sexta-feira, 20 de setembro de 2013

BIG DATA: o que isso é isso?

Meus caros leitores tenho andado meio sumido deste Blog, deixando de fornecer vocês com minhas impressões, ideias, comentários e informações, mas agora volto com um assunto a qual venho dedicando e procurando aprender, O Big Data. Tanto que, no mês de junho participei do ECM show 2013 no Rio de Janeiro que vislumbrou o tema e a sua importância na gestão da informação e no negócios. Enfim, o que é esse tal de Big Data? antes de entrarmos nos conceitos, definições, características, vantagens, usos e outros aspectos a respeito do assunto, temos que fazer um exercício mental de como chegamos ao excesso de informação e quanto isso tem influenciado não só a nossa vida, mas as empresas, a sociedade, a cultura, a economia, o consumo. Por aí observamos que a explosão da informação não foi um na verdade um "Big Bang" que se deu da noite para o dia e de repente tivemos uma tempestade de dados e informações que logo passou, pelo contrário é um processo contínuo e acumulativo, que vem ao longo do século XX e se manterá neste século, na qual as antigas fontes (formatos impressos, microfichas, VHS e  muitas outras) de informação junta-se às novas tecnologias de informação e comunicação, mídias, além das bibliotecas digitais, repositórios de informação, banco de dados e ferramentas de gestão. Assim, eu poderia denominar provisoriamente essa avalanche informacional de Big Data, mas ao longo do texto veremos que o tema é muito mais amplo e complexo, e as discussões encontra-se ainda muito recente. Portanto, o ideal é apoiar-se na literatura produzida pelos especialistas no assunto. Já sabemos que há uma complexidade no que vem a ser o Big Data, pois seu conceito está ligado ao armazenamento de dados proveniente das mais variadas fontes e formas, além do grande volume destes dados. Então como armazenar a crescente massa de dados e transforma-lá em informação útil para as empresas? Esse talvez, seja o papel do Big Data. Mas a questão não é só armazenar, sendo que o objetivo das empresas em relação aos dados envolve coleta, processamento, análise e interpretação, dessa forma transformando-o em informação utilizável por exemplo, para tomada de decisão. Portanto o Big Data é um conceito que busca observar atentamente os padrões e comportamentos como uma maneira obter vantagem competitiva nos mundo dos negócios. A forma encontrada pelo especialistas e analistas para aplicação do Big Data nos negócios, ainda é uma questão nebulosa, devido ao fato de ser uma área do conhecimento ainda em construção e complexa, que envolve diversos campos do saber como estatística, computação, administração e outras, ou seja é um verdadeiro guarda-chuva do conhecimento. Em suma, as ferramentas de Big Data precisam lidar com três características intrínsecas aos dados nesse tempo de globalização e alta tecnologia, que são o volume, velocidade e variabilidade. 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Mudar: uma necessidade para crescer


Todo desenvolvimento ocorrido até agora no planeta é fruto da necessidade de mudança para que o homem possa se adaptar ao meio em que vive. Portanto mudar é nada mais do que alterar rotas para se atingir objetivos, mesmo que os resultados possam ser desconhecidos. No mundo corporativo, a palavra mudança é muito mais forte, sendo elas protagonistas das grandes transformações tecnológicas, econômicas, sociais e políticas. As empresas também geram mudanças em seu ambiente interno, justamente para atender as necessidades de seus colaboradores, clientes e assim obter maior competitividade no mercado. Mas o principal objetivo das empresas alterarem suas rotas internamente e fazer frente às transformações ocorridas no mundo dos negócios, onde podemos citar a globalização que encurtou as distâncias entre os mercados no mundo. Mas para que a mudança nas organizações? Se sua empresa ainda não se convenceu dos argumentos colocados anteriormente, então, ela esta fadada a morte. Pois mudar é o mesmo que inovar, recriar, re-planejar, ou seja, trazer novos elementos (mesmo desconhecidos) que serão necessários para o desenvolvimento organizacional. A princípio, até concordo que a mudança organizacional é uma geradora de medo e incertezas, que a maioria dos colaboradores fique apreensivos por terem de lidar com o novo. Nesse momento, a figura do líder é indispensável, pois é ele que vai conduzir as pessoas a uma mudança menos traumática, sem que elas percam o foco e possam aprender a aceitar a futura situação.  O papel do líder é mostrar para seus liderados que sem mudanças não há crescimento, nem inovação e muitos menos competitividade. Para ilustramos essa relação líder e mudança, podemos exemplificar através de uma estória bastante interessante que começa assim:
Todas as manhãs um mestre zen-budista junto com seu jovem discípulo passavam por uma ruela de um vilarejo, ao lado de um abismo e via um casebre de palha e na porta uma família muito pobre, que mal tinha o que comer. Essa família tinha uma cabra que lhe fornecia leite, sua única refeição. Aquilo começou a intrigar o discípulo, então perguntou ao mestre:
- Por que aquela família não busca outras fontes para se alimentar?
- Então respondeu o mestre: volte lá à noite e jogue cabra no abismo.
- Mas mestre, a cabra é única coisa que aquela família tem.
Depois de muita discussão, o discípulo acata as ordens do mestre que era o líder e seu pedido nesse momento não podia ser questionado por ele ser o sábio. Então, a noite quando toda a família já estava dormindo, o jovem discípulo mesmo contrariado jogou a cabra no abismo vendo-a morrer. Quinze anos se passaram é o discípulo, agora monge passa por aquela mesma ruela observa que no lugar daquele antigo casebre há uma casa muito boa com um enorme galpão e dois caminhões ao fundo, além de uma plantação extensa. Aquilo atiçou a curiosidade do atual monge e antigo discípulo, então chamou na casa, logo veio um senhor que o atendeu prontamente. O monge logo perguntou:
- Onde está aquela família pobre que morava no casebre que existia aqui?
- Respondeu o senhor: sempre moramos aqui, mas como a nossa cabra morreu, então tivemos que trabalhar duro para não passar fome, assim nós começamos plantar e aprendemos que era preciso vender parte de que produzíamos para gerar mais, então melhoramos a casa, construímos os galpões e compramos esses caminhões para escoar a produção, tudo isso graças à morte de nossa cabra. 
O monge foi embora aliviado do peso da morte da cabra e por saber que seu antigo mestre era um verdadeiro líder e sábio que o ensinou como é importante se livrar daquilo que nos impede de crescer e obter o sucesso. Com essa bela estória, nós aprendemos que a mudança significa a capacidade de deixar para trás os velhos hábitos, crenças e valores que prejudicam nossas vidas, e ao tempo sermos capazes de reaprender continuamente. Nos aspecto da mudança organizacional, podemos dizer que as empresas devem atirar diariamente suas cabras no abismo se quiserem alcançar seus objetivos e alinhar seus negócios com as grandes transformações recorrentes em todo mundo, mas isso vai depender da visão dos líderes, da motivação dos colaboradores e da cultura criada dentro da organização. A mudança é mais um fator endógeno que exógeno, ela ocorre de dentro para fora, ou seja, deve partir da vontade das pessoas de exterminarem suas cabras.          

Natureza

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