terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A tela que nos emburrece a cada dia

Meus caros leitores a que ponto chegamos neste nosso grande país tupiniquim, como se não bastasse a corrupção, as mentiras e falcatruas vindas do cenário político, agora somos bombardeados com a desastrosa ações que ocorrem na mídia televisiva.  Além de termos que aturar uma grade de programação composta por lixo que inundam nossos dias e noites a frente, ainda somos obrigado a ler jornais, revistas impressos ou na internet boletins desagradáveis sobre os fatos que ocorrem nestes programas de TV. Estamos cansados de saber que a televisão aberta não apresenta um modelo de programação atraente, com um bom conteúdo intelectual, mas de algumas décadas para cá o formato tem piorado muito, assim como a música brasileira. O que vemos são imagens degradantes de programas que insultam a inteligência das pessoas, perpassando pelo mesquinho e ridículo, onde se valorizam apenas pernas, seios e bundas em detrimento do pensamento, das ideias e do conhecimento. Estou falando isto para mostrar minha indignação com a mídia brasileira que só nos entregam mentiras e meias verdades em seus telejornais sensacionalistas dotados de sangue alheio e assumindo  inapropriadamente a função de juiz, juri e promotor, sem direito a apelação ou defesa. A maioria desses enlatados e formatados nos padrões nacionais com apoio de grandes grupos empresariais criam um verdadeiro espetáculo, que iludem as pessoas através de cenas hedonistas, baixarias, uso de expressões chulas e incitação  sexual. Tudo isso está presente nos lares dos telespectadores e são assistidos também por crianças e adolescentes. Agora me pergunto, que formação terá uma criança ou um jovem exposto a tal tipo de programação? sendo que ainda eles estão em formação do seu caráter e amadurecimento sexual. Um fato ocorrido esses dias é a prova de que certos programas de TV deveriam ser banidos da grade de programação, onde uma jovem que participa de um reality show acusa um rapaz de te-lá estuprado. Tal ocorrido foi um prato cheio para a mídia nacional e internacional, então, além de se assistir a tal reality show, somos massacrados como os noticiários sobre a repercussão deste caso por outro "talk show" e telejornais  oportunistas. Parece que a mídia televisiva perdeu sua capacidade criativa ou será que é a sociedade que se preza a ver o lixo do lixo.  Como já dizia a excelente letra da  música do titãs "a televisão me deixou burro, burro demais....". Enquanto nas salas das casas ocupam-se todos os sofás, infelizmente as bibliotecas vão ficando as moscas, assim somos manipulados a cada dia por aqueles que mostram sua boca sorridente, numa propaganda que promete que seu dia será lindo e feliz.   

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O novo mundo do Trabalho


O mundo do trabalho passou por grandes mudanças em meados do século XX com advento das novas teorias sociológicas, econômicas, culturais e antropológicas que contribuiu muito para formação intelectual da classe trabalhadora, além da consolidação das leis trabalhista e o fortalecimento das associações profissionais e sindicatos. Mas foi no final do século XX e início do  XXI que as transformações nas relações de trabalho ficaram mais intensas, principalmente com o avanço das novas tecnologias de informação que trouxe uma nova geração de colaboradores cada vez mais conectados, que executam suas tarefas remotamente, ou seja, o escritório não é mais um lugar físico, e sim virtual. Essas tecnologias, tais como a "Cloud Computing" que se baseia em ferramentas que proporcionam a flexibilidade, mobilidade, colaboratividade criam dentro das empresas um novo paradigma, a qual não é preciso mais investir em grandes estruturas funcionais e departamentais, e sim "pequenas células" que permitam maior autonomia e interação entre os colaboradores, clientes e fornecedores. Uma grande vantagem dessas "pequenas células" é que os colaboradores executam suas tarefas com maior agilidade, melhor desempenho e mais liberdade, pelo fato de não estarem preso a um local, horário de trabalho.       
O novo modelo das relações de trabalho focado na tecnologia, que também se pauta na agilidade, desempenho e liberdade procuram integrar as habilidades e capacidades técnicas, gerenciais/ administrativas e comportamentais dos colaboradores, sendo que a habilidade técnica é vista como um fator básico para que as pessoas possam atender as necessidades de qualquer empresa. No entanto, a capacidade gerencial vai depender do alto nível de conhecimento e da aprendizagem, que deve ser contínua. O aspecto comportamental é que vai definir a continuidade do colaborador na empresa, se ele é capaz de agregar a cultura, as regras, a rotina. No atual modelo, esses aspectos não são mais vistos de forma separada, mas em conjunto, o ideal é que cada colaborador tenha domine o conhecimento técnico de sua área, possa ser capaz de tomar decisão de maneira autônoma e possua um comportamento condizente com as condutas da empresa.  

Esses aspectos citados anteriormente é fundamental nas novas relações de trabalho, por que estimulam o trabalho em equipe. Para que as tarefas, os projetos  sejam de fato realizados dentro de um cronograma , com a maior clareza e eficácia a equipe deve estabelecer alguns pontos importantes a serem considerados (ver a figura ao lado):
  1. papéis claros;
  2. compromisso com a meta;
  3. decisões por consenso; 
  4. reconhecimento dos esforços de cada membro;
  5. auto-avaliação periódica;
  6. suporte a coordenação; 
  7. abertura de novas ideias; 
  8. meta clara; 
Nas novas relações de trabalho cada um desse itens permite que o colaborador exerça sua autonomia nas realização de tarefas, além de trazer para a equipe toda sua capacidade técnica e gerencial. Ao atingir o aspecto comportamental adequado ele é torna-se capaz de ser um líder de sua equipe, justamente por compreender as necessidades de cada membro e avaliar as ideias que lhe são propostas. As equipes de trabalho não precisam mais estar fisicamente presente num espaço, as reuniões, sessões de brainstorming, coaching e encontros se fazem sob uma liderança virtual, onde as propostas são por videoconferência, chat ou e.mail. As empresas devem enxergar estes espaços virtuais como um novo local de trabalho das equipes e da mesma forma se atentarem para as estratégias, processos, organização e tecnologias como modelo de vantagem competitiva.   

      

Natureza

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