebre que existia aqui?
-
Respondeu o senhor: sempre moramos aqui, mas como a nossa cabra morreu, então
tivemos que trabalhar duro para não passar fome, assim nós começamos plantar e
aprendemos que era preciso vender parte de que produzíamos para gerar mais,
então melhoramos a casa, construímos os galpões e compramos esses caminhões
para escoar a produção, tudo isso graças à morte de nossa cabra.
O
monge foi embora aliviado do peso da morte da cabra e por saber que seu antigo
mestre era um verdadeiro líder e sábio que o ensinou como é importante se
livrar daquilo que nos impede de crescer e obter o sucesso. Com
essa bela estória, nós aprendemos que a mudança significa a capacidade de
deixar para trás os velhos hábitos, crenças e valores que prejudicam nossas
vidas, e ao tempo sermos capazes de reaprender continuamente. Nos aspecto da
mudança organizacional, podemos dizer que as empresas devem atirar diariamente
suas cabras no abismo se quiserem alcançar seus objetivos e alinhar seus negócios
com as grandes transformações recorrentes em todo mundo, mas isso vai depender
da visão dos líderes, da motivação dos colaboradores e da cultura criada dentro
da organização. A mudança é mais um fator endógeno que exógeno, ela ocorre de
dentro para fora, ou seja, deve partir da vontade das pessoas de exterminarem
suas cabras.
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